Nicolas estava preocupado em permitir que um incêndio se iniciasse, não por proteção a natureza, mas sim para não complicar sua situação em um lugar desconhecido. Ele se prepara e salta para o lado esquivando da flecha que explode ao entrar em contato com o tronco de uma árvore, ateando fogo na plantação e dando início ao evento previsto. O índio parecia se guiar sem problemas pela sua audição e olfato altamente aguçados. O filho de Zeus aproveita para se aproximar, chegando próximo ao índio, que tenta ameaça afastá-lo com o arco, o garoto coloca seu escudo frente ao seu corpo, sendo surpreendido por um golpe não lateral e sim direto, por meio de um forte chute que o faz perder o equilíbrio. Era somente uma finta para saber a sua localização exata. O garoto era forte, mas aparentemente o seu oponentes partilhavam de uma força superior, além da fúria de ver seu companheiro padecer diante de seus olhos. O campista estava caído em frente ao seu oponente. Emily do outro lado lutava de forma perspicaz. A filha de Poseidon larga seu tridente, esquivando-se de uma estocada e agarrando o cabo da lança. Ela aguardou que o garoto se cansasse, o que foi a chave para seu sucesso. O índio lutou para não largar a arma, o que só o fez perder o equilíbrio e cair aos pés da garota, o homem agarra o tridente da campista e ameaça acertar suas pernas. Emily tinha em sua posse o tridente e o ainda tinha tempo de fazer algo de imediato, ela tenta perfurar as costas do adversário que apenas rola para o lado oposto, ficando ao lado de uma das árvores, apontando as pontas da arma roubada para a meio-sangue. O ferimento em sua cintura parecia estar piorando, mas ele parecia não importar, afinal estava lidando com a sobrevivência.

Nicolas consegue agir de forma rápida, explorando suas habilidades elétricas para conseguir eletrocutar seu adversário. O índio começa a se movimentar pra trás, tremendo e soltando sangue pelos olhos, soltando frases aleatórias e movimentos sem sincronia. Emily se viu obrigada a tentar estocadas em direção ao oponente, visto que não conseguira desarmá-lo. O índio nada pode fazer, estando bastante assustado só lhe restou padecer diante da meio-sangue. De repente o mundo pareceu se desmanchar e tudo ficou negro por alguns instantes. Diante da escuridão um quadrado de luz surgiu, revelando em seguida um garoto. Todo o local se iluminou novamente, porém com um cenário diferente. O piso era quadriculado e emitia luz, o que não incomodou Nicolas, ao contrário de Emily, que teve de fechar um pouco os olhos para examinar o ser que se aproximava. Era um filho de Hefesto conhecido no acampamento. Atrás dele vinha um garoto mais novo, mas também de feições fortes e com roupas sujas de graxa, aparentemente eram irmãos.

- Um filho de Poseidon e uma de Zeus? Você poderia tê-los matado com essa simulação, Craig! Já pensou se nossas medidas de prevenção não são o suficiente? Uma falha em nossa segurança e eles estariam fritos! Literalmente! - Repreendeu o campista antes de analisar o estado assustado dos garotos, havia sido uma simulação de combate, contudo seus ferimentos eram reais. - Eles foram alertados, não é? Me diga que não se juntou com o chalé 11 e raptou campistas de novo, por favor! - Após uma salva de desculpas, os campistas saíram de uma espécie de máquina, mais uma das bugigangas dos filhos de Hefesto, que inovavam cada dia mais em seus simuladores.

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