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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Diana

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Deusa Olimpiana
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Aron havia deixado o acampamento há alguns dias quando soube que algo sério estava preocupando Deméter, Pã e todos os outros deuses que envolvem a natureza. Ele estava cruzando uma via deserta, o sol estava se pondo. Ao atravessar a rua em sentido a um contato com Deméter ele viu uma movimentação floresta a dentro. Poderia ser qualquer animal andando por ali mas ele teria que verificar, afinal, não pode deixar oportunidades passarem despercebidas.

Ele deu cerca de doze passos quando ele ouviu uma suave melodia sair de uma flauta, Aron pulou de alegria.

Aproxime-se filho do sol, temos trabalho. — disse Pã parando de exibir sua melodia.

Tuniviel chegou próximo o suficiente para se sentir intimidado pelo deus.

Quíron deve ter comentado que há problemas na natureza que está nos deixando irritados. Não tão irritado graças a algumas ervas que me mantém calmo. — Pã falava rapidamente.

Aron ficou parado por um tempo até perceber que era sua vez de falar.

Onde é o problema e qual é o problema? — perguntou  ele.

Pã colocou sua flauta em cima de uma pedra e bateu suas patas no chão fazendo com que um pouco de poeira fosse levantada.

— O problema encontra-se em um imenso bosque no Arizona que está sendo tomado pela escuridão negra.

O que diabos sera a escuridão negra, perguntou-se Aron.

A peste está matando todos os organismos do meu bosque e meu amor está lá! Uma náiade linda chama Yusufa. — explicou Pã. — Eu preciso que você entre lá, sobreviva a praga, pegue minha náiade e volte com ela viva.

O filho de Apolo percebeu que era um pouco impossível sair e entrar de um bosque com uma infestação de uma praga negra, mas levou isto a diante.

E como essa praga chegou lá?

Um clube de magos da floresta se uniram contra mim com inveja e criaram uma magia negra para derrubar todo o meu bosque com uma peste. —respondeu o deus dos bosques. — Hécate tem problemas com roubos com alguns livros de runas dela e não veio me ajudar, então eu mesmo vou dar conta desses magos florestais inuteis enquanto você resgata minha amada.

Aron já estava com seus equipamentos, Pã bateu suas patas no chão com um tremenda força que quando o garoto abriu os olhos, ele estava entrando em um bosque morto.



A peste negra nos bosques de Pã, Aron Tinuviel Floresta1_606x419



O primeiro passo foi o que fez Aron tremer, o ambiente estava macabro. Porém, o promissor filho de Apolo percebeu que não estava sozinho quando ouviu um sátiro o chamando perto de uma enorme pedra. O sátiro escrevia algo na pedra.

O ar era escuro, como o coração do bosque.



Quem  julga caçar é caçado


 Sob  a  benção da lua,


Diana.
#1

A peste negra nos bosques de Pã, Aron Tinuviel Empty Re: A peste negra nos bosques de Pã, Aron Tinuviel

por Aron Tinuviel 22/12/16, 08:54 am

Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Sinceramente eu devo ter um imã para problemas.

Era claro que havíamos notado a estranheza com os deuses que envolviam a natureza e a preocupação constante com aqueles ligado a ela, mas não imaginava que eu fosse ser colocado em semelhante situação.

Logan foi quem me contou que estava sentindo que algo muito perigoso estava se movendo e que precisava investigar. Eu não era um Guardião, embora estivesse me acostumando a andar com eles. Eram ótimos companheiros, incluindo Allex, que também era meu irmão.

Desde que salvei Logan da Esfinge, nós vínhamos conversando bastante e suas aventuras me comoveram tanto, que resolvi que entraria para os Guardiões. Seria legal proteger o equilíbrio da natureza.

Então, quando ele saiu para investigar as casualidades, eu fui com ele. No meio do caminho, nós nos perdemos, mas ele havia mandado uma mensagem de Íris pedindo para que eu voltasse ao acampamento. Ele estava bem, mas teria que resolver uma coisa antes. Eu entendi a mensagem: Cara...Assunto confidencial, não posso te levar, volta pra casa!

E foi nessa volta que fui surpreendido.

No geral, eu ignoraria o barulho, mas estava ávido pela possibilidade de algo realmente acontecer e, para minha felicidade, eu estava diante do próprio Pã.

Ele me explicou do que se tratava e fiquei feliz em poder ajudá-lo. Por isso, não me importei com os riscos que iria correr. Eu era um semideus, tratava-se de um risco ocupacional.

Quando eu finalmente me vi sozinho diante daquela floresta eu comecei a entender as proporções em que a situação se encontrava.

A floresta parecia morrer. Os galhos das árvores estavam retorcidos e a evidência de apodrecimento era nítida. O cheiro de bolor e mofo se espalhando pelo chão da floresta incomodava minhas narinas. Eu não ouvia o canto de pássaros ou as passadas de algum animal.

Seja lá o que estivesse acontecendo, possivelmente era algo bem grave.

Saquei meu arco e pus uma flecha de ouro tencionada em seu cordel, enquanto me aproximava do Sátiro, que parecia escrever algo numa pedra.

Não me aproximaria muito dele. Ficaria numa distância de sete metros e, caso ele fosse hostil, atiraria a queima roupa em sua pata esquerda. Não tinha intenção de matar nenhuma criatur! mas teria que imobilizá-la, caso fosse necessário.

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#2

Diana

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Deusa Olimpiana
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Aron se aproximou o bastante para perceber que o sátiro escrevia um X na pedra com seu próprio sangue. O X indicava contaminação, algo perigoso para o campista. O sátiro tossia sangue e tinha feridas até nos seus chifres.

— Eu vim tentar salvar outros sátiros, mas acabei me contaminando antes que achasse a cura. — disse o sátiro com dificuldade.

Aron levou um susto quando um urubu o sobrevoou fazendo um enorme barulho.

— Você precisa ir embora, é muito perigoso. — alertou o sátiro.

— Onde está os outros?— perguntou Aron.

Mas ele não obteve resposta pois o sátiro caiu duro no chão, e no bolso de um suporte dele um fracos com um líquido vermelho havia rolado ao lado do sátiro. Ali estava a cura que o sátiro havia encontrado. O urubu apareceu novamente pousando ao topo de um galho podre, ele já estava na mira do sátiro. Aron observou o líquido vermelho mais uma vez, e então, do outro bolso do sátiro surgiu mais um recipiente, verde desta vez.
Cabia a Aron decidir se um dos dois líquidos seria útil.



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Diana.
#3

A peste negra nos bosques de Pã, Aron Tinuviel Empty Re: A peste negra nos bosques de Pã, Aron Tinuviel

por Aron Tinuviel 22/12/16, 03:10 pm

Aron Tinuviel

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Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Olhei para o urubu que se aproximava perigosamente do sátiro, saquei uma das flechas de bronze celestial, e, num disparo rápido, acertaria o coração do animal. Não era questão de crueldade ou prepotência, mas, se aquele animal contraísse a doença, existia uma grande possibilidade dele espalhá-la para fora daquele local e isso tornaria as coisas ainda piores.

Rasgaria um pedaço da minha camiseta e o levaria a boca, mantendo-o lá.

Com excesso cuidado, eu pegaria os dois frasco. (O narrador disse que eu identifiquei o vermelho como sendo a cura e afirmou que isso era verdade :megusta:) O verde podia ser uma amostra do veneno e, talvez, fosse necessário para que novos antídotos fossem criados. Haviam outros sátiros que foram contaminados na floresta, talvez ainda desse para salvá-los.

Em todo o momento em que eu estivesse mexendo no corpo do sátiro, eu manteria meu rosto tapado com a camisa rasgada para evitar qualquer tipo de contaminação pelo ar.

Se fosse possível eu ficaria com os dois frascos. Se necessário, rasgaria uma tira da minha calça para fazer um amarrado seguro que prevenisse que eles quebrassem com possíveis impactos.

Então analisaria a marca em X. Ao invés de seguir para o interior da floresta, prosseguiria o perímetro circundando a área, indo para a esquerda, procurando mais daqueles "X", precisava ter noção de quanto a floresta havia se deteriorado e o quanto ainda não havia sido tocado.

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#4

Diana

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Deusa Olimpiana
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Aron prosseguiu andando localizando as marcações do ''X'' pela floresta. Ele passou por alguns troncos de árvores podres que por algum milagre continuavam erguidos, alguns fungos comiam a madeira lentamente.  
 O filho de Apolo viu no horizonte um sátiro morto, Aron então se aproximou pela esquerda dele mantendo distância. O sátiro estava com sua face totalmente destruída por um urubu que acabara de levantar voo, e no tronco da árvore bem ao lado não havia marcação do X. Então nem todos estavam marcando o perigo.

— Seja breve. — veio a voz de Pã na cabeça de Aron.


Ele continuou andando, passou entre umas pedras que não haviam sinal nenhum. Na última pedra, no seu topo, um ninho de pássaro estava completamente cheio de sangue dos pássaros mortos.
A cena era realmente pesada. O garoto andou para o norte do bosque mais um pouco quando deparou com um lago enorme, a água inclusive já estava preta e contaminada. E a temperatura próxima ao lago era quente...

Aron percebeu que a água evaporava, e lembrou de uma frase dita por alguém: '' A evaporação não limpa toda a água''. O sinal da chuva veio com o primeiro raio que atingiu um tronco podre, o tronco caiu. E logo viria a chuva banhar Aron com sua provável contaminação.



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#5

A peste negra nos bosques de Pã, Aron Tinuviel Empty Re: A peste negra nos bosques de Pã, Aron Tinuviel

por Aron Tinuviel 23/12/16, 01:32 pm

Aron Tinuviel

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As cenas que foram se colecionando em minha cabeça só meu deu maior certeza de querer me juntar aos Guardiões. Como alguém podia, se quer, cogitar a ideia de ferir a vida dessa forma. Não se tratava apenas de plantas ou animais, eram ser vivos.

Vivíamos nossas vidas alheios ao fato de que nossas ações estavam, aos poucos, matando a vida ao nosso redor e, burros, não percebíamos que, nessa lista de consequências, nós mesmos seriamos as vítimas. O ser humano é um ser desgostoso.

Quando vi o lago contaminado fiquei absolutamente horrorizado. Se a água estava daquele jeito, recuperar o bosque poda ser uma missão mais difícil do que se imagina.

O trovão que eu ouvi me alertou para o perigo eminente. Contaminação caindo do céu. E, na verdade, acredito que aquela fosse a melhor maneira de curar o bosque. Uma chuva de antídoto.

Mas isso não poderia ser realizado agora. Precisava correr.

Tentaria me lembrar se vi alguma caverna enquanto estava andando por ali. Se esse fosse o caso, eu correria para lá feito um louco para fugir da chuva tóxica.

Existia a possibilidade de eu não ter achado nenhuma caverna, mas então...Teria que usar a ideia maluca.

Pegaria uma das flechas de bronze e a molharia com o conteúdo do líquido verde. Vamos testar qual dos dois é mais perigoso.

Usuaria o | Chamado dos Corvos | para invocar os pássaros negros do meu pai, na esperança que eles tivessem informações de alguma caverna em que eu pudesse me esconder. Não sabia quantos eu podia invocar e se eles estariam contaminados ou não, mas tinha a certeza que me obedeceram, fosse qual fosse a situação, já que sou o | O Senhor dos Corvos |.

Manteria a uma distância segura deles, mantendo-os na mira, claro. Se um deles fizesse a sandice de me atacar, seria ele o meu teste, atirando contra ele a flecha molhada de cura, ou veneno.

Caso nenhum deles me atacasse, simplesmente os seguiria até a caverna, onde pediria que eles entrassem, ficando o mais longe possível de mim, enquanto eu me acocoraria na parte mais funda da caverna, subindo em alguma pedra, se houvesse uma.

Bom...Caso eles não soubesse, de caverna alguma, eu pediria que eles me indicassem onde ficava a rocha mais firme que eles conhecessem. Chegando lá, eu abriria minha própria caverna com uma | Carruagem Solar |

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