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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Poseidon

Poseidon
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O calor das forjas do acampamento seria insuportável para qualquer semideus que não fosse filho de Hefesto. O bater constante de martelos em pedaços de metal criava uma sinfonia caótica, mas que era música para os ouvidos de Roran. O semideus estava trabalhando em mais uma criação, sua própria armadura com resistência ao calor, quando um de seus irmãos bateu em seu braço. A interação foi rápida, Quíron o chamava para uma missão. O chamado deixou o garoto desconfiado, raramente era convocado para aventuras fora do acampamento, ainda assim deixou o martelo e a placa de metal do lado e se dirigiu a Casa Grande: era melhor evitar o mau grado do diretor do Acampamento.

A construção azul bebe se erguia solitária em um pequeno encume enquanto o semideus se aproximava. Ele rapidamente passou a varanda e se dirigiu ao escritório do diretor, encontrou lá um campista com a camisa laranja e outro garoto vestido completamente de preto. Roran reconheceu o conselheiro do chalé 4, Nyash, filho de Deméter também havia sido chamado para a missão. Com um gesto Quíron indiciou um cadeira para que ele se sentasse, estando o próprio em sua forma human na cadeira de rodas mágica.

- Semideuses, temos um problema em Las Vegas. - diz o centauro com a expressão solene. - Daniel estava passando pela cidade e identificou o sumiço de um grande número de almas. Não sabemos o que está acontecendo, e fomos ordenados pelo Olimpo a investigar.

Com um sobressalto, Roran reconheceu o ex-conselheiro de Hades, Daniel Ritter, estava mais velho do que se lembrava, mas mantinha o ar taciturno de qualquer filho de Hades. Poderia estar desgostoso do cenário narrado pelo centauro, ou apenas enfadado de estar de volta ao Acampamento.

- As almas estão realmente desaparecendo, não as senti irem ao submundo - completou o moreno - Se alguém está roubando almas, está ficando mais poderoso a cada minuto que se passa. Eu consegui identificar onde o roubo está mais forte, mas vocês não vão gostar.

A pausa dramática só serviu para um calafrio correr na espinha dos campistas mais novos. O quê poderia ser tão forte a ponto de um filho dos Três Grandes não dar conta sozinho?


- O Hotel Lótus parece ser o epicentro de tudo. - completou rapidamente Quíron. - Vocês devem ir até lá e investigar quem ou o quê está por trás disso.

Roran, o mais inteligente da dupla, rapidamente se recordou sobre as histórias do covil dos comedores de lótus. Quem entrava naquele lugar raramente era visto novamente. Perguntas fervilhavam na cabeça de ambos, e agora era o momento de fazê-las.


”Poseidon” escreveu:Postem os itens que levarão na missão. LEMBRE-SE DA QUANTIDADE MÁXIMA, PENALIDADES SERÃO APLICADAS.
Podem fazer perguntas a dupla, e eles responderão.
Já podem começar os planos de viagem para Las Vegas.

#1

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Hmm, não, não, está larga demais, pensei comigo mesmo enquanto martelava a placa de bronze celestial sobre a bigorna. Estava há alguns dias preso no processo de criar, desfazer e recriar modelos para minha armadura nova. A cada versão eu encontrava uma nova falha, um novo descontentamento com o trabalho, e logo recomeçava tudo do zero, sempre assolado pela sensação de que estava fazendo algo errado.

Quase não percebi quando meu irmão cutucou meu braço para avisar-me do chamado de Quíron. Franzi a testa, estranhando. Era raro o pangaré velho me chamar para alguma coisa... Talvez a cafeteira ou a torradeira dele tivesse quebrado de novo? É, capaz.

Dei uma última olhada na placa de bronze em que estava trabalhando e a larguei sobre a bigorna. Estava ficando uma merda, mesmo., pensei para me consolar enquanto tirava o avental e o largava sobre a mesa antes de sair e rumar para a Casa Grande.

-- Alô, Quír... Oh, alou - cumprimentei ao entrar, um tanto surpreso pela companhia ali. Assim que pus o pé para dentro da porta, senti que o lugar estava frio como uma sala com arcondicionado, embora soubesse que não havia nenhum ali.

Um deles eu já conhecia bem; Nyasho, o filho de Deméter que-tinha-chegado-seco-esturricado e agora estava ficando cheinho-e-gostosinho depois de muito treino e da violência inata à vida de um semideus. Violência da qual eu fugia sempre que possível, o que tornava chamados como estes raros de acontecer.

O outro... O outro chamou minha atenção. Ele era a fonte do frio na sala.

Sentei-me no sofá para escutar os causos. Olhei de soslaio para o garoto de preto algumas vezes, tentando identificar de onde ele me parecia familiar e com os olhos vidrados no magnifico, negro e opaco braço de metal anexado ao seu ombro esquerdo. Era claramente um filho de Hades, mas não havia muitos desses por aí. Muito menos que tivessem uma porra de um braço de Ferro Estígio. Quando Quíron falou seu nome, um chicote pareceu estalar em minha mente.

- 'Peraí, você é O Daniel? Ritter? Por que não... Sei lá, invade o lugar, toca o terror com mortos, fogo negro, solta uns cães infernais, blá blá, e pronto? Isso tem cheiro de merda. Digo, eu entendo chamarem o Nyash, ele é um guarda e tudo o mais, mas por que quer que eu também vá? Sem contar que se as almas estão sumindo, é capaz de um dos seus irmãos estar fazendo a festa e roubando elas, não é?

Era extremamente confusa a ideia de me matar em uma missão que alguém com poderes lendários poderia resolver em um piscar de olhos, sem esforço e sem risco de perder um membro. Outro membro, penso olhando para o braço dele e pro meu. E percebendo com certo incômodo que o trabalho, encaixes e acabamento do braço dele pareciam... Melhores?

O Cassino Lótus não era um lugar comum... Recheado de semideuses, espíritos da natureza e até monstros, o lugar conseguia ser mais perigoso para nós do que muitas cidades grandes. Era como um antro de crituras mitológicas... Só que aprisionadas. Tão entorpecidas, pelo que eu já tinha ouvido falar, que sequer atacavam uns aos outros, perdidos em sonhos e ilusões. Embora já tivesse ouvido de colegas semideuses e feiticeiros sobre o lugar, eu nunca tinha ido até lá e, até então, não tinha sequer cogitado a ideia. Uns diziam que a comida era cheia de drogas. Outros, que o próprio ar estava carregado de alucinógenos. Alguns ainda falavam que havia ninjas espreitando pra aplicar feitiços e jogar comprimidos em nossos copos quando nos distraíssemos. Eu não estava satisfeito com a ideia, mas enquanto ponderava percebi que a intenção de Quíron talvez fosse exatamente confiar em um feiticeiro para uma missão com interperes deste tipo.

Escuto o que eles tiverem a responder e olho pra Nyash mais uma vez. Vejo a espada enrolada em sua cintura como um cinto e a pulseira de vinhas de bronze em seu pulso e não posso deixar de dar um sorriso interno. Talvez fosse interessante ver aquelas coisas em uso... Afinal,eu raramente tinha esta oportunidade.

- Bom, se não tem jeito... Isso só vai dar mais problema se ignorarmos, de qualquer forma - respondo por fim e aguardo pra ver se o Nyash também estaria disposto. Se a conversa finalizar sem mais questionamentos ou considerações, levanto e rumo pro refeitório onde juntaria umas comidinhas, e depois pro chalé e forjas onde reuniria meus pertences.


Equipamentos (Ainda vou passar no chalé/forjas pra catar tudo):

#2

Ω Nyash

Ω Nyash
Filho(a) de Deméter
Filho(a) de Deméter
As patrulhas do inverno eram dolorosamente tediosas. Era como se o próprio frio espantasse quaisquer coisas que portassem má intenções de se aproximar do acampamento. No entanto a companhia de Gale deixava-me leve e ligeiramente menos entediado.

-Como crescem rápido... - penso comigo mesmo fitando o grifo no canto da minha visão periférica

Passara por locais onde havia passado infinitas vezes desde que me juntei aos guardas, e, por algumas vezes, sentia uma leve nostalgia das empreitadas que me meti ao longo desse tempo. Seja rastrear um unicórnio corrompido travesse, que adorava frustrar os esforços dos morangos na plantação, ou um bando de minotauros surgindo do nada para atacar a mim e um curioso filho de Hécate. Sentei-me um pouco para descansar as pernas enquanto afagava as penas do dorso de Gale, tanta encrenca que ele já havia se metido. Parecia ter uma predileção por ser raptado, não uma, mas por duas vezes já fora levado por pessoas cujas intenções estão enfurnadas no tártaro uma hora dessas. Balancei a cabeça para espantar a raiva que crepitava sob minha pele sempre que lembrava daqueles acontecimentos, levantei e, numa longa espreguiçada, senti uma figura se aproximando cautelosamente: um sátiro.

Meus olhos brilharam naquele instante. Já não aguentava mais o tédio das patrulhas e, geralmente, quando um sátiro vem a seu encontro, uma missão o aguarda... ou ao menos assim que eu enxergava dada situação.

Sem perder um segundo sequer dessa animação, segui rapidamente para a casa grande. Animação essa que se desfez tão rapidamente como se instalou. Sequer havia me aproximado da porta ao sentir aquela aura gélida, característica dos filhos de Hades, e ela nunca poupava esforços em me incomodar. Veja bem, minha matrona é a regente da natureza da própria vida que há nela, enquanto eles representam o fim dela. Era óbvio que eu me sentisse desconfortável perto deles, felizmente para mim, não era algo recorrente. Dessa vez no entanto dito incômodo se mostrara ainda mais preocupante. Ao entrar no escritório de Quíron, fiz uma pequena mesura militar para o centauro enquanto fitava curiosamente o rapaz que se prostrava de pé, tentando não deixar estampado em meu rosto meu desconforto.

Não muito tempo depois um grande amigo, ao menos gosto de considerá-lo como um, se juntou a nossa pequena reunião que se provou ser cada vez mais... intensa. Enquanto a situação era explicada mantinha minha postura enquanto absorvia toda aquela informação, já Roran parecia visivelmente perturbado, como que tivesse matutando coisas que jamais conseguiria decifrar.

A situação de fato era estranha, e devo concordar com Roran: era estranho ser chamado para aquela missão quando havia um filho de Hades na conversa. Não apenas isso mas o fato de nosso objetivo se encontrar no infame Lótus era ainda mais inquietante. Apesar de nunca ter ido ao local, as histórias falavam por si só. Nossa missão era de um perigo ímpar porém não irremediável, mas isso pouco ajudava a conter minha crescente ansiedade.

Com uma troca de olhares ligeiramente inseguros entre eu e Roran, percebemos rapidamente que era inútil lutar contra o que estava escancarado em nossa frente.

-Melhor sairmos o quanto antes então. O que me diz Rorão? Já montou um grifo alguma vez? - digo estendendo a mão com um sorriso fraco que falhava miseravelmente em amenizar a situação com um humor barato

Equipamentos:

#3

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Olho para Nyash diante de sua pergunta inusitada. Lembrava-me de ver o filho de Deméter andando há algum tempo com um grifo, mas aquele pinto filhote jamais conseguiria carregar nós dois. Ele andava explorando o coitado como montaria?

- Hã... Eu não sei quanto a voar em um grifo. Você já voou em uma nave? - Devolvo com um sorriso divertido, achando minha forma de transporte mais divertida. Embora, se o tal grifo realmente pudesse nos levar... Seria uma experiência interessante. Poderia analisar em primeira pessoa a envergadura e a anatomia do corpo da criatura. Seria deveras interessante e enriquecedor, já que eu vinha pensando em criar alguns autômatos animalescos e um grifo seria uma excelente referência graças à sua anatomia complicada.

- Bom, Quíron. Agora vamos falar de negócios. Eu quero 30kg de Bronze de pagamento por esta missão :megusta:

#4

Poseidon

Poseidon
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- 'Peraí, você é O Daniel? Ritter? Por que não... Sei lá, invade o lugar, toca o terror com mortos, fogo negro, solta uns cães infernais, blá blá, e pronto? Isso tem cheiro de merda. Digo, eu entendo chamarem o Nyash, ele é um guarda e tudo o mais, mas por que quer que eu também vá? Sem contar que se as almas estão sumindo, é capaz de um dos seus irmãos estar fazendo a festa e roubando elas, não é?

A expressão do filho de Hades passou de um quase sorriso, para uma indiferença gelada enquanto Roran terminava sua pergunta insinuando que um irmão de Daniel poderia estar por trás do ocorrido.

- Não é minha obrigação fazer o quê o Olimpo determina, é de vocês. Eu não sou mais um campista. - respondeu o garoto seco, e a temperatura da sala baixou mais alguns graus. - Vocês que se virem e não falem que minha família tem algo com isso.

A expressão de Quíron ficou pesada, reprovando as atitudes do Principe do Submundo. Por sua vez, Roran se lembrou tarde de mais que Daniel havia sido um Campeão de Hera, e mesmo que não usasse mais os símbolos da Deusa, anos de dedicação haviam deixado uma marca no garoto.

- Queremos que você vá, Roran, pois se Daniel não sentiu a energia de um de seus irmãos, há uma grande possibilidade de um usuário de mágica estar por trás de tudo. Com Nathan ausente, você é a próxima escolha. -completa o centauro.




Já do lado de fora da Casa Grande os garotos ainda decidem como vão para Las Vegas. São 9:00, o clima está ameno no acampamento, mas nuvens negras e pesadas podem ser vistas nas montanhas ao longe. 

#5

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Não me mate, por favor, eu queria choramingar à medida que sentia o ar dentro da sala ficar mais denso. A impressão que eu tinha, era de que as paredes estavam fechando à nossa volta enquanto Daniel expressava seu descontentamento. Eu e minha boca grande.

Quíron tenta amenizar a situação, mas a presença do filho de Hades ainda era... Maior que a dele.

- Eh... Desculpe pelo que falei, então. Não tive a intensão de acusar ninguém. Bom, se é assim, vamos indo.

Ansioso para sair de lá, levanto-me, faço um aceno para os dois e vazo dali, expirando profundamente ao sair da Casa Grande e percebendo que estava prendendo a respiração sem ao menos notar.

- Inferno - Deixo escapar enquanto caminho a passos largos em direção à forja, mas então lembro de um Nyash selvagem atrás de mim, paro e me viro - Ah! Então.Vou pegar meus equipamentos. Hmmm, como andam essas belezuras? Precisam de alguma manutenção antes de irmos? - Pergunto e aponto pra o cinto e para o bracelete dele enquanto caminhamos - E sobre nosso transporte... A ideia de voar em um grifo é adorável, mas eu prefiro minha boa e velha nave.

Dependendo da repsosta dele, sigo pras forjas com ou sem o guri, e lá corro para reunir meus pertences; metal, metal, mais metal. Materiais de forja, meu martelo e um energético. Era tudo o que eu precisava. enfio tudo no meu rabo Cinto Mágico do Ferreiro para poder transportar e acessar s coisas facilmente durante a viagem. Fora isso, apenas dou um pulo rápido no chalé para tomar um banho, vestir meu peitoral e chamar Tigrão, meu tigre autômato para me acompanhar.

Jogo minha mochila com algumas coisas dentro da nave - inclusive uns pães roubados do refeitório - e deixo que o tigre entre e pule pro espaço da mala, que era magicamente aumentado atrás do banco traseiro.

- Comporte-se - falo para Tigrão, recebendo um olhar metálico em retribuição, e aguardo pelo Nyash pra ver se ele iria voando no próprio grifo ou se viria comigo. Claro que ninguém em sã consciência iria didpensar uma vigem em uma nave voadora, mas... Vai que, né.

-Aqui, toma - Falo pra Nyash, me aproximando e puxando algumas coisas de dentro do meu cinto e passando para ele.

- Fone de Ouvido [Bronze Celestial]
- Óculos de Sol de Merlim [Prata e Bronze][v1]
- Protótipo “Fotonsword I” [Energia: 10/10]{x5}[18]
- Óculos “S-E.v3.0” [Oricalco, Ouro e Diorito][Comum][Energia: 100/100][Mana: 100/100][Encantamento: Charme][17]


Explico o que cada uma das coisas faz e como faz, pois permitiriam que nos comunicássemos e dariam algum suporte a ele.

De qulquer forma, ligo a nave com um passar de mão sobre os painéis e começo a ajustar nossa rota direto para Las Vegas. Seria um rolê de 4.000km, então deveria ser uma viagem longa. Esperava que o grifo pudesse acompanhar a nave, caso Nyasho escolhesse viajar nele. Se ele decidir vir comigo, deixo que suba e entre para o banco de trás.

Dou partida, testo os sistemas e alço vôo em direção aos céus do oeste. Assim que sairmos das defesas mágicas do Acampamento eu aciono o radar da nave pra não ser pego de surpresa por mosntros durante a viagem, e enquanto isso acesso o computador da nave e abro Minecraft para jogar com Nyash enquanto viajamos Guri Esperava que como um bom filho de Deméter, ele construísse plantações quadradas magníficas para nós.

Fone de Ouvido [Bronze Celestial] – Um fone Wi-Fi/Bluetooth que permite o filho de Hefesto se comunicar com seus computadores onde estiver num raio de 70m(bateria interna de 4h).

Itens citados:

#6

Ω Nyash

Ω Nyash
Filho(a) de Deméter
Filho(a) de Deméter
-Uma nave? - faço uma cara de incredulidade

Apesar de conhecer a fama do ferreiro, naquele momento estava um tanto cético com sua fala. Ele se dirigiu a seu chalé e eu fiz o mesmo, tomar um banho antes de sair e pegar meus equipamentos era o mínimo que poderia ser feito. Passando no refeitório pego algumas frutas e biscoitos secos, bem como uma ou duas garrafas de água. As frutas eu levo até o braseiro e antes de fazer minha oferenda, faço uma rápida prece:

-Ó mãe, zele por mim nesta missão para que possa continuar cumprindo com meus deveres e deixar-lhe orgulhosa. Zeus, detentor dos céus, permita-me adentrar em seus domínios e rezo para uma viagem segura. Hades, senhor dos mortos, não sei se essa prece o alcançará. Caso o faça, peço por um sinal em como lidar com almas sendo roubadas, creio que esse assunto seja da sua... jurisdição. Pouco entendo sobre a morte e o que há além dela. - e despejo nas chamas o punhado de frutas maduras.

Ao encontrar-me novamente com Roran, percebo que sua fala anterior era exatamente o que parecia ser: uma nave. Infelizmente no entanto estava com Gale, e por mais que uma carona do filho de Hefesto fosse muito tentadora, preferi seguir com o plano de montar meu Grifo. Ele não se conteve em encher minhas mãos de bugigangas e explicou-me a funcionalidade de cada uma delas. Sendo assim assenti a ele que era hora de partirmos, enquanto subia nas costas do grifo:

-Vamos lá amigão, vai dar tudo certo. - digo mentalmente a Gale enquanto afagava as penas macias de seu pescoço

Alço voo assim que Roran também o fizer, aciono o fone de ouvido para testá-lo:

-Alô!? - e espero a resposta do ferreiro.

#7

Poseidon

Poseidon
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A fala de Roran não teve efeito algum na expressão pálida do filho de Hades, e rapidamente os dois conselheiros saem do escritório.




Após passarem em seus respectivos chalés para pegarem os equipamentos necessários para a missão, os campistas se encontram próximos das forjas. Roran sentia dificuldade em se movimentar, apesar de conseguir enfiar todos os itens necessários em seu cinto, o campista percebeu que o objeto ficava cada vez mais pesado, principalmente depois de adicionar mais de 100 kg de BARRAS DE METAL. O garoto rapidamente percebeu que apesar de encantado para conter qualquer quantidade de itens, o cinto não era encantado para suprimir o peso deles. :megusta:

Decidiu-se por colocar primeiro o cinto dentro da nave, e depois ir adicionando os itens aos poucos. Ao terminar de adicionar tudo, o cinto ficou firme no chão da nave, e Roran não era capaz de levantá-lo. Ainda frustrado, o filho de Hefesto entregou os itens essenciais para Nyash. Já eram 10:00 quando ambos alçaram voo e se dirigiram a Las Vegas, usando o Waze da nave de Roran.

Não tiveram problemas nos céus, a oferenda de Nyash a Zeus parecia ter surtido algum efeito, e mesmo as nuvens de nevasca que apareciam em sua direção não foram problema. Voaram a uma altitude mediana, permitindo que Nyash respirasse o ar comum na garupa de seu grifo, e a uma velocidade de incríveis 100 km/h. Gale pareceu entrar em uma competição com a nave, se esforçando para ir em sua velocidade máxima e às vezes ganhando a corrida imaginária. Já eram 01:00 do outro dia, quando Nyash avisou a Roran que não conseguia mais continuar. O dia inteiro de voar havia exaurido a energia de ambos.

Estavam sobrevoando Illinois, perto de Springfield, uma cidade média. Poderiam descer na cidade, ou fora dela. Roran via em seu Waze um ponto bom para pousar na cidade: uma grande praça com uma lanchonete 24h próxima. Nyash, por sua vez, sentia uma pequena clareira perto das matas que cercavam a cidade.

#8

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Logo depois de entrar na nave com o cinto, reparei que jamais tinha colocado tanto peso dentro dele. Aparentemente o encanto de Dobra Espacial possuia suas limitações, e seria necessário complementá-lo com um encantamento de Leveza para que ele atendesse a suas reais necessidades.

Assim, durante a ida eu trabalhei em encantar o cinto com um novo efeito. Ergui a mão então invocando Martelo, cercando-o com Névoa e encostando-o no cinto para tentar encantar este com Leveza. Busco focar a névoa em volta da arma para passar para o cinto e cercá-lo por completo, imaginando que ele tinha exatamente o peso esperado de seu volume; mediano, no máximo uns 5kg, como seria comum a umas bolsinhas com ferramentas em volta da cintura de um trabalhador. Testo o equipamento, erguendo-o para ver e deu certo. Se sim, penduro-o na cintura satisfeito e se não, começo a retirar algumas coisas de dentro dele e deixar apenas os apetrechos pequenos e 2kg de Bronze, e 2kg de Prata, q ue era apenas um pouco mais do que eu costumava carregar por ai.

> Caso tenha sucesso, cinto recebe descrição: "O peso dos itens dentro do cinto é magicamente diminuído, ficando com uma parcela do peso original (Decidido pelo Narrador)"
(Não consigo tirar o peso completamente por não ter levado o material para isso :v É POR ISSO QUE EU CARREGO TUDO NESSA DISGRAÇA)


A viagem ia correndo tranquila. Tinha passado a maior parte do tempo revisando projetos no meu caderno de desenhos e olhando a paisagem pela janela. Andava ansioso para construir minha armadura, mas sentia que ainda faltava a inspiração e os materiais de qualidade necessária para fazer o que queria que fosse o trabalho de minha vida, e facilmente me perdia em pensamentos enquanto os campos, cidades e estradas passavam do lado de fora do veículo.

Quando começamos sobrevoávamos Illinois, Nyash sinalizou pelos fones que precisávamos denscansar.

Eu estava admirado com a capacidade e o vigor do grifo dele. Há poucos meses não passava de um filhote do tamanho de um cachorro mas, agora, conseguiu acompanhar a nave por quilômetros em uma velocidade considerável. Chegaríamos lá mais tarde do que eu tinha calculado, mas ainda era admirável a um ser vivo conseguir percorrer tanto terreno de vez.

- Podemos ficar na floresta - Falo para Nyash de volta pelos fones - Vai ser divertido acampar. E certamente algum monstro bobinho vai aparecer pra nos atrapalhar, e acho que ando precisando disso.

Assim, assumo o controle manual da nave e piloto-a para acompanhar Nyash para o ponto onde ele achar mais apropriado pousarmos. Avalio o local com cuidado e tento pousar entre as árvores usando toda a minha habilidade e ajuda do próprio piloto automático da nave para ser o mais delicado possível.

Antes de descer observo o painel, vendo se havia alguma criatura no alcance do radar. Se houver eu notifico Nyash antes de descer e tentar alcançaro ser com meu próprio radar mágico, avaliandoa aura pra ver se era algum ser conhecido.

No mais e tudo estiver tranquilo eu salto e me estico gostosamente, alongando o corpo. Abro a porta para o Tigrão descer também, acaricio seus pelos metálicos e peço que fique de guarda rondando o perímetro.

- E então. Fogueira? Cabana? E o quê esse cara come? - falo com Nyash, me aproximando e esticando a mão direita pro grifo cheirar. Se parecer ok, faço carinho em suas penas macias e castanhas, ainda bestificado em como ele tinha crescido recentemente. Mas, olhando para Nyash que tinha chegado raquítico e magrelo, com cara de nerd de faculdade, e hoje estava absurdamente musculoso e com uma postura irreconhecível... Acho que era esperado.


Nível 6 – Sensor Mágico: O semideus possui sensibilidade à magia, e consegue sentir sua presença sobretudo ao concentrar-se. Sua capacidade de sentir auras mágicas, bem como a distância dela está diretamente relacionada ao seu WIS.





#9

Ω Nyash

Ω Nyash
Filho(a) de Deméter
Filho(a) de Deméter
Sem muita enrolação seguimos caminho para nosso objetivo. Pela primeira vez seguia com Gale pelos ares e, de certo, minhas preces a Zeus pareciam ter sido atendidas. Apesar de tranquila, a viagem fora longa. Admirando a paisagem distante com meus cabelos e as penas do grifo esvoaçando agressivamente enquanto seguíamos caminho, fez todo aquele esforço valer ainda mais a pena. Depois de longas horas de voo tanto eu quanto Gale, visivelmente cansados da viagem intensa, avistamos uma clareira não muito longe da cidade e respondi Roran pelos fones:

-Nós vamos ficar na floresta. Não só seria muito mais seguro, quanto não temos que nos preocupar com mortais por perto para nos atrapalhar... ou pelo menos eu espero que seja assim. - disse enquanto diminuía a altitude rapidamente.

Ao chegarmos em terra a primeira coisa que faço é varredura da área. Sinto as vibrações sob meus pés bem como me comunico com a própria natureza para ter certeza de que estaríamos seguros, ao menos por tempo o suficiente para descansarmos sem incômodos. Faço então faço brotar uma pequena árvore de frutos abençoados enquanto me dirijo à árvore que aparentasse ser mais velha, imponente e resoluta por ali. Num gentil afago, toco minha testa em seu tronco enquanto para comungar com a natureza.

Repasso as informações da minha ampla varredura para Roran enquanto digo mentalmente a Gale para aproveitar uma boa caçada para o jantar.

-Acho fogueira uma boa, e não precisa se preocupar com ele- digo apontando para o grifo que se afastava dali -ele é um excelente caçador. - digo num tom de orgulho redundante, era esperado que uma criatura mítica se virasse na caçada. - Vamos comer e descansar, tudo bem você fazer o primeiro turno? Descobri da pior forma que voar num Grifo por horas cansa tanto quanto correr uma maratona. - digo tentando não deixar tão visível meu cansaço.

Passivas:

Ativa:

#10

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