Eduarda havia renegado o seu grupo.
Eram poucas as integrantes que deixavam a caça, mas aconteciam. Os motivos eram os mais variados. Talvez porque encontraram um homem que valesse a pena. Talvez simplesmente porque já não conseguem encontrar propósito numa vida semi-imortal.
Seja como for, os deuses não costumavam apreciar muito.
Mas quem melhor para abraçar os renegados se não a própria Morte? E ele apareceu para ela, naquela noite. Desta vez, entretanto, não para tomar a sua vida. Tinha uma propostaque ela não poderia recusar.
- Eu ouvi os teus chamados, criança e talvez os longos braços da Morte podem te envolver. Mas, antes, precisa se mostrar digna. Capture o homem que me enganou mil vezes.
E, sem maiores explicações, uma luz queima os olhos de Eduarda e sua cabeça dói. Rapidamente, o frio corta a sua pele e ela percebe que ter dormido de lingerie não tinha sido a sua melhor escolha.
Apesar da luz já não incomodar a sua visão, ver agora já não fazia muita diferença. O horizonte era completamente branco. A neve caía do céu como lágrimas de um deus. E o frio cortava a sua pele como mil navalhas dançantes.
Estava de pé à beira de um rio congelado, e, quase no limite do horizonte, podia ver pequenas construções de madeira feitas sobre o lago. Havia ainda um conjunto dessas casinhas no outro extremo. Ao seu redor, árvores grandes e grossas pareciam lhe observar. Eram muitas, o bastante para ofuscar qualquer raio solar uma vez que entrasse no meio delas.
Eduarda encontrou-se sozinha, no meio de um inferno glacial. Com poucos equipamentos, uma missão e sem qualquer direção. Não havia pista de Tânatos. E nem de onde estava o suposto homem que enganou a morte.
Só havia o frio.
Eram poucas as integrantes que deixavam a caça, mas aconteciam. Os motivos eram os mais variados. Talvez porque encontraram um homem que valesse a pena. Talvez simplesmente porque já não conseguem encontrar propósito numa vida semi-imortal.
Seja como for, os deuses não costumavam apreciar muito.
Mas quem melhor para abraçar os renegados se não a própria Morte? E ele apareceu para ela, naquela noite. Desta vez, entretanto, não para tomar a sua vida. Tinha uma proposta
- Eu ouvi os teus chamados, criança e talvez os longos braços da Morte podem te envolver. Mas, antes, precisa se mostrar digna. Capture o homem que me enganou mil vezes.
E, sem maiores explicações, uma luz queima os olhos de Eduarda e sua cabeça dói. Rapidamente, o frio corta a sua pele e ela percebe que ter dormido de lingerie não tinha sido a sua melhor escolha.
Apesar da luz já não incomodar a sua visão, ver agora já não fazia muita diferença. O horizonte era completamente branco. A neve caía do céu como lágrimas de um deus. E o frio cortava a sua pele como mil navalhas dançantes.
Estava de pé à beira de um rio congelado, e, quase no limite do horizonte, podia ver pequenas construções de madeira feitas sobre o lago. Havia ainda um conjunto dessas casinhas no outro extremo. Ao seu redor, árvores grandes e grossas pareciam lhe observar. Eram muitas, o bastante para ofuscar qualquer raio solar uma vez que entrasse no meio delas.
Eduarda encontrou-se sozinha, no meio de um inferno glacial. Com poucos equipamentos, uma missão e sem qualquer direção. Não havia pista de Tânatos. E nem de onde estava o suposto homem que enganou a morte.
Só havia o frio.
- Equipamentos:
Adaga
Mochila
Jornal velho
Fósforos [x15]
Barrinha de proteína [x2]
Feijão enlatado [2x]
Soda [x2