Fazia pouco tempo desde que o semideus começou a servir a própria morte em si e o mesmo já estava lhe dando alguns trabalhos relativamente chatos. O garoto se encontrava em uma entrada do submundo bem próxima do acampamento junto com alguns outros ceifadores que estão se certificando de que nenhuma alma irá sair de seu devido lugar. Era de fato uma tarefa bem chata para um filho de Hermes, o qual provavelmente esperava mais ação para o seu trabalho.

Um bom tempo se passa e nada acontece, pelo menos até o momento que chega o entardecer do dia. Assim que o sol começa a se por, um fantasma sai da entrada do submundo e já corta dois ceifadores, os quais nem tem tempo de reagir, os outros tentam avançar, mas são cortados assim como os primeiros. O fantasma incapacita o resto exceto Cris, que consegue se esquivar por pouco e já se prepara para seguir o fantasma que começa a correr na direção do acampamento.

Uma perseguição é iniciada, ambos correm em alta velocidade passando pela entrada do acampamento e terminando na arena, um lugar estranho para quem aparentemente estava tentando fugir. Agora tendo um tempo para descansar e se preparar melhor para o que estava por vir, o semideus observa o seu adversário que estava à 15 metros de distância, ele se tratava e um ser humanoide mediano, equipado com duas espadas curtas, possui um sabre longo em sua cintura e uma pistola antiga.

— Caramba, você matou meus companheiros tudo pra me chamar pra um duelo? Você é esquisito. — Diz o garoto, pronto para avançar.

O fantasma faz um "tanto faz com os ombros" e avança juntamente com o semideus que mostra que não está de brincadeira e já usa 500 habs para mostrar que é rápido aposta todas as suas fichar em dois únicos ataques. Assim que avança, o garoto deixa uma cópia de si no ponto de partida e vai com sangue nos olhos. Assim que chega perto, o garoto disfere seu primeiro golpe com a foice em uma grande velocidade, quase matando o homem que por sorte segue em direção do fantasma, tendo somente uma pequena parte da sua nuca cortada pela foice. Como estava seguindo reto, o homem acaba dando uma cabeçada acidental no semideus(-5), que recua um metro, não conseguindo realizar seu movimento.

Passando o tempo de duração da cópia, o homem percebe que o semideus estava na sua frente e recua 1 metro, ficando à dois metros do garoto que se recupera do choque.

O garoto arremessa uma faca na direção da cabeça do fantasma enquanto o mesmo aponta a sua arma para a o garoto. Devido ao ataque do semideus, o fantasma se vê obrigado a esquivar, porém se mantém com a arma apontada para o garoto que avança em grande velocidade com sua foice em mãos.

Assim que fica à 1 metro do homem, o moleque realiza um corte que vai na direção do joelho do homem que ainda está tentando se estabilizar, algo que acaba o condenando a levar um golpe quase que em cheio em um dos joelhos. O ataque só não o torna 100% incapaz de mover sua perna devido a um disparo que o fantasma realiza perto da cabeça do ceifador, o qual manda uma bala ao lado de sua orelha, o deixando temporariamente surdo e medianamente atordoado.

Cris recua com sua mão esquerda na sua orelha esquerda devido à uma dor forte. O fantasma não está em uma situação melhor que o garoto, sua perna direita(a atingida pela foice) está tremendo muito, o que mostra que ele está lutando para se manter em pé. O fantasma se encontra à 2 metros do filho de Hermes.

O Semideus se vê confiante ao perceber o estado de seu inimigo, mas ainda assim toma uma decisão mais defensiva para que assim o mesmo consiga finalizar seu adversário com mais segurança. O semideus dá dois passos para trás e assovia, invocando um leopardo roxo, parecido com um espectro.

A criatura inicialmente anda lentamente em direção ao fantasma, analisando o mesmo com atenção, pensando na maneira mais eficaz de avançar contra o ser fantasmagórico. Assim que o felino termina de analisar, a criatura avança em uma velocidade anormal, parecendo um vulto. O fantasma reage rapidamente, disparando contra a criatura que continua avançando quase que sem problemas. O leopardo dirige suas presas na direção do pescoço do fantasma, porém o morto-vivo rapidamente posiciona sua lâmina entre a boca do animal e seu pescoço, caindo no chão com o leopardo encima de si, mordendo a espada.

Da ferida do animal sai uma fumaça púrpura, a qual aparentemente age como sangue. A distância não mudou.