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por Hitrost 30/08/18, 04:34 pm

Hitrost

Hitrost
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
Ω Nome: Hitrost
Ω Idade: 25 anos
Ω Aparência: 1,70m de altura, corpo esguio porém bem definido, cabelos negros e olhos castanhos.



Características Psicológicas:
Ω Humor: Sempre indiferente as mais variadas situações, agindo pela intuição do próprio senso de justiça.
Ω Três Qualidades: Efetua com maestria tudo aquilo que se esforce para fazer, rápido raciocínio, criativo.
Ω Três Defeitos: Apático, rancoroso, calculista.



Ω História: Órfão desde que me entendo por gente, preso naquele local que chamam de orfanato... prisão para menores deveria ser o nome. Tinha poucas oportunidades para sair daquele local, e ainda sim quando tinha, era sob vigia. Naquele tempo eu não fazia ideia do destino que me aguardava, eu apenas ansiava pela vida fora daquele lugar. Certo dia acordei, cedo como ditava a rotina, porém nesse dia, uma surpresa: o supervisor me chamara para a sala de reuniões... intrigante era a situação, nunca haviam me intimado daquela forma, nesses 17 anos de vivência no local. Porém como me foi ensinado, segui sem titubear.

Um longo corredor branco, com piso de madeira envernizada... aquele local... me é difícil lembrar todos os detalhes. Chegando a sala de reunião, uma mesa oval de 5 cadeiras no meio do cômodo, o diretor do orfanato sentado em uma extremidade da mesa, um casal estranho ao lado direito. Sentei-me frente ao casal.

-Qual seu nome pequeno? - disse a mulher com voz rouca
-Hitrost - respondi de forma fria e sem expressão

O homem me fitava com um olhar de desejo, não entendi muito bem na hora, mas não me era relevante saber...

-Gostariam de conhec - o diretor fora interrompido pelo homem de voz pesada
-Ele é perfeito... Pode nos chamar de mãe e pai... Hitrost - o homem ao mencionar meu nome disfarçara um sorriso no canto do rosto, mas não de felicidade, mas sim de loucura.

Confuso com a situação repentina e pela aura assustadora dos meus, até então, novos pais, segui com eles de forma cautelosa para fora do estabelecimento. 17 anos e enfim, um passo de liberdade, minha breve sensação de felicidade fora interrompida pela mão do meu pai em meu ombro, que o apertava com certa intensidade.

-Você irá gostar da sua nova vida, eu posso garantir... - disfarçando novamente o sorriso no canto do rosto...

Segui então para a minha nova casa, junto de meus pais. Uma espelunca, mas pelo menos, não era o orfanato. Em muito tempo, tive uma refeição bem temperada, o local parecia pobre, mas conferia certa riqueza em seu interior. Minha mãe então mostrou-me meu quarto, nada extravagante, apenas uma cama e um guarda-roupas. Em seguida mostrou-me um banheiro, a banheira cheia d'água: era meu banho que ela havia preparado. Aproveito aquele momento de sossego, e então tiro minha roupa e entro na água quente e reconfortante. Nunca havia sentido algo como aquilo, os banhos no orfanato eram apenas duchas rápidas e muitas vezes gelada. Meu corpo começou a relaxar plenamente, até o ponto em que não conseguia me mover. Entrei em pânico... estava totalmente paralisado, quando prestei atenção, percebi na água um fluido estranho que cercara meu corpo... minha visão ficou turva, e por mais que eu lutasse contra aquilo, era forte demais. A última coisa que me lembro era do meu pai abrindo a porta, mas quando abrira totalmente... aquilo... aquilo não era humano, parte de seu corpo estava coberto por escamas e uma de suas mãos transformou-se em garras, um último olhar de desespero lançado sobre a face da criatura, me revelaram o sorriso, que desta vez não estava disfarçado, mas totalmente explicito, e salivante. A criatura lambia os beiços enquanto se aproximara de mim e então...

Não me recordo do que passou no resto daquele dia, não consigo dizer por quanto tempo fiquei desacordado.

Eu olhava para o chão, balançando... minha visão semi serrada não me ajudava a entender o que estava acontecendo... levantei a cabeça, estava sendo perseguido por uma criatura horrenda, com escamas pelo corpo e garras afiadas nas mãos, e uma boca imensa com dentes pontiagudos... eu já vi essa criat - minhas memórias me apertaram a cabeça. Lembrei-me de estar na banheira... essa coisa que está me perseguindo é... meu... pai!?

Recobrando aos poucos a consciência noto que estou sangrando devido a um ferimento no supercílio, eu estava em cima de um cavalo? Aquilo parecia um centauro, igual dos livros que eu lia quando visitava a biblioteca local. Eis que vejo mais centauros aparecendo correndo na direção da criatura, enquanto eu desacordava novamente.

Um sonho estranho eu tive aquele dia... uma voz em um campo aberto me dizia: -Aguente firme filho, és filho de Hermes, há de resistir.

Ao ouvir aquela frase, sou acordado por imensa dor, grito alto sem entender o que está acontecendo. Uma mão toca meu ombro e sussurra em meus ouvidos:
-O Veneno está quase saindo... aguente... aguente... - era uma voz feminina e muito suave
Desmaiara devido aquela dor que queimava meus músculos.

A enfermeira me visitara na semana seguinte quando acordei, estava no Acampamento Meio-Sangue. A mulher me disse que foi muito trabalhoso remover aquele veneno do meu corpo, e mesmo eu atordoado sem entender do que se tratava, agradeci, sem motivo aparente. Dias depois consegui levantar da cama, e a mesma mulher me guiara até Quíron, o centauro que me carregava naquela noite. Ele então explicou minha condição como semideus e que eu era prole de Hermes... levei tempo para absorver a informação, era tudo um choque pra mim... mas enfim meu pai veio ao meu encontro em outro sonho posterior, e me explicou tudo.

Desde então sigo meu caminho no acampamento.

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