Ótimo. Como se não bastasse eu confiar nas pessoas (ou criaturas) erradas só para variar, agora eu tinha duas crias de Poseidon (prováveis, por serem ciclopes) irritadas comigo.
Vendo a lágrima que escorre pelo olho do ciclope com a mão decepada, eu retenho meu pensamento de acabar com ele de uma vez. Não era necessário matá-lo, e eu só precisava escapar do irmão dele agora. Talvez fosse a hora de deixar minha teimosia um pouco de lado.
- Me desculpe. - sussurro, sem olhar pro ciclope, enquanto me viro e começo a correr na direção do garoto caído no chão.
Assim que eu chegasse perto dele, se o outro ciclope estivesse bem perto de mim no momento, eu tentaria me esquivar de algum possível golpe dele contra mim e efetuar um golpe horizontal em seu joelho, procurando inutilizá-lo, e aí começaria a carregar o garoto, procurando pela fruta nos possíveis locais onde ela pudesse estar. Procuraria pelo rio, descendo a correnteza, já que ela havia caído por lá.
Se o segundo ciclope estiver longe de mim (uns 8 metros, mais ou menos), eu colocaria o garoto no colo e repetiria o processo de procurar pela fruta.
Obviamente, achando a fruta, eu colocaria o garoto cuidadosamente no chão, correria até a fruta e o faria ingerir algum pedaço, para que ele pudesse ter condições de fugir e assim continuar a fuga.
E obviamente, também, eu ficaria atenta para algum possível ataque do ciclope de mão decepada ou do segundo ciclope, para que fosse possível uma esquiva desses possíveis ataques e também tentaria um contra-ataque, tentando inutilizar algum de seus membros, como o braço, mão, ou pernas.