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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Juno

Juno
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Jack depois de se colocar em perigo pro seu acampamento, depois de fazer parte da guarda para proteger os seus irmãos de acampamento, ele se encontrou num momento em que ele ficou deparado a uma cordilheira, percebeu que sua força nunca refinada, sua espada nunca mais foi afiada pela luta e sangue dos seus inimigos que ele deveria dar a sua katana, sua tão bela katana.

Neste momento de revelação, ele observou sua necessidade de crescer, mas ainda não tinha para aonde caminhar, era um desfiladeiro sem caminho ou sem ponto de partida.

-Por que olha pro nada filho do gelo? -Pergunta uma voz de criança, em que no nada, o ar ficava visível com a respiração do samurai, mesmo que o ar gelado o incomodasse. -Mamãe falou de você, o filho que se congelou no tempo, que irônico. -Brinca a menina, sumindo em sua frente.

-Mamãe veio dizer que seu coração está quente com duvidas, mas seu coração devia ser gelado, como a sua pele alva, o que acontece? semideus.

#1

Missão 1/4 {PASSAGEM DA NEVE-Jack lin Frost }[ALASCA] Empty Re: Missão 1/4 {PASSAGEM DA NEVE-Jack lin Frost }[ALASCA]

por Φ Jack lin Frost 27/11/19, 01:08 am

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
Expirei o que devia ser o décimo quinto suspiro daquele fim de tarde. As nuvens pesadas e cinzentas se arrastavam no céu com a mesma melancolia que meu olhar – tão cinza quanto - se arrastava pelo acampamento. As pessoas andavam vagarosamente de um lado a outro. Faziam coisas aqui e ali, se falavam, comiam, treinavam, cochilavam em uma cama de feno. Demorei mais meus olhos sob os campos de treino de esgrima, onde alguns campistas se enfrentavam.  Kadie, uma velha amiga, e um colega qualquer da primeira coorte. Ambos se enfrentavam em aparente igualdade, mas os movimentos de Kadie me pareciam diferentes. Mais lentos, menos evasivos e agressivos do que eu estava acostumado a ver. Ela recuou diante de uma finta e bloqueou com dificuldade um corte contra seu tornozelo. O seu oponente viu ali uma oportunidade e avançou com tudo contra ela, estocando contra seu peito com a espada de ouro, e por um momento eu achei que ele fosse acertá-la. Mas ali eu vi um sorriso no rosto da garota, que girou para o lado, desenvolta e ágil, e o atingiu com força com um golpe amplo e forte nos joelhos, mandando-o girando pro chão.

Entristeci-me mais ainda naquele dia ao perceber que eu teria caído como um pato, assim como o garoto. Suspirei pela décima sexta vez. Fintas. Manipulação. Coisas das quais eu pouco sabia ou entendia. Meu combate sempre fora direto, tudo de mim contra tudo do meu oponente. Mas “tudo” englobava coisas demais, eu percebia a cada dia. Como poderia um oponente mais fraco vencer um mais forte? Como poderia eu tornar-me mais habilidoso além da espada? Seria ela mesmo tudo o que eu precisava? A cada dia, enquanto eu percebia que os inimigos que eu enfrentava se tornavam mais fortes, e que meu crescimento parecia cada vez menor, eu me via frustrado comigo e meu estado atual. Para completar minha desgraça, eu já não era sequer digno da liderança do grupo que eu mesmo havia visto nascer e crescer como um broto de lírio. Encarei o horizonte, perdido nas nuvens cinzas carregadas de tristeza e já estava inspirando ar para o décimo sétimo suspiro quando a voz me surpreendeu;

-- Por que olha pro nada, filho do gelo?

Virei-me lentamente, meus reflexos retardados pela minha letargia, surpreso pela presença repentina. Eu nunca tinha visto aquela guria antes. Depois de tantas surpresas, nós deixamos de pirar com certas coisas. Não senti hostilidade vindo daquele pequeno ser, mas sim uma neutralidade que me manteve ali, ainda sentado na pedra onde estava de pernas cruzadas observando o dia passar sob a sombra de uma árvore e sobre o frio de uma rocha.

- Mamãe falou de você, o filho que se congelou no tempo, que irônico. – Surpreendeu-me ela. Aquilo sim me despertou de meu estupor e me fez inspirar profundamente, preparando-me para falar, quando ela desapareceu da minha frente.

Se ela chamava Quione de mamãe... ela era uma meio-irmã. Seria ela uma semideusa ou uma boréada? Por desaparecer no ar, eu acreditava que fosse a segunda opção. Um dos filhos de minha mãe com outro espírito da natureza... Mais poderoso, mais temperamentais, mais perigosos... Mas tanto faz. Tanto faz, pensei.

- Mamãe veio dizer que seu coração está quente com duvidas, mas seu coração devia ser gelado, como a sua pele alva, o que acontece? semideus...
Olho ao redor em busca da pequenina enquanto aproveito para estalar o pescoço e me levanto, alongando-me preguiçosamente.

- Mamãe está certa – falo, no meu tom baixo e calmo de sempre – ao menos em parte. Há duvida em meu coração. Mas também há certezas. Eu só... Não sei. Não sei o que falta em mim. Só sei que há algo que ainda não tenho... Algo que me falta para ser forte.  Para ser um, samurai e sua espada. Para fazer o que é certo. Para saber o que sou e qual minha função neste mundo. Eu não sei.... sabe? – vacilo levemente no fim, mais uma vez incerto se estava trilhando o caminho certo, tanto em minha vida quanto em minhas palavras.

De alguma forma, eu teria de descobrir o que me faltava e como conquistar isso. De alguma forma. Nem que eu tivesse de cruzar todo o mundo caminhando para... É. Enquanto este pensamento louco me cruza a mente, percebi que talvez não fosse uma má ideia viajar em busca de conhecimento. De sabedoria e habilidade.... De experiência e visão de mundo. Talvez não fosse uma má ideia...

#2

Juno

Juno
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
O encontro com o semideus com o pequeno espirito do gelo foi marcado pelo frio e pela melancolia, ambos sabiam porque um estava lá, ambos sabiam que estavam a mando de sua mãe, que o gelo do ar era um sinal de algo, ambos viam a fraqueza que se guardava no coração do semideus.

-E se ouvesse um caminho para seguir filho da neve? Um caminho que nem sua espada poderia te proteger? Um caminho que nnem nossa mãe poderia intervir? Aceitaria? -Pergunta a menina de pele branca que reaparece voando ao seu lado, mostrando uma alta habilidade com a telecinese. -Admito que seria divertido ver você aumentar seus poderes.... estou curiosa o quanto de neve e gelo trará para esse mundo quente...

E da forma que ela apareceu, ela some em uma nuvem fria do inverno, deixando em seus pés, uma raposa branca da neve, seu pelo branco e olhos claros, olhavam pro semideus como se esperasse uma resposta do que ele queria fazer, se ele queria que o caminho fosse mostrado, ou esquecido.

A raposa, como uma boa companheira de viagem, olhou pro semideus e com suas patas fofas e com pouca velocidade para ir ao chalé em que o semideus morava, era como se esperasse pacientemente ele recolher suas coisas e suas armas, era como se fosse uma cordialidade que ela oferecera ao semideus despreparado.

Quando pronto, a pequena raposa, corre um pouco mais rapido, pelas entradas entre os acampamentos, andava e se esgueirava pelos gregos e romanos e até chegar na porta do labirinto e como na primeira vez, ela olhou o semideus esperando o que ele iria fazer naquele momento, caminhar para seu momento de iluminação, ou esquecer que essa porta foi aberta para ele.






#3

Missão 1/4 {PASSAGEM DA NEVE-Jack lin Frost }[ALASCA] Empty Re: Missão 1/4 {PASSAGEM DA NEVE-Jack lin Frost }[ALASCA]

por Φ Jack lin Frost 27/11/19, 01:11 pm

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
Ouço em silêncio as palavras da garotinha, ponderando, imaginando... Um caminho em que minha espada não poderia me salvar. Sim... Há tantos perigos que não podem ser bloqueados com uma guarda, ou cortados com uma lâmina... Tantos desafios intangíveis, invisíveis, místicos... Com um aperto no peito, percebo que talvez mesmo que me tornasse um mestre samurai, talvez não fosse ainda um mestre semideus.

Quando a garota virou uma raposa, não pude deixar de erguer as sobrancelhas, surpreso, mas prontamente a acompanhei até o chalé quando percebi que era para lá que estava indo. Adentrei os dormitórios da Primeira Coorte, respirando contidamente para conter a inevitável centelha de ansiedade que se acendia dentro de mim. Eu não tinha muitas coisas a levar comigo. Peguei no suporte em cima da cama as outras duas katana que possuía e as juntei à wasaki em minha cintura, alinhando-as carinhosamente. Já calçava as Botas Aladas, e num saquinho na cintura coloquei dois dos tubinhos de poção que possuía. No mais, apenas os acessórios que já estava trajando iriam comigo naquela viagem. Eu gostaria de aprender e masterizar as artes da espada. Não poderia depender de outras coisas para alcançar este objetivo... Muito embora eu esperasse aprender muito mais do que como cortar corretamente. Especialmente após a visita daquela enviada de minha mãe. Mas todos aqueles aneis e pingentes, cada um trazia a memória e experiência de uma aventura, de um aprendizado diferente. Se foram dados a mim, muitos por minha própria mãe que me guiava naquela busca... Então eu talvez devesse levá-los comigo.

Saí pela porta, juntando-me novamente à raposa, e a segui colina acima, contemplando o cinza do céu.

-- Agora -- Falo com ela, observando seu olhar de expectativa -- Você mostra o caminho. Onde os perigos aguardam?

E assim, aguardo que ela lidere o caminho ou o mostre a mim, em direção às aventuras que, esperava eu, fossem me trazer força, sabedoria ou a morte.

Spoiler:

#4

Juno

Juno
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Na porta do labirinto, a pequena raposa branca ainda encarava o semideus para ver suas falas e quando viu que ele aceitou ser guiado pelo animal pequeno, então ele corre novamente para dentro do labirinto que se encontrava no acampamento grego, a coisa branca corria mais rapido que um animal normal, ela não se preocupava em se ela fosse seguida ou não.

Na corrida, o gelo começou a ficar mais gritante, era como se o ar gelado do semideus ficasse normal no caminho que percorria, o gelo finos das paredes ficavam evidentes a cada metro que ele passava no caminho, mas nada que ele se incomodasse com essa quantidade de frio, não, para ele isso era normal, era seu habitat natural.

Quando ele chega na rota final, a raposa para na frente de uma grande porta de gelo, não, um grande portão de cristão, era como se ela tivesse mostrado o inicio do seu caminho.

Ao lado da porta, ela fica em repouso e como parte do ornamento, ela se torna uma estátua de gelo mostrando que fazia parte de um dos adereços presentes que o colosso tinha.

Ao chegar, o semideus começa a ver a porta se abrir pro jovem e lá, ele viu q a porta mostrava um lugar cheio de neve e gelo, uma forte geada rodeava a saída mostrada, mostrando que era o motivo de ser o frio do local.

#5

Missão 1/4 {PASSAGEM DA NEVE-Jack lin Frost }[ALASCA] Empty Re: Missão 1/4 {PASSAGEM DA NEVE-Jack lin Frost }[ALASCA]

por Φ Jack lin Frost 27/11/19, 08:17 pm

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
A cada passo dentro do labirinto eu me perguntava uma vez mais a onde aquela raposa estava me levando. Pelo menos, é frio, penso. eu havia deixado para trás o Casaco Glacial que me mantinha sempre cercado de frio. eu teria de aprender a lutar no calor, em situações desvantajosas, me levar ao extremo para evoluir.

Quando paramos diante do portão, eu inspirei profundamente. Não estava cansado da corrida... Para mim, naquelas situações, aquilo era um passeio, mas devia reconhecer que nenhuma raposa normal correria àquele ritmo.

- O que é este lugar? - perguntei à raposa, mas quando olhei em sua direção, ela estava se transformando em uma estátua de gelo. Dei de ombros e adentrei o portão que se abria, permitindo à nevasca me atingir com todo seu frescor e força.

Olho ao redor num primeiro momento. Ainda me sentia em meio a um estupor. Tudo acontecera rápido demais. Imediato demais. Em um momento eu estava vendo os meus colegas treinando, e no outro estava enfiado dentro do labirinto, em uma nevasca que eu não sabia de odne vinha. Tento identificar o cenário ; se havia um teto, se havia construções, estruturas, pessoas, monstros... Absorvo tudo enquanto vasculho o horizonte com os olhos, em busca de ameaças ou objetivos em potencial. Minha mão esquerda, por instinto, apoiada sobre o punho da wasaki, pronta para sacá-la e usá-la para um bloqueio com a lâmina virada para a traseira da mão, ou uma esquiva com um salto pros lados ou atrás.

No mais... Eu sigo em frente, em bsuca de novos horizontes, sempre atento, respirando profundamente aquele ar frio e deliciando-me com a sensação das botas afundando na neve e da capa balançando ao vento.

Habilidades a considerar:

#6

Juno

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Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana


O semideus Jack percebeu que não viu nada de estranho em seu horizonte, bem, ele sabia que estava no Alasca, mas era diferente, havia sinais mais claros de montanhas e rochas, seu céu preto escondido pela forte tempestade era evidente ao horizonte, ele só não ficou cego porque mesmo com os olhos que se misturavam com o gelo da noite, o samurai poderia ver perfeitamente o que havia a sua frente, por ser filho da deusa do norte, crê o narrador (sim, me pus no texto me processa bb u.u).

Ao olhar o portão em que ele passou, percebeu que era somente uma parede escura coberta de neve, sem maçanetas ou fechaduras, sem nenhuma porta, somente uma parede esquecida, bem, quase esquecida, afinal, o Jack sabia que ela existia.

Ao ver seu caminho gelado, ele não tinha outra opção, ele tinha que caminhar, era o unico caminho que tinha.

obrigações:


#7

Conteúdo patrocinado


#8

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