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O Sopro do Inverno Empty O Sopro do Inverno

por Zeus 14/02/16, 05:54 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Eduarda havia renegado o seu grupo.

Eram poucas as integrantes que deixavam a caça, mas aconteciam. Os motivos eram os mais variados. Talvez porque encontraram um homem que valesse a pena. Talvez simplesmente porque já não conseguem encontrar propósito numa vida semi-imortal.

Seja como for, os deuses não costumavam apreciar muito.

Mas quem melhor para abraçar os renegados se não a própria Morte? E ele apareceu para ela, naquela noite. Desta vez, entretanto, não para tomar a sua vida. Tinha uma proposta que ela não poderia recusar.

-
Eu ouvi os teus chamados, criança e talvez os longos braços da Morte podem te envolver. Mas, antes, precisa se mostrar digna. Capture o homem que me enganou mil vezes.

E, sem maiores explicações, uma luz queima os olhos de Eduarda e sua cabeça dói. Rapidamente, o frio corta a sua pele e ela percebe que ter dormido de lingerie não tinha sido a sua melhor escolha.

Apesar da luz já não incomodar a sua visão, ver agora já não fazia muita diferença. O horizonte era completamente branco. A neve caía do céu como lágrimas de um deus. E o frio cortava a sua pele como mil navalhas dançantes.

Estava de pé à beira de um rio congelado, e, quase no limite do horizonte, podia ver pequenas construções de madeira feitas sobre o lago. Havia ainda um conjunto dessas casinhas no outro extremo. Ao seu redor, árvores grandes e grossas pareciam lhe observar. Eram muitas, o bastante para ofuscar qualquer raio solar uma vez que entrasse no meio delas.

Eduarda encontrou-se sozinha, no meio de um inferno glacial. Com poucos equipamentos, uma missão e sem qualquer direção. Não havia pista de Tânatos. E nem de onde estava o suposto homem que enganou a morte.

Só havia o frio.


Equipamentos:

#1

O Sopro do Inverno Empty Re: O Sopro do Inverno

por Eduarda Kilmister 14/02/16, 07:50 pm

Eduarda Kilmister

Eduarda Kilmister
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Abandono: ato ou efeito de largar, de sair sem a intenção de voltar; afastamento.


 Esta palavra vinha e minha mente várias vezes ao dia, desde que eu larguei de mão, o grupo das caçadoras de Ártemis. O motivo da deixa ia além. Além do que eu poderia sentir, além das minhas justificativas, além do que alguém mortal pudesse explicar. Pensei muitas vezes, antes de tomar esta decisão. No início, achei que fosse alguma traquinagem de um ser maior, mas ao passar das estações eu fui vendo que era isso mesmo.


 Os deuses não se viram muito contentes. principalmente a deusa que eu servia, a deusa que me trouxe o brilho da lua.Renegar um deus, mesmo nos tempos modernos, era um sinal de completo desrespeito. Isso quer dizer que eu não respeitava os deuses? Não, eu sou uma semideusa crédula, mas minhas preces sempre foram voltadas para deuses menos queridos. Quem seriam esses deuses? A personificação da guerra bruta e sangrenta, e aquele que sempre acompanhava cada criatura viva (principalmente nos últimos momentos), ninguém menos que a morte.

 Depois de se fortalecer (ou ter se cansado) de minhas preces, eis que a morte se faz viva em minha mente, deixando apenas uma mensagem, antes de me tirar abruptamente do meu estado de sono. Meus olhos ardiam e meu cérebro latejava em minha cabeça, tamanha era a luz que invadia minhas córneas. O vento que soprava gélido, cortava minha pele seminua, mas eu nada pude fazer, até poder abrir meus olhos novamente.

 Mesmo que eu pudesse ver agora, não tinha muito para o que olhar. Tudo era muito igual, eram só montes de neve, cercados por um aglomerado de árvores altas. A única coisa que, aparentemente, diferia daquele cenário, eram as cores do meu lingerie, e as coisas que eu sequer sabia como arrumei, mas que esta carregando comigo. A primeira coisa que eu mexi, foi no jornal velho, para tentar arrumar alguma boa informação com aquilo. Eu poderia me movimentar enquanto lia, mas achei melhor ficar estática, para evitar uma passada em falso.

 Tendo sucesso em minha busca (ou não), devolvia o jornal para a mochila e então, avançava com cuidado a caminho do horizonte, tendo em mente alcançar as construções que lá tinham. Não me questionava sobre o que teria de fazer, não me questionava sobre o motivo, não me questionava sobre nada. Apenas segui para o destino, com sorte -risos- chegaria lá sem problemas.

#2

O Sopro do Inverno Empty Re: O Sopro do Inverno

por Zeus 16/02/16, 04:43 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O jornal era de 63.

A manchete era: O presidente está morto. John F. Kennedy. Não havia maiores informações, e Eduarda não podia notar qualquer conexão do assassinato presidencial com a sua atual situação. O papel, entretanto, seria bom para começar uma fogueira. Ao guardar o jornal e começar sua caminhada até as construções de madeira, eventualmente, alcançou uma. Seu queixo já tremia o suficiente para quase fazer os próprios dentes cortar a língua. Sua pele começava a ficar brevemente roxa, e ela não sentia as suas extremidades.

A construção de madeira estava fechada por uma portinha fina, mas não parecia estar trancada.

#3

O Sopro do Inverno Empty Re: O Sopro do Inverno

por Eduarda Kilmister 16/02/16, 06:23 pm

Eduarda Kilmister

Eduarda Kilmister
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
- Ah, não me diga. - Eu sabia que o máximo de cuidado, era necessário para tentar sobreviver aquele frio, mas não pude evitar um resmungo para mim mesma, após ter lido a manchete daquele jornal. Droga, quem andaria sem roupas, em meio a este clima gélido? Talvez isso não fosse problema para os filhos de Quione, e meu irmão era insano de fazer isso por diversão, mas eu sequer tive a escolha de usar calcinhas de lã.

A caminhada foi torturante, mas mesmo sem sentir minhas extremidades, alcancei uma das construções de madeira. Era difícil se concentrar, tendo que controlar meus tremeliques, ao mesmo tempo que tentava não morder minha própria língua. Aquilo porém, aparentava ser uma proteção contra o frio, além de uma possível área para localização de utensílios. Então sem pensar duas vezes, forcei a porta que o mantinha fechado, e adentrei o local.

#4

O Sopro do Inverno Empty Re: O Sopro do Inverno

por Zeus 16/02/16, 10:06 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O lugar era bastante apertado.

Tanto mal cabia Eduarda e o ar que respirava, ao mesmo tempo. Havia uma pequena estante mal acabada de madeira, um forninho à lenha, uma cadeira de madeira sem uma das pernas e um buraco pré-feito onde, provavelmente, alguém que usou aquele lugar antes pescava. Não havia, entretanto, qualquer sinal de instrumentos de pesca.

Apesar de ser abrigo contra os ventos gélidos, ainda era frio lá dentro.

#5

O Sopro do Inverno Empty Re: O Sopro do Inverno

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#6

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