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por Erack Rurik 07/11/16, 08:40 pm

Erack Rurik

Erack Rurik
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
Ω Nome: Erack Rurik
Ω Idade: 18
Ω Aparência: Loiro, alto de olhos prateados e coo atlético.
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Características Psicológicas: Erack é o típico garoto problema. Ter matado o próprio pai alterou muito a personalidade do garoto, afundando-o em um poço de desespero e rebeldia. Não tem um bom relacionamento com a mãe e nem com os demais campistas. Usa e abusa de sua aparência para ganhar algo em troca dos outros e trata suas vítimas com uma frieza monstruosa.
É educado, mas não se engane, ele nunca faria algo sem esperar uma vantagem, não se importando de usar os outros como escudo humano. Está quedado a ser uma pessoa má, caso o destino não o impeça
Ω Humor: Frio e calculista, quase um psicopata.
Ω Três Qualidades: Racional, realista e educado.
Ω Três Defeitos: Sombrio, sem coração, ladrão.
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Ω História:

I. Murderer

Não me lembro porquanto tempo ele continuou com aquele olhar dourado, vidrado e totalmente sem emoção. As facas em minhas mãos clamavam para que eu o atingisse, o instinto de sobrevivência me alertando de que minha vida corria perigo, mas eu ainda hesitava. Não sabia exatamente o porque, mas hesitava, ainda mais sabendo que ele era tão implacável e mortal quanto eu mesmo. Eu o conhecia bem, ele era meu pai.

Minha infância não foi das mais normais. Meu pai era uma pessoa com uma profissão não muito convencional, por assim dizer. Trabalhava especialmente com artes, tendo fixação pelos quadros impressionistas e surrealistas. Ele adorava roubá-los bem nas fuças dos guardas dos museus.

O nome do meu pai deve aparecer em um bom número de banco de dados da polícia internacional como suspeito do roubo de  uma verdadeira fortuna em obras de arte. Claro que nunca conseguiram provas o suficiente e a infinidade de processos abertos e arquivados se acumularam com o passar dos anos.

Sobre minha mãe: Eu só ouvira que era bonita e que me deixara na porta do apartamento do meu pai meses depois da única noite que dormira com Leiff, meu pai. Quando meu pai falava à respeito de Khione era sempre num tom de profunda admiração, mas havia notas de pesar em sua fala, por isso eu sempre evitava perguntar demais a respeito dela, meu pai não sabia lidar muito bem com frustração. Ele não costumava fracassar.

Aprendi com ele a tradição da família Rurik de roubar, aparentemente, vínhamos de uma linhagem muito respeitada entre os ladrões, sempre que nos encontrávamos com outros do ramo, os outros nos tratavam com extremo respeito, o que era risível, mas era verdade. Os gatunos tinham uma espécie de sociedade secreta que perdurava a gerações: Black Cape.

Mesmo que o nome fosse pomposo e ridículo a sociedade sobrevivera as décadas de transformação, desde a época medieval. Se desintegrara e se reformara várias vezes e, mais recentemente, se tornara uma elite de ladroes do mundo inteiro. Eu me orgulhava de fazer parte de tão nefasta tradição.

Eu era ainda do nível aprendiz, mas já havia ajudado meu pai em várias operações e, debaixo daquela nevasca gélida, iríamos roubar a Noite Estrelada no Museu de Arte Moderna de Nova York.

A neve se acumulara durante o dia e cobria as calçadas quando a noite, eu não sentia frio, mesmo estando com apenas uma camiseta de algodão. Meu pai estava todo agasalhado, com sobretudo e toca, aquecendo-se como podia no inverno americano.

Tudo teria funcionado como havíamos planejado, já havíamos derrubado os guardas e eu havia hackeado o sistema de segurança do museu, estávamos próximos ao nosso objetivo quando os olhos dele ganharam uma coloração dourada e ele começou a me atacar, sem nem mesmo me explicar o porque.

Eu gritei feito um maníaco, mas, como haviíamos nocauteado os seguranças, ninguém poderia me ajudar. E, sem maiores opções, eu corri.

Quando saí do museu, a polícia não havia chegado ainda, sinal de que estávamos bem adiantados em nossa ação, mas isso já não importava mais. Meu pai queria me matar.

Nós éramos bons com facas e adagas, ele me ensinara a lançá-las quando eu ainda tinha quatro anos, desde então eu acertava qualquer alvo que quisesse. Obviamente ele era um mestre nisso, por isso, quando virei o primeiro beco, em direção a uma avenida movimentada, onde eu poderia gritar socorro, a faca me atingiu na panturrilha e me levou ao chão. Neve e lama molharam minha camiseta.

Ele não demorou para me cobrir, uma adaga pronta para me perfurar. Eu segurei sua mão, mas não teria forças para segurá-lo por muito tempo. E, num gesto de pura auto preservação, eu usei minha mão livre para apunhalar a traqueia do meu pai.

Minha visão se cobriu de vermelho, enquanto ele engasgava com os próprios flúidos vitais. Saí de cima dele desesperado, chorando lágrimas que nunca poderiam ser secas, tremendo de um frio que nunca havia sentido.

Eu não sei quanto tempo se passou, mas um homem alto, forte e de aparência sombria apareceu  ao meu lado, como se tivesse se materializado a partir das sombras dos prédios. Ele sorriu, seus dentes brancos contrastando sinistramente com as trevas que o envolvia.

Sem dizer mais nada, as trevas tomaram a minha sombra e me fizeram afundar nelas. A partir daquele dia eu descobri que era filho de Chione, herdeiro de uma deusa, me tornando um campista em Nova Roma.



Habilidades Únicas

Passivas:


Ativas:

#1

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