Ω Nome: Ada Wong
Ω Idade: 17
Ω Aparência: Cabelos escuros e curtos, olhos puxados e castanhos. Pele branca. Quase sempre vestindo uma mistura de tons vermelhos e pretos. Corpo sensual. 1,70 de altura.
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Séria e calma.
Ω Três Qualidades: Racional, inteligente, Paciente.
Ω Três Defeitos: Fria, Antipática, manipuladora.
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Ω História: Wong. Essa talvez seja a família mais ~Lhoka~ no Japão. Os cidadãos conhecem os políticos que vieram dessa família e seus feitos. São conhecidos por montarem poderosas empresas, e de fazerem grandes mudanças no país. Mas essa família também tem seu lado negro. Não construíram sua fortuna a partir do nada. Os Wong, são também os mestres do narcotráfico, e chegam a ser mais poderosos que a própria Yakuza. Dentre os crimes que cometem ao mundo, entram na lista: Tráfico de pessoas, Financiamento secreto ao Terrorismo e construção não aprovada de armas bio-nucleares. Isso sem contar crimes menores que envolvem essa grande facção, provavelmente culpada por milhões de mortes.

 
- Mas não mais.
 
Eu disse, apontando a arma para aquele que um dia chamei de pai. Eu não tremia, ele havia me ensinado isso, me ensinado a ser durona. Mas em resposta, ele nem sequer reagia em sua cadeira. Apenas me olhava com aquela cara de desaprovação.
 
- Eu fiz de tudo por você, matei, roubei e torturei.
 
Contra minha vontade, minha voz passava a tremer e se erguer. Não havia problema em sermos descobertos. Éramos os únicos dentro daquela sala, foi difícil chegar ao último andar atirando em todo guarda vivo, mas eu já estava decidida. Akuma Wong deveria morrer, hoje. O sol entrava fort pelas vidraças e tentava ofuscar minha visão, mas não naquele dia.
 
- Por que você mentiu pra mim, minha vida inteira?
 
Ele nem sequer piscava, sentia a desaprovação e desapontamento sobre mim. Ele tentava me incinerar com o olhar.
 
- POR QUE? - Passei a segurar a arma com as duas mãos, não queria que ele visse ela começando a tremer, ou ele venceria. Havia descoberto recentemente, que toda minha vida não passava de uma farsa, uma manipulação feita por esse velho desgraçado.
 
Eu não era filha dele, nunca fui. Fui só uma bastarda, que veio acompanhada pela minha mãe em um casamento feito puramente para unir empresas e famílias. Ela faleceu quando eu era muito pequena, afetada por uma doença horrível, que fez sua pele cair e apodrecer enquanto ela ainda era viva.
 
Depois de um tempo, Akuma me afastou através de escolas de tiro, treinamentos estranhos desde os meus 5 anos. E me transformou em uma assassina perfeita. Me manipulou a vida inteira e lucrava enquanto eu vivia a beira da morte.
 
Mas ontem, um homem veio até mim. Ele me explicou algumas coisas, que a princípio pareciam uma mentira impossível de acreditar. Mas investiguei. E descobri que tudo que ele falava fazia sentido, ele me disse que meu passado não era tudo o que me falaram, que se eu procurasse bem fundo eu iria encontrar respostas. Descobri que minha certidão era falsa, que muita coisa ao redor de mim era mentira. A única coisa realmente verdadeira, era minha mãe e ela estava morta. O homem disse que em Nova York eu ia encontrar respostas.
 
- Você não entende o quão especial é, não é mesmo? - Meu pai quebrou o silêncio. - Você conseguiu subir ao topo de uma das torres mais bem guardadas do Japão com apenas uma Glock, mesmo eu tendo mandado a polícia ir atrás de você e meus guardas segurarem-na. Eu ouvi os gritos, e saberia que você chegaria aqui antes mesmo de subir ao segundo andar. Porque eu sei do seu potencial. - Ele se levantou da sua cadeira e começou a andar lentamente na minha direção. - Ada, você já deixou de ser aquela garotinha assustada pela própria mãe há muitos anos. E hoje você não passa de uma arma. E da mesma forma que você não deve satisfação para a pistola em sua mão, eu não devo nenhuma para você.
 
Ele tocou a testa na ponta da minha arma, e sentiu que eu fraquejava.
 
- Eu estava disposto a deixar tudo isso pra você... - Ele abriu os braços. - Você não é minha filha de sangue, mas é certamente a pessoa pela qual eu mais tenho interesse nesse mundo. Pelo menos, é o que eu pensava minutos atrás. - Ele começou a rugir. - Mas olhe para você. Não consegue nem mesmo segurar uma arma direito.
 
Finalmente, eu tremi. Meu coração bateu mais rápido, e atirei na cabeça do meu pai.
 
“Teck” me senti desesperada, ao descobrir que não tinha percebido que a arma estava descarregada. Ele sorriu, e o mundo girou quando seu punho voou contra meu nariz. Senti sangue escorrer enquanto fui empurrada pra trás.
 
Ele não sorriu, apenas virou as costas e voltou à sua cadeira.
 
- Você não é digna nem sequer de morrer... - Ele cuspiu no chão. - Vá embora, e nunca mais volte, Ada Wong.
 
A polícia já deveria estar subindo no prédio, eles certamente sabiam de tudo que fiz. Eu não tinha forças pra ficar naquela sala nem por um minuto, e certamente, eu não poderia permanecer no Japão por muito tempo.
 
No dia anterior o homem havia me dado um endereço, e avisado que entregaria um recado para que viessem me buscar. “Se não viermos a tempo, tente ir ao acampamento sozinha” ele falou.
 
E obedecendo as suas ordens, sai do escritório de meu pai correndo. 

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