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Hahaha! Sou eu, liberando meu verdadeiro poder! -- Digo para Frost ao receber sua ligação --
Mentira, eu vou morrer. Répteis superevoluidos tomaram conta da universidade e sequestraram todos. Mas tudo bem. Eu vou dar um jeitinho.
Senti-me tentada a pedir ajuda a Frost. Ele certamente seria infinitamente útil ali, mas, bem, o filho de Quione iria querer cortar todos os lagartos, e eu ainda queria esclarecer algumas coisas. Como, por exemplo, se tinham DNA ou RNA, se eram sensíveis a bactérias e vírus humanos ou aos que afetavam a maior parte dos répteis, etc.
De qualquer forma, quando chegamos ao saguão, já era tarde demais. O enorme alçapão já havia se fechado e desaparecido, bem como todos ali. Cero os dentes. Eu não gostava de chegar atrasada.
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Adam -- Digo, séria, olhando para ele --
Preste atenção. Seja lá o que aqueles lagartos idiotas fizeram ou pretendem fazer, seu pai será uma vítima também. Eu e você somos os únicos aqui que poem salvá-los. E isso quer dizer que, além de bolar um plano e descobrir como entrar, nós teremos de lutar. Você compreende isso? Puxo minha adaga da cintura e ofereço-a a ele. Certamente, ele não tinha nenhum treinamento, mas ainda era um filho de Atena. O sangue de uma deusa da guerra corria em suas veias, e ele saberia o que fazer na hora certa.
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Você é um semideus. Nasceu para lutar, com sua cabeça ou com seus músculos, não importa como. Está na hora de começar a entender como funciona o seu mundo. Tendo dito isso, caminho na direção do pátio, onde tinha visto o grupinho de filhos da puta reunidos. Enquanto isso explico a Adam que a adaga que o havia entregue é mágica, e paralisaria temporariamente quem quer que atingisse. Olho ao redor em busca de algo, alguma aura especial ou coisa do tipo. Aquele homem de jaleco no meio... Ele nos viu. E não fez nenhum alarde. Certamente já sabia o que éramos e e de onde eu vinha, mas não se abalou nem um pouco. Ou era tolo, ou muito esperto, e ele não me parecia um tolo. De qualquer forma, olho ao redor em busca de algo que pareça um ativador. Uma estátua, bancada, monumento de pedra que pudesse ocultar um interruptor para uma abertura gigantesca no pátio da universidade. Encontrando algo, tento acioná-lo. Já sabiam que eu estava ali, mesmo. Foda-se o efeito surpresa. Eu precisava entrar de um jeito ou de outro.
Caso não encontre nada eu abaixo-me e toco o solo, usando Geocinese e Sentido Sísmico para sentí-lo. Caso fosse de rocha mesmo, eu tentaria ir cavando aos poucos, puxando minha varinha e encostando-a no chão, combinando Geocinese e Forças para criar uma espécie de elevador de pedra que iria abrir um buraco, descendo a mim e Adam, até estarmos no nível inferior do pátio.
Fico sempre atenta para o aparecimento de algum lagartão. Tento evitar investidas ou defender-me com meu jaleco de bronze, que eu trajava por baixo do jaleco normal, e contra-ataco com um movimento da varinha, fazendo um fragmento de pedra soltar-se da parede ou chão e voar, como uma ponta de flecha, contra o peito, rosto ou barriga do monstro.
Regeneração gradual de Energia: Mesmo sem a interferência da luz da lua nova, os filhos de Magia conseguem recuperar suas energias mais rapidamente. Recebem 5 de Energia por rodada.
Sentido Sísmico [Inicial]: O filho de Plutão é capaz de “sentir” o terreno à sua volta, sabendo as propriedades da terra, e até mesmo passagens e túneis. Nesse nível a sensibilidade se estende por uma área de até 5 metros de raio.
O enterrado [Inicial]: Quando em baixo da terra o filho de Plutão consegue ver e respirar naturalmente. E além disso, recebe uma regeneração de 10 pontos em HP e MP por turno abaixo da terra.
Geocinese I: Os domínios de Plutão estão envoltos em terra, e o deus é reconhecido por ser o senhor de todas as riquezas abaixo da superfície. Seus filhos, bem como seu pai, possuem certa intimidade com a terra e as riquezas que esta oferece, conseguindo controlar tanto terra e pedras quanto metais preciosos e/ou minérios raros, neste nível em pequenas quantidades; fazer uma rocha do tamanho de seu pulso voar contra o inimigo, ou criar agulhas de terra, controlar uma adaga de ouro/bronze/prata, e entre outros. Consome 25 pontos de energia. (Requer 2 WIS)
Forças [Inicial]: O filho de Magia manipula um dos quatro elementos em pequenos feitos, mas ainda não é capaz de invocar. Por exemplo: uma bola de fogo do tamanho de uma bola de vôlei. Custa 20 de energia, a habilidade entrará em espera por um turno.