Ω Nome: Thaylla Feroll
Ω Idade: 14
Ω Aparência: Estatura baixa, magra, pele muito branca (pois detesta sol), cabelos ondulados da cor castanho-escuro, olhos também castanhos.
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Características Psicológicas: Geralmente bem na minha, não sendo muito de socializar. Posso ser um pouco séria para quem não me conhece, mas sou extrovertida com meus amigos, sendo para eles muito fiel e honesta. Odeio falsidade, e não sou de meio termos.
Ω Humor: Sou bem calma, até que estressem. Se você vier falar naturalmente comigo, vai ter meu lado simpático e divertido, mas não queira me ver irritada.
Ω Três Qualidades: Determinada, Inteligente, Corajosa
Ω Três Defeitos: Guarda mágoas, Impaciente, Explosiva
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Ω História: Não quero dar uma de coitada, pois odeio que tenham pena de mim, mas sinceramente minha vida não foi exatamente maravilhosa.
   Desde bem pequena, acreditava que minha mãe tinha morrido num assalto. Meu pai tentando explicar para uma criança de dois anos porque ela não tinha mãe foi assim: "Você não tem mãe porque deram um tiro na cabeça dela. E fim." Agora devem estar entendendo porque nunca fui muito normal.
   Papai tentou me criar sozinho da melhor maneira possível, mas acho que desistiu quando eu fiz cinco anos e percebeu que era difícil de mais. Foi aí que a praga entrou na minha vida, ou como tinha que chamá-la, mamãe. Quando papai disse que eu ia ganhar uma madrasta, tentei acreditar que seria uma legal, do tipo que faz biscoitos e realmente tenta ser uma mãe. Como eu era iludida.... Ela estava mais para aquelas madrastas dos contos de fadas, que tentam te matar só por maldade mesmo. E vocês não acreditam... Veio uma mini-praga de brinde! Não sei se é possível, mas a garota era quase pior do que mãe.
  Agora vocês devem estar pensando: "Pera aí, isso tá igual a história da Cinderela!" Acreditem, eu pagaria pela vida da Cinderela, por que pelo menos no final ela ganhou um castelo e uma noitada épica. Já eu? Bem, acabei descobrindo que sou uma criatura meio humana meio deusa, e que tem sérias chances de morrer antes de sequer virar adulta, mas eu já chego lá.
   Recentemente, quando completei o ensino fundamental, finalmente poderia ir para uma escola de ensino médio que meu pai havia me dito ficar bem longe de casa, a qual ele disse que seria ótima para mim. Lógico que eu adorei. Sentiria saudades do meu pai, é claro, mas não queria ficar mais um minuto naquele manicômio que chamava de casa. O dia finalmente chegou. Coloquei minhas malas no carro com uma felicidade que a muito tempo não sentia, mas meu pai parecia estar com a cara de quem jogou pedra na cruz.
   Já estávamos a horas viajando, e não parecíamos chegar nunca.
— Essa escola é longe mesmo, né. — eu disse.
— Bem, não é exatamente uma escola... — ele disse nervosamente.
— Como assim? — perguntei apreensiva.
— É que está mais para um acampamento. Um acampamento para pessoas como você, minha querida.
— Minha querida...? O.k., solta logo a bomba.
— Você é uma semideusa, Thay. — disse ele após um suspiro — Sua mãe é a deusa grega Hécate.
   Agora vocês devem estar achando que eu fiquei arrasada, totalmente abalada por saber que toda a a minha vida foi uma mentira. Mas minha reação foi mais assim:
— Uooou, sério? — disse animada — Semideusa, tipo Perseu ou Hércules? Isso é muito irado!

   Neste momento, eu estava em êxtase. Não sabia que ser um semideus era tão perigoso, mas acredite, acabaria gostando disso também.
Papai me levou até onde podia e se despediu com tristeza - achei até ter visto uma lágrima. Entrei e fiquei abismada com o acampamento. Logo fui recebida por um homem-bode bem legal, que me mostrou o lugar e disse para que fosse me instalar no chalé de hermes, até ser reclamada. Ele também disse que eu poderia tentar ir até o Templo de Hécate e rezar para minha mãe, e foi oque eu fiz.

Entrei e fiquei pasma ao ver a estátua de Hécate. Me ajoelhei, ainda a olhando "Então a senhora é assim? Nossa, com certeza muito mais bonita que a minha madrasta. Está bem, desculpe, estou meio nervosa. Bem, só queria dizer que é bom te conhecer, e gostaria muito que você me reclamasse como filha. Obrigada, mãe."