Os semideuses acordam na floresta. Não sabia como haviam parado ali, só sabiam que estavam com todos seus itens de batalha. Não se conheciam, mas sabiam da existência um do outro. Eram ambos campistas e filhos dos deuses mais poderosos do Olimpo. O encontro seria dado como épico se encontrassem uma ameaça a ser derrotada. E assim foi. Eles se levantaram, vendo que estavam em uma estrada de terra cercada por árvores altas e de caule grosso. Tinham cinco metros para cada lateral e o fim da extensão do lugar não era visível. Contudo a frente dos semideuses, cerca de vinte metros a frente, três figuras apareceram em um piscar de olhos. Dois gêmeos arqueiros prestavam flechas aos seus arcos, mirando atentamente nos dois meios-sangues, um em cada extremidade, com as costas nos caules das plantas. No centro um guerreiro batia o cabo de sua lança no chão, chamando-os para um combate. Eles tinham diversos desenhos em seus corpos e não estavam tão bem equipados, utilizando somente roupas indígenas e itens de couros de animais cobrindo o tronco e a cabeça. Suas peles eram bem escuras e eram donos de uma boa tonalidade muscular, mostrando que não eram iniciantes e acostumados com atividades silvestres. Era incerto se seriam itens mágicos, mas os garotos poderiam esperar de tudo do desconhecido. O combate estava para se iniciar.

- Postar itens e passivas a serem consideradas.
- Serão atribuídos pontos de perícia e experiência não só levando em consideração o uso de habilidades e a parte ativa do combate, mas também a interpretação e o ponto de vista dos personagens em relação a luta.  
- Boa sorte.

Observo o local em que estávamos. O Acampamento parecia estar cada dia mais louco. Talvez eu tivesse ficado tanto tempo sem treinar que os deuses resolveram me arrastar à força para uma luta. Não sei. Por mim, tudo bem.

Reparo que estava com uma filha de Poseidon que eu conhecia só de vista. Muito bonita por sinal.

- Olá, boa sorte para nós. - Digo sorrindo, depois pisco.

Sem mais delongas, analiso os inimigos e tomo a decisão do que faria. Me preocupo com os arqueiros. Moldaria quantas agulhas de ar compridas fosse possível. Faço elas próximas dos arqueiros. Como o ar é invisível, não acho que eles teriam como evitar. Miro nos seus olhos, primeiros nos 'de dentro', do lado da estrada. Assim eles veriam mais árvores que nós mesmos, ou teriam que trocar de lado. Se eu conseguir criar mais de duas, usaria todas nos arqueiros.

Além disso, só sacaria meu escudo Aegis e cuidaria de me defender com ele de flechas ou até mesmo da lança. Também buscaria com a minha mente alguma águia. Estávamos em uma floresta, e eu podia me comunicar com elas, então espero que alguma apareça para nos ajudar.

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Nível 3 - Aerocinese [Inicial]: O ar é, desde a divisão dos 3 grandes poderes, o território de Zeus. Seus filhos conseguem, então, manipular este elemento de acordo com sua vontade. Neste nível podem fazer pequenos feitos com o ar; correntes de ar, erguer objetos, pequenas agulhas de ar comprimido, etc. Consome 15 de Energia.

Passivas a considerar::

Itens:

Os semideuses logo dividem seus objetivos, explorando o que tem em sua posse para sobreviver. O filho de Zeus resolveu cuidar dos arqueiros, moldando agulhas de ar comprimido. Os arqueiros sem tardar enviaram flechas, defendidas com dificuldade pelo escudo do garoto. Nicolas percebeu que ele era o alvo principal dos tiros, o que tirou a concentração do garoto e o fez enviar somente duas. O meio-sangue envia os projéteis com sua Aerocinese, todavia tarde demais. Os índios se movimentaram pela diagonal, trocando de posições em ações bem sincronizadas e esquivando-se destas, avançando em direção aos campistas. Foi notado que os itens que eles portavam eram dourados e possivelmente de bronze celestial. O lanceiro se permitiu avançar alguns passos, não era o suficiente para que nenhuma arma se chocasse, ele permaneceu com receio de se aproximar de Emily, mas seus olhos eram atentos e inteligentes, estudando a garota dos pés a cabeça, como se procurasse por pontos fracos. A prole de Poseidon não conseguiu sentir água acessível que fosse o suficiente para utilizar suas habilidades. O céu estava aberto neste auge de verão, então uma chuva seria difícil, a menos que Mills interferisse no clima. O lanceiro estava a 5 metros da garota e os arqueiros agora estavam a quinze metros, lançando oportunamente flechas tentando acertar Nicolas. Aparentemente eles não mostravam interesse em Emily, mas era incerto por quanto tempo isto permaneceria.

Emily avançou com seu tridente, visando enganar seu adversário com uma finta. O lanceiro cai na armadilha, contudo opta por recuar pouco antes, diminuindo a profundidade do corte (-10). A garota também retorna e percebe que seu oponente tinha certo receio em aplicar ofensivas, fato que poderia ser explorado pela filha de Poseidon. Ao mesmo tempo, Nicolas não havia se saído tão bem quanto sua companheira. O filho de Zeus avança no intervalo entre os disparos, o que não foi fácil, em meio a um agachamento uma flecha chegou a rasgar a manga de sua camisa, foi um corte lateral que tirou sangue do semideus, mas não seria o suficiente para deixá-lo se abalar (-10). Continuando seu planejamento ele fez um de seus oponentes perder o equilíbrio, mudando o comportamento da própria gravidade. O índio se viu levitando, visto seu corpo leve e suas vestimentas sem peso altamente relevante. O garoto estava para arremessar a lança quando o outro índio se aproximou alguns metros para não permitir que o garoto estendesse seu braço o suficiente para um lançamento considerável, realizando disparos de acordo com a movimentação do garoto. Mills percebia que ele estava se aproximando cada vez mais e logo estaria perto o suficiente para acertá-lo diretamente. Ele continuava a disparar projéteis enquanto o índio afetado pela habilidade lutava contra o próprio ar, tentando entender o que estava acontecendo.

Nicolas mata o arqueiro O remanescente foi afetado pelo feixe de luz, recuando e indo em direção as arvores. Analisando a aljava graças a proximidade, o filho de Zeus nota que só restaram duas flechas contando com as que estavam na mão dele, a outra flecha era coberta de fios, como se apresentasse um mecanismo especial. Ao colocá-la no arco, o material se reveste de fogo. O arqueiro estava com sua visão debilitada, mas buscava se guiar pelos outros sentidos, visando acertar o semideus. Um pouco mais ao sul Emily travava seu proprio combate, em um golpe que chegou a ser artístico ela tentara desarmar seu oponente que recuou desta vez com um salto, conseguindo desviar completamente. Diferentemente de antes ele retornou e passou a dar estocadas em direção a campista, que tentava desviar com dificuldade, sem chance de contra-ataque. O ar era cortado e o som formava uma melodia diante da ofensiva forte do garoto, ser acertada poderia ser letal para a semideusa nesta hora.