Como conselheira, eu sabia que deveria ficar cada vez mais forte. Treinar todo dia para aprender nova truques e cartas na manga, e como uma típica filha de Phobos, pregar peças era meu passatempo, e eu também precisava praticar isso. Geralmente eu ia para a arena sozinha, justamente pelo fato dos meus companheiros ficarem meio estranhos ao meu lado, mas havia encontrado uma valente garota, onde sua curiosidade de poder era tão grande quanto o meu. Junto com a nova garota recém descoberta, eu e ela íamos para arena onde poderíamos aprender novas técnicas e no meu caso, explorar melhor o ser sinistro e doentio.

Dentro da arena o sol iluminava e tornava o clima quente, o vento era fraco, mas o ar não estava tão seco. Longe de nós, nossos inimigos surgiam atravessando o chão de terra batida. Quatro esqueletos seguravam suas espadas e se estranhamente se protegiam com um peitoral. Eles avançavam contra nós e havia percebi que Lucy já começava a se preparar, logo eu também. Empunhava a lança para frente enquanto colocava um pé a frente do outro, flexionando as pernas enquanto eu via eles se aproximando. Lucy tomava uma posição para que eles tivessem que se separar, isso poderia ser ruim, mas estávamos em desvantagem. Provavelmente eles se separariam em duplas, ou talvez não, de qualquer forma eu fiquei de guarda pronta para não deixar que qualquer um deles se aproximasse, assim, estocando com a lança em seu peitoral.

Ao perceber algum deles vindo para cima de mim, em algum momento oportuno ponho minha máscara do horror sobre o rosto e então o inimigo veria o que ele mais temia. Seja lá o que fosse, seria como se eu fosse seu pior pesadelo. Todos os oponentes me olhariam como se eu fosse o pior pesadelo que eles já enfrentaram, e aproveitando dessa vulnerabilidade, se fosse possível eu teria dado um assalto rápido e preciso batendo com força a lança na cabeça do primeiro que avançasse, assim podendo fazê-lo se desequilibrar e cair no chão. Se percebesse que eles recuavam diante minha presença, avançaria como um susto e atacaria o mais próximo de mim novamente, mas daquela vez acertando a lança onde deveria ser o abdômen do monstro, mas que certamente era onde ficava sua coluna vertebral.

De qualquer forma eu me mantinha atenta para abordar um ataque e poupar minha vida, esquivando-me da melhor maneira possível, eu poderia fazer a lança para o ataque do inimigo não deixando ele chegar perto. Na melhor das hipóteses eu teria tentado fazer um contra ataque preciso e com êxito em uma das pernas no meu inimigo, afim de derrubá-lo e deixá-lo vulnerável.

Dois dos esqueletos se viraram contra mim e os outros dois para minha companheira de batalha. Havia conseguido fazer um ataque não muito eficiente, e logo eles tentariam me atacar novamente. Aproximo-me devagar até eles sem que a espada deles pudessem me alcançar, apenas a distância da minha lança ficaria entre nós. Quando desse o momento certo em que eu visse uma possivel brecha, avanço num assalto tão rápido quanto eu poderia, mas sabia que eles poderiam tentar revidar no mesmo instante ou apenas se esquivar. Eu contava com isso ou qualquer outra coisa, e então abaixo meu corpo no assalto tentando fazer um movimento surpresa, eles poderiam esperar um ataque em cima, mas eu pretendia algo mais abaixo.

Com o impulso bato forte com a lança onde ficavam os joelhos do esqueleto da direita, tentano obviamente fazê-lo cair, porém eu sabia eu se ele não fosse pego de surpresa ele poderia tentar colocar sua espada para impedir meu ataque, mas eu esperava por algo do tipo, e qualquer que fosse sua defesa eu giro o corpo no sentido contrário e faço bater do outro lado. Recuo alguns passos bem rápidos para que a espada do outro não me alcançasse, e se ele tentasse avançar contra mim nesse meio tempo eu tentaria girar meu corpo para o lado e no giro de 360 graus tentado esquivar de seu ataque, e pelo impulso do giro bateria em suas costas e logo em seguida se fosse possível estocaria a ponta da lança com força em seu crânio.

De qualquer forma eu contava que eles poderiam pbloquear meu ataque, mas sabendo disso eu havia me preparado com outras possibilidades. Se algum deles tivesse avançado contra mim antes mesmo de eu dar meu assalto, eu pulo para o lado afim de esquivar de seu ataque e tento perfurar a lança no crânio de quem me atacou. Ou se não fosse possível eu teria bloquado seu ataque com a lança e em seguida dado um contra ataque o mais forte que eu conseguisse com o cabo da lança fazendo-o desequilibrar e ficar vulnerável, abrindo então uma brecha para que eu tentasse estocar a lâmina em sua cabeça ou em seu peitoral.

Agora um dos esqueletos estava no chão, e sem sucesso o outro inimigo errara seu ataque contra mim enquanto eu me afastava rapidamente. Empunhando a lança sobre as mãos e apontando a lâmina para o peito do esqueleto que esteva em pé, eu avanço devagar fazendo com que ele recuasse, ou então tentasse se desvincilhar da minha arma e tentasse um ataque. Eu sabia das consequências e estaria preparada para isso. Se ele tentasse empurrar a lança e partisse para cima, eu giraria para um lado afim de possivelmente me esquivar com sucesso de seu ataque e em seguida giraria com rapidez para o lado contrário, fazendo a lança bater em seu corpo esquelético, possivelmente o deixando desequilibrado por tempo suficiente para eu que pudesse fazer o movimento sequinte. De qualquer forma, tendo feito isso ou não, no caso se ele estivesse recuando ou desconcertado, eu assalto rapidamente novamente contra ele e cravo a lança em seu peito, mas no mesmo instante eu corro para perto dando-lhe um chute para que ele caísse para trás.

Em qualquer caso eu me mantinha atenta e cheia de possibilidades. Se ele tentasse me atacar enquanto a lança estivesse cravada em seu peito, eu soltaria a lança e rapidamente me esquivaria por debaixo dela afim de ir para o outro lado saindo de seu ataque, em seguida seguraria com força a lança e chutaria meu oponente, enquanto com os braços eu puxava a arma no sentido contrário, fazendo com que ele caísse no chão ou desmontasse. Mesmo tudo isso acontecendo, eu sabia que o outro esqueleto caido no chão poderia fazer alguma coisa, seja lá qual fosse, eu estaria de olhos abertos para me esquivar e fazer o que tinha planejado. Mas dessa vez, no final, se eu vesse meu inimigo muito vulnerável e uma fácil presa, eu continuo atancando com a lança para que ele nunca mais levantasse.