Nas Montanhas da Loucura

por **Zeus** 29/10/14, 01:43 pm · por **Zeus** 29/10/14, 01:43 pm

Zeus

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O alvorecer trouxe cor para o mundo do lado de fora do chalé de Gerrard. E, lentamente, o campista se levanta para os seus afazeres.

Seus irmãos, entretanto, não acordam. Achou estranho, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, foi impactado com uma voz que mais parecia o soar do vento pelos galhos antigos de uma floresta ancestral.

Encontre o Rei de Amarelo,
Ele está matando.

O filho de Quione sabia de quem pertencia a voz. Entretanto, todo o resto parecia um mistério. Tinha a sensação, entretanto, de que tinha de começar na floresta do acampamento.

-

Faça seu post equipando-se, coloque os equipamentos em spoilers e siga com a investigação.

por **Ω Gerrard Fernandes** 29/10/14, 02:30 pm · por **Ω Gerrard Fernandes** 29/10/14, 02:30 pm

Ω Gerrard Fernandes

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No que acordei sai "batendo panela" pra acordar os folgados do chalé. Um ou outro não acordar era normal, mas nenhum? Já sabia que vinha coisa ai...

Encontre o Rei de Amarelo,
Ele está matando.

Ééé...só estava esperando chegar. Estranhamente não foi nenhum presságio ou nenhuma explosão com algum deus aparecendo que nem eu esperava. E essa voz... Seria Pã? Minha dúvida se tornou certeza quando percebi que a voz vinha da floresta do acampamento. Não sabia o que estava acontecendo, ainda, mas uma coisa é certa. Estou a caminho de virar um Regicida.

Coloco minha Armadura Ateniense sem pressa para que tudo ficasse ajustado da maneira correta. Coloco minha Lança Média [Gélida] presa na parte de trás da minha armadura, entre a armadura e minha mochila, e saio do chalé com meu Arco Longo Composto [Gélido] em mãos, em direção à floresta. Logo antes de entrar na floresta eu invoco uma flecha de gelo da minha tatuagem e deixo ela em posição o tempo todo no arco. Caso algo aparecesse de surpresa ou de repente teria o reflexo e agilidade necessários para puxar a corda e acertar o inimigo,

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Spoiler:

por **Zeus** 29/10/14, 02:44 pm · por **Zeus** 29/10/14, 02:44 pm

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A mata ficava cada vez mais densa enquanto caminhava, até chegar um ponto em que não havia mais nenhum raio de sol. O lugar era tão assustadoramente silencioso que, se se concentrasse um pouco além, podia ouvir a canção das árvores crescendo. Aquilo não parecia normal. Mas o que era normal na vida de um semideus?

Andava atento e com o arco pronto para o disparo. Entretanto, como se fosse mágica, a floresta densa se abriu numa clareira. E no centro dela havia uma árvore com belas maçãs douradas. E no pé da árvore, uma garota estava curvada.

Só abra se tiver estômago forte:

Ao se aproximar, Gerrard sentiu o cheiro de podridão. Provavelmente fazia dias que morrera. Tudo era tão bem construído que só poderia ser o serviço de um lunático. Ao fazer um esforço para se aproximar, percebeu que se tratava de uma filha de Apolo desaparecida fazia uma ou duas semanas. Havia se perdido na floresta, como muitas outras haviam feito.

por **Ω Gerrard Fernandes** 29/10/14, 03:05 pm · por **Ω Gerrard Fernandes** 29/10/14, 03:05 pm

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_Hum, é por esse tipo de coisa que desde cedo avisamos para não andar sozinhos na floresta...

Apesar de me odiar por fazer o que estava prestes com um semi-deus, eu guardo o arco e coloco a flecha na chão e deita a garota no chão, aos poucos estaria me acostumando com o cheiro, mas se ficasse muito ruim taparia o nariz com a mão. Examino o corpo todo dela, procuro por cicatrizes ou hematomas, queria saber pelo menos como ela havia morrido. Mesmo me repudiando procura sinais se havia ocorrido estupro também.

Logo em seguida procuro por sinais de luta em volta, pegadas e se ele havia deixado algo para trás. Toda pista era útil.

por **Zeus** 29/10/14, 03:14 pm · por **Zeus** 29/10/14, 03:14 pm

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Não havia qualquer sinal de resistência ou luta. As unhas da garota estavam inteiras e não havia pele em seus dentes também. As marcas em sua pele eram apenas das facadas que a levaram à morte e as cordas apertando-a para manter a galhada na cabeça e a posição curvada. As facadas atingiram os pulmões. Gerrard não era legista pra saber que ela tinha morrido afogada com sangue, mas sabia que havia sido horrendo. Havia sêmen seco em suas coxas.

O assassino tinha feito aquilo antes, dado o nível de detalhes e perícia. Era um ritual, já que a garota estar naquele lugar era quase como se quisesse ser encontrada.

por **Ω Gerrard Fernandes** 29/10/14, 03:40 pm · por **Ω Gerrard Fernandes** 29/10/14, 03:40 pm

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Arrasto a garota para dentro da floresta, a garota podia estar morta mas não ia deixar ela simplesmente ali sendo exibida como uma espécie de troféu doentio. Deixo ela em baixo de uma sombra de uma arvore, retiro a galhada de sua cabeça e as cordas que deixavam ela na posição que estava.

Coloco um dracma dentro de sua boca - para entregar ao barqueiro no "outro lado" - e deixo o corpo ali mesmo, ele já não era de utilidade à ninguém. E porque queima-lo enterra-lo quando as criaturas da floresta podem se alimentar dele? Pelo menos sua morte garantiria mais um dia para algum ser vivo.

Pego minha flecha do chão, apronto ela no arco e continuo pela direção que estava indo, estava com a impressão que estava no caminho certo, e isso não me deixava feliz.

por **Zeus** 29/10/14, 04:11 pm · por **Zeus** 29/10/14, 04:11 pm

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Solta e sem a coroa de galhos, a garota é colocada sob a sombra das árvores. Serviria de alimentos para animais ali, e havia recebido a garantia que passaria para um lugar melhor. Seja ele qual fosse, qualquer um era melhor que aquilo.

Seguindo o seu caminho, Gerrard caminhou por cerca de quinze a vinte minutos antes de encontrar uma casa. Foi necessário derrubar muitas árvores para fazer uma construção ali, e a casa tinha um aspecto antigo. Era feita exclusivamente de madeira e tinha um tom esverdeado do musgo acorrentado em diversos pontos de sua fundação. Não sabia dizer se havia alguém dentro, mas podia ver fumaça saindo da chaminé.

por **Ω Gerrard Fernandes** 29/10/14, 07:00 pm · por **Ω Gerrard Fernandes** 29/10/14, 07:00 pm

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Estou com a horrível sensação que essa foi feita com as arvores que faltavam na clareira que havia encontrado antes.

Se tinha fumaça saindo do chaminé ou tinha alguém lá ou acabara de sair. De qualquer jeito não poderia arriscar, ainda mais com um maniaco como esse solto pela floresta. Nem sequer verifico se a porta estava trancada tinha que ter o elemento surpresa do meu lado, Acumulo energia em minha flecha para que Glace Dominus I fosse mais efetivo e rapidamente chuto do lado da maçaneta (lugar mais efetivo para se abrir uma porta).

Logo que a porta abre, tensiono a flecha contra a corda e miro em quem estiver lá dentro, caso haja alguém.

-FIQUE ONDE ESTÁ! Quem é você e por que diabo você tem uma cabana no meio da floresta do acampamento?!

Caso se mexesse ou desse um passo sequer eu lançaria a flecha contra sua perna para que ferisse seus movimentos e me desse mais chance de reação.

por **Zeus** 29/10/14, 07:41 pm · por **Zeus** 29/10/14, 07:41 pm

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Ao adentrar à casa, uma velha num corpo mais morto do que vivo se revela, sentada numa cadeira velha de balanço. Não se moveu, embora o móvel continuava com o seu balançar rítmico. Gerrard não podia ver os seus olhos, mas sabia que ela não os desviou da lareira acessa.

- Criança. Esta não é a floresta do acampamento. - A voz soava excessivamente ancestral e profunda. Quase como a voz de um deus. Embora muito mais cansado do que qualquer coisa que o semideus jamais ouviu. - Este é o lugar onde os mortos andam. E... lá. - Apontou o dedo para uma direção qualquer. O filho de Quione procurou para onde a velha apontava, mas era só uma parede lisa. - Lá é o lugar onde os mortos falam. Embora pareça menos perigoso do que aqui. Não é.

O silêncio se fez por alguns minutos e Gerrard se sentiu estranhamente confortável com o calor característico da fogueira. Sentia o peso do sono em seus ombros e fechou os olhos. Só por um segundo. Abriu-os novamente quando um uivo cortou o ar. Ao lado da cadeira de balanço, uma criatura meio lobo meio humano estava semi-ereta, encarando o semideus. Do outro lado de onde a anciã permanecia sentada, uma aranha gigante se suportava sobre suas oito patas peludas. Era, sem sombra de dúvidas, venenosa. A velha mostrava um sorriso doentio e cansado por baixo da fraca luz proveniente da fogueira.

Licantropo: 100%
Aranha: 100%

por **Ω Gerrard Fernandes** 30/10/14, 12:16 am · por **Ω Gerrard Fernandes** 30/10/14, 12:16 am

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Mantenho a flecha acumulando energia e mirada na testa da senhora enquanto falo:

-Acho que não precisamos lutar não é, mas saiba que não vou evitar em te matar caso tente algo.

A esse ponto já devia ter Acumulo suficiente em minha flecha, mas eu espero. SE algum dos monstros fizer algum movimento brusco ou der a intenção que irá me atacar eu lanço a flecha em direção da cabeça da senhora [Acúmulo, Glace Dominus I e Perícia Gélida [Intermediária]], era claro que ela estava dominando eles e um deles iria defender ela. Assim que esse defendesse ela provavelmente o outro viria para cima de mim, como não queria matar nenhuma daquelas bestas sem ser extremamente necessário eu rolaria para trás [Leveza dos Ventos] e usaria Criocinese [Intermediário] para criar gelo que prenderia as pernas no chão, de qual que fosse o animal.

Caso nenhum avance como espero que aconteça, eu mantenho a flecha acumulando energia e mirada na testa da senhora. Sempre me mantendo atento aos dois monstros.

-Se não estamos no acampamento, onde estamos? E quem seria você?

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