Após chegar da sua escolta, ter sua mãe morta, enfrentar os monstros que vieram junto com os semideuses, Owen descansa um dia, o que fora suficiente para ele querer lutar e experimentar aquela sensação novamente. Ansioso para o combate, o mesmo se dirige a arena pela manhã, levando consigo os seus equipamentos.

Ao adentrar o local pela primeira vez, ele percebe o chão feito de areia, com um raio de 30 metros e em seu lado oposto um portão gigantesco, ao qual se abre, dando a ele uma figura a quem já tinha visto, um touro humano com cerca de 3 metros de altura e chifres bem grandes, na mão do mesmo se encontra um machado e ele também usava uma armadura, preparado ou não para a batalha, o minotauro começa a correr em encontro com o semideus (5 metros de distância). O indefinido teria pouco tempo para pensar antes que fosse atingido.

Devo admitir que não esperava ter coragem de ir à arena tão cedo. A ideia de me colocar em risco propositadamente lutando contra uma criatura mitológica parecia hilária de tão sem noção... Mas a cada dia quando eu lembrava da sensação de enfiar a espada em uma dracaenae, eu sentia uma violenta e selvagem ansiedade para repetir o feito.

Mas, claro. Quando o minotauro surgiu pisando pesado eu logo me arrependi. A amplidão da arena me assustava, e me senti pequeno de novo enquanto aquela aberração vinha em minha direção. Lembrei-me de como Arthur fez parecer fácil derrotar um daqueles, enfiando uma lança em sua cara, mas eu não tinha uma lança, nem a força do semideus veterano. Eu só tinha minha covardia, minha espada recém-comprada e um escudo que eu logo, logo cansaria de carregar (Mentora, eu tenho 20 de FOR )

Quando a criatura começou a correr em minha direção, logo meu cu piscou coração gelou e começou a acelerar mais ainda. Pude ouvir meus batimentos contra meus tímpanos e meus joelhos fraquejarem, mas engulo em seco e puxo a espada.

Começo a correr para um lado, obrigando-o a começar uma curva se quiser me seguir, e então finco a ponta da espada no chão para me ajudar a fazer uma parada brusca e mudar de direção para que ele não consiga acompanhar minha movimentação. Em seguida aperto o botão no punho da arma enquanto balanço-a em um arco completo acima de minha cabeça, esticando a lamina e pegando força para um golpe a média distância contra sua perna mais próxima.

em seguida começo a me mover em meia-lua, tentando me manter sempre a uma distância de uns 2,5m dele e voltado para suas costas ou laterais para dificultar que ele me alcance rapidamente, forçando-o a manobrar antes de atacar. Fico esperto pra me jogar pros lados se precisar ou para erguer o escudo pra me defender enquanto recuo para amenizar o impacto.

- Escudo Ogíval Espinhoso [Médio][Coberto por Espinhos][Bronze Celestial]
- Média "Zabimaru" [Bronze Celestial][+25% Resistência][|1|]Uma espada média que se divide em 15 laminas unidas por um fio de oricalco. Se alonga até 2m de comprimento.

Mesmo com suas dúvidas sobre si mesmo e com o pensamento sobre se sentir insignificante, o semideus ruge sua espada, erguendo-a como forma de confrontar o monstro.

Ele começa a correr para um lado, obrigando que o minotauro faça a curva e o mesmo a faz, mas é surpreendido pela parada brusca do semideus que o ataca em suas pernas. Bravo e manco devido aos espinhos na arma do indefinido o mesmo o contra-ataca realizando um golpe em que se esticara todo com o apoio de sua arma para virar seu corpo e atingir o escudo do semideus que por pura sorte o levanta na hora certa, fazendo com que Owen role a alguns metros para trás. O monstro só não havia se ferido muito graças a sua armadura, mas estava com sua movimentação debilitada, o semideus só levou o impacto que o fez rolar longe e engolir algumas gramas de areia.

Levanto-me assustado apioando-me na bora do escudo. Eu tinha sido golpeado por um monstro! Infernos, se tivesse sido atropelado por uma moto daria no mesmo. Não queria nem pensar no que teria acontecido se não tivesse um escudo.

Tento firmar-me no chão, deixando a lamina em corrente pender na areia, então arrasto as laminas no solo e golpeio para cima em direção ao rosto do Minotauro tentando jogar areia em seus olhos e distraí-lo. Então transformo o golpe para cima em mais um giro por cima da cabeça para chicotear na direção dele, mas desta vez miro em seu focinho. Queria tentar limitar seus sentidos; Já sabia que monstros guiavam-se fortemente pelo cheiro, então se conseguisse ferir seu focinho poderia disfarçar meu cheiro com o odor de seu sangue e cegá-lo com os grãos de areia.

Assim que faço isso começo a correr mais uma vez, agora para a direita de forma que meu braço esquerdo esteja sempre erguido com o escudo em sua direção, pronto pra me defender enquanto recuo se perceber um ataque. Mantenho-me sempre no limite do alcance de minha arma em prol de ter o máximo de espaço para reagir entre nós.

Ao levantar-se assustado, o semideus deixa sua espada se finca no chão e em um lindo movimento de balé luta, o mesmo joga areia nos olhos do minotauro, deixando-o cegueta por alguns segundos, tempo suficiente para que Renji Abarai Owen Black, contra-ataque levando sua lança em um estupendo movimento acertando o mesmo em seu fucinho, fazendo com que o monstro se enfureça, realizando golpes por todas as partes, na tentativa de acertar o semideus, ele estava golpeando o ar loucamente, enquanto limpa a areia jogada no olho.



Renji AbaraiOwen:
Hp: 100[/center]

Em um misto de temor e excitação, me pego sorrindo em meio à luta. Por que? Eu vinha nos ultimos dias mergulhado em um sentimento de impotência e indignação pelo que sabia que seria minha vida dali em diante. Nunca fui fã de violência ou mesmo ação, mas... Podia sentir a adrenalina dentro de mim fazendo o sangue correr mais rápido, devolvendo a firmeza para meus joelhos e me fazendo sentir todo o meu corpo.

Começo a mover-me ao redor dele, espalhando meu cheiro e buscando um bom ângulo para atacá-lo enquanto me mantenho em movimento. Tomo cuidado de ficar fora do alcance de seus braços e quando ele se debate, e giro a espada antes de chicotear contra seus joelhos de uma distância segura, abaixando meu corpo com o escudo à frente para ficar mais abaixado e diminuir a chance de ser atingido por um soco enquanto me nivelo para atacá-lo nas pernas.

Logo após o ataque volto a recuar e deixo a espada cair na areia mais uma vez. Na primeira oportunidade que ele abrir a boca pra mugir ou tirar as mãos dos olhos, repito o movimento de arremessar areia, tentando manter seus olhos embaçados, seu nariz fodido e sua boca cheia de terra só para irritá-lo mais.

Owen começa a se mover ao redor do monstro e ruja Zabimaru, usando sua espada de chicote para machucar a outra pata do mesmo, deixando o monstro de joelhos. O minotauro tenta se limpar levando um de seus braços a seu rosto, Owen, tenta repetir o golpe para deixa-lo cego, porém dessa vez o monstro o impede, balançando seu machado de uma forma rápida e bruta, o minotauro acaba repelindo o ataque antes que chegue mais próximo.

Ja bufando o gigante apenas fica atacando de um lado para o outro tentando acertar o semideus de todas as formas.

Observo o minotauro descontrolado. Se continuasse atacando a esmo, eu iria acabar sendo atingido pelo machado ou teria minha arma arrancada de minhas mãos pela dele, já que era muito mais forte do que eu.

Hmmm...

Me afasto alguns passos enquanto aperto o botão par aa espada retrair à sua forma normal e me escondo atrás de uma pilastra, caso haja alguma. Se não, apenas mantenho-me caminhando silenciosamente a uns 5m dele, mantendo sempre o lado do escudo voltado para a besta [Em Rodada de Defesa Total]. Se preciso a qualquer momento ergo o escudo para me defender ou pulo para trás apressadamente.

Fico olhando pelo cantinho o minotauro atacando, esperando que gaste suas energias. Se houver pedras no chão ou tochas nas paredes/colunas eu pego e arremesso contra ele apenas para confundí-lo e irritá-lo.

Sem colunas e sem objetos no chão, Owen toma uma postura defensiva, apenas se recolhendo para trás, mas ao fazer isso o monstro entra em uma espécie de surto, batendo suas mãos no chão e levantando com tudo, como uma forma de demonstrar sua ira, o mesmo acaba cegando a si próprio com sua fúria descontrolada, deixando a arena totalmente em caos, ja que levantava areia e a jogava para todo lugar como se fosse a última coisa a se fazer no mundo, o semideus nesse momento havia sido inteligente de levantar seu escudo para se defender da tempestade de areia que o mesmo estava causando, dando a ele uma boa abertura sobre o minotauro.

Seguro a espada em minha mão, sentindo meu coração bater cada vez mais forte só de pensar no que estava pensando em pensar em fazer.

Eu estava simplesmente estasiado com aquilo tudo. Aquela coisa em minha mão, minha espada. Era incrível balançá-la por aí, incrível ouvir o som das lâminas se chocando no ar, incrível a sensação de acertar a criatura. Mas para causar dano real eu teria e me aproximar, não poderia continuar a cercá-lo como uma Hiena.

Ou poderia, sim. Recuo com o escudo erguido ainda deixando o monstro se cansar, porque eu tinha todo o tempo do mundo. Agora que ele estava insandecido ele limitava ainda mais todos os seus sentidos. Sabia que o estresse mental podia cansar uma pessoa tanto quanto o físico, e neste momento o minotauro estava se exaurindo de ambas as formas.

Caso seus braços pareçam mais pesados e ele cansado e eu perceba que poderia entrar em sua defesa antes dele me acertar com seus golpes loucos então eu corro para a frente, tentando ser silencioso, e de um salto eu pulo de lado em sua direção; seguro a lamina voltada para as costas da mão direita apontando em direção à base de sua coluna, e empurro o punho da espada com a mão esquerda, usando o peso do escudo preso ao braço e o meu próprio peso pra conseguir perfurar o couro do animal em direção a seus ossos.

Depois disso eu recuo apertando o botão para a lâmina se abrir dentro dele e puxo com força para rasgá-lo já enquanto recuo com o escudo erguido.