A sensação dentro da nuvem de areia era a de estar cercado de serpentes sibilando. O sussurro de milhões de grãos atritando entre si provocava um som baixo e sussurrante, mas mesmo em meio a tudo isso, o filho de Apolo era capaz de identificar os sibilos mais altos em meio aos demais, onde a areia começava a se juntar para formar os soldados.

Felozes como a luz, flechas flamejantes cruzam o ar, cristalizando o corpo dos soldados antes mesmo que terminassem de se formar e desmontando os construtos no chão.

Depois de abater alguns dos soldados Enzo sai da nuvem, deslizando de lado para fora da torrente de areia. :Ele busca por azir e o encontra por sua sombra, metros à frente; o homem-pombo estavano alto, voando a setenta metros do chão. Círculos de luz se formam ao seu redor enquanto ele desenha com a outra mão, um cajado flutuando de cada lado seu. Enzo nota uma pequena camada de areia, como uma fina cúpula girando ao seu redor.

O filho de Apolo lança uma flecha contra o inimigo, que apenas ergue a mão onde surge um disco de ouro em formato de sol, absorvendo a flecha. O brilho das linhas parece ficar mais forte e começam a crescer mais rápido. Uma auréola de luz começa a se formar, cercando a cabeça da criatura.

- Das areias para as areias... Do sol, para o sol. Do deserto... De volta ao deserto. Assim, Shurima renascerá novamente.

A voz do homem é profunda, grave, bela ao ponto de distrair Enzo, que sabia, como músico, apreciar uma bela voz. O chão começa a tremer e a areia, a ferver. Enzo sente um calafrio e a imagem doo grande Totem dourado volta à sua mente, como na visão anterior e ele sabe que ela está prestes a se realizar.

A areia explode. As formas de ouro maciço que compunham um enorme totem irrompem do solo, lançando uma onda de areia para todos os lados e forçando Enzo a voar ainda mais rápido para evitá-la.

O filho de Apolo dá uma larga volta olhando aquilo, um tanto admirado. Uma estrutura do tamanho de um prédio 3 andares surgia e continuava a crescer, com uns 4m de largura e ascendendo em direção aos céus. Enzo dá a volta sentindo uma energia estranha no pilar, mas não hesita em armar a flecha de ouro no arco e mirar assim que tem um bom ângulo para seu inimigo.

Azir estava concentrado. As linhas às suas voltas brilhavam intensamente, tornando quase impossível olhá-lo diretamente; ou assim seria para a maioria, mas não para Enzo. O garoto poderia contar os grãos de areia à sua volta, se isso lhe tivesse utilidade. Mas não tinha. Então ele apenas dispara a flecha contra a criatura.

O escudo de areia em volta de Azir tenta defendê-lo. Uma verdadeira explosão de areia se projeta do escudo, mas esta é totalmente varrida pela força centrífuga da flecha giratória que atinge o peito de seu alvo. O impacto gera um som forte e sólido enquanto a flecha vibra de encontro ao peito da armadura de Azir. Por fim ela vence e o vara, perfurando-o de um lado a outro e deixando rachaduras em sua estrutura. Areia escorre do ferimento enquanto Azir despenca. A flecha atigne o chão levantando poeira, seguida de Azir.

A estrutura dourada termina de se erguer por pouco, totalizando 11 metros de altura. O totem exibe um disco dourado com formato de sol no topo. Enzo nota que a energia solar ao redor começa a ser absorvida pela estrutura.

Ele olha para baixo novamente em tempo de ver Azir olhando-o cheio de ódio. O corpo da criatura racha aos poucos, mas ele ainda parece vivo, embora muito bebilitado. Ele ergue uma mão e a areia vai até ela, deixando um pequeno objeto; uma ampulheta dourada. Ele a segura e some, enterrando-se.

O filho de Apolo não estava para brincadeira. Ele saca três esferas ômega e amaldiçoa seu inimigo, preparando-se para fulminá-lo com os explosivos assim que se revelasse. Mas ao se concentrar para ver o futuro, ele percebe que a criatura surgiria diretamente atrás dele, em um monte de areia.

O inimigo não decepciona. A areia começa a se erguer aos montes para tentar alcançar o semideus. Na sua visão ele tinha visto o pombão saindo direto de uma enorme parede de areia que tentava envolvê-lo, então assume que o inimigo estaria oculto dentro daquele paredão que se erguia. Agilmente ele dropa as esferas que explodem metros abaixo, criando uma violenta explosão que erradica o muro de areia e um pedaço da arena, criando uma cratera incandescente de areia derretida e fazendo tudo tremer.

O filho de apolo é empurrado pela onda de choque, mas o calor é absorvido por sua armadura e por sua resistência natural, de forma que o garoto pasa ileso e menos do que levemente desorientado. Ele vasculha o lugar e com seus olhos afiados e sua profecia consegue localizar Azir. Ele estava caído na extremidade da arena, lançado de dentro da areia pela explosão. Seu corpo estava brilhando intensamente e coberto de ranhuras. A ampulheta cai de suas mãos, sem poder ser utilizada para o que quer que servisse, e os cajados que flutuavam no ar também caem inutilizados.

- Venham, guarda do sol - finaliza ele, a voz fraca. A areia ao seu redor se ergue e doze soldados surgem; enormes e com escudos de ouro, eles formam uma parece em volta do seu invocador e metade deles começa ir na direçãod e Enzo, invocando lanças de Areia.

Enzo sente uma coceirinha na nuca. Quando se vira, ele vê a torre brilhar e no momento seguinte está sendo lançado contra o chão, atingido por um raio de calor lançado pela torre. A armadura absorveu parte do dano de calor assim como sua resistência, mas o impacto foi violento o suficiente pra lançá-lo contra a areia metros abaixo e engolir alguns grãos.

Enzo se levanta. Os braços doem pela queda, mas tudo está no lugar. Os soldados se aproximam 30 metros à frente, levantando areia a cada passo, cada um com 4 metros de altura. Azir ainda estava caído, tentando erguer-se mas claramente usando suas últimas forças.

O filho de Apolo se levanta. Uma cratera flamejava ao seu redor onde ele tinha caído, mas ele parece não se importar. A areia fendia em vidro aos poucos, e o jovem ergue o arco invocando mais flechas que aumentam ainda mais o calor.

As flechas de sol voam contra as invocações, mas para a surpresa de Enzo aqueles soldados parecem diferentes. As flechas atingem os escudos como uma chuva de verão, mas como guarda-chuvas dourados, os equipamentos resistem, desviando a luz das flechas para os lados. Por sorte uma delas ricocheteia e voa no guerreiro ao lado, destruindo sua perna e fazendo-o tombar, deixando claro pro filho de Apolo que seus corpos não são resistentes, apenas os escudos de ouro, que pareciam bloquear o poder solar.

Os soldados que ficaram atrás disparam suas lanças, mas como se soubesse exatamente onde iam cair, Enzo desvia delas com movimentos simples, mas nora que a força delas era grande. Cada lança parecia cair com um peso absurdo, penetrando a areia e erguendo uma coluna de pó.

O filho de apolo consegue ver de relance Azir no fundo, ams logo ele some de novo atrás da barreira de escudos. Ele ainda aprecia desorientado.

Os soldados já estão a 20 metros, um deles caído a 25. Eles preparam lanças para serem jogadas mais uma vez.

O guri dispara suas flechas, que voam como arcos e linahs de luz. Algumas passam ao redor da linha defensiva dianteira e os soldados que ficaram para trás erguem seus escudos para bloqueá-las. As que foram atiradas diretamente são barradas metade pela linha dianteira e metade pela linha trazeira. Mas a ultima flecha, seguindo uma rota normalmente impossível, não tem nada em seu caminho além do peito de Azir.

Todos os soldados paralizam quando a flecha encontra o alvo. Azir solta um suspiro fraco e melodioso. Ele tentava se levantar, então caiu novamente de joelhos, deixando os braços inertes em volta do corpo e por fim, começando a se desfazer em areia.

- Eu... Retornarei...

Por fim seu corpo se desfaz em areia, deixando apenas sua armadura e um medalhão dourado onde ele estivera. Os soldados tremeram e se desfizeram também, deixando para trás um escudo dourado.

O filho de Apolo recolhe seus presentes. A plateia urra, maravilhada com o final da batalha. Papai noel anuncia o vencedor aos gritos enquanto o que sobrava de Azir e seus soldados era espalhado aos ventos.

O garoto, ovacionado, caminha de volta pelo mesmo portão que entrou.

PvE Finalizado!
Experiência Base: 4.500
Interpretação: 1,7
Experiência Recebida: 7.650
Dracmas Recebidos: 7.000 *2 [Bonus especial de Evento]: 14.000
+ Moedas de Evento {x18}

+ Artefato Solar: Um artefato em formato de sol, feito de ouro solar. Poder ser acoplado especificamente a uma lança feita de ouro, e permite ativar e desativar ao bel prazer do dono efeito Flamejante Solar, que envolve a lança com chamas do sol, quentes e douradas. O efeito da chama solar pode ser ativado em conjunto com o elemento primário da arma, exceto Sombras.

+ Escudo Ogival [Ouro Solar][Grande][Transmutação: Braçadeira]: Uma braçadeira de ouro que pode se transformar em um grande escudo de ouro solar. O escudo possui grande resistência e cobre uma área de 1m. Possui 100% de resistência a Fogo e Luz, e confere mais 20% de resistência ao Sol.