Ótimo. Ótimo mesmo. Um momento de hesitação e eu fui pego por um encantamento que me coloquei em uma ilusão. Malditas sejam ilusões. O que eu não pagaria para usar uma dessas? São tão divertidas. Mas isso não era importante agora. Devia uma a Jason, e iria pagar esta dívida. Eu e minha queda por asiáticas. Droga.


Sem hesitar mais, nem pensar no que eu poderia fazer, eu procurei a segunda mulher. Esperava que ele ficasse mais tranquilo sabendo que eu já havia voltado a falar e raciocinar. E estava decepcionado comigo mesmo por cair em um truque tão bobo.

Procurei até encontrar a mulher feiosa, e, se a encontrasse, evitaria contato visual, focando a olhar para o pescoço dela. Seria melhor de me concentrar, afinal eu queria partir essa área em especial no meio. Caso eu a encontrasse enquanto ela vinha por trás de nós, me colocaria na posição defensiva com a espada e frente ao meu peito, pronto para atacar em um arco diagonal ou me defender se necessário. Não iria cair em um tuque tosco de novo. Se eu não a encontrasse, iria continuar me procurando.

Certo, ela só tinha uma mão, e se eu atacar, posso encontrar uma brecha mais facilmente. Eu não gostava de ser imprudente quando não tinha certeza que podia vencer, mas me deixar cansar seria muito pior do que perder por um erro no combate. 

Avancei em direção a mulher, sem temer sua mão que poderia me atacar, eu investi rapidamente em direção a ela e atento com seu provável ataque. Minha posição era com a espada apontada ao peito dela de lado, para que, quando próximo, eu a perfurasse. Eu esperava que ela tentasse me atacar, e por isso mesmo, eu estava consciente que teria de esquivar rapidamente e ainda a atacar. Se ela tentasse me atacar no rosto ou no peito, eu me esquivaria para baio ou para o lado, por onde fosse mais seguro, e perfuraria o peito da mulher, e, caso houvesse uma brecha grande o suficiente, arrancaria a cabeça da mulher também. 

Se ela tentasse recuar, eu continuaria o golpe, mas visando limitar sua fuga com movimentos da espada, e também impedindo ataques, até encontrar uma brecha para arrancar seu braço, ou enfim a matar. Caso ela desviasse e me atacasse pelos lados, eu iria girar a espada na direção do golpe para o interceptar e cortar a mulher. 

Confiava neste golpe e em minha atenção. Estava esperançoso de ferir a mulher gravemente. E me lembraria de perguntar que tipo de monstro era ela, pois eu realmente não conseguia lembrar o resto do nome que eu tinha certeza que começava com E.

Agora eu havia provocado a mulher, que estava provavelmente cega pela raiva e me atacou diretamente... Eu tinha pensado já em um plano contra esta possibilidade de avanço dela. E torcia mentalmente para que eu não acabasse me matando.

_ Desculpe te ignorar, estava concentrado demais.

Deixei ela se aproximar o quanto quisesse, até que, previsivelmente, esperava que ela me atacasse com a mão que ainda tinha. Neste momento, eu me abaixei por baixo do braço atacante dela, cortando ele fora e depois partindo a mulher ao meio, com um golpe em horizontal na linha do umbigo dela. 

A única opção dela seria tentar me chutar, mas eu estava atento a perna dela, e caso isso ocorresse, iria enfiar a espada na perna dela como forma de defesa, e para impedir o impacto. Não queria receber um chute de perna de bode diretamente.