Encaro o minotauro, nada feliz com o que via. Aparentemente a natureza - ou algum deus idiota - tinha decidido que ser um hibrido de humano e touro com três metros de puro músculo não era suficiente. Ele tinha ainda de ter chifres eletrizados. Me aproximar dele com aquilo seria um risco a mais com o qual eu não estava disposto a lidar.

Aperto o cabo da espada, levantando-me. Flexiono os joelhos por um momento, testando sua força, e caminho na direção do minotauro, com a espada abaixada ao lado, a guarda a berta, aguardando outra investida. Inclino a cabeça para um lado, encarando-o em desafio, enquanto aguardo.
Caso ele me ataque eu aguardo até poucos momentos mais do que da ultima vez; já que eu tinha aprendido que a proximidade era um perigo - e então salto e voo em direção aos céus, até estar a uma distância que julgue suficiente, deixando em frente ao minotauro uma imagem falsa com um Movimento Fantasma. Esperava assim desaparecer de vez da vista do minotauro, usando de todas as minhas habilidades furtivas e de silêncio, esperando que ele não me procurasse no céu.

Assim, lá no alto, ergo minha wasaki. Canalizo minha energia através dela e então, para o ar acima de mim, invocando uma Estalactite, consumindo a energia que eu havia acumulado até então para dar tamanho e tenacidade ao gelo. então, despenco do céu, deixando a gravidade me puxar em direção ao chão, em direção ao minotauro, e puxo comigo a estalactite, alguns metros atrás de mim, crescendo no caminho entre o céu e o solo.

Assim, quando estivesse a uns 6 metros do chão, iria me preparar para o pouso. Giro no ar e caio na frente do minotauro. encaro-o com um sorriso cínico, enquanto chamo sua atenção, permitindo que a estalactite caísse sobre suas costas expostas.

Caso ele me veja indo para o céu, porém, eu disparo em sua direção puxando a estalactite comigo. aos 6 metros, iria aumentar minha velcoidade, pegando impulso com as botas, partindo em direção ao minotauro com velocidade máxima. Invocaria no ar então um cubo de minha tatuagem de gelo, e enfiando a ponta da wasaki nele, iria usá-la para alavancar o cubo, arremessando-o na direção da cara do minotauro, para tentar cegá-lo por um momento. Salto no ar então, disparando pro chão, flexionando os joelhos ao atingir o solo para amenizar o impacto, e brando a wasaki contra suas pernas, tentando fazer um talho em ambas, dificultando sua mobilidade, e movo-me dali tão rapido quanto possível, deixando a estalactite que caía despencar sobre o minotauro como antes.

no mais, a todo momento, fico atento pra o minotauro me surpreender novamente em intelecto, agilidade ou oderes ocultos. Assim, tento me adaptar o melhor possível a todas as situações.

Nível 12 –Estalactites [Intermediário]: Agora você cria as estacas, que caem, pegando a umidade no ar no caminho até o chão, e aumentando bastante de tamanho. Gasta 30 de energia por estalactite, você pode conjurar no máximo 5. Entra em espera por 4 rodadas.(Requer 18 WIS)

Spoiler:

Ergo a mão no ar em garra, concentrando-me. A criatura era, realmente, impressionante. Além de seus chifres mágicos, ele ainda era mais ágil e esperto do que qualquer minotauro que eu já houvesse enfrentado. Embainho minha wasaki e seguro o punho da katana de Oricalco. Aquela situação me lembrava a minha luta contra os Yeti. Enfrentando criaturas grandes, tinha aprendido um pouco sobre o quão úteis minhas habilidades furtivas podiam ser durante uma batalha. eu já a usava antes, claro, mas agora estava trabalhando em desenvolver mais uma técnica de luta, aperfeiçoá-la até a perfeição, para então poder masterizá-la.

Salto para a frente, em direção ao minotauro. Uma presa é mais perigosa quando está encurralada, me dissera Lupa uma vez. Observo os chifres da criatura, seus braços e toda a sua postura enquanto avanço. Quando estiver no limite do alcance de seu braço, eu paro abruptamente, e salto para o lado. Deixo onde estava um fantasma, e assim que toco o solo salto novamente para o lado contrário, deixando uma segunda miragem, seguida de uma terceira, correndo para sua direita. Assim, o monstro teria três Jacks difusos à sua frente, um parado no centro, e dois correndo para cada lateral. Assim que deixo a terceira ilusão eu me movo com velocidade para a traseira do minotauro, e saco a katana descrevendo um arco contra a base de sua coluna.

Acertando ou não eu recuo com velocidade, para evitar qualquer ataque por reflexo do mino.

A todo momento então eu me mantenho atento, observando o minotauro, sua postura, a forma como se move, para prever seus movimentos e mover-me para seu ponto cego, se preciso deixando mais fantasmas para confundí-lo enquanto movo-me à sua volta junto a ele, de forma a ficar fora de sua visão, sempre às suas costas, flanqueando-o, para evitar que conseguisse atacar com precisão etc.

No mais, só trabalho pra desviar de qualquer ataque, e recuar diante de qualquer indicio de descargas elétricas.

Novamente, aquela eletricidade estranha me pega desprevenido. Para mim, alguém que foi treinado e estava tentando aperfeiçoar suas técnicas furtivas durante o combate, não podia haver um inimigo mais inconveniente. Pelo canto do olho, consigo ver que Dav já tinha terminado sua batalha contra o anão, e enfrentava também seu segundo inimigo. O tamanho e a forma daquela aberração me incomodavam, e um sentimento de alerta me faz ter mais pressa durante a luta.

Inspiro e solto o ar lentamente, me acalmando. Repito o processo, aproveitando enquanto o minotauro está longe. Embainho a katana de oricalco e saco a wasaki novamente, sentindo seu peso, sua extensão e sua forma, tão usuais para mim. Da ultima vez que eu e ela lutamos contra um minotauro, ela acabara partida em duas. Um erro pelo qual eu jamais iria me perdoar. Roran tinha feito um trabalho magnífico restaurando-a, claro, mas eu ainda me sentia em dívida com minha pequena e velha lâmina.

Se eu não podia usar minhas técnicas para me movimentar em seus pontos cegos por trás, trabalharia de frente. Começo a caminhar na direção do minotauro. Ainda inspirando lentamente pelo nariz, e soltando mais lentamente ainda pela boca. Em meus ouvidos, o som da batalha de Davina ecoavam, mas não tão altos quanto o som de meu coração batendo. Ou dos cascos do minotauro. Ou do silvo suave do fio da espada no vento.

-- Somos eu, você, e ele... Novamente, e como sempre -- Digo para a wasaki.

Eu gostava de estar sempre atento ao que ocorria a meu redor, mas neste momento eu foco no minotauro e apenas nele. Nele e em minha espada, e em como eu gostaria que eles se encontrassem. A meu ver, eu tinha três opções de movimentos. Estreito os olhos. Sem alterar minha respiração, começo uma corrida contra o mino.

Avalio como antes seus movimentos, despejando sobre ele todo meu foco, encarando-o e avaliando seus membros com a visão periférica, tentando ver seu todo, para reagir a seu todo. Assim, quando nos aproximássemos, eu reagiria de acordo com o movimento e a posição dele.

A primeira possibilidade que eu via era de ele me atacar com os chifres. Neste caso, eu iria erguer a mão, aguardando o momento correto, avaliando sua velocidade e nossa distância, para invocar no ar entre nós, próxima ao chão, uma lança de gelo, juntando minha mão esquerda sobre a outra, no punho da espada, e juntando energia entre elas para solidificar o ar e criar uma lança que mando por baixo da cabeça dele em direção a sua barriga. Após isso, iria usar de minha visão em câmera lenta e minha agilidade superior para ver o exato momento e lugar em que ele estaria pisando no chão, para invocar sob seu casco um ou dois cubos de gelo de minha tatuagem, para fazê-lo escorregar.

A segunda opção que eu via era a de ele me atacar com os braços. Neste caso, desvio com leveza, nem rápido demais nem lento demais, visando desviar apenas o necessário para ficar fora de sua rota de ataque, e então girar para dentro de sua defesa, trazendo comigo minha lâmina, que subiria no ar enquanto salto com as botas, e tento cortar então a garganta do minotauro, chutando seu coprpo para pegar impulso e deslizar para longe no ar com uma cambalhota logo depois.

A terceira possibilidade seria a de um chute, como ele tinha feito comigo. E neste caso eu tento evitar seu coice girando pro lado da perna de apoio, a qual tento decepar sacando a lamina de oricalco e brandindo-a contra a canela do monstro, me abaixando brevemente enquanto giro o corpo para dar maior impulso ao corte.

odos os movimentos, e inclusive caso ele me ataque de outras formas, dou meu melhor para desviar, usando de Ímpeto do Corvo para aprimorar a precisão da esquiva e contra-ataque.

Em todo caso, tento me afastar depois saltando pros lados na diagonal, evitando investidas e tentando evitar ataques com desvios.

[quote]Nível 12 – Ímpeto do Corvo [Intermediário]: Você se empenha em um movimento, deixando-o mais forte e preciso, podendo ser um ataque, esquiva, salto, arremesso, etc. Consome 35 pontos de Energia, e entra em espera por 4 rodadas.

Nível 12 – Aprimoramento – Corpo II: Agora os membros da segunda divisão possuem membros fortes o suficientes para se passarem até mesmo por filhos de Ares/Marte. Podem golpear com força e agilidade, pressionando os inimigos.


Nível 13 – Evasão [Intermediário]: Agora suas técnicas de esquiva são mais aprimoradas, permitindo que você escape até mesmo de mais de um ataque simultâneo, esgueirando-se com agilidade e leveza por entre os inimigos.

Meus movimentos até o momento  estavam dando bem certo e isso me alegrava, mas eu não podia me desvincular dessa ideia ideia, mas ele parecia não cair também havia usado a minha flecha mais forte e nada, eu realmente fiquei preocupada com isso.

Observava as minhas facas de arremesso e via que só tinha sobrado 3 e do jeito que ele estava, eu não tinha como não usar, por isso eu uso as três contra ele mirando em seu rosto, tinha que acabar com ele rápido.

Depois do meu movimento eu pensava numa forma de fugir e quando no meio da luta, recebo pela airdrop enviado pela Dalhia, uma caixa e quando vejo é uma espada com um belo desenho e não espero duas vezes, com isso eu me coloco em defesa com a minha nova arma.

airdrop: