Ω Nome: Kendra Müller
Ω Idade: 16
Ω Aparência: Kendra possui um corpo esguio como o de um garoto que raramente pratica esportes, com exceção de pequenas corridas matinais. Apesar desse corpo visivelmente frágil, ele já demonstrou um grande potencial destrutivo de sua força. Cabelos negros e olhos azuis contrastam em rosto, fazendo com que as pessoas o reparem de forma curiosa. Sua altura alcançou a marca de 174cm, mas ainda possui um crescimento em potencial. E não, ele não tem um cauda.
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Kendra é um garoto muito sociável, tendendo a ser gentil e sedutor com a maioria das pessoas, mas há muitas coisas pequenas que o tiram do sério, como ser ignorado ou ter seus pertences tocados sem sua permissão, fazendo com que ele estoure frequentemente. Esses dois extremos trocam de lugar muitas vezes durante o seu dia.
Ω Três Qualidades: A carga emocional de Kendra é suave para um garoto como ele, o que termina sendo uma máscara poderosa, já que ele termina transparecendo mais moderação do que na verdade tem. Consegue criar coligações com facilidade. Tende a ser sedutor, mesmo que não perceba na maioria das vezes.
Ω Três Defeitos: Assume mais compromissos do que realmente consegue aguentar na maioria das vezes. É cabeça quente com coisas pequenas, mas não acaba afetando suas relações de modo geral. Viciado em lutas.
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Ω História: O vento uivava trazendo um presságio que mudaria para sempre a vida do jovem meio-sangue. Ainda era madrugada quando Kendra acordou assustado por um barulho estranho que ouvira. A origem do som era indetectável devido ao sono que continuava a se apoderar dele. Por alguns segundos o garoto cogitou retornar aos seus sonhos novamente, mas outro barulho surgiu e dessa vez ele conseguiu saber de onde estava vindo. O cobertor jogou o vento para trás quando foi levantado para que Kendra pudesse sair da cama. A friagem do chão subia pelo seu corpo a cada passada silenciosa. Outro barulho fez o peito de Kendra ficar apertado e sua respiração pesada. Por mais corajoso que fosse, ainda temia a morte quando pensava nos anos que perderia.

A casa ficava dentro de uma fazenda, a propriedade de seu pai. Porém ele, Gerald, apenas a gerenciava e passava a maior parte do dia fora e quando voltava Kendra já estava dormindo. O semideus já se encontrava do lado de fora, na varanda. Uma lanterna em sua mão iluminava ora uma moita, ora o chão do pátio. Não conseguiu encontrar nada que pudesse ser a origem do barulho, tudo estava completamente normal.

— Acho que deve ser coisa da minha cabeça — concluiu Kendra. — Fiquei com medo por nada, preciso melhorar isso.

Ao virar-se para voltar para dentro de casa, uma pessoa está parada encarando o semideus. Seu batimento cardíaco dispara fazendo seu corpo inteiro formigar por uma fração de segundo. O homem parado à frente de Kendra possui cabelos brancos e tinha alguns seres negros, irreconhecíveis para o garoto, voando em volta de sua cabeça. A expressão facial do homem era um misto entre raiva e desgosto, mas não era possível identificar o motivo.

— Quem é você? — a voz do meio-sangue tremia. — O que faz aqui?

— Sou apenas um convidado inesperado. Posso entrar? — Era perceptível um leve tom de malícia vindo do cara, mas Kendra não sabia o que fazer.

Num impulso, quase como um transe, fez o semideus correr para dentro da floresta que cercava a fazenda enquanto gritava por socorro. A pessoa misteriosa partiu atrás dele com um sorriso psicopata no rosto. Ao longe era visível uma luz recém acesa no segundo andar da casa. Enquanto Kendra corria o medo fazia com que ele não olhasse para trás e apenas focando no caminho, que era quase impossível de enxergar devido ao bloqueio da luz refletida pela lua.

— Espera — bradou o homem. — Eu não vou lhe fazer mal.

Apesar de verbalizar palavras doces, seu tom dizia totalmente o contrário e a cada segundo que passava o pânico invadia o corpo de Kendra Müller. Tudo estava acontecendo tão rápido que no segundo seguinte o semideus estava rolando por um barranco, batendo em algumas árvores e adquirindo vários arranhões por tropeçar em uma pequena pedra. O garoto já estava perdendo a consciência, mas lutou para ficar acordado e recostou sobre uma árvore. Seu pulmão estava ardendo e sua respiração hiperventilava quebrando o silêncio da mata. Mas em pouco tempo o homem esquisito o encontrara e caminha vagarosamente em sua direção:

— Você corre bem para um pirralho magrelo. — Sua aparecia estava diferente, seu rosto estava mais assustador com o cenho cada vez mais cerrado. Chifres semelhantes ao bodes nasciam acima de suas orelhas que agora estavam esticadas e pontiagudas. Kendra apenas ofegava, sem forças para reagir ao soco que acertou seu maxilar. O garoto cuspiu sangue e ficou meio zonzo.

— O que você quer comigo — falou o semideus com certa dificuldade. — Se for resgate você está perdendo tempo.

O chifrudo caiu em gargalhadas de modo que Kendra se ofendera com tamanho escárnio. O homem estava com a mão na barriga e dificuldade de respirar ainda sob efeito do riso. Logo ele fechou a cara e fitou o garoto de forma intensa.

— Sua existência é perigosa, garoto.

Ele não falou com todas as palavras, mas Kendra entendeu o recado perfeitamente. Alguns momentos da sua vida passou diante de seus olhos, marcando o inicio do seu fim. Ele conseguiu se ajoelhar depois de recuperar seu fôlego, mas o homem o impediu chutando-lhe na boca do estômago. O ar deixou os pulmões de Kendra rapidamente e o garoto voltou a hiperventilar. O homem de chifres sacou uma adaga simples de ferro e o agarrou pelos cabelos expondo seu pescoço. O semideus fechou os olhos com toda a força praguejando para quem quer que seja por permitir que um garoto perca sua vida sem nem poder viver seus melhores momentos. A lâmina gelada encostou na garganta do garoto e um fio de sangue escorreu por ela quando, subitamente, um alcateia de lobos chega atacando o homem de chifres.

Kendra foi salvo e o homem desapareceu em uma nuvem preta que foi dispersa pelo vento. Sem poder falar alguma coisa o garoto desmaiou pelo choque emocional e caiu em cima de uma lobo que chegou para apara-lo. Todos desapareceram em meio à floresta e ninguém mais soube do semideus até então. Ele foi dado como desaparecido no mundo mortal, mas sabemos que aqueles lobos eram do Acampamento Júpiter.

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Passivas:

Ativas:


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