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One-Post Livre - Elie van Let - Um Passeio na Floresta Empty One-Post Livre - Elie van Let - Um Passeio na Floresta

por Ὧ Elie Van Let 12/05/16, 07:48 pm

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
> Nome da narração: Passeio na Floresta
> Objetivo da narração: Capturar uma Cobra
> Quantidade de desafios: 2
> Quantidade de monstros: 2
> Espécie dos monstros: Minotauro, Cobra



Um passeio na Floresta



A noite estava calma quando saí do dormitório da primeira Coorte. A maior parte de meus colegas legionários dormiam, e os que estavam acordados estavam ocupados demais para reparar em minha saída.

Esgueirei-me pelas esquinas até estar no campo aberto que intermediava os dormitórios e a vasta floresta ao nosso oeste. Caminhei até estar diante do bosque, encarando as árvores de copa alta. O vento fazia-as dançar sob seu ritmo, e o farfalhar das folhas compunha a melodia daquela valsa hipnotizante.
-- Vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem – Cantarolei, saltitando para dentro da mata.

Por sinal, carregava comigo meus equipamentos mais básicos.

Equipamento:

Segui pela mata com um único objetivo; encontrar uma cobra. Esperava encontrar alguma com um bom tipo de veneno, o qual pudesse usar em minhas pesquisas futuras. Não visava matá-la, mas sim capturá-la e criá-la em cativeiro. E foda-se o IBAMA.

Caminhei pelo escuro por alguns minutos. O vento soprava, frio, e eu já me arrependia de não ter vestido nada mais quente que uma calça fina e meus coturnos surrados de sempre, com uma blusa sem mangas sob o peitoral de couro. Segurava a varinha na mão esquerda, enquanto a direita portava minha adaga, pronta para uso. E, bem, logo veio a oportunidade de usá-la.
O primeiro sinal da aproximação do inimigo foi o som de galhos quebrando. Pensei que pudessem ser as pequenas criaturas que ali viviam, mas não dei esta sorte. Olhei ao redor, através do escuro inexistente a meus olhos. Uma filha de Magia podia ver mais do que bem através da noite, afinal.
O segundo sinal foi uma baforada alta. Como dez máquinas a vapor vazando ao mesmo tempo. Olhei ao redor. Não tinha idéia do que podia ser, mas logo o brilho do bronze surgiu entre as árvores, e consegui ver o que me aguardava ali.
Um minotauro se aproximava, farejando o ar. Parecia não enxergar muito bem, pois só fixou os olhs em mim quando estávamos a quatro metros de distância. Bufou mais uma vez, enfurecido deus sabe lá por que. Minotauros estão sempre com raiva, pensei. Era engraçado.
O monstro tinha mãos nuas. O brilho de bronze vinha de três argolas em seu septo. Imaginei que era deles que as garotas do ensino médio tiraram a idéia de piercings no septo. Fazia sentido.
Preparei-me para a luta. O monstro bateu o pé no chão, bufou e apontou os chifres para mim. Flexionei os joelhos, aguardando sua investida, que não demorou a vir; com a ira de cem carrinhos de bate-bate, o minozinho avançou contra mim, que consegui evitá-lo com um salto para o lado. Tentei esconder-me atrás de uma árvore enquanto vasculhava minha bolsa atrás de uma seringa. Agarrei duas lá dentro, destampei-as e aguardei. O minotauro devia estar me procurando. Podia ouvir seu farejar, e logo ele bufou de raiva, e eu soube que havia suposto que eu estava ali pelo meu cheiro.

Saltei para fora da coluna, arremessando ambas as seringas no ar, balançando a varinha e controlando-as com minha Telecinese, mandando ambas direto contra o peito do minotauro.
O monstro ignorou as duas seringas em seu peito, e voltou a avançar contra mim. Recuei e dei de costas com uma árvore. Opa. Em um momento de desespero eu me joguei para o lado, o que deu certo, afinal. O monstro enfiou os chifrs na árvore, ficando preso por um momento, e tentei aproveitar esta oportunidade para avançar, atacando com minha adaga, mas o mino balançou seu braço, atingindo-me nas costelas, e por um momento tudo o que vi foi o chão da floresta, cheio de folhas, minhocas e caca de passarinho. Definitivamente, o físico não era meu forte. Mas graças a minha mãe eu tinha outras qualidades.

O minotauro livrou-se da árvore com um tapa. Enquanto a pobre angiosperma caia, o monstro virou-se para mim, um brilho assassino nos olhos. Balancei debilmente minha varinha, fazendo o chão afundar sob sua pata esquerda. O bovino humanóide furioso tombou para um lado enquanto seu membro afundava até o joelho anatômico.

-- ruminante estúpido – Falei, levantando-me. Minhas costelas doíam feito o caralho.
Puxei uma flecha do cano da bota, feita inteiramente de prata, e soltei-a no ar, fazendo-a flutuar,concentrando-me em canalizar minha energia através da varinha. Com um aceno, a flecha voou contra o minotauro preso, fincando-se em seu pescoço. Porém aquele pescoço tinha uma armadura de 15cm de músculo, então tudo o que consegui foi enfurecer o minotauro, que debateu-se tentando puxar a perna do buraco, mas balancei a varinha, aumentando o poço. Ele aparentemente era burro o suficiente para não pensar em, calmamente, apoiar-se nos braços e puxar a perna aos poucos. Tentava levantar-se arrancando o membro do chão com força bruta.

Olhei para minha adaga. Por que não?, pensei, dando de ombros. Arremessei a lâmina contra o minotauro e, com toda a sorte a que eu tinha direito, acertei-o na testa. Com o cabo da lâmina, é claro. Suspirei e ergui a varinha, fazendo a adaga parar de cair no meio do ar e voltar a voar contra o minotauro, fincando-se em seu peito. Por um momento o minotauro bufou e debateu-e, mas em seguida as runas da adaga brilharam, douradas, e o monstro ficou paralisado. Suspirei, aliviada. Minotauros. Pergunto-me se seriam multicavitários como os ruminantes normais, ou se eram unicavitários como nós, humanos. Concluo que seria isso; apenas um estômago. Afinal, não comiam forragem, mas sim carne.

Tinha interesse em abrir a criatura e explorar suas vísceras, mas não tinha tempo para aquilo. E àquela altura, já estava com ódio do minotauro, e nada me deixaria mais satisfeita do que vê-lo virar pó. Aproximei-me dele a passos calmos, observando o ódio e o susto em seus olhos brilhantes, encarando-me. Agarrei o punho da adaga e, usando toda a minha força, puxei-a para baixo, depositando meu peso na lâmina, rasgando o monstro do peito à barriga. Fechei os olhos quando o mino explodiu em pó diante de mim.

Levei dois minutos para recuperar o fôlego e voltar a buscar por meu alvo. Em determinado momento vi rastros de cobra no chão; a terra e as flhas movidas em zigue-zague, denunciando a passagem de uma serpente. Segui as marcas, mas tudo o que achei foi uma jibóia descansando sobre um galho. Não servia a meus propósitos.

Já estava cansada de minha caminhada quando a vi. Enrolada em cima de uma folha grande e verde, como sua espécie gosta, estava uma belíssima micrurus albicinctus. Da família Micrurus, prima da conhecidíssima Coral. Com toxina neurtóxica e de climas temperados. Puxei uma seringa da bolsa devagar. Não queria assustá-la. Ergui a seringa no ar com minha Telecinese e, com um gesto de mão, a fiz flutuar cuidadosamente até estar próxima da serpente, onde a fiz disparar e atingi-la em seu corpo roliço. O animal debateu-se e esgueirou-se pelas folhas, e corri para seguí-la sem perdê-la de vista, mas a seringa estava presa a seu corpo, e eu conseguia sentir o metal deslizando entre as folhas.

A luta da cobra doru cerca de dois minutos, quando o sonífero finalmente fez efeito. Agarrei-a com cuidado nas mãos e a acomodei em um compartimento de minha bolsa, deixando sua cabecinha carinhosamente posicionada para fora. Assim, voltei para os dormitórios, saltitante, onde a prendi em uma das várias gaiolinhas de rato no laboratório de alquimia dos filhos de Magia. Junto a ela deixei um ratinho, branco como a neve, do qual ela poderia alimentar-se se sentisse fome. Forrei o chão da gaiola com folhas, e cobri as laterais, de forma que a claridade e movimentação no laboratório não a incomodassem. Ao sair, cobri a gaiola com um pano. Minha nova filhinha estava acomodada.

Informações sobre Itens, Habilidades e etc:

#1

Poseidon

Poseidon
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Muito bom, excelente.

Experiência recebida: 650
Dracmas recebidos: 300

Acesso no laboratório: Micrurus albicinctus
Cobra. Para ter acesso ao seu veneno, deve-se alimentar a cobra corretamente com um mamífero pequeno.

#2

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