Ω Nome: Napoleão Machado Branco
Ω Idade: 14
Ω Aparência: Alto, branco e louro PAU GRANDE E OVO PELUDO

---

Características Psicológicas:
Ω Humor: O investigado aparenta ser emocionalmente descontrolado, com nítido despreparo para o convívio social VAI TOMA NO CU
Ω Três Qualidades: EU TENHO QUALIDADE O KRL PQ O MLK N ESCREVEU??????
Ω Três Defeitos: Agressivo, explosivo e extremamente violento ODEIO VCS SEUS FILHOS DA PUTA E MEU DEFEITO E SER PERFECCIONISTA DMS TÁ OK?

---

Ω História:

Ao buscar a ficha deste semideus, você não encontrou muitas informações, senão uma folha rabiscada com dados reescritos de forma rústica e algumas cartas.

Estes são os únicos registros de vida deste semideus antes do Acampamento Meio-Sangue:





Caro Quíron,

Vo-lo encaminho esta carta apresentando um breve relatório das investigações recentes que buscavam informações acerca do semideus órfão de Michigan.

Não foi difícil encontrá-lo. Vi-o pela primeira vez em um beco no centro de detroit vendendo drogas ao crepúsculo. Ele vestia um moletom preto com capuz, calças demasiadamente largas e fungava enquanto olhava ao seu redor com desconfiança.

Planejava abordá-lo ali mesmo, mas, sirenes policiais uivaram ao fundo e ele correu. Percebi naquele momento que enfrentaria dificuldades em convencê-lo na ida ao Acampamento Meio-Sangue.

Tracei, então, um plano incomum.

Arrumei uns trapos, tentei vestir-me como um de seus consumidores e procurei-o no dia seguinte. Novamente, achá-lo pelas vielas não foi difícil, e, o grande problema estava em minha aproximação com o sujeito. Quando vi-o neste dia, notei que ele vivia cercado de viciados e drogados, mas, haviam poucos sinais de monstros ou influência do mundo divino ao qual ele pertencia.

Provavelmente era o cheiro. Aquele lugar fedia a esgoto e ferro, e, apesar de desagradável, nem a mais olfativa das criaturas identificaria o cheiro de um semideus naquele lixo.

Aproximei-me lentamente e tentei iniciar uma conversa enquanto ele, apoiado a uma parede com a mesma roupa da noite anterior, aguardava a visita de sua clientela.

- E aê - comecei.

- ... - Seu olhar de desprezo recusou responder.

- Tem um bagulho pra me vender? - Perguntei.

- Qual foi irmão? - Ele cuspiu nos meus pés e me empurrou, bradando em bom tom. - Desaparece daqui porco filho da puta. - Algumas pessoas naquele beco olharam-me estranho, focando em mim ao invés da algazarra que ele fazia.

- Eu não sou policial - Falei, deduzindo que por me chamar de "porco" ele suspeitava que eu era um agente disfarçado. Não funcionou. Ele me empurrou mais uma vez e correu.

O seu empurrão lançou-me ao chão e, quando corri atrás dele, tinha-o perdido pelas vielas.

Planejo abordá-lo novamente amanhã, mas, temo não saber como protegê-lo e levá-lo ao acampamento.

Aguardo orientações ou auxílio.

---

Caro Quíron,

Tive a surpresa de encontrar o investigado no dia seguinte ao envio da última carta, mas, em uma situação inesperada. Ao invés de achá-lo em seu posto habitual, vendendo drogas, encontrei-o ao lado de uma viciada conhecida na região por seus serviços de acompanhante.

A situação era... triste. Ambos estavam deitados sobre um cobertor sujo, somente com as roupas íntimas e ambos pareciam estar sob o efeito de drogas. Poucas pessoas rodeavam-nos naquele momento e, acabei agindo sem pensar. Ou talvez só pensando em protegê-lo.

Carreguei-o em meus braços ao apartamento que havia alugado na região para realizar as investigações. Ele estava quase desacordado, apenas balbuciando coisas sem sentido algum. Deitei-o sobre o sofá e, para minha infelicidade e desespero... o garoto começou a convulsionar.

Eu não tinha poção ou néctar comigo naquele instante, então, entrei em desespero. Pus meu dedo na sua boca para impedir que sua língua impedisse a passagem de ar e ele se afogasse com sua saliva. Após longos minutos, seu corpo se acalmou.

Não consegui dormir naquela noite e, fiquei assistindo-o dormir.

Percebi que, apesar do cabelo curto e tingido, a postura violenta e agressiva e seu linguajar inadequado, tinha na minha frente apenas um garoto miserável.

Tive pena.

No dia seguinte, quando ele acordou, essa pena desapareceu, pois, ele acordou aos gritos e desespero, partindo para minha direção e me atingindo com um soco sem que eu sequer tivesse tempo de falar qualquer coisa.

Desacordei-o.

Planejo levá-lo ao acampamento dentro de alguns dias. A viagem será longa, então, não penso que possa conduzir o garoto sem antes ter uma conversa com ele, ainda que eu o leve a força.

Sinto que ele precisa de nossa ajuda, Quíron, o menino está perdido.

Conto com seu aconselhamento e orientação.

---

Caro Quíron,

O jovem é difícil. Ele tem se recusado a conversar e, chegou a afirmar que o mantenho em cativeiro. A situação tem ficado complicada para mim e, confesso estar com dificuldades para me explicar.

Sempre que está de pé, ele tenta me bater e fugir. Não demonstra sinais de simpatia. Sinto que terei de levá-lo a força. Como ele se recusa a preencher sua ficha, estou encaminhando-a eu mesmo, com os detalhes necessários para seu registro, espero que...

[A CARTA, ATÉ ENTÃO PERFEITAMENTE ESCRITA, É INTERROMPIDA. O PAPEL POSSUI MANCHAS DE SANGUE E ALGUNS RABISCOS SEMELHANTES AOS INSCRITOS NOS DADOS DO SEMIDEUS, APARENTEMENTE ESCRITOS PELO INVESTIGADO]

QUAL FOI CARALHO

CES TAO QUERENDO MI PEGAR SEUS PORCO FILHA DA PUTA

VAO SE FODER

ENFIA ESSA FICHA MINHA NO CU SEUS PAU NO CU DO CARALHO

ESSE POLICSIA DE MERDA EU FAQUEEI E MATEI ENQUANTO ELE ESCREVIA ESSA MERDA

E SE VIM ATRAS DE MIM EU FAÇO COM VOCES TUDO ENTENDEU

TAO AVISADO O CARALHO

---

[A CARTA ENCERRA AQUI. ATRÁS, UM SÁTIRO ANOTA QUE ENCONTROU O FILHO DE HERMES RESPONSÁVEL PELO RESGATE MORTO EM UM APARTAMENTO BARATO NA CIDADE DE DETROIT. SEGUNDO ELE, O APARTAMENTO POSSUÍA SERINGAS USADAS, LIXO, RESTOS DE MACONHA E CIGARROS QUE PARECEM TER SIDO UTILIZADOS PELO INFANTE PRÓXIMO AO CADÁVER. SEU PARADEIRO PERMANECE DESCONHECIDO].