Bato um pé no chão, como uma criança birrenta, enquanto ando de um lado a outro do dormitório, reunindo meus pertences, empurrando equipamentos de pesquisa e levantando roupas espalhadas, procurando tudo o que precisava para sair em uma missão. Ainda conseguia sentir os calafrios que o frio da névoa deixara em minha pele. Em momentos como aquele, eu gostaria de ter a inocência dos mortais em dizer:"
Ah, foi apenas um sonho. só um sonho!".
Mas eu não era uma mortal, e muito menos inocente. Para nós, sonhos dos quais nos lembravamos após abrir os olhos raramente eram apenas sonhos. Profecias, mensagens, visões do fim do mundo. Tudo, menos um simples e inofensivo sonho. E ali eu me via, enfiando meus ultimos experimentos de antídoto dentro da bolsinha nova, cheia de raiva por ter vivido um sonho que eu não fazia ideia de onde viera, do que queria dizer, do que deveria fazer. Eu
odiava não saber.
Odiava a falta de informação. Exatamente por isso passava meus dias atrás de uma mesa, com os olhos indo de livros para o microscópio, tentando desbravar os segredos do mundo. Chegaria ainda o dia e que eu saberia tudo, certamente. Tudo o que há para se saber. Mais que qualquer mortal, ou qualquer deus. E naquela situação, em que não sabia o que me esperava, eu sentia que deveria levar comigo todos os recursos que pudesse, então enfio todas as poções, venenos e antídotos que encontro pela frente dentro da bolsa.
Mas para isso, eu teria de estar viva. E eu dificilmente conseguiria esta proeza ignorando os perigosos sonhos que tinha. E para sair para desbravar o mundo em busca do significado daquilo, eu precisava da porra da minha varinha, a qual não conseguia encontrar em canto algum.
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INFERNO!! -- gritei, batendo o pé no chão mais uma vez, fazendo a terra tremer sem querer. Por sorte, ou por graça de algum deus, algumas folhas escorregaram de uma cadeira, revelando o punho de madeira da varinha idiota, a qual agarro cheia do ódio e enfio atravessada no cinto. Dou uma ultima olhada ao redor, vendo se nada me faltava e, ao constatar que não, eu saio pela porta, puxando meu jaleco pendurado nela e vestindo-o enquanto o faço assumir sua forma de jaqueta de couro para me aquecer melhor.
Não me surpreendi muito ao ver um rastro prateado no chão. Pergunto-me se os outros também poderiam vê-lo, mas não fazia diferença. Eu faria aquilo sozinha. Raramente gostava da companhia de outras pessoas além de meus irmãos estudiosos ou dos filhos de atena e hefesto do acampamento grego. Apenas eles conseguiam manter conversas interessantes por um tempo satisfatório. A maioria dos semideuses se distraia ou começava a falar de monstros, lutas, armas e outras coisas idiotas que me faziam ter ulcerar nos tímpanos.
encarando aquele rastro prateado, as palavras da entidade misteriosa ressoaram em meus ouvidos mais uma vez, como se um fantasma as sussurrasse atrás de mim; "
Ás vezes, você só tinha mesmo um segundo, ou seria o eterno? Bom, onde parei mesmo? Ah sim, você morre.". Pondero sobre aquilo, o medo nascendo dentro de mim como a água brotando de uma nascente de rio.
"Um segundo, ou seria o eterno?" "você morre... ". Aquilo tudo era demasiado confuso para mim. Odiava a sensação de ignorância e desconhecimento. Mas, havia algo que eu odiava mais ainda; ser testada.
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VAMOS VER, PORRA! -- grito para o céu, um sorriso transloucado de desafio no rosto -- Em um segundo ou pela eternidade, eu vou descobrir quem porra me enfiou nisso! E você não vai gostar!
Eu sabia bem o quão perigoso era desafiar os deuses, mas estava cansada deles me enfiando em seus assuntos idiotas. Eles veriam que incomodar uma filha de magia não era tão barato assim. Mordo meu dedão com ódio, arrancando-lhe sangue, e deixo o mesmo cair no chão, manchando a grama até que alcance a terra. Ergo a mão em garra sobre a mesma, dobrando-a, torcendo-a, dando forma a um ser pseudovivo ao qual atribuo o nome temporário de...
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Certo, Dimas. Vamos lá! Para a floresta! - forma-base de dimas:
Subo em seu lombo com um salto, dando-me o luxo de arredondá-lo e amaciá-lo para que não fure minha bunda durante sua corrida, e seguro-me com firmeza em suas costas rochosas enquanto ele corre em direção ao bosque. enquanto ele se ocupa em correr eu me ocupo em pensar. Aquela névoa ainda me incomodava. Seria minha mãe? Seria alguma outra deusa da magia? Ou a névoa não era uma figura de linguagem para o véu magico, mas para frio? As ideias cruzavam e sumiam de minha mente em igual velocidade. Então, apenas sigo o rastro a mim deixado, atenta aos arredores com todos os sentidos - sobretudo, os mágicos. Tento inclusive sentir alguma magia naquele rastro de prata, e identificar se já havia sentido antes em algum lugar. A qualquer sinal de perigo ordeno a meu golem que pare, ou que se prepare para a luta.
Nível 10 - Gênese Elementar: Depois de anos invocando golens de terra, Elie desenvolveu uma facilidade enorme em moldar e dar vida às forças da natureza, conseguindo criar, com um sacrifício de sangue [10 HP], uma criatura feita de algum dos elementos sobre o qual tenha controle; requer a existência prévia do elemento, sendo o tamanho do golem invocado limitado pela disponibilidade do mesmo. Consome entre 30 e 70 de energia, com base no tamanho do golem invocado e do elemento, sendo que golens de Terra podem ser moldados mais facilmente e serão maiores/mais poderosos que os demais. A garota pode guiar o formato do golem com a nevoa escolhendo aspectos gerais, mas o tamanho final não ultrapassará a de um humano comum (com exceção da terra) e a forma final é definida pelo narrador. Após ser acrescentado o sangue o elemento demora uma rodada para ser moldado onde a semideusa estará se concentrando não podendo atacar, fazer movimentos complexo ou se afastar muito de sua construção. Entra em espera por 1 rodada. Os golens ficam maiores e mais fortes com a habilidade de Forças da semideusa.
- Itens Levados:
> Equipamento:
- Varinha da Lua Nova [š]
- Flecha de Prata [x5]
- Adaga de Runas [1]
- Dragão Negro “Foice de Estígio” [2]
- Jaleco [Bronze Celestial][Masculino][Revestido de Cobre e Couro de Telquine][Transmutação - Jaqueta de couro negro][|3|] Um jaleco feito de tecido de bronze celestial revestido por uma camada de cobre. Pode reduzir danos fracos, e aparar alguns projéteis. O revestimento confere resistência contra ataques elétricos de nível baixo a médio, barrando uma parte da carga. É revestido com couro de Telquine por dentro, de forma que protege seu usuário contra qualquer ataque de fogo ou calor - desde que esteja cobrindo a área atingida. Pode se disfarçar em uma jaqueta de couro negro.
- Baralho de Tarot[9]
- Chicote Médio "Educação"[Bronze Celestial][Elétrico][+25%Resistência][Comum][10]
- Robe de Merlin [Cópia] [6][6] Robe de Merlin [Cópia]: Uma bem-feita cópia do Robe de Merlin, o maior filho de Hécate que se têm registros até hoje. Uma vez que seja posto por um mago, irá expressar suas propriedades mágicas, assumindo a aparência que o dono quiser (as vestes, não o usuário). À noite também aumenta em 20% o efeito da Regeneração Gradual de Energia.
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> Acessórios:
- Bolsinha "HerMIAUne" [Prata][|11|]
- Solução de Lerna [300ml][8]
- Solução de Urtigas [200ml][7]
- Gota de ouro (poção)[x2] [5]
- Isqueiro Zippo [Tunado][Bronze Celestial][>]
- Repelente para Monstros[4] (x2)
- Bracelete da Vassoura Mágica**
- Zoraenbra
- Bracelete “Elementus”***
- Amaimon [Anel de Ouro Negro]****
- Droga Sonífera[Zzz]
- Seringas Injetáveis [Neurotoxina "a.1"][x20][10ml][a.1]
- Caneta Colorida [$$]
- Seringas Injetáveis [10ml][x30]
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Itens de Produção:
- Kit Básico do Alquimista Iniciante:
- Caldeirão Pequeno [2l][Bronze Celestial]
- Colher Média [Bronze Celestial]
- Vaso de Misturas [Acrílico]
- Adaga Curta [Aço Inox]
- Tábua de Corte [Madeira]
- Ralador [Pequeno][Bronze Celestial]
- Chifre de Unicórnio [x1]
- Tubo de Ensaio 100ml[x5]
- Frasco de Poção [Pequeno 200ml][x2]
- Presas de Harpia [x4]
- Garras de Harpia [x4]
- Pó de Enlasolar [160g]
- Ramo de Videira Roxa [x1][100g]
- 3,8ml de Veneno de Hidra de Lerna;
- Frasco com Pernas de Aranha [x10]
- Frasco com Ovas de Sapo [500mll]
- Frasco com Braços de Rato [x10]
- Habilidades Úteis:
Nível 1 – Detectar Magia [Inicial]: O filho de Hécate consegue detectar auras mágicas fortes em um raio de cinquenta metros (Auras mágicas são referente a quantidade de magia envolvida no monstro ou artefato). (RECONHECIMENTO ACIMA DE 50 WIS)
Nível 4 – Dialeto Lupino: Sendo o Lobo um dos símbolos sagrados de Hécate, seus filhos conseguem se comunicar com estes animais apenas com a mente, bem como serão tratados por eles como mestres.
Nível 4 – Visão Noturna: Filhos de Hécate conseguem enxergar a noite e em ambientes com baixa luminosidade.
Nível 5 – Banho de Lua: Ao lutar à noite, sob a luz da lua, o filho de Hécate tem suas capacidades Maximizadas (+10 WIS, AGI)
Nível 5 – Regeneração gradual de Energia: Mesmo sem a interferência da luz da lua nova, os filhos de Hécate conseguem recuperar suas energias mais rapidamente. Recebem 5 de Energia por rodada.
Nível 6 – Imunidade do Aprendiz: Seu corpo treinado e trabalhado em magia dá aos filhos de Hécate maior resistência contra ataques mágicos. (+10 CON CONTRA ATAQUES MÁGICOS)
Nível 7 – Conhecimento de misturas [NORMAL]: O filho de Hécate tem conhecimento sobre poções. Em posse do Grimório, o herói é capaz de fazer poções do nível NORMAL.
Nível 8 - Alento da Encruzilhada: Sendo filho da deusa das encruzilhadas e dos caminhos, os filhos de hecate terão sempre uma melhor noção de qual caminho tomar em situações de difíceis escolhas.(+ 13 INT)
Nível 8 – Especialização Elemental: O filho de Hécate escolhe um dos quatro elementos (Ar, Água, Terra ou Fogo), e especializa-se nele. Recebendo bônus em dano e controle sempre que o usar, além de gastar 25% de MP a menos em uma habilidade com este elemento. (O personagem deverá colocar na ficha qual é o elemento escolhido) (+10 WIS QUANDO USADO COM ELEMENTO ESCOLHIDO = TERRRA)
Nível 9 - Pericia Elemental [Intermediário]: Confere o nível [Intermediário] em armas com o descritor: Elétrico, Flamejante ou Gélido. (+10 NO ATRIBUTO CORRESPONDENTE À ARMA)
Nível 10 - Conhecimento do Mago: Um dos maiores passatempos dos filhos de Hécate é a leitura de livros sobre seu assunto preferido: Magia. Estes semideuses possuem uma predisposição natural enorme para aprender sobre tipos de magia e reconhecem-nos com facilidade, interpretando e "decodificando" feitiços com facilidade.
Nível 11- Regeneração de Luna II: Quando o filho de Hécate está sob a luz da Lua Nova ele regenera 30 pontos de energia por rodada e 30 pontos de vida.
Nível 12 – Aura Mágica do Mago: O filho de Hécate desprende uma aura mágica* mediana. (Auras mágicas são referente a quantidade de magia envolvida no monstro ou artefato).(+17 WIS)
Passiva de Ancestral:
Nível 7 – Um só com a terra: A afinidade dos filhos de Plutão com o elemento de seu pai é muito mais do que sangue. É parte de seu espírito, e ele controla ela como se a mesma vivesse para ele. (+12 WIS)