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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- Ele parece um jacaré, só que bípede. As presas dele são bem pontudas e o hálito é horrível. Quanto aquilo, é só um pequeno repelente que eu desenvolvi a partir dos restos de um outro lagarto daqueles. Adam explodiu aquela coisa fazendo-a engolir potássio líquido. – Responde o homem calmamente guiando o jovem “casal” para dentro da universidade. - Aquelas coisas, assim como anfíbios e répteis também respiram pela pele, coloquei um pouco do seu próprio odor diretamente sobre ele para que fique um tempo sem seu radar idiota.

- Você não precisa ficar grudada em mim. Aquela coisa já saiu de perto – Protesta Adam e se livrando de Elie. Aparentemente o garoto era dotado de muito conhecimento teórico sobre diversos assuntos, mas relações pessoais estavam longe de ser sua especialidade.

- Não fale da mãe dele, ele não gosta nem um pouco, apesar de ela sempre nos dar alertas através de sonhos. – Cochicha Josh, apesar de estar bem na frente do filho. Aparentemente ele tinha algum senso de humor ou só estava interessado em brincar com a timidez do garoto, que obviamente ficou vermelho de raiva, mas apenas bufou. – Vou lhe pedir que dê um jeito de descobrir o que ele está tramando. Não posso fazer perguntas diretas ou subjetivas porque ainda trabalho aqui, mas você provavelmente vai conseguir algo, ou pelo menos eu espero.

Ele então passa a borrifar um pouco da essência de lagarto em Elie, afinal, ela não poderia ser rastreada a princípio pelo diretor lagarto, e avisa que tanto ele quanto seu filho já estão com esse mesmo cheiro, e por isso foram e são tratados com naturalidade pelos monstros.

Ao adentrarem a sala, o homem estava à espera aparentemente em pé. Sobre sua mesa, uma taça de vinho e um prato vazio. Sua cara de surpresa não negou que ele estava esperando que seu lacaio trouxesse um corpo de semideus, mas mesmo assim ele se pôs a tentar fazer teatro frente ao professor e os dois semideuses que adentram ali,

- Hora, professor Mitchell, o que traz você e o pequeno Adam aqui? Pensei que andariam pela excursão normalmente. Não me diga que resolveu fiscalizar o evento e me trouxe uma menininha travessa que entrou de penetra. – Diz a criatura de olhos reptilianos olhando para Elie tentando disfarçar que estava confuso. Ele parecia querer literalmente fungar a garota à procura de seu cheiro de semideusa, mas parecia não encontrar. Aparentemente o repelente era bem efetivo.

Elie consegue sentir que em algum lugar ali perto, existe uma pequena concentração de poder mágico.

#11

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Crio de imediato uma grande admiração por aquele homem. Conseguia ver claramente o que levara a própria deusa da sabedoria a interessar-se por ele. Seu conhecimento e habilidade eram incríveis, especialmente levando em consideração que tratava-se de um mortal. Vários de nós, semideuses, já havíamos tentado disfarçar nosso cheiro para não atrair a atenção do monstro; sem sucesso. Mas aquele homem... Conseguira deixar dois semideuses cara a cara com monstros, sem que fossem descobertos.

Sou enxotada pelo filho de atena, mas apenas dou de ombros. Certamente um homem inteligente me atraia, mas aquele tipo mimadinho não fazia meu tipo. Sigo ambos pelos corredores até que chegamos na sala do tal chefe.

-- Hahaha! -- Rio discretamente, apertando os olhos e abrindo um sorriso simpático e dissimulado -- Na verdade, sou Elie, senhor -- Digo para ele com uma leve e educada inclinação -- Sou a namorada do Adam. O senhor Mitchell me chamou para conhecer sua universidade, já que sempre foi meu sonho ingressar aqui. -- Olho para o professor em busca de discreta confirmação, enquanto encosto o ombro carinhosamente em Adam. Esperava que ele tivesse a bondade de cooperar, ou eu teria de abrir seu crânio e reconfigurar seu cérebro defeituoso depois.

Olho ao redor com expressão fascinada, buscando com os olhos o que poderia ser a fonte da presença mágica. Busco por qualquer objeto que emita uma aura mística, por runas, algum grimório, qualquer coisa que me chame a atenção.

-- É tudo muito lindo aqui.

Cruzo os dedos das mãos, grudando-as á frente do corpo enquanto ando em um pequeno círculo, interessada em tudo, mas apenas tentando identificar o que emitia a presença mágica. Rezava para que o repelente do Dr. Mitchell continuasse funcionando. Eu teria de pedir a ele a composição daquilo, depois. Era realmente útil. Se pudesse ser feito com a essência de qualquer monstro... Hohoho.

De qualquer forma, mantenho sempre uma parte de minha atenção reservada ao tal diretor. Observo suas expressões, que já haviam se mostrado descuidadas, e seus movimentos. Bem como acompanho seu olhar enquanto movo-me pela sala, em busca de algum sinal, como uma rápida olhada dele em alguma direção aleatória. Seria normal que ele olhasse instintivamente para o que não quer que eu veja. O que, bem, poderia ser aquilo que eu buscava.

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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Não havia o menor sinal de nada dentro daquela sala em específico. Mesmo sentindo uma certa presença mágica, ela não estava dentro daquele recinto. Seria em um lugar próximo? Em todo caso, o olhar do monstro se mostrava desconfiado. Por mais que não pudesse detectar o cheiro de Elie, seu rosto havia ficado gravado, e ela notou que havia essa desconfiança.

- E- Elie, não mexa nas coisas do diretor desse jeito sem permissão. Me desculpe, senhor. Minha namorada é um pouco impulsiva – Diz Adam pegando no pulso de Elie para tira-la dali. Provavelmente o rapaz também sentiu que as coisas não estavam tão sob controle a ponto de se agir com total naturalidade.

- Em todo caso, Sr. – Interrompe o professor – Em breve os alunos se reunirão no pátio principal. Precisa de alguma coisa? Só viemos para avisar do mal entendido com minha futura nora – Diz o homem com uma naturalidade tão grande que fez seu filho novamente ficar vermelho, ainda mais agora, que se aproximou da filha de Magia por conta própria. Ele realmente gostava de tirar sarro da timidez do próprio filho.

- Elie, Adam. Por que não vamos passar algum tempo em meu laboratório? Eu preciso lhe apresentar algumas pequenas engenhocas que desenvolvi. Se nos der licença, senhor diretor. Até breve.

O lagarto apenas acena com seu olhar desconfiado para a garota. Aparentemente o professor e Adam estavam livres de qualquer suspeita, mas ela, por ter sido detectada antes de receber o repelente, ainda teria alguns problemas.

Elie sente que a presença mágica desaparece pouco depois de se afastarem daquele espaço. Josh então pergunta se houve algum sinal de suspeita, apesar de seu olhar não ser dos mais esperançosos. Para ele, aquilo foi cutucar uma fera com uma vara curta, literalmente.
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#13

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Saio da sala com os outros, sorrindo simpaticamente para o diretor Calango, como eu havia decidido chamá-lo.

Assim que me viro, porém, fecho meu semblante, refletindo. Eles certamente haviam detectado meu cheiro assim que adentrei a universidade. Ou seja, havia mais deles ali do que eu pensava, e seu controle sobre a instituição era grande.

-- Há algo aqui -- Digo para o professor -- Senti uma força mágica quando estávamos dentro da sala dele, mas não estava vindo de dentro daquele recinto. Talvez de uma sala ao lado, ou... -- Estreito os olhos, considerando -- Ou pode haver uma passagem secreta para uma sala oculta ali. Quais as salas que deveriam ficar dos lados e abaixo do gabinete do diretor?

Caminho com eles pelos corredores. Estava empolgada para conhecer o laboratório daquele homem, embora preocupada em como lidaria com aqueles lagartos imundos. Se o professor ainda tivesse alguma amostra de material dos lagartos em seu laboratório, talvez pudéssemos, juntos, descobrir algum tipo de toxina à qual fossem sensíveis. Embora, bem, eu não tivesse trazido nada comigo. Mas ainda havia algo que eu podia tentar, claro... Mensagem de Íris. Jack. Mandar minhas coisas. Correio de Mercúrio. Envio imediato. Bum! Quem sabe, né sualinda

Anyway, cutuco os músculos do espécime ao meu lado. Filho de Atena. Seriam fortes como os de Ares, uma vez que sua mãe também era senhora da guerra? Era, sem dúvidas, inteligentes, embora aquele ali parecesse ter capacidades mentais ligeiramente limitadas. O pai, sim, poderia ser um filho de Atena. Quem sabe não recebeu alguma bênção da deusa? Mortais com aquele nível de intelecto eram raros, mas, bem, o conhecimento não descrimina seu detentor, e tampouco eu. Aquele homem, mortal, era mais digno de admiração do que qualquer semideus que eu conhecia. Mesmo meus irmãos (pobres almas sofridas) desperdiçavam o potencial que tinham em mãos (ou em cérebros) aprendendo a lançar magias que só faziam luz e barulho. Grandes coisas. Eu preferia minha doce alquimia. Doce como farinha de goma e leite em pó.

Nham.

#14

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- Trabalho e moro nessa universidade faz quase 5 anos e conheço o espaço. Não existe nada escondido por ali. Mas se considerar que esses lagartos apareceram de forma repentina, essa não é uma possibilidade a ser descartada. – Diz o homem em resposta a pergunta da semideusa.

Elie envia uma mensagem de Íris para Jack Frost. Ele diz que tudo será enviado de imediato para o local em que a garota se encontra (POSTAR EM SPOILER NO PRÓXIMO TURNO O QUE DESEJA QUE SEJA TRANSPORTADO)

O trio segue ao laboratório de química e Elie viu uma completa mudança de semblantes. Adam agora parecia muito mais à vontade e até sociável, colocando seu jaleco branco e praticamente correndo para uma espécie de mini-estação para experimentos. A filha de Magia que estava indo ao seu lado para cutuca-lo, percebe que ele não tinha força como filhos de Ares, mas provavelmente era capaz de derrotar a maioria deles com algumas de suas engenhocas particulares. Havia pequenas bombas de gás alucinógeno e alguns líquidos esverdeados com uma tarja que indicava toxinas contra lagartos. Ela se surpreende quando ele lhe oferece um daqueles jalecos. Havia vários em um armário.

- Meu projeto  mais recente consiste em estudar aqueles lagartos. Meu pai e eu desenvolvemos aquele repelente e eu estou desenvolvendo um a toxina que pode manda-los embora de vez. Por algum motivo eles não gostam de insetos. Bem diferente de lagartos normais. – Dizia empolgado. Ele então pede que Elie olhe o microscópio e ela vê um show microscópico em tempo real, onde algumas células acinzentadas estavam sendo dizimadas por outras células esverdeadas, que pareciam se multiplicar como uma praga ao entrar em contato com o “grupo inimigo”. Contudo, o experimento falhava depois de algum tempo, e as células acinzentadas pareciam virar o jogo depois de algum tempo, como se adquirissem resistência rapidamente com o tempo.

- Preciso de algum material realmente efetivo contra esse tipo de coisa para que eu possa desenvolver meu projeto. Mas não faço ideia do que pode ser. Usei vários elementos e células modificadas mas não surtiu o efeito que eu quero– Conclui, dando de ombros.

O pai de Adam estava mexendo em alguns armários e entrega mais dois frascos de repelente pra monstro para a semideusa, dizendo que ela poderia guardar de presente.

- Bom, precisamos pensar em como chegar a esse local que você sentiu algo estranho. A sala do diretor vai ficar vazia em uma hora, pois ele vai falar com todos os estudantes. Infelizmente eu também vou precisar estar lá, mas vocês dois podem investigar isso. Não sei se vai haver algum lagarto de guarda, então é bom estarem preparados. Sinta-se à vontade para brincar com algo de seu interesse. Algo me diz que você também tem um lado científico. – Diz o homem com um olhar de interesse. Ele queria claramente saber das capacidades da semideusa em desenvolver coisas.


Observações de Narração:

#15

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Bagulhos a serem mandados por Jack:

Após listar a Jack as coisas que eu precisaria, pus-me a rodar pelo laboratório, observando os equipamentos à disposição e anotando mentalmente o que eu poderia utilizar.
Após a chegada de meu material, arrumei tudo em uma mesa diferenciada. Algo que o Adam me disse me veio à mente.

-- Você disse que faltava algo em seu projeto. Que falta algo para que o projeto fique pronto.

Havia algo que nós, semideuses, tinhamos, e que os mortais jamais poderiam adquirir sozinhos, sim. Algo muito eficiente contra monstros e que, se fosse utilizado da forma certa, em conjunto com o experimento do belo Adam, poderia completá-lo.

Fui até minha mesa e peguei um frasco grande, contendo um belíssimo pó brilhante de cor bronze.

-- Isto é Bronze Celestial -- Digo, puxando minha adaga da cintura e mostrando-a a eles -- É o material que nós usamos para forjar nossas armas. O Bronze Celestial possui propriedades mágicas que permitem que causem muito mais danos aos monstros do que qualquer material normal.

"Talvez, se pudermos adicionar moléculas de bronze celestial às proteínas de membrana das células de seu experimento, elas possam vencer a luta contra as células dos lagartos. Só de ingerir o bronze monstros já sofrem um grande dano em seu organismo. Uma infecção a nível molecular, juntamente com suas células, pode ser eficiente."

A adição de moléculas extras à composição celular já havia se tornado uma prática comum entre os mortais, especialmente na área da medicina e biotecnologia. Com o devido equipamento, era possível adicionar ou retirar moléculas das células, ou mesmo forjar uma mutação gênica.

Minha ideia consistia em adicionar uma molécula do Bronze celestial às proteínas que ficavam coladas à membrana plasmática das células. Ao entrar em contato com as células dos lagartos, iriam enfraquecê-las ou mesmo destruí-las, além de oferecer proteção contra o "revanche" dos mesmos. Lagartos são, assim como os ratos, conhecidos por sua grande capacidade de adaptação e por sua enorme facilidade em criar anticorpos; um dos motivos de serem produzidas novas fórmulas de remédio contra ratos a cada mês. Eles evoluem, seus sistema imunológico adaptando-se a cada novo veneno com o passar do tempo, de forma que é necessário variar a composição das toxinas para que continuem sendo eficazes.

Uma vez que percebessem que aquele novo componente lhes permitia uma melhor adaptação, as células do experimento de adam passariam a adaptar seu genoma para que, ao se multiplicar, adicionassem bronze à composição de suas proteínas. É claro, as células não seriam capazes de multiplicar as moléculas de Bronze. Da mesma forma que coletavam do ambiente o Carbono, o Oxigênio, o Nitrogênio e todos os outros compostos necessários para a formação de uma nova célula, ela buscaria também pelo Bronze. Desta forma, teriamos de adicionar o bronze também ao meio de cultura das células, para que estivesse à sua disposição quando precisassem.

Mas eles não poderiam adaptar-se ao bronze. Bronze seria sempre bronze, e suas propriedades mágicas continuariam sendo tóxicas para monstros. Assim, era a única ideia que me vinha à mente. Aquela universidade certamente teria os equipamentos necessários, e o professor o conhecimento para realizar os experimentos.

-- E então? Mãos à obra -- Falo, entregando o frasco para o doutor.

Caso ele concorde, aceno, feliz, e acompanho-o no experimento. Estava mais que determinada a ajudar e aprender os procedimentos da engenharia celular molecular. Com certeza me seria muito útil no futuro.

#16

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Os olhos de Adam brilharam enquanto seu pai arqueou uma sobrancelha durante a explicação sobre o bronze celestial. Talvez para o garoto, que era quem de fato tinha de se esconder de monstros, saber que havia realmente algo que poderia matar e não simplesmente afastar aquelas coisas representava a própria esperança de quem sabe, viver em paz. Para seu pai, que é um estudioso, aquilo parecia surreal demais para se acreditar, afinal, ele é um professor que se baseia em fatos e teorias concretas. Ouvir um discurso sobre magia pareceu deixa-lo desapontado.

Mas isso durou pouco.

Com a ajuda do filho de Atena, que lhe mostrou como inserir novas propriedades nas células de insetos já modificadas, Elie foi capaz de concluir o projeto do rapaz. O bronze Celestial simplesmente devastou as moléculas e células de lagarto que haviam naquele pequeno pedaço de vidro, comprovando a eficácia do bronze. Ninguém entretanto estava mais feliz em ver aquilo que Adam, afinal, ele era quem mais trabalhava numa forma de destruir aquilo, e finalmente havia conseguido.

- Não acredito que isso trabalhe de forma tão rápida. Quer dizer que esse tipo de material é o que pode matar essas coisas? Temos muito no que trabalhar.

Ele então pega o frasco com bronze em pó e coloca em pequenas quantidades dentro de alguns tubos de ensaio, misturado a Mercúrio, que Elie sabia muito bem que era um metal extremamente pesado e tóxico para a natureza. Isso revelou um lado um tanto sinistro do filho de Atena. Ele realmente estava querendo combinar coisas poderosas para criar algumas super armas.

A filha de Magia observa que dessa vez o menino trabalhava com dois projetos simultâneos. Ele parecia misturar de um lado metais e de outro o projeto de células de insetos.
- Água destilada, ok. Células de monstro, ok. Mercúrio Líquido, ok. Bronze Celestial em pó, ok. Células de vespa, ok. Cloreto de Potássio, ok. Pai, me dá um daqueles frascos de repelente?

Depois de algum tempo observando os testes do garoto, que aquecia, resfriava, misturava e testava os materiais nos microscópios, Elie percebeu que ele havia acabado quando finalmente tirou o jaleco e um óculos de proteção. Ele despejou o conteúdo líquido em seringas cuidadosamente. A coloração era metálica e parecia uma solução um pouco pegajosa, viscosa. Ele não escondeu o olhar de estranheza ao ver aquilo, mas pareceu não se importar. Aparentemente a reação de um item mortal com um item mágico junto com propriedades de monstros e animais rendeu uma baita mistura. Ele pingou um pouco daquilo dessa vez em um exemplar de pele de lagarto conservada que estava escondido por ali, e o resultado foi espantoso: A pele da criatura foi mudando para uma coloração acinzentada, espalhando-se como uma verdadeira praga. Depois de alguns segundos, o menino tocou aquilo com um pedaço de ferro e CREC. A pele quebrou como um pedaço fino de madeira e logo virou pó.

– Pronto, precisamos colocar isso em seringas ou qualquer coisa que nos deixe atirar. Ao menor sinal de lagartos, poderemos atirar.

- Excelente trabalho. – Disse o pai de Adam, que apenas trabalhou fornecendo os materiais que o garoto pedia com um olhar um tanto duvidoso durante os testes, mas claramente tranquilo ao ver um resultado positivo. – Vamos, todos devem estar presentes no auditório. Os alunos de excursões parecem estar se dirigindo pra lá nesse momento. – Diz o homem enquanto todos ouvem vozes e passos de inúmeras pessoas seguindo pelos corredores.

#17

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Observei, atenta, enquanto o filho de Atena trabalhava freneticamente. Fiquei surpresa, devo admitir. Atrás daquele jeito tímido e reservado morava um verdadeiro cientista louco. Do tipo que eu adoraria me casar e ter 5 dragões de estimação. Inclinei a cabeça à medida que sua mistura se tornava mais e mais complexa e perigosa. Estreitei os olhos. Um tanto quanto exagerado, a meu ver. Eu preferiria uma toxina que matasse os lagartos sem deixar pistas de que fora atacado, mas, bem, aquilo serviria a nosso propósito, de qualquer forma.

-- Acho que posso ajudar com isso -- Falei quando ele mencionou envasar sua solução.

Abri minha bolsa, conferindo os bagulhos que tinha dentro. 10 seringas vazias, 18 de toxina a.1 e 15 de droga sonífera.
Com cuidado, esvaziei 8 das toxinas a.1 em um tubo de ensaio e o guardei em minha bolsa (80ml da solução, no total). Higienizei as seringas e as somei às 10 outras vazias que tinha e me juntei a Adam, orientando-o sobre o funcionamento das seringas automáticas e ajudando-o a preenchê-las com aquela perigosa toxina criada pelo garoto. Bastava chocar a seringa e ela começaria a sugar pro interior o conteúdo que sua ponta estivesse encostando.

-- Gostaria de uma amostra do tecido de lagarto, se tiver sobrado alguma -- Digo -- Gostaria de poder fazer meus próprios testes, depois disso.

Caso eles tenham, agradeço e preencho um frasco com o tecido e uma dose de formol, para que ficasse conservado.

-- Por sinal, como fizeram para que eles não virassem pó após morrer? -- Pergunto, curiosa. Sempre tivera esta curiosidade. Se pudesse conservar o corpo dos monstros depois de mortos, teria muito mais material para realizar minhas pesquisas futuramente.

De qualquer forma, ouço o doutor falar sobre ter de se ausentar durante o discurso. Eu e Adam teriamos de nos virar sozinhos. O garoto podia não ser treinado para batalha (e, bem, nem eu era lá uma boa lutadora), mas quem precisa de corpos fortes quando se tem uma mente aguçada? HAHAHA! Os marombas não são nada perto de nós, sem dúvidas.

Olho ao redor do laboratório. E suspiro. Gostaria e ficar mais um tempo ali, mas, bem, tinha trabalho a fazer. Um dia, com certeza, eu voltaria ali, mas da melhor forma possível; como aluna. Quanto conhecimento aqueles professores não teriam a passar? Me animava apenas de pensar.

Caso o doutor vá embora eu sigo com Adam na direção da sala do diretor mais uma vez. Mantenho-me sempre atenta no caminho para a presença de lagartos ou qualquer outros indivíduos. Caso aviste um lagartão eu me apoio em Adam, fazendo uma cara feia e finjo estar passando mal e em busca de um banheiro para vomitar.

Mantenho-me atenta também para a presença de auras mágicas pelo caminho.

#18

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Adam coça a cabeça com a pergunta de Elie.

- Não sei dizer. Os tecidos apenas ficaram depois que ele explodiu ao ingerir um frasco de potássio líquido que eu joguei na boca dele. Não sabia que essas coisas viravam pó ao morrer, mas olhando para a solução que leva esse seu bronze, a pele petrificou antes de virar pó. Talvez seja uma reação natural com esse seu elemento. É claro que isso é só uma teoria...

Os dois então enchem e dividem as seringas, e Adam diz que existe uma parte razoável de pele de lagarto em seu freezer, e que Elie pode levar depois que toda aquela confusão acabar.

Enquanto isso, o pai do garoto segue na frente para a reunião com os estudantes, e quando a dupla sai, logo em seguida, reparam que já não há mais nenhuma movimentação de estudantes. Todos haviam seguido para o pátio, aparentemente.

Caminhando para as proximidades da sala do diretor lagarto, Elie volta a sentir uma presença mágica ~Lhoka~, que vinha claramente de perto, mas não havia uma direção específica, era como se preenchesse um grande espaço. O pensamento da garota é interrompido quando é abordada, juntamente com Adam por um professor bem aparentado, mas com aquele mesmo olhar reptiliano.

- Hora, todos os estudantes a essa hora deveriam estar no auditório. Se estiverem perdidos, o caminho é por ali – Diz a criatura naturalmente apontando para a direção oposta. – Se quiserem, posso acompanha-los, estou indo pra lá também.

Elie olha para o filho de Atena e logo percebe que não vai poder contar com ele. Sua personalidade tímida e quieta havia retornado. Aparentemente ele se transformava em uma pessoa completamente diferente quando entrava e saía de seu laboratório.

#19

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
-- Adam estava me levando a um banheiro -- Digo, fazendo uma cara ruim e engolindo seco -- Comi algo no refeitório que não me fez muito bem. Vocês tem uma enfermaria aqui, senhor? -- Aperto os dentes, fazendo uma carinha esperançosa.

Aguardo sua resposta. Talvez ele virasse para os lados para informar onde se encontra a enfermaria. Caso ele faça algum movimento que me dê uma abertura grande o suficiente, eu faço um gesto com a mão, usando minha Telecinese para fazer com que a Adaga de Runas presa à parte de trás do cinto saia da bainha e, voando pela minha lateral, o atinja na barriga.

Caso dê certo, eu chuto sua canela.


Se, porém, ele não desviar os olhos de mim enquanto responde sobre a enfermaria, eu aceno com a cabeça. Faço uma carinha de aliviada e digo-lhe que lhe mostraria minha carteirinha de estudante, para que fosse apresentada na enfermaria. Assim, enfio a mão na bolsa, fingindo procurar a carteirinha, e tiro de lá uma das seringas com a droga que criamos. Ergo a mão fechada e a abro, mostrando a seringa e fazendo-a voar, com telecinese, direto contra o lagartão, atingindo-o no peito ou barriga.

-- Vamos levá-lo para algum canto -- Digo para Adam -- Vamos para a sala do diretor.

Já estavamos ali, mesmo.

Assim, tento arrastar com Adam o lagartão paralisado/petrificado para dentro da sala antes que sejamos vistos novamente.
Estava intrigada com a energia que sentia. Parecia vir de uma grande área, mas ao mesmo tempo de lugar algum. Coço a cabeça.

-- Adam, há alguma instalação subterrânea na universidade? -- Pergunto curiosa, andando ao redor da sala para tentar sentir algum foco da magia, e abaixando-me e tocando o solo em busca de algo que indicasse a direçao de onde vinha.

Telecinese I: Usando magia os filhos de Magia podem movimentar pequenos objetos, como uma pequena pedra por exemplo. Custa 20 de energia.

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