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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hunt I - Theo Empty Hunt I - Theo

por Ares 23/07/20, 12:26 pm

Ares

Ares
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Eram 10 horas da manhã no Acampamento Júpiter e o filho de Netuno estava em seu treino matinal próximo ao logo, no interior das muralhas. Ele podia ver ao longe Lorenzo se aproximar, afinal o centurião parecia uma montanha. Quando chegou perto, cortou as cordialidades e foi direto ao ponto:

- Então, novato. Temos uma missão pra você. - Os dois se aconchegam na grama e começam a conversar. O filho de Marte entrega uma polaroid ao legionário, nela só se podia ver um vulto andando nas quatro patas e a vegetação em volta. - Recebemos um relatório hoje de madrugada, temos um problema no Central Park. De acordo com as dríades, uma cadela selvagem deu cria, seus filhotes acabaram de desmamar e agora estão adotando uma dieta um tanto quanto... peculiar, obrigando o parque a fechar até que o problema seja resolvido.

O centurião apresenta mais uma dezena de fotos, a maioria delas de esquilos, aves e guaxinins estripados, porém haviam alguns humanos ali também, principalmente crianças. O estômago do filho de Netuno se revira quando vê a foto de uma garotinha de 3 anos sem uma das pernas, completamente ensanguentada e com um olhar vazio.

- Sua missão é ir até la e eliminar a cadela e seus filhotes, depois disso trazer alguma prova do seu sucesso. Você tem 3 dias para voltar, ou então o consideraremos morto e queimaremos sua mortalha. Não temos verba pra oferecer, além disso transporte e hospedagem (se precisar) então por sua conta. Já organizamos sua saída pelo acampamento grego.

Lorenzo se levanta e começa a se afastar, porém parece se lembrar de algo e volta.

- Ah, então... Suas armas de ouro imperial não vão funcionar neles, afinal esses cães não são seres mitológicos e tal, são só cães normais. Se vira, pivete.

Dessa vez, Lorenzo realmente vai embora, se afastando em direção à Principia. Agora Theo estava por conta própria.



#1

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por Ὧ Ray Smith 23/07/20, 02:43 pm

Ὧ Ray Smith

Ὧ Ray Smith
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
"Um... dois... três. Um... dois..." Vush. Desci o fio espada, cortando o ar de maneira desengonçada e batendo a lâmina no chão. Por mais que fosse forte o suficiente para segurá-la, ainda não conseguia manuseá-la adequadamente. Recuei a falcata, encolhendo meus braços e fazendo a lâmina beirar o solo. Praguejei em latim, limpando o suor da testa. Por mais que fosse bem melhor com lanças, tinha um fascínio diferente por armas desse outro estilo. Todos os dias tentava praticar e adequar meus movimentos, mas parecia que mesmo assim nada mudava. Sentei, observando a passagem dos demais pelo interior da muralha, cumprimentando alguns conhecidos com a minha mente viajando longe. Não entendia o porquê de me sentir tão prepotente. Havia sido reclamado como filho de Netuno e até entendia o poder por trás da minha ancestralidade, mas não importava quanta água ou gelo controlasse, não me sentia poderoso. Fechei os punhos em sinal de revolta e cerrei os olhos, encarando meus braços. Não era forte como os filhos de Belona ou imperioso como os filhos de Júpiter. Por mais que eu não tivesse inveja de nenhum deles, me irritava o simples fato de não ser especialista em nada que realmente me deixasse feliz. Interrompendo meus pensamentos veio o brutamontes na minha direção. O estudei enquanto ele se aproximava. No primeiro trocar de olhos, meus ombros estremeceram, como se instintivamente meu corpo desejasse sair dali. A própria expressão de guerra do rapaz me dava medo. Tinha o receio de que com uma piscadela ele pudesse quebrar minhas costelas. Seria cômico se não fosse verdade. Nunca havia treinado com ele, mas já havia o visto com Mikaele algumas vezes. Era um dos centuriões da Legião, Lorenzo. Me levantei, preparando-me para recebê-lo formalmente. Mas não foi necessário.

Direto ao ponto, ele me entregara minha primeira tarefa no mundo mortal. Simples assim. Tentei absorver tudo que ele dizia, pensando em como iria lidar com isso tudo de uma hora para outra. Virei meu rosto por alguns segundos para a criaturinha que me observava ao chão, enquanto o outro semideus comentava a situação do Central Park. Nasus balançava seu rabinho, aguardando para me ver treinar com espadas mais uma vez. Talvez essa fosse a oportunidade dele aprender mais como era o mundo lá fora. Bom, nossa chance. Jamais havia saído dessa maneira e ter de fazer isso sem sequer utilizar minhas armas normais não seria nada fácil. Quis negar, pedir mais tempo para treinar. Mas meu instinto era mais fácil. Quando se recebe uma missão em roma, recebe-se um presente. Por mais nervoso que estivesse, jamais poderia deixar essa oportunidade passar. Suspirei, me perguntando se levar meu cão infernal seria uma boa opção. Assenti para o centurião antes dele partir, prometendo resolver a situação. Ao ficar sozinho com Nasus novamente, senti a responsabilidade pesando em minhas costas. Não sabia dizer se estava feliz ou ainda mais perdido.

Não havia dinheiro para emergências e não tinha nenhum metal em minha posse que pudesse ferir cães raivosos como aqueles. Respirei fundo. Entrar em pãnico não era do meu feitio e somente iria me atrapalhar. Me ajoelhei, passando a mão pela pelugem de Nasus. "Você quer ir, amigão?" perguntei, não obtendo nenhuma reação. Deixei a ideia pairar por alguns instantes e fitei o horizonte de onde tinha vindo o filho de Marte. A mesma sensação de antes rodeava a minha mente, pesando como titânio em meu peito. Será que eu sou o suficiente? . Comecei a imaginar o cenário. O parque estava fechado para os mortais, e se soubesse me posicionar,  talvez pudesse eliminar um por um ou quem sabe pegá-los de surpresa. Talvez conseguisse alguma arma no meio do caminho ou algo que pudesse utilizar para atingi-los. Os talvez e os "se" das minhas ideias me atormentavam. Ir sozinho e ter de lidar com todas essas possibilidades era um fardo pesado. No fim das contas, decidi que precisava levar o cão comigo.

Peguei-o e deixei ele repousando nos meus braços e segui para as barracas. Iria reunir meus melhores itens e preparar a minha mochila com alguns suprimentos básicos. Como estaria na Quarta Coorte, pediria 300 dracmas emprestado a Clark e deixaria em meu bolso um saquinho com essas moedas, por mais que não fosse o dinheiro utilizado no mundo mortal, ainda poderia ser útil. Me certificaria de ter satisfeito todas as minhas necessidades básicas (tomado banho, escovado os dentes, entre outros). Caso me sentisse com fome e estivesse perto do horário de irmos à Mess, teria minha última refeição no acampamento antes de partir.

Se estivesse muito longe do horário, o que significa que teria comido recentemente, seguiria para a passagem que liga ambos os acampamentos. Meu objetivo seria chegar ao acampamento meio-sangue e procurar o coordenador do acampamento, para avisar da minha chegada e anunciar que seria o responsável por lidar com os casos. Aproveitaria a ocasião para perguntar se havia como alguém me deixar lá próximo ou se poderia pegar algum pégaso emprestado. Levaria Nasus comigo, colocando a minha mochila ao contrário, com os pertences indo a frente da minha barriga e o cão infernal dentro do bolso que melhor o confortasse, com sua cabeça para fora, e não estragasse meus itens ou machucasse ele. Manteria minha falcata embainhada e presa à minha cintura a todo momento.

Itens levados:

#2

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por Ares 23/07/20, 10:13 pm

Ares

Ares
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Os pensamentos negativos e desilusões rodeavam o semblante do semideus. Era natural, é claro, já que o garoto era apenas um novato na legião, porém todos os grandes guerreiros tiveram seu ponto de partida, geralmente assustados e com a mesma pergunta: Será que eu sou suficiente ?

Nasus seguia o filho de Netuno saltitante, balançando o rabo pra lá e pra cá enquanto Theo se preparava para partir. O garoto vai até sua coorte, pega seus equipamentos e os denários com Clark que, como um bom filho de Mercúrio, exigiu que o dinheiro fosse pago quando voltasse, e ainda por cima com um juros altíssimo. Além disso, ele vai até à Mess e consegue afanar meia dúzia de maçãs e as coloca na mochila, definitivamente teriam um belo uso futuramente.

Sendo assim, o garoto atravessa o portal junto de seu cão infernal e em poucos segundos já estava dentro do Acampamento Meio-Sangue, próximo à parede de escalada. Ele conhecia o local devido as excursões e treinamentos em conjunto, então ele se dirije até a Casa Grande, batendo na porta com cuidado. Quem o atende é um rapaz de cabelos negros, possuía listras roxas abaixo dos olhos feitas com tinta e um corpo esguio. Ele se apresenta como Louis, conselheiro do chalé 12, e apesar da presença assassina, o garoto era simpático.

- Estávamos te esperando. - Diz Louis. - Venha, vou lhe arrumar uma carona.

Os dois sobem a Colina e se aproximam da rodovia. Por alguns instantes Theo fica confuso, afinal ele não conseguia ver nada ali além do asfalto e das plantações de trigo longinquas. Pois então Louis recita um encantamento em grego antigo, um encantamento cujas palavras ficariam gravadas na mente do filho de Netuno, e arremessa um dracma no asfalto. A moeda gira algumas vezes, até que então desaparece e em sua volta, o alfalto começa a derreter como se fosse puro piche. Daquela poça preta e viscosa surge um táxi comum, daqueles amarelos que viviam rodeando Nova York.

- Dessa vez vai ser por minha conta. - Ele sorri e puxa mais um dracma do bolso, entregando a senhora que dirigia. - Central Park, por favor. E aqui está uma taxa a mais pelo cão do garoto.

#3

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por Ὧ Ray Smith 24/07/20, 10:48 am

Ὧ Ray Smith

Ὧ Ray Smith
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
Olhei em volta, analisando o acampamento meio-sangue. Da parede de escalada até o gramado que se estendia, tudo parecia bem... diferente. Por mais que já tivesse ido ali em algumas excursões, em roma tudo era muito mais militarizado e só de olhar para o acampamento júpiter era possível sentir o poder da legião. Ali... bom, era um acampamento de verão. Sem muito me estender na minha análise dos gregos, acariciei Nasus e caminhei até a casa grande, visando concluir minha tarefa com o máximo de eficácia. No caminho, comecei a pensar em como poderia atingi-los sem utilizar bronze. Havia uma ideia maluca, mas seria muito limitada e eu teria de tomar cuidado se quisesse aplicá-la de maneira eficiente. Bom, só saberia quando chegasse lá. Ao conhecer Louis, percebi que o rapaz era bem simpático. Em poucos instantes estava diante de um táxi nova iorquino vindo de uma poça mágica. Bom, duvidava que as coisas ficassem ainda mais estranhas que aquilo. Olhei para o filho de Dionísio, com um semblante de gratidão e assenti. Mentalmente anotei que devolveria o dinheiro em denários quando o conseguisse e quem sabe comprasse algum lanche para o campista no caminho de volta.

Sem muito esperar, entrei no táxi, aguardando para chegar no meu caminho. Procuraria os cintos de segurança ou alguma coisa que me ajudasse a me firmar bem. Como duvidava que tivesse alguma coisa para segurar meu cão infernal, tentaria mantê-lo próximo a mim o tempo todo. Ao chegar no Central Park, iria observar o movimento de pedestres e se alguém estava de olho ali. Por ter ataques de animais ferozes naquela área, acreditava que iriam evitar passar por ali. Se ninguém estivesse de olho em mim, iria tentar pular algum muro ou barreira que colocassem para evitar a passagem de pessoas. Ou iria circundar o local atrás de alguma brecha para conseguir entrar. Vendo qualquer coisa estranha, priorizaria sempre a minha integridade e do meu pet, munindo-me da minha agilidade e instintos naturais para permanecer vivo.

#4

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por Ares 25/07/20, 08:29 pm

Ares

Ares
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Theo abre a prota e se senta no banco de trás, já Nasus sobe saltitante no colo de semideus e se aconchega ali.O carro era tão limpo por dentro como por fora, seu estofamento de couro vermelho quase que cintilava. O garoto se assusta quando a irmã da direita se vira, encarando-o com seu único olho castanho, desgastado atraves do de pareciam ser èons de vida.

- Um filho de NETUNO ? - Ela grita, surpresa.

- O que ? - Pergunta a do meio.

- O que ?! - Exclama a da esquerda.

Theo observa que nenhuma das outras duas tinham olhos, o que definitivamente não seria visto de bom grado pelos autoridades rodoviarias. Além disso, nenhuma delas tinha qualquer dente e seus lábios enrugados tampavam as gengivas expostas. Depois de alguns segundos de um silêncio constrangedor, elas suspiram todas ao mesmo tempo, relaxando os ombros.

- Teremos sorte se conseguirmos chegar lá inteiros.

A da esquerda da partida no volante e acelera. Theo só conseguiu se maravilhar com o Acampamento e Louis virando um borrão de diversas cores, esticado como chiclete. Depois, sentiu o golpe da inércia. Seu estômago embrulhou-se e o herói quase vomitou todo o seu almoço no para-brisa, porém conseguiu se controlar. Ele piscou e quando abriu os olhos novamente, já não estava no mesmo lugar.

Agora já estava estacionado, os prédios altos brilhavam com o sol da tarde, as ruas estavam lotadas de pedestres e o comércio funcionava perfeitamente. Theo conseguiu ver uma placa na avenida, indicando que o Central Park ficava a dois quarteirões em linha reta, ele cerra os olhos para tentar enxergar as árvores do parque, porém as dezenas de luzes das sirenes o atrapalhavam. Ao seu lado, havia uma lanchonete, dela emanava um cheiro de muffins saídos do forno e de café preto quente, quase que irresistível.

- E ai, pivete ? Não vai sair não ? - A irmã do meio fala, como se tivesse com pressa de se livrar do semideus, já que filhos de Netuno tinham a péssima fama de serem maus agouros.

#5

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por Ὧ Ray Smith 26/07/20, 09:31 am

Ὧ Ray Smith

Ὧ Ray Smith
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
"Vamos, amigão" Entrei no táxi, contente por ver que Nasus também estava empolgado com a aventura. Ver o cãozinho saltitar me enchia de alegria e tentei focar nisso por enquanto. No fundo, sabia que só estava tentando me apegar a qualquer outra coisa que não fossem as imagens que Lorenzo me mostrara. Apesar de ser impossível não lembrar dos seres destroçados e imaginar a dor que haviam sentido. Era aquilo que eu viraria se falhasse? Mais uma foto para o próximo legionário que fosse designado? Respirei fundo e pensei em dar bom dia às motoristas. Para meu azar, a surpresa me deixou sem palavras. Tomei um susto quando uma das motoristas se virou e mostrou seu único olho. Ou melhor... o único olho das três. As crateras no lugar onde deveria haver o órgão das mulheres me fizeram soltar um silencioso "Quê?". Não entendia como qualquer uma delas poderia me conduzir. Bom, ao menos em segurança. Temi estar em uma enrascada. Tentei lançar um sorriso de canto de rosto, mostrando simpatia quando elas se surpreenderam de quem eu era filho. Mas percebi que por ser o deus dos desastres, não era visto por bons olhos nem mesmo por elas. Orei à Netuno pedindo que aliviasse meu fardo e me proporcionasse uma viagem segura, ao menos uma vez na vida, mas não estava no mar. Fitei Louis, tentando lhe lançar um olhar de "Me ajuda" quando toda a paisagem se esticou. Senti como se a própria realidade não significasse nada para o veículo e meu corpo todo reagiu, quase me fazendo vomitar tudo nos bancos das irmãs. Arregalei os olhos e segurei Nasus, temendo que o cão infernal estivesse sentindo o mesmo. Imaginei que iríamos permanecer minutos de viagem naquele ritmo insano, mas em um piscar de olhos já havíamos chegado. Olhei para a janela, observando a passagem dos pedestres e os prédios próximo ao estacionamento, maravilhado com tudo que me cercava. Não haviam dezenas de centauros mirando flechas em meu peito ou orcs famintos. Ao contrário do que temia, tudo parecia... comum.

- Obrigado -
Disse às irmãs percebendo que precisava sair. Me ergui e bati a porta do carro, dando alguns passos na direção da lanchonete. Mesmo enjoado da viagem, o cheiro agradável me fez desejar ter alguns dólares em meu bolso para encher a barriga de muffins. E se pudesse tentar pagar com meus dracmas? Talvez a névoa me desse uma forcinha. "Ou só fosse chamado de doido" argumentei para mim mesmo. Prometi a mim mesmo que na volta iria tentar, mas não poderia arriscar nada logo no começo. - Depois iremos pegar alguns para você, amigão - Disse a Nasus, sabendo que o olfato do animal era muito superior ao meu e que ele também estaria tentado. Mesmo diante daquilo, o ímpeto romano parecia maior em minhas veias. Havia uma missão a ser cumprida, independente dos meus anseios pessoais eu precisava cumpri-la primeiro. Caminhei na direção do Central Park, atento à faixa de pedestres e aos sinais de trânsito, pois ser atropelado por vacilo seria um fim ridículo para um semideus em uma missão. Manteria Nasus em minhas mãos naturalmente, como se carregasse um filhote de cachorro. Ao me aproximar do destino, analisaria possíveis entradas que pudesse realizar se o local realmente estivesse fechado. Seja um buraco no arame ou muros à escalar. Tentaria agir naturalmente e não faria nada ainda, visto que estava em horário de bastante movimentação. Caso algo desse errado ou a tentação dos muffins fosse ainda mais forte e não conseguisse resistir, apenas evitaria perder qualquer dos meus itens ou me afastar do meu cão infernal, mantendo a discrição.

#6

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por Ares 26/07/20, 11:47 pm

Ares

Ares
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O garoto sai do táxi e, enquanto observava os muffins, as irmãs partiam. As vitrines possuíam letras cursivas que eram impossíveis para o semideus ler, devido á dislexia. Pareciam dizer CAF E DLCMENTO POUSAR, porém depois de tanto tentar ele finalmente desistiu. La dentro parecia uma clássica lanchonete estadounidense, com uma atendente la dentro e outra parada na porta, uma mulher alta e morena, com um bronzeado natural apesar de viver em Nova Iorque. A que estava na porta logo nota o interesse de Theo e se aproxima.

- Pobrezinho... Venha, vamos te dar algo pra comer, um doce, ou refrigerante, talvez alguns salgadinhos. - A atendente se aproximava cada vez mais do garoto, pegando em sua mão. Theo não achou que fosse possível, porém a cada palavra ele podia jurar que sentia o cheiro de cada lanche, resultando em um ronco na barriga.

Ele queria lutar contra a gula e contra a luxúria, porém seu corpo queria entregar-se totalmente. nasus tentava puxar o garoto pela bainha da calça, porém aos poucos os pensamentos do filho de Netuno começavam a ficar enevoados, como se fugissem do seu alcance, cada vez mais longes. Ele só volta a si quando a mulher puxa sua mão e, antes que pudesse fazer qualquer coisa, ele se viu dentro da lanchonete. Porém, o cheiro de dentro não tinha nada a ver com o de fora, de longe. Ele tinha certeza que já o tinha sentido nos estábulos. Um cheiro de... curral ?

Assim que passa da porta, a mulher invoca uma força que Theo não achava que alguém como ela teria e chuta as costas do semideus, fazendo com que ele e seu cão voem contra o balcão. A cabeça do legionário rodava, e tudo que ele pôde ver foi a moça se virando de costas, fechando as portas e as trancando com a chave.

http://sketchtoy.com/69278706

#7

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por Ὧ Ray Smith 27/07/20, 07:38 am

Ὧ Ray Smith

Ὧ Ray Smith
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
Praguejei em latim por não conseguir ler a vitrine direito. A dislexia fazia isso comigo a maior parte do tempo e parte de mim desejou que fosse escrito em alguma língua antiga a qual eu tinha aptidão. Bom, temi ter sido idiota em meu desejo. A atendente parecia ser bem simpática e ofereceu as comidas para mim. Não podia resistir. Talvez Nasus também desejasse um pouco. Senti-me com mais fome enquanto ela falava, como se despertasse em mim o desejo de encher a boca de muffins. Lambi os lábios, perdido em meus pensamentos. Meu cão infernal por alguns instantes sequer existia. Só a comida. Precisava dela. Só pude voltar a mim quando senti o peso em minhas costas, uma força me jogando para frente e me fazendo voar até o balcão. Senti a dor do impacto e grunhi de raiva. Não haviam centauros e orcs, mas havia perigo. Colocar os pés em nova york e de cara já encontrar um monstro era um azar digno de um filho de Netuno. Virei-me para frente, atento aos seus movimentos e saquei minha falcata. Decidi permaneci agachado. Não havia como despistá-la com meu cão infernal em perigo. Só havia uma solução e não havia mais tempo para me julgar forte ou não para o desafio. Minha hiperatividade agora estava a flor da pele, meus instintos de semideus atentos para não ser pego desprevenido. Caminhei para a lateral, encostando-me na parede. Não sabia se havia alguém do outro lado do balcão, então ficar de costas para a parede poderia evitar isso. Cerraria meu punho esquerdo, acumulando energia. Por mais que quisesse examinar melhor o local, tinha medo da maneira como a atendente falava. Talvez tivesse habilidade semelhante à das filhas de Vênus do acampamento. Desejei ter protetores de ouvido agora.
- Se sentir o cheiro de alguém se aproximando, venha pra perto de mim - Disse a Nasus. Daria uma olhadela para ter certeza que não havia ninguém perto por trás do balcão ou vindo de alguma porta ou coisa do tipo, avançaria na sua direção, no intuito de executar um corte horizontal e recuar com saltos e gingados, evitando ser atingido.

Não sabia que tipo de monstro ela era, mas evitaria ao máximo que ela fosse na direção do meu cão infernal. Seguraria meu punho esquerdo com força, não o soltando mesmo diante da dor de ser atingido, reunindo toda a coragem que não tivera a primeiro momento.



Nível 1 - Agouro da Tormenta: Netuno é conhecido pelos Romanos por atrair maus agouros, como tempestades e maus dias no mar, sendo este um dos motivos dos Romanos jamais terem se atrevido a navegar através do mar aberto. Seus filhos carregam consigo o peso destes agouros, atraindo para si e pros arredores coisas ruins às vezes, como terremotos, tempestades ou patos. Um fardo difícil de lidar, que podem conceder mais experiência (+5-10% de Exp ao fim da narração, com base na dificuldade imposta) quando ocorrerem.

Nível 5 – Acúmulo: Quando desejar, o filho de Quione poderá cerrar uma das mãos e acumular nela certa quantia de energia, que poderá utilizar para melhorar qualquer uma de suas habilidades com gelo. Sua mão desprenderá uma leve névoa e ele terá de mantê-la cerrada durante todo o tempo e caso receba um golpe fatal a energia se desfaz. Requer que o semideus tenha, pelo menos, 30 pontos de Energia para ser utilizado (os pontos não serão consumidos).

#8

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por Ares 27/07/20, 08:09 pm

Ares

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Deus Olimpiano
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Theo balança sua cabeça de um lado para o outro, frenéticamente. Demorou alguns segundos para que que se recuperasse do baque, porém enquanto isso a mulher não ficou parada. Ela andava sensualmente em direção ao guri, acariciando o corpo. 10 metros, 7 metros, 5 metros...

- Bem vindo ao Café e Dilaceramento Empousas, gostaria do especial da casa ? - Quando chega na ultima palavra, seu corpo se transmuta completamente. Seus cabelos viram puras chamas, as presas se alongam. Porém o mais estranho definitivamente eram as pernas: uma de puro bronze e outra de um animal, cavalo, talvez ? Tudo q ele sabia era que a deusa que conhecera na porta não era nada parecido com o Frankenstein à sua frente. Ela ainda junta folego para falar enquanto mostrava as garras de bronze, extremamente afiadas: - E VAMOS DE PICADINHO DE SEMIDEUS.

O garoto recua aos tropeços, surpreso. Porém acima de tudo, estava preocupado com seu companheiro. Ele puxa seu cão e encostra na parede da direita, além de conseguir ver uma porta para dentro da cozinha, conseguiu perceber a outra atendente atrás do balcão, que limpava os copos normalmente, mascando um chiclete. Talvez fosse da mesma espécie que sua amiga, porém ainda estava em sua versão humana.

- Kel, você precisa de ajudah ? - Ela pergunta.

- Não! Esse é meu. - Responde Kel, sedenta pelo sangue semidivo do filho de Netuno.

Foi então que o garoto respirou fundo e concentrou-se, pensando na batalha que viria a seguir. Uma pequena quantidade de energia azulada começava a se concentrar na mão de Theo, estava tão pequena no momento que era imperceptível ás suas inimigas, ele concluiu, porém aumentava rapidamente. 4 metros separavam Kel do semideus e 8 separavam ele da outra mulher.

#9

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por Ὧ Ray Smith 30/07/20, 08:34 pm

Ὧ Ray Smith

Ὧ Ray Smith
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
Respirei fundo, tentando manter a calma. Nasus estava comigo, o cão infernal estava bem. Ainda não havíamos sido feridos nem nada do tipo. Não havia muffins, não havia cães, só havia duas criaturas horríveis querendo nos fazer em picadinhos. Mantive a falcata embainhada por enquanto e decidi tentar algo arriscado. A outra monstruosidade estava próxima de mim em sua versão humana. Se eu finalizasse a primeira empousai, ela viria ao meu encalço. Decidi então tentar algo arriscado. Invocaria um tridente inteiramente feito de água em minhas mãos e fingiria tentar arremessá-lo na Kel, voltando meu corpo com impulso e o jogando na direção da garota atrás do balcão. Tentaria usar minha hidrocinese para dar mais impulso e perfuração à arma, acertando-a desprevenida e acabando com ela antes mesmo de se tornar ofensiva. Sabia que dessa forma abriria uma brecha para a outra criatura, então usaria a minha falcata para tentar manter a outra criatura longe do meu pet, dando golpes horizontais com o intuito não de lhe causar danos e sim de afastá-la de mim e impedir seu avanço. Dando certo ou não, apenas mantenho postura defensiva, buscando rolar ou gingar para os lados evitando ao máximo tomar dano antes mesmo de iniciar à minha missão diante dos cães. Continuaria a concentrar energia para caso necessite em seguida.

Ativas:
Nível 4 - Prince of Sea: O Semideus, pode invocar em suas mãos um Tridente[Médio] sólido, feito inteiramente de água que dura por tempo indeterminado nas mãos do usuário, e 1 turno se for disparado ou coisa do tipo. Custa 40 de mp, entra em espera por 4 rodadas.

Nível 1 - Hidrocinese: O herói é capaz de manipular a água e controlar quantidades do mesmo de acordo com a sua WIS vezes 1,5, desde pequenas agulhas de água até ondas gigantescas. O uso desta habilidade requer no mínimo 20 pontos de energia que podem ser acrescidos de acordo com a quantidade de elemento controlado, a decisão ficando ao encargo do narrador. Essa habilidade poderá ficar ativa por mais de uma rodada, como por exemplo para fazer uma esfera de água flutuar no ar, caso isso ocorra o custo por rodada será igual ou semelhante ao custo inicial, tudo definido pelo narrador.

Passivas:

Nível 5 – Acúmulo: Quando desejar, o filho de Quione poderá cerrar uma das mãos e acumular nela certa quantia de energia, que poderá utilizar para melhorar qualquer uma de suas habilidades com gelo. Sua mão desprenderá uma leve névoa e ele terá de mantê-la cerrada durante todo o tempo e caso receba um golpe fatal a energia se desfaz. Requer que o semideus tenha, pelo menos, 30 pontos de Energia para ser utilizado (os pontos não serão consumidos). (+10 WIS)

#10

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#11

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