Dite Maniel havia morrido.
Por mais que procurassem, não encontrariam seus rastros. Ninguém viu o que havia acontecido, mas o corpo luminoso da semideusa que caía em meio aquele caos aéreo desapareceu como se fosse pó, areia em pleno ar, espalhando-se com o vento.
As lembranças de uma vida repleta de aventuras, tristezas, amor, decepções e alegrias passaram pela cabeça da garota que se via prestes a adentrar os reinos do imperador do mundo dos mortos, por meio do barqueiro Caronte, uma existência muito antiga, porém, limitada a esse serviço. O velho decrépito estendeu a mão pedindo o pagamento pela travessia no Aqueronte como se aquela fosse mais uma travessia qualquer.
Mas não era.
A marca de luz de Dite Maniel ainda brilhava fracamente em seu peito, por debaixo do vestido branco que trajava. Na mente da garota, uma voz suave e quase maternal dizia que aquele não era seu destino, e sim, uma tarefa que somente a maior representante de Héstia poderia desempenhar.
Dite subiu no barco e com a silenciosa companhia de Caronte, atravessou o grande rio, chegando em frente a uma espécie de arco enorme no meio de todo aquele ambiente sombrio. Ela podia ver as figuras de incontáveis pessoas andando em uma fila para uma grande construção, que mostrava a figura de três grandes homens que rapidamente identificou, apesar de nunca te-los visto: Os juízes do submundo.
Sob seu pulso esquerdo, a imagem luminosa de uma pulseria de flores de cor dourada se materializou, como se fosse uma marca na pele da garota, indicando que ela não estaria sozinha. Dite podia sentir a presença quente como o fogo de Héstia no meio de todo aquele espaço gélido e desesperançoso.
As almas dos mortos que pareciam ter uma cor acinzentada e expressões de conformidade ou desespero pararam para contemplar a garota que parecia ser o oposto daquele ambiente. Apesar de realmente estar em outro plano, Dite parecia estar viva.
A fila pareceu se dissolver na presença da garota, era como se eles estivessem cedendo o espaço de entrada naquele tribunal para que a garota tivesse prioridade.
Por mais que procurassem, não encontrariam seus rastros. Ninguém viu o que havia acontecido, mas o corpo luminoso da semideusa que caía em meio aquele caos aéreo desapareceu como se fosse pó, areia em pleno ar, espalhando-se com o vento.
As lembranças de uma vida repleta de aventuras, tristezas, amor, decepções e alegrias passaram pela cabeça da garota que se via prestes a adentrar os reinos do imperador do mundo dos mortos, por meio do barqueiro Caronte, uma existência muito antiga, porém, limitada a esse serviço. O velho decrépito estendeu a mão pedindo o pagamento pela travessia no Aqueronte como se aquela fosse mais uma travessia qualquer.
Mas não era.
A marca de luz de Dite Maniel ainda brilhava fracamente em seu peito, por debaixo do vestido branco que trajava. Na mente da garota, uma voz suave e quase maternal dizia que aquele não era seu destino, e sim, uma tarefa que somente a maior representante de Héstia poderia desempenhar.
Dite subiu no barco e com a silenciosa companhia de Caronte, atravessou o grande rio, chegando em frente a uma espécie de arco enorme no meio de todo aquele ambiente sombrio. Ela podia ver as figuras de incontáveis pessoas andando em uma fila para uma grande construção, que mostrava a figura de três grandes homens que rapidamente identificou, apesar de nunca te-los visto: Os juízes do submundo.
Sob seu pulso esquerdo, a imagem luminosa de uma pulseria de flores de cor dourada se materializou, como se fosse uma marca na pele da garota, indicando que ela não estaria sozinha. Dite podia sentir a presença quente como o fogo de Héstia no meio de todo aquele espaço gélido e desesperançoso.
As almas dos mortos que pareciam ter uma cor acinzentada e expressões de conformidade ou desespero pararam para contemplar a garota que parecia ser o oposto daquele ambiente. Apesar de realmente estar em outro plano, Dite parecia estar viva.
A fila pareceu se dissolver na presença da garota, era como se eles estivessem cedendo o espaço de entrada naquele tribunal para que a garota tivesse prioridade.