- Primeiramente até onde eu saiba sou tão humano quanto você - Adam vai falando enquanto anda sem se virar para trás - segundo eu não sei aonde este lugar é, quase não me lembro de minha vida antes daqui e terceiro abaixa essa espada, que isso me deixa nervoso, fora o fato de que ela não vai adiantar de nada agora.
Enquanto o menino vai guiando o caminho para a garota, ela consegue ver pelo o caminho diversas plantas estranhas, ela usa o brilho de sua espada para poder analisar melhor, franzindo o nariz ela percebe que o mal-cheiro vem das plantas. Elas não baixas e espalhadas umas das outras e são totalmente brancas, provavelmente por não utilizarem-se de fotossíntese, teoricamente isso é impossível, mas como o garoto não parou de andar e ela não queria perde-lo de vista, afinal diz um antigo ditado "mantenha seus amigos próximos e seus inimigos mais próximos ainda", logo ela se viu obrigada a apressar o passo para alcança-lo.
Após alguns minutos andando, eles chegam á parede da caverna subterrânea, onde eles encontram uma passagem para um túnel, tão escuro quanto o lugar anterior, o garoto começa a brilhar, ele olha para a menina com uma tentativa de olhar reconfortante, a menina percebe que eles estão descendo ainda mais, e questiona o garoto sobre isso, afinal ela caiu e queria subir, o garoto diz:
- Antes de sairmos daqui tenho que te mostrar uma coisa - ele se vira para Anne que alarmada aponta a espada para o peito dele, com os braços doloridos de segurar a espada assim por tanto tempo - Por favor acredite em mim, eu preciso de sua ajuda - ela percebe que a sua confiança anterior parece abalada, ele se vira e começa a andar mais apressadamente.