O guerreiro estava de volta ao "jogo", seus gestos me faziam refletir em quanto tempo ele esteve petrificado nas mãos da rainha... talvez ela fosse alguma prima distante da Medusa, uma que sabe transformar e destransformar as pessoas em pedra, então reuniu esse exército de escravos pra trabalhar pra ela; o que é bem sinistro, vai que ela só está me testando pra me colocar na coleção.
Vamos deixar de lado os pensamentos de servidão, o espadachim está vindo com velocidade na minha direção e eu ainda estou segurando uma taça cheia de vinho. Sinceramente, estou pensando sériamente em beber todo o líquido, mas se eu for envenenada vou morrer de uma forma extremamente burra em meio aos gregos, seria uma desonra ao acampamento Júpiter.
Aguardei mais alguns instantes, o espadachim podia ser muito diferente de uma criatura comum, talvez fosse totalmente controlado pela rainha e tentar bagunçar seus sentidos não me daria vantagem alguma. Mas eu só saberia disso se tentasse, portanto aguardei uma aproximação maior do guerreiro, aproveitando para lançar o vinho no rosto do combatente quando ele estivesse entre 3 e 4 metros de distância de mim, junto com a taça que visava atingir sua cabeça.
O movimento da mão esquerda era com a bebida, não podia confiar num uso mais habilidoso do meu escudo ainda amassado. Porém, utilizei do movimento com o cálice para ganhar vantagem na movimentação, me movendo para frente e abaixando a parte superior do meu corpo para desferir um corte em arco com a espada curta, tentando atingir um dos joelhos do espadachim.
Os gregos eram mais vagabundos no quesito treino, mas eu tinha que admitir que eles sabiam se divertir. Em um dos chalés, admito que não sei qual era o deus daquele, eles tinham um videogame muito bom e jogando Dark Souls aprendi a estratégia de bater e sair (o treinamento deles é diferente), logo após o corte recuei para estar longe da área de alcance das espadas do oponente, aproveitando da pouca
mas suficiente agilidade que eu tenho para evitar os possíveis golpes com esquivas pouco elaboradas e bloqueando o suficiente com o escudo.
Analisava com cautela o ambiente, bolando uma estratégia que fosse eficiente contra a criatura.
Passivas escreveu:Nível 1 - Ambidestria: O herói controla armas com as duas mãos com total habilidade.
Nível 2 – Disciplina: Os Filhos de Marte são frios como gelo e leais como um escudo. Esses campistas nascem com uma disciplina nata, mantendo a calma no combate e se concentrando na batalha.
Nível 4 - Filho da Guerra: Em batalha, o filho de Marte tem facilidade em acertar seu movimento, executando quase sempre com sucesso aquilo que nasceu para fazer.
Nível 4 - Flexibilidade com Armadura: O filho de Marte, poderá se locomover bem em batalhas, de forma que a armadura lhe cause pouco problema e desconforto.