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por Dave Lynell 31/01/16, 02:25 am

Dave Lynell

Dave Lynell
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Ω Nome: Dave Lynnel
Ω Idade:15
Ω Aparência: Pele clara, um tanto pálida. Sua estatura é mediana, com uma altura de 1,70m. Magro. Seus olhos são castanhos, bem como seus cabelos.
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Alerta. Dave não gosta de se aproximar muito de outras pessoas, a menos que seja realmente necessário.
Ω Três Qualidades: Cauteloso, Honesto e Perceptivo
Ω Três Defeitos: Impaciente, Impetuoso e Sarcástico.


Ω História:
Eu vivia no Brooklin como um morador de rua. Até onde sei, sempre fui uma pessoa financeiramente pobre. Segundo meu falecido pai, que foi vítima de um tiro vindo de um policial, minha mãe nos abandonou pouco depois de meu nascimento e nos deixou à míngua.

Sempre me disseram que a crise econômica enfrentada pelo país fez com que ele perdesse o emprego de corretor de imóveis e entrasse no mundo do crime. Quem me disse isso? Johanne, a mulher que me criou. Eu tinha 6 anos quando perdi tudo e virei mendigo. Depois de aproximadamente três dias de cão, não lembro ao certo, Johanne me apareceu, estampando um sorriso. Não de felicidade ou interesse. De piedade. Ela dizia conhecer meu pai de quem eu tenho poucas lembranças, e havia se comprometido a cuidar de mim até que eu crescesse e me tornasse independente.

E assim as coisas foram acontecendo por uma década.

Dia após dia, nós procurávamos por algum trabalho ou bico em restaurantes e bares, a fim de conseguir dinheiro para refeições. Muitas vezes não conseguíamos, pois esses trabalhos eram bem concorridos, então tivemos de nos acostumar a conviver com a fome. Por mais insano que pareça, eu posso dizer que era uma pessoa feliz, mesmo com tantas dificuldades.

Eu era.

Eu estava perto de fazer o meu 15º aniversário. Não que isso importasse muito pra mim, mas para Johanne isso era importante. Em todas as vezes que essa data chegava, eu sentia que ela se movimentava, se esforçava para, de alguma forma, me dar algum presente ou agrado. Nesse ano, não era diferente. Eu estava muito empolgado e talvez até mal acostumado. Fui indecente a ponto de, maliciosamente dizer que tinha visto um bolo confeitado que seria meu sonho de consumo. Ela havia captado a mensagem e trabalhou por três dias para trazer aquela guloseima a mim.

Mas não trouxe.

No dia do meu aniversário ela me pediu que eu a acompanhasse usando um tom de suspense. Eu já sabia que ela havia feito a encomenda do bolo e só estava esperando por seu chamado. No trajeto de nosso abrigo improvisado até a confeitaria, Johanne contava pacientemente as notas e moedas, para ter certeza de que não havia errado na conta, e eu confesso que me senti mal por isso. Mas não tanto quanto me sentiria momentos depois.

Ele era no mínimo o maior e mais carrancudo homem que eu já tinha visto. Eu morava desde sempre naquela área e era a primeira vez que ele aparecia. Sua expressão era assustadoramente assombrosa, era como se eu sentisse o perigo emanando daquele indivíduo. Johanne também percebeu isso e se colocou à minha frente. Ela tentou oferecer o dinheiro para o homem pedindo que ele apenas nos deixasse em paz mas ele ignorou. Simplesmente moveu a mão dando uma bofetada que fez com que ela fosse jogada longe.

Minha reação foi automática. Eu corri para tentar ajudar minha única família naquela vida miserável. Inutilmente, tentei reanimá-la. Ela estava com o pescoço quebrado. Deus, por que aquilo estava acontecendo? As lágrimas em meu rosto desciam involuntariamente, eu tentava mexer naquele corpo inerte na esperança de trazê-lo de volta mas era... era inútil! A pessoa que eu considerava como minha própria mãe havia morrido!

Percebi que aquele homem ainda estava ali. Ele parecia rir e se deliciar com meu sofrimento, mas a troco de quê? Ele agora caminhava na minha direção, lentamente. Estava estalando os dedos de uma forma brutal e a sensação de perigo voltava a assolar meu corpo. Eu estava paralisado de medo.

Foi no momento em que o homem cerrou o punho para me acertar e eu fechei os olhos já em sinal de rendição que aconteceu.

O estalar de um chicote ecoou por aquele beco imundo e o homem estava caído. Morto. O corpo de Johanne estava no seu lugar e meus olhos agora enxergavam coisas que antes não existiam. O homem parecia ter uma metade boi! Johanne também parecia um outro monstro, mas eu estava tão assustado que fiquei congelado por mais alguns minutos.

Ela então disse que era chegado o momento de revelar que eu era um semideus e que ela trabalhava para minha mãe, Hécate. Ela seria minha protetora até que eu amadurecesse dentro do mundo mortal e conhecesse melhor a faceta dos humanos. Em meu 15º aniversário eu seria levado para um local, uma espécie de acampamento o qual ela não poderia entrar. Era uma despedida.

Johanne me deu as coordenadas e me acompanhou até Long Island, se despedindo de mim num ponto que parecia ser uma floresta, mas que mudava de forma quando se atravessava certo ponto. O local era mágico e eu então descobri que estava ali, no Acampamento Meio-Sangue.

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