Chego ao refeitório, esperando o semideus mais antigo que outrora havia me confiado um arco e flecha diferenciado. Finalmente era tempo de devolvê-lo ao seu legítimo dono, haja vista que minha condição de saúde piorava e me impedia de sair em excursões e missões, tais como os heróis que neste acampamento vivam.

Localizar o conselheiro do Chalé de Atena, Aaron Black Mettus, não foi tarefa difícil. O jovem destacava-se com seus longos cabelos acinzentados. Com um breve agradecimento, Kallavan entrega a ao outro herói Megatron, o Arco Longo Composto feito de ouro maciço, lhe dizendo : -- Agradeço por confiar a mim este tesouro, lhe devolvo em perfeitas condições.

E assim, o debilitado filho de Apolo volta a enfermaria, onde precisava descansar.

Era uma manhã de outono no Acampamento Meio-Sangue. Como de costume nos prováveis últimos dez anos, o Filho de Atena tomava seu desjejum matinal no refeitório enquanto lia um exemplar do The Washington Post. A refeição era simples: uma caneca de café sem açúcar, tão amargo e negro quanto possível e uma torrada simples.

Enquanto lia alguma matéria desimportante sobre o conflito entre Democratas e Republicanos, Roran surge do nada, cumprimentando o jovem. Aaron sorriu antes de responder-lhe o aperto de mãos com firmeza. -- Grande Roran, meu amigo. Sempre um prazer fazer negócios com você.

Voltando-se ao seu café e a leitura, mais uma vez o Filho de Atena foi interrompido, dessa vez por Kallavan Laxalt Quinn, o amaldiçoado Filho de Apolo, incapaz de batalhar em razão desse feitiço. O jovem menino no qual Aaron viu potencial um dia, parecia hoje uma sombra de si mesmo, tão pálido e magro quanto as próprias Nornas. Recebendo Megatron mais uma vez, Aaron segurou seu arco e agradeceu ao menino. Eu quem agradeço Kallavan. Precisando, sabe onde me encontrar.

Finalizando o café e os encontros inesperados do amanhecer, Aaron sai do refeitório em direção à seu Chalé.

Estava distraída no refeitório quando um moço se aproxima de mim e me oferece um anel que ele diz ser um chicote, enquanto se apresenta. Não sei porque ele quer me dar um presente mas deve ser porque sou bonita. E vendo pelo ponto de que esse acampamento estranho não aceita meus cartões black, todo presente é mais que bem vindo.

Olho para ele com simpatia e digo:

— Olá Roran! Me chamo Scarlett — digo. — cheguei no acampamento esse samana, é tão obvio assim? — digo sem graça só que não — Sobre o anel/chicote farei bom uso obrigada pelo presente — digo dando uma piscadinha e colocando o anel no meu dedo.

Converso mais um pouquinho com o colega semideus e vou embora pro home office.

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