A lua não lhe agradava. Então Henry rasgou-a e fez o seu brilho desaparecer do céu. Ao chegar no Aeroporto, e ver a situação em que se encontrava, ele e Helena se despediram das irmãs cinzentas que desapareceram sem nenhuma reclamação dessa vez. As nuvens estavam avermelhadas nos céus.
A chuva jamais parava. Talvez logo eles fossem ficar gripados. As pessoas ao redor moviam-se de forma assustadora. Algumas tentando entrar no Aeroporto, outras saindo. Todos correndo da chuva. O filho de Afrodite pegou um dracma no seu bolso. Não importava o quanto tentasse se convencer de que estava tudo bem, que era só uma chuva. Seu instinto de semideus lhe dizia que algo muito errado estava acontecendo. Fez uma chamada de Íris para Dionísio. Demorou, mas Henry viu o rosto do Deus do vinho suado e cansado. Ofegante.
- Henry?.. HENRY! É VOCÊ!! - Ele olhou para trás, como se algo muito perigoso estivesse perseguindo-o. Mas o que diabos seria perigoso o suficiente para ameaçar um Olimpiano? - POR FAVOR! Não deixe eles pegarem minha doce Helena. Não Deixe!!
A ligação parecia perder sinal, como se a própria Íris estivesse desligando-a. Raios estouraram nos céus vermelhos. Um Pégaso voava pelas nuvens e aterrissou ao lado dos garotos. Helena parecia muito nervosa e com medo, mas não ergueu a voz. No Pégaso estava Richard Fray, conselheiro do chalé de Dionísio. Tinha em suas mãos um florete de bronze celestial, e em seus olhos uma fúria de estígio.
- Henry!! - Ele gritou. - Trago ordens do Rei do Olimpo. Deixe a garota ir embora.