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MvP Teste - Richard Fray - Página 2 Empty Re: MvP Teste - Richard Fray

por Selene 02/02/16, 11:28 pm

Selene

Selene
Deusa Menor
Deusa Menor
O garoto escolheu o caminho da rodovia e logo se via num ponto de taxi. Pensou em continuar andando para ver se encontrava algum ponto de ônibus mas algo o fazia estagnar ali mesmo. Poucos minutos depois um taxi totalmente preto passou e parou, abrindo a porta dianteira rapidamente. Num surto mental, como se fosse obrigado, Richard se sentava roboticamente no banco traseiro.

Richard não falava, sabia que estava ali para apenas ouvir.

-Sabe semideus, a energia negativa que estás envolto me atrai.

Na frente do volante uma senhora de meia idade estava situada. A velha emanava uma aura que transmitia a vontade de descer do carro e voltar para esganar aqueles monstros. De esganar o próprio pai por ser ausente. De repente Richard via se vingando de todos que foram descuidados com ele. Percebeu que a deusa que estava ali, era uma deusa sombria.
Nemises prosseguiu falando:

- Semideus, volte lá e acabe com tudo. Vingue-se. Mate –os e o recompensarei no futuro com gloria. Busque pela sacerdotisa cega.


Ao ouvir essas palavras, a mente de Richard soltou um novo pensamento:

-Não confie nela ! Discorde !

Richard não respondeu e apenas assentiu. A deusa sorria de uma maneira macabra até que o taxi parou na parte de trás do vilarejo, onde Richard percebeu construções que lembravam templos gregos. Provavelmente a nevoa escondia aquilo dos mortais.

A porta do carro se abriu e Richard fora chutado, e junto com ele, a vontade de vingança.

#11

MvP Teste - Richard Fray - Página 2 Empty Re: MvP Teste - Richard Fray

por Richard Fray 02/02/16, 11:42 pm

Richard Fray

Richard Fray
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Uma força sobrenatural havia me puxado para dentro daquele veículo. Por mais que eu tentasse resistir ou sair, era inútil. Eu era um prisioneiro naquele automóvel. A senhora que estava ao volante falava sobre eu partir para o vilarejo, como eu desejava antes. A cada palavra por ela pronunciada, um desejo forte de vingança aparecia em minha mente, ficando cada vez mais claro e evidente que eu estava sendo atacado.

Para minha sorte, ela parou e me colocou para fora. Na minha cabeça ainda havia grande remorso e ira por não ter feito nada por George, pelo legionário. Eu estava com raiva do meu pai, que me abandonara, e mesmo estando perto, ali no acampamento, não me dava atenção. Foi aí que uma outra voz surgiu:

- Não confie nela, discorde!


Aquelas palavras foram o suficiente para eu conseguir começar a discernir sobre os fatos. Eu precisava pensar, por mais difícil que fosse. Eu precisava contestar e enfrentar aquele pensamento, eu precisava achar uma maneira de discordar.

Aos poucos, alguns flashes vem em minha cabeça: Nenhum semideus é paparicado pelo seu progenitor. Todos carregamos fardos e continuamos lutando. Não somos felizes como queremos ou desejamos, mas não odiamos nossos pais;
Todos os destinos são controlados pelas parcas. Por mais que eu queira me esforçar, eu não sou uma pessoa que dispõe de poder para querer pensar em me vingar, não daquela maneira. Eu poderia simplesmente discordar do destino. Lutar para que as coisas mudassem.



"A discórdia nem sempre é uma coisa ruim. Ela faz com que as pessoas reflitam e saiam do estado de alienação".


Era isso. Eu precisava apenas me adaptar ao que estava sendo imposto até agora. Por mais triste, doloroso ou aterrorizante que seja a situação, eu não poderia deixar ser levado pela ira, pelo desejo de vingança. Eu precisava apenas discordar, contestar e lutar para que meu ponto de vista seja considerado, colocado em prática e alcançado.

- Seja lá quem for, agradeço pela ajuda. Estou em dívida com você - Digo para a voz que me trouxe de volta à realidade.

Passiva Importante no Momento:

#12

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por Selene 03/02/16, 06:33 am

Selene

Selene
Deusa Menor
Deusa Menor
Richard percebeu que o desejo de vingança não era algo seu. Nêmeses havia implantado o desejo de vingança no filho de Dionísio. O garoto sentiu-se forte e ligara os fatos para continuar consciente, continuar sã. Ele caminhara um pouco pelo vale de templos a sua frente, o local parecia deserto. Era uma inclinação íngreme, conforme ele fosse andando para frente, iria subindo. No meio do caminho, ele passou a enxergar uma fogueira, junto dela havia uma forma aninhando-se no fogo, por estar um pouco longe, Richard não sabia oque era, só sabia que era uma silhueta feminina.

Então ele passou a pensar nas coisas que Nêmeses havia falado. Ela havia falado sobre vingança e sobre uma sacerdotisa que ficava por ali. Sabia que deveria tomar cuidado, deuses são imprevisíveis e insensíveis, usavam semideuses como peças sem piedade. Poderia ser uma plano mortal que Richard estava sendo obrigado a se envolver.

-Siga em frente, Mate o receptáculo. Liberte-me.

A voz voltou a falar com Richard, o garoto sentiu o desespero, a voracidade das palavras. Não sabia porque, mas sabia que tinha que ajuda-la. Havia prometido, estava em divida. Ao terminar seus passos o semideus passou a encarar a mulher, que não tirava o foco do fogo.

-Esperava por você, semideus.


A voz da mulher era rouca, como a de alguém que não bebia agua a muito tempo. Trajava um vestido preto, um modelo antigo, que remetia a lembrança dos anos 60. Seus cabelos eram enormes e pretos, e pendiam até as cinturas, ela estava sentada em um tronquinho, com as mãos erguidas ao fogo, mas não demonstrava dor ou se queimava.

-LIBERTE-ME ! MATE-A.


A voz agora parecia mais apavorada e desesperada. Mais intensa. Richard sentia que deveria tomar cuidado com aquela moça, sabia que pessoas eram suspeitas e que podiam virar monstros de uma hora para outra. O garoto só não entendia o porque daquilo tudo estar acontecendo simultaneamente.

#13

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por Richard Fray 03/02/16, 09:02 am

Richard Fray

Richard Fray
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
]Esperava por mim? Nesse caso, me sinto lisongeado. Nunca imaginei que qualquer pessoa além de meus irmãos pudesse me esperar. - Digo em um tom amigável para a moça em questão. A situação era no mínimo suspeita, não faço ideia de quem seja essa pessoa e até agora ela não fez qualquer coisa contra mim, atacá-la sem um motivo direto não faz meu tipo.

"Siga em frente, Mate o receptáculo. Liberte-me."

Discordo. Não posso matar quem quer que seja sem qualquer explicação mínima. A essa altura, eu sabia que não passava de um mero peão em um joguinho de diversão dos deuses, mas agora que a ideia de discordar de ordens e pensamentos havia surgido em minha mente, utilizá-los com certa frequencia para poder discernir sobre pensamentos e ordens não parecia uma má ideia.

Tento contornar a clareira para observar melhor a tal pessoa que me esperava. Pelo que a voz havia dito, eu já tinha deduzido que se tratava de alguém perigoso. Tentaria olhar melhor para a feição, fisionomia e características de quem quer que seja essa pessoa.

- E eu posso saber quem quem é a pessoa que esperava por alguém como eu? - Pergunto em um tom que seja amigável e brincalhão ao mesmo tempo. Eu usaria meu carisma para tentar, de alguma forma ser convincente e dissimular a verdadeira tensão que pesava sobre meus ombros, pois não sabia quem era, mas mesmo assim, tinha o forte pensamento de que era uma inimiga e eu deveria aniquilá-la.

Passivas a Considerar:

#14

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por Selene 03/02/16, 09:13 pm

Selene

Selene
Deusa Menor
Deusa Menor
Diante de toda aquela situação o garoto tentara agir neutro, socializar. Mesmo com seu alto nível de carisma, as palavras não pareciam atingir a bela dama. Ela não havia mudado sua posição, continuava com as mãos dentro do fogo, fitando-o. Richard sabia que não se tratava de uma humana. Que tipo de humano estaria com mãos inerte em fogo. Richard olhou melhor para o fogo, mas não conseguia entender oque se passava entre as chamas. Era como se elas dançassem ao entorno das mãos da moça.

A moça suspirou e voltou a falar:

-Eu sou o receptáculo jovem semideus. A parte divina já está sendo digerida, preciso de uma parte semidivina, que sorte a minha que você chegou.

Uma estranha sensação percorreu Richard. Ele sabia que estava em um lugar perigoso com alguém realmente perigosa. O perigo era eminente, mesmo que ele fosse uma moçoila em uma fogueira.

-PEGUE A MAÇA ARDENTE! LIBERTE-ME!

A voz voltara a gritar, Ao falar maça, a face de George tintilava em sua mente. Richard assistira o companheiro morrer em sua frente, sem poder fazer nada, certamente os sentimentos do semideus jamais seriam os mesmos. E ele sentia isso também. O menino teve os pensamentos bagunçados, mas a palavra ardente matutava em suas ideias. Ele fitou o fogo novamente, de sua ponta até a base. Richard estremeceu ao perceber que o fogo saia de uma maça, a mesma que George carregava.

#15

MvP Teste - Richard Fray - Página 2 Empty Re: MvP Teste - Richard Fray

por Richard Fray 04/02/16, 05:32 pm

Richard Fray

Richard Fray
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Aparentemente tentar agir de forma amigável era algo inútil. Para ser honesto, também era previsível que não funcionaria. Um semideus no mundo mortal tentar socializar com uma criatura que sequer é humana é, de fato, ridículo.

Ouço bem as palavras da coisa que se apresenta como o receptáculo. Para ser sincero, não me surpreendi. Ela só usou umas palavras de efeito pra dizer o que qualquer monstro diz: que vai me devorar. Eu já tinha experiência e autocontrole suficiente para não entrar em pânico quando uma dessas coisas começa seu discurso. A única coisa que me faz sair um pouco do controle é a voz gritante me dizendo que eu deveria acabar com o receptáculo e aquele objeto... A maçã de George? Mas como aquilo foi parar ali?

- Hora, me encontrei com um monstro guloso. Quer dizer que além de querer a mim, você já tem um lanche divino? - Digo dessa vez sem disfarçar o tom de ironia - Sabe, se você tivesse me aparecido alguns minutos antes, eu certamente me deixaria ser devorado sem nenhum problema. Mas agora eu tenho uma promessa a cumprir e uma dívida a pagar, e pra ser honesto, você me parece se encaixar na solução desses dois problemas.

Discretamente levo a palma de minha mão esquerda à minha boca. Beberia uma pequena quantidade de vinho que está armazenado dentro de minha tatuagem mágica. Aquilo era uma coisa que tinha muitos efeitos benéficos para mim, apesar de eu só ser autorizado pelo meu pai a consumir quantidades pequenas. Eu ficava animado, excitado e até um pouco mais forte. Mas nesse caso, isso serviria para que eu me acalmasse, deixasse minha mente, mesmo que por um pequeno período, se mandasse. Eu precisava me concentrar apenas em uma coisa: Derrotar essa garota e recuperar essa maçã.

Quando terminar a breve apreciação da bebida, sorrio para o monstro.

- Você pode começar quando quiser.


Fico atento às redondezas e a criatura propriamente dita. Contaria com minha agilidade e reflexos para esquivar ou me adaptar a qualquer movimento físico ofensivo. Meu florete e espada estavam prontamente embainhados e seriam usados para quebrar uma eventual prisão. Eu tentaria evitar truques mentais, essa não parece ser uma criatura susceptível à loucura, pelo menos não de forma direta. Eu teria de agir gradativamente, para assim colocar um pequeno plano em prática.

Passivas a Considerar:

#16

MvP Teste - Richard Fray - Página 2 Empty Re: MvP Teste - Richard Fray

por Selene 05/02/16, 11:33 pm

Selene

Selene
Deusa Menor
Deusa Menor
As palavras de Richard pareceram surtir efeito. A cada desaforo dito, parecia que a moça sentia uma dor. Richard emanava o caos, e aquilo fortalecia a deusa presa. Fortaleceu tanto que as chamas mudaram de amarelo para cinza prateado, um prata mórbido, sombrio. caótico.

Uma gargalhada foi ouvida, parecia vinda do alto, e então um clarão intenso emergiu das chamas, cegando Richard por ora. A sua frente, no local da antiga moça, havia uma mulher com um vestido preto, mas seu vestido parecia não ter formar, e se moldar e modificar, sendo impossível descreve-lo e entende-lo.

-A discórdia que emanastes me fortaleceu, me libertou. Não agradeço porque uma mão lava a outra. Coma da maça, ela ira lhe honrar.
A moça então estendera a maça que antes alimentava a fogueira, que antes pertencera a George.


O campista não tinha forças nem coragem para falar, seus pensamentos estavam bagunçados, ele estava desnorteado e surpreso, não esperava por aquilo, apenas aceitou o presente.

-A vingança tentou me parar novamente, mas o caos caminha lado a lado. Novamente me ergui para discordar do que é imposto, para modificar e transtornar. Talvez até obliterar. Sei que se preocupa com o retorno ao acampamento após tudo que houve, não se preocupe. O olimpo já sabe do que se trata, pode ir jovem semideus.


E sem contestar, Richard virou as cotas e começou a caminhar na direção do ponto de ônibus, onde havia um ônibus coincidentemente parado.
Ele apenas ouviu, do alto novamente:

-A onde quer que vá, a discórdia ira com você, use-a.



|Teste Finalizado

Experiência : 2000
Dracmas: 1000
Aceito como Servo de Éris.

#17

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