Ω Nome: Duncan Cavendish
Ω Idade: 19
Ω Aparência: Um metro e oitenta, traços finos e harmônicos, corpo definido, porém magro. Olhos e cabelos castanhos, nada demais. Uma beleza muito comum... Ás pessoas exageram um pouco.
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Características Psicológicas: Um garoto extremamente amoroso! Rodeado de amor e atenção todo o tempo desde antes do nascimento! Os laços familiares são muito fortes assim como os laços de amizade, que são continuamente construídos todos os dias com cada ser humano e animal que conhece. Duncan é definitivamente uma pessoa que estabelece contatos e constrói pontes todos os dias. Dificilmente uma pessoa que o conhece uma vez o esquece. Vez ou outra o desânimo e a depressão o domina fazendo com que ele se sinta um completo inútil e acabe se tornando mesmo um inútil... Mas isso não dura muito pois sempre está sendo solicitado pra fazer algo e mesmo que nesses dias não seja tão carismático ele cumpre com pedido.
Ω Humor: Feliz.
Ω Três Qualidades: Empatia, Bom Humor, Carisma!
Ω Três Defeitos: Empatia, Inércia, Código de Honra.
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Ω História: Era uma manhã de domingo, e eu estava em uma praça junto com Bryan, meu pai e dois empreiteiros que desde seu nascimento estiveram presentes, Robert e August. Foi nesse dia que papai, muito emocionado, segurava um embrulho antigo, porém delicado e caprichado. Robert e August tomaram uma postura um pouco mais séria que a habitual zoação, e pareciam preocupados conosco e também pareciam entender a importância daquele embrulho...

- Hoje, meu filho... Quero conversar com você sobre sua mãe...- Ao dizer aquelas palavras me assustei imediatamente, a única vez que perguntei sobre minha mãe foi em algum momento muito remoto da infância, mas devido a reação dele não decidi perguntar nunca mais sobre ela. - Ela era uma mulher muito bonita, mas não apenas esteticamente. Ela era um ser humano muito solidário e doce... - os olhos dele estavam marejados e ele me contava como se uma imensa saudade o dominasse. - Quando a vi pela última vez ela me deixou este manto azul-bebê, e você estava nele... Foi o maior presente que alguém me deu e todos os dias da minha vida quando eu olho pra você eu me lembro dela e de tudo que vivemos.

Lagrimas rolaram livremente pelo rosto dele e então eu lhe dei um imenso abraço fraternal. Conseguia entender perfeitamente seus sentimentos, é sempre horrível quando alguém que se ama muito morre. Me lembrei da vez em que Amanda, a vizinha da frente morreu, ela era definitivamente a melhor menina que existia...

- Podemos te levar para junto de seus irmãos...- Disse Robert.

A partir deste momento me senti confuso e estranho.

- Eu tenho irmão mais velhos?

- E mais novos, muitos irmãos! O acampamento é o lugar certo pra você! - Disse August.

- Como assim? Ela está viva? - Não pode ser, todos falavam que meu pai era um viúvo, então eu achei que ele realmente fosse...

- Deixem ele gente... - meu pai ainda se recuperava... Me senti um nada por pensar mais em alguém que nunca tinha aparecido do que no meu próprio pai...

- Tudo bem pai... Depois conversamos sobre isso. - Era assustador ver o maior corretor imobiliário em prantos, na minha frente!

- Eu queria te dar esse presente antes de você ir... Robert e August vão te levar pra lá. - Ele me estendeu o embrulho e eu o peguei. - Preciso de um tempo sozinho Duncan, me dê o último abraço! Até a volta meu filho...

O abracei e não perguntei mais nada.Podia ser demais pra ele tentar me explicar. Robert se aproximou mais dele e August me acompanhou até em casa.

- Não vai abrir o embrulho Duh? - Perguntou August.

- Não quero. - Respondi.

Ele simplesmente deu um sorriso sem graça e me abraçou.

- Lembro que quando aconteceu com a gente. Eu e Robert ficamos muito confusos mas me adaptamos bem... O acampamento é um lugar cheio de gente como a gente...

- Tudo bem August, eu vou para esse tal de acampamento se é isso que meu pai quer... Sei que vocês só querem o melhor pra mim.

Nessa hora ele entendeu que eu também queria ficar sozinho então ele escorou na caixa de correio e me olhou entrar. Eu entrei e subi pro quarto, deixei o embrulho na escrivaninha. Parei em frente ao espelho e comecei a procurar traços que poderiam ser da minha mãe, pensando em como ela poderia ser e como poderiam ser esses meus irmãos... Será que meu pai se envolveu com uma mulher comprometida? O que será este acampamento? Como August e Robert sabem disso e nunca me contaram? Eu confiava tanto neles! O dia tinha sido exaustivo, uma soneca me faria bem...

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