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Cheguei no campo de treino animada e inspirada. Levava comigo nada mais do que uma garrafa de água e um punhado de morangos que um bondoso filho de deméter havia me doado depois de um bom papo. Enquanto observava meus colegas semideuses se espancando eu comia tranquilamente os morangos, me alongando pra entrar em cena, observando quem seria um bom instrutor pra mim. Para minha sorte, uma filha de Atena chegou na arena e aproximou-se, puxando papo e cinco minutos depois estávamos nos encarando sobre um tatame de areia.
Mantenha sua posição firme, mas leve, disse ela, exemplificando para mim uma postura de combate desarmado. Ela se movia com tranquilidade e firmeza, e eu tentei imitar seus movimentos. É importante que você pratique bastante e explore posturas de combate para decidir qual delas se adapta melhor ao seu estilo.
Assim que firmei os pés no chão e assumi uma postura de combate, com ambas as mãos erguidas à frente do corpo, a garota avançou contra mim. Rápida como um gato, ela agarrou meus braços e chutou meus joelhos pela lateral, jogando-me ao chão como um saco de batatas. Sequer tive tempo de tentar reagir, meu corpo não conseguia acompanhar seus movimentos por mais que eu os visse.
Levantei-me e tentei de novo. Ela avançou e comecei a recuar, mas ela novamente agarrou meu pulso, torcendo-o, e antes que eu pudesse gritar de dor ela já havia chutado minhas pernas e me derrubado novamente.
Levantei-me agora me sentindo desafiada. Pude ver em seu sorriso que ela percebeu que eu havia ficado incomodada, e não pude deixar de sorrir também. Olhei para ela. Ispirei profundamente, concentrando-me em seu corpo, na forma como apoiava as pernas, como erguia os braços, em seus joelhos flexionados, sua respiração constante. Tentei aos poucos me igualar, controlando a respiração e flexionando os joelhos. Quando ela correu em minha direção eu soquei para a frente. Ela pareceu surpresa com a reação, mas evitou o soco sem dificuldades, esquivando para o lado. Aproveitei pra recuar antes que ela conseguisse agarrar o meu punho novamente, e tentei um ataque em garra com a outra mão, na direção de seu rosto. Mas meu golpe foi aparado, meu braço puxado e no momento seguinte eu estava send jogada por cima de seu ombro.
A tarde seguiu alegre. Mais doze vezes eu fui ao chão antes de dar-me por vencida naquele dia. A garota era simplesmente implacável. Cada ataque ou contra-ataque que eu tentava era apanhado sem dificuldades, e de repente o meu ataque era o ataque dela. Com o corpo dolorido, fui tomar um banho e então visitar a enfermaria para pedir uma ajuda com os feios hematomas em meu corpo. Da próxima vez, pediria para a piveta maneirar na força que me tacava no chão, ou eu ficaria paraplégica antes de conseguir enfrenta-la.
Mantenha sua posição firme, mas leve, disse ela, exemplificando para mim uma postura de combate desarmado. Ela se movia com tranquilidade e firmeza, e eu tentei imitar seus movimentos. É importante que você pratique bastante e explore posturas de combate para decidir qual delas se adapta melhor ao seu estilo.
Assim que firmei os pés no chão e assumi uma postura de combate, com ambas as mãos erguidas à frente do corpo, a garota avançou contra mim. Rápida como um gato, ela agarrou meus braços e chutou meus joelhos pela lateral, jogando-me ao chão como um saco de batatas. Sequer tive tempo de tentar reagir, meu corpo não conseguia acompanhar seus movimentos por mais que eu os visse.
Levantei-me e tentei de novo. Ela avançou e comecei a recuar, mas ela novamente agarrou meu pulso, torcendo-o, e antes que eu pudesse gritar de dor ela já havia chutado minhas pernas e me derrubado novamente.
Levantei-me agora me sentindo desafiada. Pude ver em seu sorriso que ela percebeu que eu havia ficado incomodada, e não pude deixar de sorrir também. Olhei para ela. Ispirei profundamente, concentrando-me em seu corpo, na forma como apoiava as pernas, como erguia os braços, em seus joelhos flexionados, sua respiração constante. Tentei aos poucos me igualar, controlando a respiração e flexionando os joelhos. Quando ela correu em minha direção eu soquei para a frente. Ela pareceu surpresa com a reação, mas evitou o soco sem dificuldades, esquivando para o lado. Aproveitei pra recuar antes que ela conseguisse agarrar o meu punho novamente, e tentei um ataque em garra com a outra mão, na direção de seu rosto. Mas meu golpe foi aparado, meu braço puxado e no momento seguinte eu estava send jogada por cima de seu ombro.
A tarde seguiu alegre. Mais doze vezes eu fui ao chão antes de dar-me por vencida naquele dia. A garota era simplesmente implacável. Cada ataque ou contra-ataque que eu tentava era apanhado sem dificuldades, e de repente o meu ataque era o ataque dela. Com o corpo dolorido, fui tomar um banho e então visitar a enfermaria para pedir uma ajuda com os feios hematomas em meu corpo. Da próxima vez, pediria para a piveta maneirar na força que me tacava no chão, ou eu ficaria paraplégica antes de conseguir enfrenta-la.
