Um bosque verde, um lugar em que mesmo as fadas gostariam de estar, tal era a preservação da área ambiental. Podia ser uma reserva ou talvez apenas um pedaço de mata intocado pelo homem. Seja qual fosse o caso, Pétala se sentia plenamente a vontade naquele lugar.
Os pássaros cantavam, um cervo trotava por ali, dançando por entre os arbustos com rara graciosidade. Um mundo perfeito que a Guardiã podia passar toda a eternidade ali.
Não demorou para que ela visse seu mestre, sentado embaixo de uma árvore frutífera, tocando sua flauta com tranquilidade. Uma visão de tirar o fôlego. Tão selvagem é natural que poderia ser gravado em um quadro, mas não importa quanto as musas tentassem, jamais teriam conseguido capturar aquele sentimento.
— Bem vinda, minha querida. — Disse e o olhar de seu soberano pousou sobre ela, havia cansaço nele, misturados com amargura e temor. Algo não estava certo.
Os aplausos inundavam seus ouvidos, numa carícia que lhe inflava o ego.
A multidão ovacionava seu último movimento, que tinha levado o Minotauro ao chão, ikhor dourado espalhado pela arena como num quadro expressionista, sem o menor pudor.
A multidão gritava pelo fechar das cortinas e o Campeão não se importava de protelar aquele prazer. Não porque sentia pena ou qualquer outra simpatia pelo humanoide, mas porque desejava ouvir as súplicas da multidão, essas sim eram as carícias que desejava.
Acima deles, sua rainha assistia com uma expressão arrogante e condescendente. Era tão vaidosa. Amava exibir seus se daquela maneira. Teria um consorte com os seus se não tivesse votos a cumprir. Se a fidelidade era o preço para manter seu poder, que assim o fosse.
Ao sinal de sua senhora, Aaron completou a sentença. Arrancando a cabeça da criatura, tendo como recompensa aquele sorriso maquiavélico e conspiratório que tanto lhe massageava o ego.
— Muito bem, meu campeão. — Aplaudiu e, como num passe de mágica, toda a multidão se calou, enquanto ela se erguia, com graça divina e austeridade de uma rainha. — E é por mais honra, como essa, que estou lhe enviando a um novo destino.
Os pássaros cantavam, um cervo trotava por ali, dançando por entre os arbustos com rara graciosidade. Um mundo perfeito que a Guardiã podia passar toda a eternidade ali.
Não demorou para que ela visse seu mestre, sentado embaixo de uma árvore frutífera, tocando sua flauta com tranquilidade. Uma visão de tirar o fôlego. Tão selvagem é natural que poderia ser gravado em um quadro, mas não importa quanto as musas tentassem, jamais teriam conseguido capturar aquele sentimento.
— Bem vinda, minha querida. — Disse e o olhar de seu soberano pousou sobre ela, havia cansaço nele, misturados com amargura e temor. Algo não estava certo.
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Os aplausos inundavam seus ouvidos, numa carícia que lhe inflava o ego.
A multidão ovacionava seu último movimento, que tinha levado o Minotauro ao chão, ikhor dourado espalhado pela arena como num quadro expressionista, sem o menor pudor.
A multidão gritava pelo fechar das cortinas e o Campeão não se importava de protelar aquele prazer. Não porque sentia pena ou qualquer outra simpatia pelo humanoide, mas porque desejava ouvir as súplicas da multidão, essas sim eram as carícias que desejava.
Acima deles, sua rainha assistia com uma expressão arrogante e condescendente. Era tão vaidosa. Amava exibir seus se daquela maneira. Teria um consorte com os seus se não tivesse votos a cumprir. Se a fidelidade era o preço para manter seu poder, que assim o fosse.
Ao sinal de sua senhora, Aaron completou a sentença. Arrancando a cabeça da criatura, tendo como recompensa aquele sorriso maquiavélico e conspiratório que tanto lhe massageava o ego.
— Muito bem, meu campeão. — Aplaudiu e, como num passe de mágica, toda a multidão se calou, enquanto ela se erguia, com graça divina e austeridade de uma rainha. — E é por mais honra, como essa, que estou lhe enviando a um novo destino.