Era difícil ficar no acampamento e não ser "amigo" de ninguém... Apesar de eu gostar da presença dos outros, pareciam que os outros não gostavam da minha presença. Isso me deixava aflito, as vezes, constrangido, justo por quando eu chego num local, as pessoas recuam.
Estava encostado no muro, como de costume, ninguém estava perto de mim, não via meu irmão a bastante dias... Estava em pé olhando o horizonte, por trás da colina meio-sangue, imaginando se eu estivesse lá fora se minha voda seria ainda pior... Afastei-me desses pensamentos, afinal, eu não estava ali por causa de diversão, mas sim pelo perigo iminente não só a mim, mas a todos nós lá no lado de fora.
O sol estava tão claro como de costume, apesar de apresentarem nuvens no céu que o rodeavam elas não atrapalhavam seu esplendor. De fato o Sol imperava de dia.
Andava em direção para onde eu podia chamar de minha casa... Vi pessoas brincando, umas treinando com espadas, outros lançando flechas acertando em cheio o alvo, e enquanto eu aqui, sem o que fazer ou com quem conversar... Falando assim minha vida parece deprimente, eu tenho que arranjar um amigo, mas não vai ser agora.
Meu Chalé estava vazio, tanto quanto minha alma... Não tinha nada lá dentro daquele salão escuro a não ser as camas e o resto dos objetos. Minha tinha meu cheiro, meu travesseiro, particularmente é meu objeto preferido dali, tinha lembranças da minha verdadeira casa, e tinha o cheiro da minha mãe. Me afoguei naquele esplendido mar de plumas, minha cabeça ficou tão confortável que não resisti a ficar acordado, minha fadiga era maior que meu vigor naquele momento, não fadiga física, era uma desgaste emocional.
Por fim dormi...
Acordei mais vazio ainda ao perceber que com um sono nada havia mudado... Pelo menos eu estava recuperado. Sai do Chalé e vi de longe a Arena... Não tem porque eu ficar parado aqui sendo que eu posso me distrair matando alguma coisa lá em cima...
Peguei minhas poucos coisas mais importantes que sempre levava comigo para a Arena, e a lembrança super importante de meu pai, sabia que ele nunca me abandonaria propositalmente.
O frio ardia em minha pele, aquela Lua brilhante, era esplendida a noite, com certeza ela imperava nesse horário. Ártemis e Apolo, como pode né... São esplendidos os dois. Meu casaco pelo menos estava conseguindo reter um pouco do meu calor, talvez a noite ficasse mais fria.
Eu cheguei na entrada da Arena, os portões começaram a se abrir, não queria esperar nem mais um segundo nessa joça de local, queria logo entrar e ver alguma coisa de inusitado, mas tudo que vi foi a mesma Arena que eu tinha visto da última vez... Daí em diante eu começo a duvidar sobre aquela Arena ser realmente mágica... Humpf.
Estava me preparando, quando vi do outro lado da Arena, saírem 3 Licantropos... Sim! 3 Licantropos... Agora que ferrou tudo... Queria uma coisa inusitada? Então, isso é uma coisa inusitada. Espero que os deuses me protejam, pelo menos para eu não virar pó, hehe.
Talvez Hécate devesse saber o jeito que eu ia sair dali aquela noite, tomara que a resposta para ela sobre isso seja muito boa, afinal, não vai ser fácil matar 3 Licantropos.
Há! Tive uma ideai! Lembro-me das histórias de terror que ouvia quando era criança, muitas delas sobre lendas e coisas do tipo, umas falavam sobre lobisomens, licantropos... Aquilo afinal realmente me parecia muito justo, porque eu também não tinha ouvido só de histórias da minha mãe e da minha avó, já ouvi da boca dos filhos de Hermes...
Minha Máscara do Medo está em meu rosto, não é possível que as criaturas não sintam pelo menos nem 30% de medo de mim... Eu não também não sou tão fraco assim. Minha Máscara me deixa ainda mais assustador, hahaha, como o Jason, ou até mesmo o Freddy. Um dia eu ficaria quase como meu pai, um dia...
Eles avançam em minha direção, não eram lentos obviamente, mas estavam longes, pensei que eles demorariam alguns segundo para chegarem aqui. Como sou esperto, fiz uma
Ilusão e graças a minha
Máscara do Medo eles sentiriam mais medo dos vários Espinhos de Prata um poucos grossos que iam indo na direção dos Licantropos, nas mais variadas áreas de posições deles.
Com certeza minha ilusão teria o efeito do brilho da Prata refletido pela Luz da Lua, os Licantropos não são animais de fato, eles têm inteligência suficiente para saber quando algo os ameaçam com Prata.
Presumi que eles fossem se esquivar, eu atacaria obviamente, tentaria matar talvez logo um de cara, porque sou o
Filho do Medo e eu gosto quando sinto medo alheio, isso me deixa mais revigorado e mais potente.
O primeiro que se esquivasse, eu já estaria com minha espada empunhada e com um golpe, tentaria decepar aquele Licantropo filho de uma mãe. Talvez eles fossem ficam sem reação por estarem completamente amedrontados, ou ficassem nervosos e deixassem que a raiva os contratassem já que sou bem
Antipático, eles se tornariam previsíveis demais, isso é ótimo, porque eles deixariam uma brecha nos movimentos, e no primeiro movimento em falso eu estocaria minha espada no melhor lugar que parecesse no momento, melhor ainda se conseguisse acertar a garganta, ou os olhos ou o focinho.
Recuo um pouco, me distanciando alguns metros, observo os movimentos deles, não sou ágil mas eu tenho uma vantagem, eles têm medo de mim, ponto. Tento me esquivar de algum movimento ofensivo, como por exemplo uma patada, eu me impulsionaria para trás, saindo do alcance da pata, e retornaria com o impulso e cortaria aquele membro fora. Ou por exemplo se fosse uma mordia, me esquivo para o lado oposto dos "irmãos" dele, e volto num impulso degolando a cabeça dele, pois ela estaria vulnerável demais, estaria inclinada em minha direção.
- Equipamentos:
-Elmo Comum
-Peitoral de Couro
-Espada Curta
-Máscara do Medo
-Poção de Cura [Heróico][4x]
-Poção de Energia [Heróico][4x]
- Habilidades Ativas Usadas:
Ilusão: Neste nível, o filho de Phobos é capaz de provocar alucinações ao alvo, deixando-o perturbado, tendo visões de pequenas coisas, como algumas serpentes cercando-o, por exemplo, dando chance ao filho de Phobos executar um ataque. O uso da habilidade requer 25 pontos de energia. A habilidade entrará em espera durante 2 turnos.
- Habilidades Passivas:
Sangue Frio : O filho do medo nada tem a temer, muito pelo contrário. As outras criaturas é que costumam temê-lo.
Antipatia : As pessoas dificilmente vão gostar do filho de Phobos. Em combate, caso não esteja completamente amedrontado, seu inimigo pode deixar-se levar pela raiva, tornando-se mais impulsivo, previsível e vulnerável.
Filho do Medo : Sempre que houver temor no ar, a força do filho de Phobos aumenta.
Sempre Considerar:
Máscara do Medo: Uma máscara oriental horrenda, capaz de aterrorizar inimigos e amigos. (Maximiza os poderes do filho de Phobos relacionados ao medo).
Filho do Medo: Sempre que houver temor no ar, a força do filho de Phobos aumenta.