Nome da narração: Em Busca das Raízes
Objetivo da narração: Desenvolver o personagem.
Quantidade de desafios: 2 (Quem é o velho e fugir dos políticos).
Quantidade de monstros: 0.
Espécies dos monstros: -- .
- Sonhando com a morte da bezerra, Ahmar? – um dos legionários que seguravam o lençol de sua cama disse ao passo que o tecido caía de seus dedos. – Volta pra realidade, imaginação não te deixa vivo.
O quanto discordava das palavras do garoto de Marte era inexprimível ao filho de Magia, inúmeras foram as vezes que driblara a morte devido a inteligência e o improviso. O outro como descendente da guerra deveria saber melhor que Ahmar sobre o assunto, mas nem todos pensam ao falar e não valia o esforço discutir com ele.
Recolhendo o lençol e os equipamentos caídos no chão ajeitou seu canto e dormiu como preparação para o dia seguinte. Encontraria o idoso e perguntaria o significado da frase inusitada, embora algumas palavras tivessem se perdido na memória.
Na manhã seguinte, o legionário levantou-se cedo e carregando seus amigos para todo momento – os armamentos – e partiu em busca daquele que perturbava seus pensamentos com insinuações discretas. O que ele quis dizer com “a maçã não cai longe da árvore, que raramente nasce sem semente”? O rapaz descobriria o que estava por trás de tudo isso, afinal, se possuíam informações sobre sua família tinha mais que direito às respostas, seu pai não falava a respeito e sempre que perguntava era respondido com esquivas ou silêncio. Embora seu pai fosse franco e aberto, Ahmar gostaria de saber mais sobre sua ascendência mortal, se tinham algum parente próximo ou vivo, como seriam, se também tinham envolvimento ou conheciam as divindades romanas. A vida dele poderia ter sido completamente diferente ou seria a mesma caso tivesse conhecido mais pessoas com laços sanguíneos mais humanos? Contudo, por hora não poderia se distrair com esses pensamentos, ele estava em uma busca pelo homem do dia anterior. Pelo que se lembrava, o idoso se vestia com uma toga do Senado de Nova Roma e a característica capa sóbria do Império de Júpiter. O semideus seguiu em direção ao Senatus, poiscomo eram 06h45min da manhã a sessão do dia ainda estaria em seus preparativos finais.
Em se aproximando da entrada do auditório, avistou um grupo de burocratas que discutiam um assunto que não era relevante para o legionário, porém, a forma e as expressões como defendiam suas opiniões fixaram a atenção dele. Inesperadamente, um dos senadores percebendo que Ahmar os observava a certa distância o chamou: “Ei, garoto, vem cá!”. Quando ele estava mais perto completou:
- Não faça essa cara de surpresa, discutimos política. O que pensa sobre a legislação vigente em Nova Roma?
Quase gaguejando as palavras em um tom baixo (e também querendo fugir dali) disse:
- Sou um mago combatente, não político.
- Tá, tá. Mas lutadores também têm seu pensamento próprio, e magos uma linha de raciocínio admirável. - Retrucou outro dos presentes no semicírculo.
- Não perturbem o rapaz com palavras desnecessárias, deixem os debates para o Congresso logo mais.
Bem que tentou disfarçar a alegria pelo comentário que o livrou da armadilha das aves de rapina, mas o suspiro de alívio se transformou numa inspiração apreendida ao ver a origem da voz calma e aparentemente sábia. Era quem falara veladamente sobre sua família no dia anterior enquanto fazia a ronda comunitária com os guardas. Sim, as características não falharam na memória! A mesma vestimenta diferenciada dos comuns e cabelos grisalhos da pós meia-idade, a capa se tratava de um sobretudo vinho –o que o deixava mais próximo do mundo moderno.
- Venha comigo, eles ainda vão falar por horas.
Ele seguiu caminhando pelas ruas despreocupadamente e, seja pelas respostas que ele parecia ter ou pela forte e atraente aura mágica que emanava, Ahmar o seguiu de perto em silêncio esperando que ele falasse alguma coisa, desse alguma pista sobre a misteriosa família de seu pai. Tanto procurava desvendar os segredos do clã Van Zorn quanto o mistério infindável acompanhado pelo silêncio paterno e a desinformação de seus ascendentes.
- Se ainda me acompanhas por respostas de sua família, meus sentimentos, criança.
Como ele sabia Ahmar não fazia ideia, mas nem tudo há explicação por aqui. E o que ele quis dizer com meus sentimentos?
- O que aconteceu para falar assim? – questionou o jovem legionário.
- Vá para a Biblioteca Pública Civil da cidade e peça à Adelaide, em meu nome, o livro das Histórias E Começos Eternos: As Fases Da Lua. Nele obterá o início sua jornada.
Não mais respondendo às inúmeras questões que surgiam em turbilhão na mente de Ahmar, o velho senador foi se distanciando dele. O filho de Magia ainda parado no meio da rua se perguntava qual o nome dele e como poderia agradecê-lo quando o ouviu sussurrar a distância: - Sou Lucius. E se apresse, pois a esta hora estará cheia.
Objetivo da narração: Desenvolver o personagem.
Quantidade de desafios: 2 (Quem é o velho e fugir dos políticos).
Quantidade de monstros: 0.
Espécies dos monstros: -- .
- Sonhando com a morte da bezerra, Ahmar? – um dos legionários que seguravam o lençol de sua cama disse ao passo que o tecido caía de seus dedos. – Volta pra realidade, imaginação não te deixa vivo.
O quanto discordava das palavras do garoto de Marte era inexprimível ao filho de Magia, inúmeras foram as vezes que driblara a morte devido a inteligência e o improviso. O outro como descendente da guerra deveria saber melhor que Ahmar sobre o assunto, mas nem todos pensam ao falar e não valia o esforço discutir com ele.
Recolhendo o lençol e os equipamentos caídos no chão ajeitou seu canto e dormiu como preparação para o dia seguinte. Encontraria o idoso e perguntaria o significado da frase inusitada, embora algumas palavras tivessem se perdido na memória.
Na manhã seguinte, o legionário levantou-se cedo e carregando seus amigos para todo momento – os armamentos – e partiu em busca daquele que perturbava seus pensamentos com insinuações discretas. O que ele quis dizer com “a maçã não cai longe da árvore, que raramente nasce sem semente”? O rapaz descobriria o que estava por trás de tudo isso, afinal, se possuíam informações sobre sua família tinha mais que direito às respostas, seu pai não falava a respeito e sempre que perguntava era respondido com esquivas ou silêncio. Embora seu pai fosse franco e aberto, Ahmar gostaria de saber mais sobre sua ascendência mortal, se tinham algum parente próximo ou vivo, como seriam, se também tinham envolvimento ou conheciam as divindades romanas. A vida dele poderia ter sido completamente diferente ou seria a mesma caso tivesse conhecido mais pessoas com laços sanguíneos mais humanos? Contudo, por hora não poderia se distrair com esses pensamentos, ele estava em uma busca pelo homem do dia anterior. Pelo que se lembrava, o idoso se vestia com uma toga do Senado de Nova Roma e a característica capa sóbria do Império de Júpiter. O semideus seguiu em direção ao Senatus, pois
Em se aproximando da entrada do auditório, avistou um grupo de burocratas que discutiam um assunto que não era relevante para o legionário, porém, a forma e as expressões como defendiam suas opiniões fixaram a atenção dele. Inesperadamente, um dos senadores percebendo que Ahmar os observava a certa distância o chamou: “Ei, garoto, vem cá!”. Quando ele estava mais perto completou:
- Não faça essa cara de surpresa, discutimos política. O que pensa sobre a legislação vigente em Nova Roma?
Quase gaguejando as palavras em um tom baixo (e também querendo fugir dali) disse:
- Sou um mago combatente, não político.
- Tá, tá. Mas lutadores também têm seu pensamento próprio, e magos uma linha de raciocínio admirável. - Retrucou outro dos presentes no semicírculo.
- Não perturbem o rapaz com palavras desnecessárias, deixem os debates para o Congresso logo mais.
Bem que tentou disfarçar a alegria pelo comentário que o livrou da armadilha das aves de rapina, mas o suspiro de alívio se transformou numa inspiração apreendida ao ver a origem da voz calma e aparentemente sábia. Era quem falara veladamente sobre sua família no dia anterior enquanto fazia a ronda comunitária com os guardas. Sim, as características não falharam na memória! A mesma vestimenta diferenciada dos comuns e cabelos grisalhos da pós meia-idade, a capa se tratava de um sobretudo vinho –o que o deixava mais próximo do mundo moderno.
- Venha comigo, eles ainda vão falar por horas.
Ele seguiu caminhando pelas ruas despreocupadamente e, seja pelas respostas que ele parecia ter ou pela forte e atraente aura mágica que emanava, Ahmar o seguiu de perto em silêncio esperando que ele falasse alguma coisa, desse alguma pista sobre a misteriosa família de seu pai. Tanto procurava desvendar os segredos do clã Van Zorn quanto o mistério infindável acompanhado pelo silêncio paterno e a desinformação de seus ascendentes.
- Se ainda me acompanhas por respostas de sua família, meus sentimentos, criança.
Como ele sabia Ahmar não fazia ideia, mas nem tudo há explicação por aqui. E o que ele quis dizer com meus sentimentos?
- O que aconteceu para falar assim? – questionou o jovem legionário.
- Vá para a Biblioteca Pública Civil da cidade e peça à Adelaide, em meu nome, o livro das Histórias E Começos Eternos: As Fases Da Lua. Nele obterá o início sua jornada.
Não mais respondendo às inúmeras questões que surgiam em turbilhão na mente de Ahmar, o velho senador foi se distanciando dele. O filho de Magia ainda parado no meio da rua se perguntava qual o nome dele e como poderia agradecê-lo quando o ouviu sussurrar a distância: - Sou Lucius. E se apresse, pois a esta hora estará cheia.
Nível 5 – Riqueza: Os filhos de Plutão atraem riqueza para onde quer que vão. O ouro chama por eles. Por isso, sempre acabam tendo mais dinheiro que os outros (+5% de dracmas ao fim de uma narração)