> Nome da narração: Passeio na Floresta
> Objetivo da narração: Capturar uma Cobra
> Quantidade de desafios: 2
> Quantidade de monstros: 2
> Espécie dos monstros: Minotauro, Cobra
A noite estava calma quando saí do dormitório da primeira Coorte. A maior parte de meus colegas legionários dormiam, e os que estavam acordados estavam ocupados demais para reparar em minha saída.
Esgueirei-me pelas esquinas até estar no campo aberto que intermediava os dormitórios e a vasta floresta ao nosso oeste. Caminhei até estar diante do bosque, encarando as árvores de copa alta. O vento fazia-as dançar sob seu ritmo, e o farfalhar das folhas compunha a melodia daquela valsa hipnotizante.
-- Vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem – Cantarolei, saltitando para dentro da mata.
Por sinal, carregava comigo meus equipamentos mais básicos.
Segui pela mata com um único objetivo; encontrar uma cobra. Esperava encontrar alguma com um bom tipo de veneno, o qual pudesse usar em minhas pesquisas futuras. Não visava matá-la, mas sim capturá-la e criá-la em cativeiro. E foda-se o IBAMA.
Caminhei pelo escuro por alguns minutos. O vento soprava, frio, e eu já me arrependia de não ter vestido nada mais quente que uma calça fina e meus coturnos surrados de sempre, com uma blusa sem mangas sob o peitoral de couro. Segurava a varinha na mão esquerda, enquanto a direita portava minha adaga, pronta para uso. E, bem, logo veio a oportunidade de usá-la.
O primeiro sinal da aproximação do inimigo foi o som de galhos quebrando. Pensei que pudessem ser as pequenas criaturas que ali viviam, mas não dei esta sorte. Olhei ao redor, através do escuro inexistente a meus olhos. Uma filha de Magia podia ver mais do que bem através da noite, afinal.
O segundo sinal foi uma baforada alta. Como dez máquinas a vapor vazando ao mesmo tempo. Olhei ao redor. Não tinha idéia do que podia ser, mas logo o brilho do bronze surgiu entre as árvores, e consegui ver o que me aguardava ali.
Um minotauro se aproximava, farejando o ar. Parecia não enxergar muito bem, pois só fixou os olhs em mim quando estávamos a quatro metros de distância. Bufou mais uma vez, enfurecido deus sabe lá por que. Minotauros estão sempre com raiva, pensei. Era engraçado.
O monstro tinha mãos nuas. O brilho de bronze vinha de três argolas em seu septo. Imaginei que era deles que as garotas do ensino médio tiraram a idéia de piercings no septo. Fazia sentido.
Preparei-me para a luta. O monstro bateu o pé no chão, bufou e apontou os chifres para mim. Flexionei os joelhos, aguardando sua investida, que não demorou a vir; com a ira de cem carrinhos de bate-bate, o minozinho avançou contra mim, que consegui evitá-lo com um salto para o lado. Tentei esconder-me atrás de uma árvore enquanto vasculhava minha bolsa atrás de uma seringa. Agarrei duas lá dentro, destampei-as e aguardei. O minotauro devia estar me procurando. Podia ouvir seu farejar, e logo ele bufou de raiva, e eu soube que havia suposto que eu estava ali pelo meu cheiro.
Saltei para fora da coluna, arremessando ambas as seringas no ar, balançando a varinha e controlando-as com minha Telecinese, mandando ambas direto contra o peito do minotauro.
O monstro ignorou as duas seringas em seu peito, e voltou a avançar contra mim. Recuei e dei de costas com uma árvore. Opa. Em um momento de desespero eu me joguei para o lado, o que deu certo, afinal. O monstro enfiou os chifrs na árvore, ficando preso por um momento, e tentei aproveitar esta oportunidade para avançar, atacando com minha adaga, mas o mino balançou seu braço, atingindo-me nas costelas, e por um momento tudo o que vi foi o chão da floresta, cheio de folhas, minhocas e caca de passarinho. Definitivamente, o físico não era meu forte. Mas graças a minha mãe eu tinha outras qualidades.
O minotauro livrou-se da árvore com um tapa. Enquanto a pobre angiosperma caia, o monstro virou-se para mim, um brilho assassino nos olhos. Balancei debilmente minha varinha, fazendo o chão afundar sob sua pata esquerda. O bovino humanóide furioso tombou para um lado enquanto seu membro afundava até o joelho anatômico.
-- ruminante estúpido – Falei, levantando-me. Minhas costelas doíam feito o caralho.
Puxei uma flecha do cano da bota, feita inteiramente de prata, e soltei-a no ar, fazendo-a flutuar,concentrando-me em canalizar minha energia através da varinha. Com um aceno, a flecha voou contra o minotauro preso, fincando-se em seu pescoço. Porém aquele pescoço tinha uma armadura de 15cm de músculo, então tudo o que consegui foi enfurecer o minotauro, que debateu-se tentando puxar a perna do buraco, mas balancei a varinha, aumentando o poço. Ele aparentemente era burro o suficiente para não pensar em, calmamente, apoiar-se nos braços e puxar a perna aos poucos. Tentava levantar-se arrancando o membro do chão com força bruta.
Olhei para minha adaga. Por que não?, pensei, dando de ombros. Arremessei a lâmina contra o minotauro e, com toda a sorte a que eu tinha direito, acertei-o na testa. Com o cabo da lâmina, é claro. Suspirei e ergui a varinha, fazendo a adaga parar de cair no meio do ar e voltar a voar contra o minotauro, fincando-se em seu peito. Por um momento o minotauro bufou e debateu-e, mas em seguida as runas da adaga brilharam, douradas, e o monstro ficou paralisado. Suspirei, aliviada. Minotauros. Pergunto-me se seriam multicavitários como os ruminantes normais, ou se eram unicavitários como nós, humanos. Concluo que seria isso; apenas um estômago. Afinal, não comiam forragem, mas sim carne.
Tinha interesse em abrir a criatura e explorar suas vísceras, mas não tinha tempo para aquilo. E àquela altura, já estava com ódio do minotauro, e nada me deixaria mais satisfeita do que vê-lo virar pó. Aproximei-me dele a passos calmos, observando o ódio e o susto em seus olhos brilhantes, encarando-me. Agarrei o punho da adaga e, usando toda a minha força, puxei-a para baixo, depositando meu peso na lâmina, rasgando o monstro do peito à barriga. Fechei os olhos quando o mino explodiu em pó diante de mim.
Levei dois minutos para recuperar o fôlego e voltar a buscar por meu alvo. Em determinado momento vi rastros de cobra no chão; a terra e as flhas movidas em zigue-zague, denunciando a passagem de uma serpente. Segui as marcas, mas tudo o que achei foi uma jibóia descansando sobre um galho. Não servia a meus propósitos.
Já estava cansada de minha caminhada quando a vi. Enrolada em cima de uma folha grande e verde, como sua espécie gosta, estava uma belíssima micrurus albicinctus. Da família Micrurus, prima da conhecidíssima Coral. Com toxina neurtóxica e de climas temperados. Puxei uma seringa da bolsa devagar. Não queria assustá-la. Ergui a seringa no ar com minha Telecinese e, com um gesto de mão, a fiz flutuar cuidadosamente até estar próxima da serpente, onde a fiz disparar e atingi-la em seu corpo roliço. O animal debateu-se e esgueirou-se pelas folhas, e corri para seguí-la sem perdê-la de vista, mas a seringa estava presa a seu corpo, e eu conseguia sentir o metal deslizando entre as folhas.
A luta da cobra doru cerca de dois minutos, quando o sonífero finalmente fez efeito. Agarrei-a com cuidado nas mãos e a acomodei em um compartimento de minha bolsa, deixando sua cabecinha carinhosamente posicionada para fora. Assim, voltei para os dormitórios, saltitante, onde a prendi em uma das várias gaiolinhas de rato no laboratório de alquimia dos filhos de Magia. Junto a ela deixei um ratinho, branco como a neve, do qual ela poderia alimentar-se se sentisse fome. Forrei o chão da gaiola com folhas, e cobri as laterais, de forma que a claridade e movimentação no laboratório não a incomodassem. Ao sair, cobri a gaiola com um pano. Minha nova filhinha estava acomodada.
> Objetivo da narração: Capturar uma Cobra
> Quantidade de desafios: 2
> Quantidade de monstros: 2
> Espécie dos monstros: Minotauro, Cobra
Um passeio na Floresta
A noite estava calma quando saí do dormitório da primeira Coorte. A maior parte de meus colegas legionários dormiam, e os que estavam acordados estavam ocupados demais para reparar em minha saída.
Esgueirei-me pelas esquinas até estar no campo aberto que intermediava os dormitórios e a vasta floresta ao nosso oeste. Caminhei até estar diante do bosque, encarando as árvores de copa alta. O vento fazia-as dançar sob seu ritmo, e o farfalhar das folhas compunha a melodia daquela valsa hipnotizante.
-- Vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem – Cantarolei, saltitando para dentro da mata.
Por sinal, carregava comigo meus equipamentos mais básicos.
- Equipamento:
- Peitoral de Couro
- Chicote-Lança "Porraloca" [Bronze Celestial]
[*]
- Chakram [x2] ►
- Varinha da Lua Nova [š]
- Flecha de Prata [x5]
- Adaga de Runas [1]
- Dragão Negro “Foice de Estígio” [2]
_________________________
Poções, Drogas, Remédios, etc.
- Seringas Injetáveis [Droga Sonífera][x19][10ml][Zzz]
Segui pela mata com um único objetivo; encontrar uma cobra. Esperava encontrar alguma com um bom tipo de veneno, o qual pudesse usar em minhas pesquisas futuras. Não visava matá-la, mas sim capturá-la e criá-la em cativeiro. E foda-se o IBAMA.
Caminhei pelo escuro por alguns minutos. O vento soprava, frio, e eu já me arrependia de não ter vestido nada mais quente que uma calça fina e meus coturnos surrados de sempre, com uma blusa sem mangas sob o peitoral de couro. Segurava a varinha na mão esquerda, enquanto a direita portava minha adaga, pronta para uso. E, bem, logo veio a oportunidade de usá-la.
O primeiro sinal da aproximação do inimigo foi o som de galhos quebrando. Pensei que pudessem ser as pequenas criaturas que ali viviam, mas não dei esta sorte. Olhei ao redor, através do escuro inexistente a meus olhos. Uma filha de Magia podia ver mais do que bem através da noite, afinal.
O segundo sinal foi uma baforada alta. Como dez máquinas a vapor vazando ao mesmo tempo. Olhei ao redor. Não tinha idéia do que podia ser, mas logo o brilho do bronze surgiu entre as árvores, e consegui ver o que me aguardava ali.
Um minotauro se aproximava, farejando o ar. Parecia não enxergar muito bem, pois só fixou os olhs em mim quando estávamos a quatro metros de distância. Bufou mais uma vez, enfurecido deus sabe lá por que. Minotauros estão sempre com raiva, pensei. Era engraçado.
O monstro tinha mãos nuas. O brilho de bronze vinha de três argolas em seu septo. Imaginei que era deles que as garotas do ensino médio tiraram a idéia de piercings no septo. Fazia sentido.
Preparei-me para a luta. O monstro bateu o pé no chão, bufou e apontou os chifres para mim. Flexionei os joelhos, aguardando sua investida, que não demorou a vir; com a ira de cem carrinhos de bate-bate, o minozinho avançou contra mim, que consegui evitá-lo com um salto para o lado. Tentei esconder-me atrás de uma árvore enquanto vasculhava minha bolsa atrás de uma seringa. Agarrei duas lá dentro, destampei-as e aguardei. O minotauro devia estar me procurando. Podia ouvir seu farejar, e logo ele bufou de raiva, e eu soube que havia suposto que eu estava ali pelo meu cheiro.
Saltei para fora da coluna, arremessando ambas as seringas no ar, balançando a varinha e controlando-as com minha Telecinese, mandando ambas direto contra o peito do minotauro.
O monstro ignorou as duas seringas em seu peito, e voltou a avançar contra mim. Recuei e dei de costas com uma árvore. Opa. Em um momento de desespero eu me joguei para o lado, o que deu certo, afinal. O monstro enfiou os chifrs na árvore, ficando preso por um momento, e tentei aproveitar esta oportunidade para avançar, atacando com minha adaga, mas o mino balançou seu braço, atingindo-me nas costelas, e por um momento tudo o que vi foi o chão da floresta, cheio de folhas, minhocas e caca de passarinho. Definitivamente, o físico não era meu forte. Mas graças a minha mãe eu tinha outras qualidades.
O minotauro livrou-se da árvore com um tapa. Enquanto a pobre angiosperma caia, o monstro virou-se para mim, um brilho assassino nos olhos. Balancei debilmente minha varinha, fazendo o chão afundar sob sua pata esquerda. O bovino humanóide furioso tombou para um lado enquanto seu membro afundava até o joelho anatômico.
-- ruminante estúpido – Falei, levantando-me. Minhas costelas doíam feito o caralho.
Puxei uma flecha do cano da bota, feita inteiramente de prata, e soltei-a no ar, fazendo-a flutuar,concentrando-me em canalizar minha energia através da varinha. Com um aceno, a flecha voou contra o minotauro preso, fincando-se em seu pescoço. Porém aquele pescoço tinha uma armadura de 15cm de músculo, então tudo o que consegui foi enfurecer o minotauro, que debateu-se tentando puxar a perna do buraco, mas balancei a varinha, aumentando o poço. Ele aparentemente era burro o suficiente para não pensar em, calmamente, apoiar-se nos braços e puxar a perna aos poucos. Tentava levantar-se arrancando o membro do chão com força bruta.
Olhei para minha adaga. Por que não?, pensei, dando de ombros. Arremessei a lâmina contra o minotauro e, com toda a sorte a que eu tinha direito, acertei-o na testa. Com o cabo da lâmina, é claro. Suspirei e ergui a varinha, fazendo a adaga parar de cair no meio do ar e voltar a voar contra o minotauro, fincando-se em seu peito. Por um momento o minotauro bufou e debateu-e, mas em seguida as runas da adaga brilharam, douradas, e o monstro ficou paralisado. Suspirei, aliviada. Minotauros. Pergunto-me se seriam multicavitários como os ruminantes normais, ou se eram unicavitários como nós, humanos. Concluo que seria isso; apenas um estômago. Afinal, não comiam forragem, mas sim carne.
Tinha interesse em abrir a criatura e explorar suas vísceras, mas não tinha tempo para aquilo. E àquela altura, já estava com ódio do minotauro, e nada me deixaria mais satisfeita do que vê-lo virar pó. Aproximei-me dele a passos calmos, observando o ódio e o susto em seus olhos brilhantes, encarando-me. Agarrei o punho da adaga e, usando toda a minha força, puxei-a para baixo, depositando meu peso na lâmina, rasgando o monstro do peito à barriga. Fechei os olhos quando o mino explodiu em pó diante de mim.
Levei dois minutos para recuperar o fôlego e voltar a buscar por meu alvo. Em determinado momento vi rastros de cobra no chão; a terra e as flhas movidas em zigue-zague, denunciando a passagem de uma serpente. Segui as marcas, mas tudo o que achei foi uma jibóia descansando sobre um galho. Não servia a meus propósitos.
Já estava cansada de minha caminhada quando a vi. Enrolada em cima de uma folha grande e verde, como sua espécie gosta, estava uma belíssima micrurus albicinctus. Da família Micrurus, prima da conhecidíssima Coral. Com toxina neurtóxica e de climas temperados. Puxei uma seringa da bolsa devagar. Não queria assustá-la. Ergui a seringa no ar com minha Telecinese e, com um gesto de mão, a fiz flutuar cuidadosamente até estar próxima da serpente, onde a fiz disparar e atingi-la em seu corpo roliço. O animal debateu-se e esgueirou-se pelas folhas, e corri para seguí-la sem perdê-la de vista, mas a seringa estava presa a seu corpo, e eu conseguia sentir o metal deslizando entre as folhas.
A luta da cobra doru cerca de dois minutos, quando o sonífero finalmente fez efeito. Agarrei-a com cuidado nas mãos e a acomodei em um compartimento de minha bolsa, deixando sua cabecinha carinhosamente posicionada para fora. Assim, voltei para os dormitórios, saltitante, onde a prendi em uma das várias gaiolinhas de rato no laboratório de alquimia dos filhos de Magia. Junto a ela deixei um ratinho, branco como a neve, do qual ela poderia alimentar-se se sentisse fome. Forrei o chão da gaiola com folhas, e cobri as laterais, de forma que a claridade e movimentação no laboratório não a incomodassem. Ao sair, cobri a gaiola com um pano. Minha nova filhinha estava acomodada.
- Informações sobre Itens, Habilidades e etc:
Regeneração de Luna I: Quando o filho de Magia está sob a luz da Lua Nova ele regenera 15 pontos de energia por rodada e 15 pontos de vida.
Nível 4 – Visão Noturna: Filhos de Magia conseguem enxergar a noite e em ambientes com baixa luminosidade.
Nível 5 – Banho de Lua: Ao lutar à noite, sob a luz da lua, o filho de Magia tem suas capacidades Maximizadas (+10 WIS, AGI)
Nível 5 – Regeneração gradual de Energia: Mesmo sem a interferência da luz da lua nova, os filhos de Magia conseguem recuperar suas energias mais rapidamente. Recebem 5 de Energia por rodada.
[Zzz] Droga Sonífera: Ao ser injetada ou ingerida por alguém, causa sonolência no alvo, durando tempo indeterminado (Mínimo duas rodadas. Depende do tamanho do indivíduo e de seu metabolismo), com chances de causar leves alucinações. Com aumento da dose, pode levar a sono profundo com sonos perturbados. Efeito aprimorado (+5% de efetividade). Pode levar algum tempo para fazer efeito (mínimo 1 rodada, máximo 3).
š - Uma varinha de madeira escura feita de casca de teixo,capaz de maximizar o poder Forças do filho de Hécate.
[1] Adaga de Runas: Uma pequena adaga de bronze celestial marcada com a runa Ken ao contrário. Causa paralisia ao alvo por 3 rodadas. Entrará em espera durante 5 rodadas.
Item que tento adquirir:
Cobra “micrurus albicinctus” [Jovem] – Uma serpente capturada nas florestas. Possui veneno neurotóxico ; “Afetam o sistema nervoso causando inicialmente paralisia dos músculos faciais. Em alguns casos nos músculos responsáveis pela deglutição e respiração, podendo assim, causar asfixia e consequente morte.”