O vento uivava noite adentro. As nuvens deslizavam de carona no céu, manchando a escuridão noturna com tons de cinza e branco. A lua brilhava cheia e imponente como o olho de uma deusa, observando tudo e todos do alto.
Muito abaixo, Legit olhava a paisagem da varanda do chalé de Hades. Admirava a beleza soturna e os sons diversos que chegavam a ele. O coaxar dos sapos, os pios das aves noturnas, o assobiar dos ventos e o som da maré se quebrando ao longe. Um martelo solitário cantava nas forjas, pontuando os segundos com precisão.
Tudo parecia normal. Tediosamente belo e normal.
Legit foi salvo de mais uma noite de nada pelo cheiro de fumaça. O garoto olhou em direção à floresta e se assustou ao notar um halo de luz avermelhada e oscilante em meio às copas das árvores. Ele nota algumas figuras saindo correndo dos bosques e rumando para a casa grande e, no quase completo breu, consegue identificar dríades e sátiros. Ele aguarda pacientemente, suspeitando do que viria, e de fato não demora.
Uma figura solitária sai voando de uma das janelas da casa grande. Um corvo negro. Ele voa até legit em um minuto, pousando sobre o parapeito diante dele.
A avezinha bica o dedo do filho de Hades afetuosamente e, então, vomita em sua mão um rolo de papel antes de bater suas asas negras e se afastar voando silenciosa como uma sombra, quase invisível na noite.
O semideus reconhece a letra de Quíron na carta. Em breves palavras o centauro conta sobre os relatos de ultima hora de sátiros e dríades que tinham notado um incêndio e ouvido um forte rugido no meio da mata. Ele pede que o filho de Hades resolva o problema.
Rabiscado no fim da carta, na letra surpreendentemente bonita de Shouto, ele lê: estou jogando com os filhos de Hermes. Boa sorte.
A fumaça sobe espiralando aos céus, escura e densa. O fogo parece se alastrar, e Legit sente a morte vindo da floresta.
Muito abaixo, Legit olhava a paisagem da varanda do chalé de Hades. Admirava a beleza soturna e os sons diversos que chegavam a ele. O coaxar dos sapos, os pios das aves noturnas, o assobiar dos ventos e o som da maré se quebrando ao longe. Um martelo solitário cantava nas forjas, pontuando os segundos com precisão.
Tudo parecia normal. Tediosamente belo e normal.
Legit foi salvo de mais uma noite de nada pelo cheiro de fumaça. O garoto olhou em direção à floresta e se assustou ao notar um halo de luz avermelhada e oscilante em meio às copas das árvores. Ele nota algumas figuras saindo correndo dos bosques e rumando para a casa grande e, no quase completo breu, consegue identificar dríades e sátiros. Ele aguarda pacientemente, suspeitando do que viria, e de fato não demora.
Uma figura solitária sai voando de uma das janelas da casa grande. Um corvo negro. Ele voa até legit em um minuto, pousando sobre o parapeito diante dele.
A avezinha bica o dedo do filho de Hades afetuosamente e, então, vomita em sua mão um rolo de papel antes de bater suas asas negras e se afastar voando silenciosa como uma sombra, quase invisível na noite.
O semideus reconhece a letra de Quíron na carta. Em breves palavras o centauro conta sobre os relatos de ultima hora de sátiros e dríades que tinham notado um incêndio e ouvido um forte rugido no meio da mata. Ele pede que o filho de Hades resolva o problema.
Rabiscado no fim da carta, na letra surpreendentemente bonita de Shouto, ele lê: estou jogando com os filhos de Hermes. Boa sorte.
A fumaça sobe espiralando aos céus, escura e densa. O fogo parece se alastrar, e Legit sente a morte vindo da floresta.