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por Ethel Boucher 10/05/22, 05:57 pm

Ethel Boucher

Ethel Boucher
Filho(a) de Venus
Filho(a) de Venus
Nome da narração: Encontros Inesperados
Objetivo da Narração: Reencontrar a antiga cafetina
Quantidade de desafios: 1
Quantidade de Monstros: 1
Espécie de Monstro: Indeterminado


Dia de sair pra uma diversão na cidade franciscana, ou melhor, noite. sualinda Claro que os pretores não estavam sabendo de uma escapada dessas e com certeza me reprovariam o comportamento irresponsável quando tantos semideuses inexperientes tinham falecido (entenda-se assassinados) ao se embrenharem por lugares desconhecidos enquanto monstros à espreita aguardam uma oportunidade de emboscar os desprevinidos. Tolos por pensarem que eram capazes de sobreviver a forças cujas habilidades excediam suas expectativas. Eu, por outro lado, sei exatamente que não sou suficientemente forte para enfrentar alguns inimigos, e isso me mantém com a atenção redobrada nos lugares que vou. A monotonia dos legionários que sempre repetem as mesmas coisas no treinamento força um semideus como eu a buscar intregralidade em situações reais, portanto, aqui estou rumo ao centro de diversões em San Francisco numa carona de desconhecido no meio da noite.

– Obrigado, Lerry. Sua avó deve estar contente por ter um neto tão bondoso como você. - aceno com um sorriso enquanto saio do carro mal prestando atenção nos agradecimentos tediosos do cara de meia idade carente por aprovação. Se desse sorte, não queria encontra-lo nunca mais. A menos que eu precisasse de uma carona, óbvio.

Cá estou andando pela Fillmore Street procurando uma indicação que fizeram outro dia no campo de treinamento como um comentário qualquer sobre uma boate que tinha as melhores apresentações de jazz e blues ao vivo da região. Entretenimento decente para alguém que havia se acostumado aos roncos noturnos da Coorte. Falando nela, desde que mudaram o centurião ninguém fazia chamada para conferir quem estava presente ou não, então minha ausência poderia ser disfarçada ao menos uma vez. Nessa distração de pensamentos quase passo da fachada, mas a luz dos refletores me trouxeram de volta à realidade - irônico pra alguém que falava sobre atenção redobrada a alguns minutos atrás; o letreiro em fonte berrante anunciava a entrada do Boom Boom Room.


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A parte de dentro é totalmente diferente do que eu imaginava, mas de certa forma aconchegante para quem não sabe o que esperar. As luzes avermelhadas intensificavam o ar misterioso e sexy do ambiente relaxando a tensão que acumulei durante o trajeto e parti pra pista. Na noite de hoje só pagava o que consumia, muito conveniente a mim que recebia o pagamento em denários - não dólar - e com pretensão nenhuma de pagar algo naquele lugar. Fui me enturmar com a galera e conversa fluindo os bestas que pagavam um petisco aqui, uma bebida ali enquanto tinham a graça de minha presença e aparência inegavelmente agradável. Em algum momento da noite já com as pernas cansadas de dançar sentei na área do bar e comecei a conversar com a atendente, uma simpática jovem de cabelos castanhos e olhar astuto. Falamos sobre mil e uma coisas do dia a dia até o ponto que considerávamos como seria o mundo com as criaturas sobrenaturais mencionadas por autores gregos e romanos (e por motivos óbvios, eu omiti as várias partes que envolviam minha relação com bestas romanas, mitologia e o escambau). Percebendo minhas esquivas sobre falar de onde eu era ou qual meu telefone (eu realmente não tinha um número, mas Madson - que se apresentara - não acreditando nisso) sugeriu uma aposta entre nós tão bem quanto qualquer cria de Mercúrio.

– E aí, bonitão, como vou te dar meu número se não quer falar seu nome? - disparou com um sorriso inteligente. — A proposta é a seguinte: você canta uma música no palco e vemos a reação da plateia, se eles gostarem a melhor bebida é por conta da casa e saímos uma noite dessas. Se não gostarem, você me diz seu nome e fica pra limpeza. Topa?

Eu não canto como os filhos de Apolo, mas sabia como entreter uma plateia sedenta por uma estrela. Não perderia a chance de me exibir esta noite. :fuckit: Ela repassou à banda a indicação de música que eu cantaria e deu de ombros quando fizeram uma careta incrédula com a opção, sorri orgulhoso sabendo que havia feito a escolha certa. Limpando o pigarro da garganta, subi ao palco no exato momento que uma senhora de vestido tubinho e joias caras entrou na boate com um homem de paletó preto - seu segurança particular. Ah como conhecia bem aqueles dois seres desprezíveis e os odiava do mais profundo ser. Mas agora eu não perderia a compostura, tinha uma garota para impressionar. Segurei a haste do microfone com uma mão e pus a outra por cima dele embalando o público nas notas iniciais. kappa


(Ler calmamente no ritmo da música)

Ao passo que reproduzia a melodia e a letra da música fui me soltando mais, deixando o corpo balançar no ritmo compassado das batidas. Tum. Turum. Turum. Lançava olhares sedutores para a plateia tentando prender sua atenção aos meus movimentos seguintes mantendo o suspense até o último segundo, eu sentia o charme natural de Vênus percorrer meu corpo num calor agradável emanando pela voz e pele inebriando os sentidos dos espectadores. Modulei a voz para acompanhar o efeito em equilíbrio com as demais ações ao longo da música, porém, na metade dela senti uma força oposta se erguer em desafio ao meu pequeno encanto de luxúria. Um sussurro insistente dizendo que "não adiantava resistir, eles levariam a melhor" só me instigava a combater.

— Comigo, pessoal! - tentei induzir a plateia para bater palmas no ritmo. — Quem souber canta junto.

O sussurro continuava persistente e eu suspeitava que tinha relação com algumas expressões apáticas surgindo entre a plateia. Então, eu fiz o que a maioria dos cantores de bar não faz, tirei o microfone da haste sustentadora agradecendo mentalmente ao responsável por não ter fio e desci do palco entoando a música enquanto passeava ao redor das mesas exalando o perfume do amor que habitava em mim. O aprendizado no covil de cortesãos servira de alguma coisa e a luxúria despertada nos ouvintes faria o resto do trabalho, aos poucos aquela energia ruim ia dissipando como água suja escorrendo pelo ralo. Embora a luta não fosse física, eu sentia minhas forças sendo consumidas mais rapidamente, pois manter o foco numa situação dessas estava se mostrando mais difícil do que eu normalmente estava acostumado; a dor de cabeça iminente era além do que imaginei ser possível pra uma noitada na boate. Uma nova onda de contraposição me fez perder a força restante na pernas e fingi ser parte da coreografia caindo de joelhos ao lado de uma das mesas de modo a transmitir intensidade na emoção da música.

Passei ao redor da mesa da mulher que entrara com seu guarda-costas pouco antes de eu começar a performance e percebi seus corpos tensionarem, quase contidos para não se afastarem de minha presença. Aqueles sussurros indesejados pareciam mais fortes nesse ponto quase como se partissem dela. Esta era minha oportunidade de me vingar da Lady do Bordel e seu capacho por tudo o que me fizeram passar naquele cabaré, especialmente por serem responsáveis ainda que indiretamente pela morte de minha irmã - não fossem eles nós jamais pisaríamos lá. Eles estavam perto o suficiente para cortar o pescoço de um deles antes que o outro reagisse ou os demais presentes tentassem me impedir minha tentativa ao segundo, então apenas pus a mão no ombro dela com um leve aperto antes de voltar ao palco para finalizar a apresentação. Se nos vermos de novo com certeza eu teria a oportunidade de acertar as contas na próxima. Um é suficiente, dois é relevante, três não será coincidência.

Com o resto de determinação e fôlego que me restava subi de volta ao palco e finalizei a canção com os aplausos dos espectadores, algum deles lançou um chapéu preto de cowboy o qual pus na cabeça agradecendo com uma mesura sorridente, é claro. Fui até o bar e desabei de cansaço na cadeira apoiando o braço no balcão enquanto Madson me encarava num misto de excitação e outra coisa, talvez surpresa velada era isso?

Como prometido ela me entregou a bebida mais deliciosa que eu já havia provado naquele lugar e um cartão de visita com seu número. Eu não esperei a mulher rica chegar em mim, mas disse à Madson meu nome assim mesmo.

— Meu nome é Ed, nos veremos de novo. - disse com uma piscadela antes de ir embora respirando pesadamente.

Que noite estranha! :fuckit:



Sugestão de item: Chapéu de Cowboy [Couro][Preto]

Habilidades Usadas
Nível 1 - Aparência Agradável: Você tem uma beleza sobrenatural para os padrões de sua era. O filho de Vênus tem uma beleza erótica que aumenta conforme o seu CHAR.

Nível 2 - Perfume do Amor: O filho de Vênus emana um perfume natural adocicado, todos aqueles que sentirem esse aroma e tiverem intenções negativas para com o filho de Vênus terão seus atributos reduzidos em 15%. Só da para sentir o perfume a menos de 1 metro do filho de Vênus.

Nível 3 - Luxúria [Inicial]: Você pode despertar o desejo dos outros com apenas um olhar, ou com uma passagem deixando seu perfume no ar.

Nível 4 - Dissimulador: Os filhos de Vênus possuem total controle sobre suas emoções e conseguem escondê-las dos demais, tendo maior facilidade para mentir e dissimular seus pensamentos e sentimentos.


Versão alternativa do modo cantado pelo personagem (+16): https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=9JOXbSZcgkk

#1

Juno

Juno
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Ethel Boucher escreveu:
Nome da narração: Encontros Inesperados
Objetivo da Narração: Reencontrar a antiga cafetina
Quantidade de desafios: 1
Quantidade de Monstros: 1
Espécie de Monstro: Indeterminado


Dia de sair pra uma diversão na cidade franciscana, ou melhor, noite. sualinda Claro que os pretores não estavam sabendo de uma escapada dessas e com certeza me reprovariam o comportamento irresponsável quando tantos semideuses inexperientes tinham falecido (entenda-se assassinados) ao se embrenharem por lugares desconhecidos enquanto monstros à espreita aguardam uma oportunidade de emboscar os desprevinidos. Tolos por pensarem que eram capazes de sobreviver a forças cujas habilidades excediam suas expectativas. Eu, por outro lado, sei exatamente que não sou suficientemente forte para enfrentar alguns inimigos, e isso me mantém com a atenção redobrada nos lugares que vou. A monotonia dos legionários que sempre repetem as mesmas coisas no treinamento força um semideus como eu a buscar intregralidade em situações reais, portanto, aqui estou rumo ao centro de diversões em San Francisco numa carona de desconhecido no meio da noite.

– Obrigado, Lerry. Sua avó deve estar contente por ter um neto tão bondoso como você. - aceno com um sorriso enquanto saio do carro mal prestando atenção nos agradecimentos tediosos do cara de meia idade carente por aprovação. Se desse sorte, não queria encontra-lo nunca mais. A menos que eu precisasse de uma carona, óbvio.

Cá estou andando pela Fillmore Street procurando uma indicação que fizeram outro dia no campo de treinamento como um comentário qualquer sobre uma boate que tinha as melhores apresentações de jazz e blues ao vivo da região. Entretenimento decente para alguém que havia se acostumado aos roncos noturnos da Coorte. Falando nela, desde que mudaram o centurião ninguém fazia chamada para conferir quem estava presente ou não, então minha ausência poderia ser disfarçada ao menos uma vez. Nessa distração de pensamentos quase passo da fachada, mas a luz dos refletores me trouxeram de volta à realidade - irônico pra alguém que falava sobre atenção redobrada a alguns minutos atrás; o letreiro em fonte berrante anunciava a entrada do Boom Boom Room.


[ONE-POST] Encontros Inesperados - Ethel Boucher 74610972_10157528143894774_4010799898780762112_n.jpg?stp=cp0_dst-jpg_e15_fr_q65&_nc_cat=106&ccb=1-6&_nc_sid=110474&_nc_ohc=J1ojxXtpZakAX_t4khH&_nc_ht=scontent.frec10-1

A parte de dentro é totalmente diferente do que eu imaginava, mas de certa forma aconchegante para quem não sabe o que esperar. As luzes avermelhadas intensificavam o ar misterioso e sexy do ambiente relaxando a tensão que acumulei durante o trajeto e parti pra pista. Na noite de hoje só pagava o que consumia, muito conveniente a mim que recebia o pagamento em denários - não dólar - e com pretensão nenhuma de pagar algo naquele lugar. Fui me enturmar com a galera e conversa fluindo os bestas que pagavam um petisco aqui, uma bebida ali enquanto tinham a graça de minha presença e aparência inegavelmente agradável. Em algum momento da noite já com as pernas cansadas de dançar sentei na área do bar e comecei a conversar com a atendente, uma simpática jovem de cabelos castanhos e olhar astuto. Falamos sobre mil e uma coisas do dia a dia até o ponto que considerávamos como seria o mundo com as criaturas sobrenaturais mencionadas por autores gregos e romanos (e por motivos óbvios, eu omiti as várias partes que envolviam minha relação com bestas romanas, mitologia e o escambau). Percebendo minhas esquivas sobre falar de onde eu era ou qual meu telefone (eu realmente não tinha um número, mas Madson - que se apresentara - não acreditando nisso) sugeriu uma aposta entre nós tão bem quanto qualquer cria de Mercúrio.

– E aí, bonitão, como vou te dar meu número se não quer falar seu nome? - disparou com um sorriso inteligente. — A proposta é a seguinte: você canta uma música no palco e vemos a reação da plateia, se eles gostarem a melhor bebida é por conta da casa e saímos uma noite dessas. Se não gostarem, você me diz seu nome e fica pra limpeza. Topa?

Eu não canto como os filhos de Apolo, mas sabia como entreter uma plateia sedenta por uma estrela. Não perderia a chance de me exibir esta noite. :fuckit: Ela repassou à banda a indicação de música que eu cantaria e deu de ombros quando fizeram uma careta incrédula com a opção, sorri orgulhoso sabendo que havia feito a escolha certa. Limpando o pigarro da garganta, subi ao palco no exato momento que uma senhora de vestido tubinho e joias caras entrou na boate com um homem de paletó preto - seu segurança particular. Ah como conhecia bem aqueles dois seres desprezíveis e os odiava do mais profundo ser. Mas agora eu não perderia a compostura, tinha uma garota para impressionar. Segurei a haste do microfone com uma mão e pus a outra por cima dele embalando o público nas notas iniciais. kappa


(Ler calmamente no ritmo da música)

Ao passo que reproduzia a melodia e a letra da música fui me soltando mais, deixando o corpo balançar no ritmo compassado das batidas. Tum. Turum. Turum. Lançava olhares sedutores para a plateia tentando prender sua atenção aos meus movimentos seguintes mantendo o suspense até o último segundo, eu sentia o charme natural de Vênus percorrer meu corpo num calor agradável emanando pela voz e pele inebriando os sentidos dos espectadores. Modulei a voz para acompanhar o efeito em equilíbrio com as demais ações ao longo da música, porém, na metade dela senti uma força oposta se erguer em desafio ao meu pequeno encanto de luxúria. Um sussurro insistente dizendo que "não adiantava resistir, eles levariam a melhor" só me instigava a combater.

— Comigo, pessoal! - tentei induzir a plateia para bater palmas no ritmo. — Quem souber canta junto.

O sussurro continuava persistente e eu suspeitava que tinha relação com algumas expressões apáticas surgindo entre a plateia. Então, eu fiz o que a maioria dos cantores de bar não faz, tirei o microfone da haste sustentadora agradecendo mentalmente ao responsável por não ter fio e desci do palco entoando a música enquanto passeava ao redor das mesas exalando o perfume do amor que habitava em mim. O aprendizado no covil de cortesãos servira de alguma coisa e a luxúria despertada nos ouvintes faria o resto do trabalho, aos poucos aquela energia ruim ia dissipando como água suja escorrendo pelo ralo. Embora a luta não fosse física, eu sentia minhas forças sendo consumidas mais rapidamente, pois manter o foco numa situação dessas estava se mostrando mais difícil do que eu normalmente estava acostumado; a dor de cabeça iminente era além do que imaginei ser possível pra uma noitada na boate. Uma nova onda de contraposição me fez perder a força restante na pernas e fingi ser parte da coreografia caindo de joelhos ao lado de uma das mesas de modo a transmitir intensidade na emoção da música.

Passei ao redor da mesa da mulher que entrara com seu guarda-costas pouco antes de eu começar a performance e percebi seus corpos tensionarem, quase contidos para não se afastarem de minha presença. Aqueles sussurros indesejados pareciam mais fortes nesse ponto quase como se partissem dela. Esta era minha oportunidade de me vingar da Lady do Bordel e seu capacho por tudo o que me fizeram passar naquele cabaré, especialmente por serem responsáveis ainda que indiretamente pela morte de minha irmã - não fossem eles nós jamais pisaríamos lá. Eles estavam perto o suficiente para cortar o pescoço de um deles antes que o outro reagisse ou os demais presentes tentassem me impedir minha tentativa ao segundo, então apenas pus a mão no ombro dela com um leve aperto antes de voltar ao palco para finalizar a apresentação. Se nos vermos de novo com certeza eu teria a oportunidade de acertar as contas na próxima. Um é suficiente, dois é relevante, três não será coincidência.

Com o resto de determinação e fôlego que me restava subi de volta ao palco e finalizei a canção com os aplausos dos espectadores, algum deles lançou um chapéu preto de cowboy o qual pus na cabeça agradecendo com uma mesura sorridente, é claro. Fui até o bar e desabei de cansaço na cadeira apoiando o braço no balcão enquanto Madson me encarava num misto de excitação e outra coisa, talvez surpresa velada era isso?

Como prometido ela me entregou a bebida mais deliciosa que eu já havia provado naquele lugar e um cartão de visita com seu número. Eu não esperei a mulher rica chegar em mim, mas disse à Madson meu nome assim mesmo.

— Meu nome é Ed, nos veremos de novo. - disse com uma piscadela antes de ir embora respirando pesadamente.

Que noite estranha! :fuckit:



Sugestão de item: Chapéu de Cowboy [Couro][Preto]

Habilidades Usadas
Nível 1 - Aparência Agradável: Você tem uma beleza sobrenatural para os padrões de sua era. O filho de Vênus tem uma beleza erótica que aumenta conforme o seu CHAR.

Nível 2 - Perfume do Amor: O filho de Vênus emana um perfume natural adocicado, todos aqueles que sentirem esse aroma e tiverem intenções negativas para com o filho de Vênus terão seus atributos reduzidos em 15%. Só da para sentir o perfume a menos de 1 metro do filho de Vênus.

Nível 3 - Luxúria [Inicial]: Você pode despertar o desejo dos outros com apenas um olhar, ou com uma passagem deixando seu perfume no ar.

Nível 4 - Dissimulador: Os filhos de Vênus possuem total controle sobre suas emoções e conseguem escondê-las dos demais, tendo maior facilidade para mentir e dissimular seus pensamentos e sentimentos.


Versão alternativa do modo cantado pelo personagem (+16): https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=9JOXbSZcgkk

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Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Juno escreveu:
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Nome da narração: Encontros Inesperados
Objetivo da Narração: Reencontrar a antiga cafetina
Quantidade de desafios: 1
Quantidade de Monstros: 1
Espécie de Monstro: Indeterminado


Dia de sair pra uma diversão na cidade franciscana, ou melhor, noite. sualinda Claro que os pretores não estavam sabendo de uma escapada dessas e com certeza me reprovariam o comportamento irresponsável quando tantos semideuses inexperientes tinham falecido (entenda-se assassinados) ao se embrenharem por lugares desconhecidos enquanto monstros à espreita aguardam uma oportunidade de emboscar os desprevinidos. Tolos por pensarem que eram capazes de sobreviver a forças cujas habilidades excediam suas expectativas. Eu, por outro lado, sei exatamente que não sou suficientemente forte para enfrentar alguns inimigos, e isso me mantém com a atenção redobrada nos lugares que vou. A monotonia dos legionários que sempre repetem as mesmas coisas no treinamento força um semideus como eu a buscar intregralidade em situações reais, portanto, aqui estou rumo ao centro de diversões em San Francisco numa carona de desconhecido no meio da noite.

– Obrigado, Lerry. Sua avó deve estar contente por ter um neto tão bondoso como você. - aceno com um sorriso enquanto saio do carro mal prestando atenção nos agradecimentos tediosos do cara de meia idade carente por aprovação. Se desse sorte, não queria encontra-lo nunca mais. A menos que eu precisasse de uma carona, óbvio.

Cá estou andando pela Fillmore Street procurando uma indicação que fizeram outro dia no campo de treinamento como um comentário qualquer sobre uma boate que tinha as melhores apresentações de jazz e blues ao vivo da região. Entretenimento decente para alguém que havia se acostumado aos roncos noturnos da Coorte. Falando nela, desde que mudaram o centurião ninguém fazia chamada para conferir quem estava presente ou não, então minha ausência poderia ser disfarçada ao menos uma vez. Nessa distração de pensamentos quase passo da fachada, mas a luz dos refletores me trouxeram de volta à realidade - irônico pra alguém que falava sobre atenção redobrada a alguns minutos atrás; o letreiro em fonte berrante anunciava a entrada do Boom Boom Room.


[ONE-POST] Encontros Inesperados - Ethel Boucher 74610972_10157528143894774_4010799898780762112_n.jpg?stp=cp0_dst-jpg_e15_fr_q65&_nc_cat=106&ccb=1-6&_nc_sid=110474&_nc_ohc=J1ojxXtpZakAX_t4khH&_nc_ht=scontent.frec10-1

A parte de dentro é totalmente diferente do que eu imaginava, mas de certa forma aconchegante para quem não sabe o que esperar. As luzes avermelhadas intensificavam o ar misterioso e sexy do ambiente relaxando a tensão que acumulei durante o trajeto e parti pra pista. Na noite de hoje só pagava o que consumia, muito conveniente a mim que recebia o pagamento em denários - não dólar - e com pretensão nenhuma de pagar algo naquele lugar. Fui me enturmar com a galera e conversa fluindo os bestas que pagavam um petisco aqui, uma bebida ali enquanto tinham a graça de minha presença e aparência inegavelmente agradável. Em algum momento da noite já com as pernas cansadas de dançar sentei na área do bar e comecei a conversar com a atendente, uma simpática jovem de cabelos castanhos e olhar astuto. Falamos sobre mil e uma coisas do dia a dia até o ponto que considerávamos como seria o mundo com as criaturas sobrenaturais mencionadas por autores gregos e romanos (e por motivos óbvios, eu omiti as várias partes que envolviam minha relação com bestas romanas, mitologia e o escambau). Percebendo minhas esquivas sobre falar de onde eu era ou qual meu telefone (eu realmente não tinha um número, mas Madson - que se apresentara - não acreditando nisso) sugeriu uma aposta entre nós tão bem quanto qualquer cria de Mercúrio.

– E aí, bonitão, como vou te dar meu número se não quer falar seu nome? - disparou com um sorriso inteligente. — A proposta é a seguinte: você canta uma música no palco e vemos a reação da plateia, se eles gostarem a melhor bebida é por conta da casa e saímos uma noite dessas. Se não gostarem, você me diz seu nome e fica pra limpeza. Topa?

Eu não canto como os filhos de Apolo, mas sabia como entreter uma plateia sedenta por uma estrela. Não perderia a chance de me exibir esta noite. :fuckit: Ela repassou à banda a indicação de música que eu cantaria e deu de ombros quando fizeram uma careta incrédula com a opção, sorri orgulhoso sabendo que havia feito a escolha certa. Limpando o pigarro da garganta, subi ao palco no exato momento que uma senhora de vestido tubinho e joias caras entrou na boate com um homem de paletó preto - seu segurança particular. Ah como conhecia bem aqueles dois seres desprezíveis e os odiava do mais profundo ser. Mas agora eu não perderia a compostura, tinha uma garota para impressionar. Segurei a haste do microfone com uma mão e pus a outra por cima dele embalando o público nas notas iniciais. kappa


(Ler calmamente no ritmo da música)

Ao passo que reproduzia a melodia e a letra da música fui me soltando mais, deixando o corpo balançar no ritmo compassado das batidas. Tum. Turum. Turum. Lançava olhares sedutores para a plateia tentando prender sua atenção aos meus movimentos seguintes mantendo o suspense até o último segundo, eu sentia o charme natural de Vênus percorrer meu corpo num calor agradável emanando pela voz e pele inebriando os sentidos dos espectadores. Modulei a voz para acompanhar o efeito em equilíbrio com as demais ações ao longo da música, porém, na metade dela senti uma força oposta se erguer em desafio ao meu pequeno encanto de luxúria. Um sussurro insistente dizendo que "não adiantava resistir, eles levariam a melhor" só me instigava a combater.

— Comigo, pessoal! - tentei induzir a plateia para bater palmas no ritmo. — Quem souber canta junto.

O sussurro continuava persistente e eu suspeitava que tinha relação com algumas expressões apáticas surgindo entre a plateia. Então, eu fiz o que a maioria dos cantores de bar não faz, tirei o microfone da haste sustentadora agradecendo mentalmente ao responsável por não ter fio e desci do palco entoando a música enquanto passeava ao redor das mesas exalando o perfume do amor que habitava em mim. O aprendizado no covil de cortesãos servira de alguma coisa e a luxúria despertada nos ouvintes faria o resto do trabalho, aos poucos aquela energia ruim ia dissipando como água suja escorrendo pelo ralo. Embora a luta não fosse física, eu sentia minhas forças sendo consumidas mais rapidamente, pois manter o foco numa situação dessas estava se mostrando mais difícil do que eu normalmente estava acostumado; a dor de cabeça iminente era além do que imaginei ser possível pra uma noitada na boate. Uma nova onda de contraposição me fez perder a força restante na pernas e fingi ser parte da coreografia caindo de joelhos ao lado de uma das mesas de modo a transmitir intensidade na emoção da música.

Passei ao redor da mesa da mulher que entrara com seu guarda-costas pouco antes de eu começar a performance e percebi seus corpos tensionarem, quase contidos para não se afastarem de minha presença. Aqueles sussurros indesejados pareciam mais fortes nesse ponto quase como se partissem dela. Esta era minha oportunidade de me vingar da Lady do Bordel e seu capacho por tudo o que me fizeram passar naquele cabaré, especialmente por serem responsáveis ainda que indiretamente pela morte de minha irmã - não fossem eles nós jamais pisaríamos lá. Eles estavam perto o suficiente para cortar o pescoço de um deles antes que o outro reagisse ou os demais presentes tentassem me impedir minha tentativa ao segundo, então apenas pus a mão no ombro dela com um leve aperto antes de voltar ao palco para finalizar a apresentação. Se nos vermos de novo com certeza eu teria a oportunidade de acertar as contas na próxima. Um é suficiente, dois é relevante, três não será coincidência.

Com o resto de determinação e fôlego que me restava subi de volta ao palco e finalizei a canção com os aplausos dos espectadores, algum deles lançou um chapéu preto de cowboy o qual pus na cabeça agradecendo com uma mesura sorridente, é claro. Fui até o bar e desabei de cansaço na cadeira apoiando o braço no balcão enquanto Madson me encarava num misto de excitação e outra coisa, talvez surpresa velada era isso?

Como prometido ela me entregou a bebida mais deliciosa que eu já havia provado naquele lugar e um cartão de visita com seu número. Eu não esperei a mulher rica chegar em mim, mas disse à Madson meu nome assim mesmo.

— Meu nome é Ed, nos veremos de novo. - disse com uma piscadela antes de ir embora respirando pesadamente.

Que noite estranha! :fuckit:



Sugestão de item: Chapéu de Cowboy [Couro][Preto]

Habilidades Usadas
Nível 1 - Aparência Agradável: Você tem uma beleza sobrenatural para os padrões de sua era. O filho de Vênus tem uma beleza erótica que aumenta conforme o seu CHAR.

Nível 2 - Perfume do Amor: O filho de Vênus emana um perfume natural adocicado, todos aqueles que sentirem esse aroma e tiverem intenções negativas para com o filho de Vênus terão seus atributos reduzidos em 15%. Só da para sentir o perfume a menos de 1 metro do filho de Vênus.

Nível 3 - Luxúria [Inicial]: Você pode despertar o desejo dos outros com apenas um olhar, ou com uma passagem deixando seu perfume no ar.

Nível 4 - Dissimulador: Os filhos de Vênus possuem total controle sobre suas emoções e conseguem escondê-las dos demais, tendo maior facilidade para mentir e dissimular seus pensamentos e sentimentos.


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