Quando o ultimo pretor deixou sua capa cair, Roma perdia seu líder.
A Nação que uma vez havia sido a civilização mais prospera da humanidade, agora não tinha nem menos alguém que a liderasse. O que era de Nova Roma, senão um aglomerado de jovens discutindo e gritando por quem merecia mais uma capa roxa? O sentido de tudo aquilo havia se perdido.
Saito e Fiuk haviam deixados seus postos para trás, e agora Nova Roma precisava de novos líderes, como a tradição exigia. Cada dia que os romanos passavam seu uma liderança, era um dia mais que a nação sangrava.
Se não fosse por Jack, aquilo certamente teria se tornado em uma carnificina. O Filho de Quione, que uma vez abandonou seu direito de se candidatar a pretor em prol das suas funções como guarda, reiterou que o mecanismo para eleger um líder deveria ser as eleições.
No entanto, um banho de sangue estava prestes a se formar quando Fiuk largou sua capa ao chão. Aqueles quatro jovens se matariam, caso fosse necessário, para colocar aquele pano roxo em suas costas.
Teria chegado a Guerra Civil que por tanto tempo rondou Roma?
O Debate estava cada vez mais acalorado, e perigoso. Quando a Democracia parecia estar em uma perigosa balança, todo o acampamento ouvi um estrondoso uivo.
Pela porta, a mãe de Roma surge.
Lá estava ela, a loba carregando a segunda capa em sua boca, que então, havia pertencido a Saito a pouquíssimo tempo atrás. A Loba olhou para todos ali, e imediatamente todos no Senado se calaram, engolindo a saliva. Não haviam mais brigas, não haviam mais discussões, não haviam mais disputas.
Só havia respeito.
Só havia disciplina.
Só havia ordem.
Esses eram os três princípios de Roma, e esses três princípios deveriam ser mantidos.
A Loba salta, alcançando em um instante a gigantesca águia de ouro presente no centro do Senado. Lá, Lupa pendura as duas capas.
Como uma mensagem telepática Lupa envia uma ordem a todos os cidadãos de Nova Roma: As eleições foram iniciadas.
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