Ω Nome: Shunan
Ω Idade: 18
Ω Aparência: De acordo com o Avatar! Possuo 3 arranhões no pescoço (ler na história)
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Extrovertido, sério quando precisa, gosta de analisar as pessoas e se sente bem quando esta sozinho.
Ω Três Qualidades: Sincero, sereno e cuidadoso.
Ω Três Defeitos: Desastrado, desconfiado e inquieto.
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Ω História: Quando tinha 10 anos, minha mãe me contou tudo que ela sabia. Seja sobre monstros, seja sobre deuses e principalmente sobre meu pai... Na verdade, quando ela tocava nesse assunto, sua voz falhava e seu olho ficava irritado. Não era um simples alergia, ela realmente tinha lembranças ruins e tentava não chorar na minha frente. De princípio, fiquei espantando, mas fui aceitando a ideia de ter que me proteger aos 10 anos de idade de ataques de monstros de "outro mundo".

Quando completei 14 anos, meu primeiro desafio pareceu quando estava saindo da escola para passar o fim de semana em casa. Por achar melhor, minha mãe me matriculou em uma instituição de ensino integral em que os alunos só podiam sair do estabelecimento, aos fins de semana para rever seus familiares. Foi em um desses dias que aconteceu. Sai da escola no entardecer, no meio do caminho, o ar começou a ficar rarefeito e, por mais estranho que pareça, eu sabia exatamente e com detalhes a situação da atmosfera.
Pensando que não podia ficar pior, dois cachorros me encaravam como se eu fosse um pedaço de carne. Comecei a buscar em minha memória o que poderia ser e lembrei. Aqueles eram 2 Cães infernais. Seus olhos vermelhos fixaram-se aos meus e ambos correram para cima de mim.
Sem saber o que fazer, corri também, mas em poucos segundos me alcançariam. Curvei bruscamente em um beco e lá vasculhei as lixeiras, por sorte encontrei uma vara de bambu, se é que poderia me defender com aquilo.

Os cães apareceram e me encurralaram, sabia que não era bom para mim ter feito aquilo, então armei o bastão para frente e segurei com as duas mãos. A noite já começava a surgir e ninguém passava por ali para me dar uma ajudinha.
O primeiro cão salto em minha direção, sem ter uma noção de luta, ergui a vara na direção do animal e por sorte, consegui acertá-lo na barriga a afastá-lo de mim. Infelizmente, o outro agiu imediatamente e arranhou meu pescoço com suas garras, deixando 3 arranhões ensanguentados em minha pele. Meio tonto pela ferida, derrubei uma lata de lixo em cima do cão como uma distração e corri para a rua deserta, ou não.
Parecia sinal dos céus, mas um caminhão se aproximava em alta velocidade. Aproveitei e tentei irritar os cães com palavrões afim de me seguirem. Dito e feito, rapidamente atravessei a rua com um salto, meio alto por sinal, parecia que uma corrente de vento me ajudara. Sem desviar o olhar de ira para mim, os cães adentraram o asfalto e foram surpreendidos pelo veículo, e se desfizeram em pó.

Ao chegar em casa, contei o que avisa acontecido e minha mãe rapidamente pegou o telefone e ligou para o acampamento. Na madrugada seguinte, fui para esse lugar e dei adeus a minha fiel escudeira. Ela partiu e tudo que me restava era desvendar os mistérios desses monstros mitológicos e descobrir quem era, realmente, o meu pai.