Estava me superando cada vez mais. Minha mente estava a mil, meu corpo respondia por si só enquanto eu tentava manter-me vivo. Conseguira novamente surpreender os monstros mas sentia que os irritava cada vez mais. Havia deixado a minha empousai alvo caída mas não tive como aproveitar a chance de finalizá-la graças a sua companheira que por pouco não me atinge novamente. A desvantagem de dois contra um me atrapalhava cada vez mais no decorrer da batalha e eu tinha que resolver isso. Mal tive tempo de recuperar o fôlego quando a empousai veio em minha direção. Tinha que examinar os danos, e ver o que podia fazer mas ela ja vinha em minha direção, precisava agir agora. Tinha primeiro que me livrar do ataque da empousai.

Iria avançar em sua direção e tentar agachar jogando meu corpo e rolando para o lado direito procurando ser rápido e objetivo de forma a não ser acertado por chutes ou golpes dela, evitando isso no percurso de meu desvio. Logo caso encontrasse alguma brecha iria fincar minha lâmina no peito da empousai, visando acabar com a desvantagem de dois contra um. Levaria em consideração a hipótese da Empousai não me permitir finalizá-la iria somente recuar e recuperar o fôlego.

Caso a primeira empousai não me permita rolar, aproveitaria que já estava agachado e fincaria minha lâmina em sua perna, retirando-a com ambas as mãos e recuando, visando na próxima rodada aproveitar sua possível menor agilidade para chegar em meu alvo.

Em todos os casos, iria somente recuar e analisar meus danos. Recuando e desviando da maneira possível.

Itens:

Novamente aquela agonia invadia meu corpo, me fazendo ficar um tanto trêmulo. Sentia minha própria mente me xingar por ser idiota de arriscar , assim como podia sentir a mão da minha mãe tocando meu ombro e me pedindo para continuar. Sabia que caído eu era uma alvo facil, vi de relance a outra Empousai conseguir se levantar. Estava em apuros. Iria tentar me levantar e saltar para a direita enquanto encolhia meu pescoço e cabeça de forma a evitar ser acertado, agora com um caminho possivelmente livre avançaria em direção a outra empousai visando esquivar-me de um ataque seu para seu lado mais debilitado, esperando que um segundo ataque daquele lado fosse mais facil de se desviar novamente. Buscaria então uma finta para a zona do seu peito do lado oposto ao que estava então aplicando um golpe novamente em sua perna de bode, de forma a debilitar ainda mais seu movimento. Afastando-me com saltos e girando meu corpo de forma a manter os olhos no dois monstros. Evitaria nesta rodada ser acertado pelas costas afinal meu peitoral não era de diamante e minhas costas não iriam aguentar para sempre. Afastando-me em seguida e recuando caso avançar signifique ser acertado. Mantendo distância sempre ao final de minhas ações e buscando retomar o fôlego. Em caso de ser acertado, tentar contra-atacar e recuar sempre.

Itens:

As vezes, quando estamos no calor de nossas casas, nos perguntamos se algum dia deixaremos o fogo da lareira para o frio da noite. As vezes pensamos se algum dia, passaremos a ser parte do almoço diário de animais ao invês deles serem do nosso. As vezes, questionamos nossa própria natureza. Comigo não fora diferente. Amigos, um pai, um irmão, nunca conheci a felicidade da companhia destes. Na rua, havia me perguntado, perguntado a todos os deuses que podia imaginar, se algum dia iria fazer aquilo de novo. Se iria sorrir como quando via minha mãe, como agora. Respirei fundo enquanto examinava as chamas do cabelo da empousai com um sorriso de satisfação no meu rosto. O pó do monstro pairava no ar, rastejando no solo abaixo de mim, parecia uma ilusão. Um produto inexistente formado pela névoa que se dissipara minutos atrás. Havia eliminado a desvantagem numérica clara entre mim e o meu oponente, coisa que esperava desde o início de minhas ações. Antes parecia que estava levando anos mas agora estava claro, não tinha muito tempo. Examinei o monstro restante da ponta aos pés. Vendo o fogo iluminar a escuridão da noite, junto a luz do luar. Agora podia sentir tudo melhor, podia ver tudo com mais clareza, como se parte do medo que tinha tivesse me abandonado.
Não, havia ganhado coragem. De alguma forma, algum presente dos deuses talvez. Dobrei meus joelhos assim que a empousai veio em minha direção, a uma velocidade impressionante. Senti os pelos do meu corpo se arrepiarem. Meu corpo parecia gritar ordens para mim, como se ele soubesse o que fazer. Como se a escuridão falasse comigo, talvez só mais um de meus delírios comuns. Iria saltar para a esquerda e para frente, de forma a ir ao lado de sua perna de bode, brandindo minha espada de forma a executar um corte horizontal na lateral de seu membro, aproveitando a sua velocidade para gerar mais força em meu golpe e encolhendo meu corpo para baixo de forma enquanto agachava-me de forma a não ser acertado por um golpe seu. Iria então girar meu corpo ficando de frente para ela e tentar me afastar alguns metros colocando minha espada de forma vertical e para baixo, em posição defensiva. Esquivando-me com giros, saltos ou recuos de golpes seus e atacando avançando com cortes em zonas que podia debilitar. Podia sentir as batidas do meu coração em meu peito, martelando-o com força. Ignorando o ferimento às minhas costas com a adrenalina que percorria meu corpo. Caso fosse acertado novamente, iria tentar contra-atacar ainda visando sua perna de bode, ou zona vital caso sua fúria deixasse brechas grandes em sua defesa. Recuando-me sempre ao final das minhas ações e buscando sair sem danos.

Itens:

[quote]Off: Desculpe o post bosta. Estou no celular. Tentei fazer esse ser mais legal do que os outros. Perdoe os erros de gramática e ortografia. [quote]