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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Nina Crawford

Nina Crawford
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Missão III

Requisito: lvl1~15
Recompensa: 500~4000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
Dracmas: 250~2000 (conforme o lvl e a qualidade da missão
)



Uma carta ira aparecer na cama do campista com os dizeres: "Tenho um trabalho muito importante para você, meus espíritos da tempestade fugiram de novo e estão causando problemas em (Você decide o nome da cidade). Capture todos e os traga para o acampamento que eu mandarei alguém buscar. ~´Éolo."



-Sua missão será capturar, não matar, os espíritos da tempestade e levá-los para o acampamento.
-Você irá decidir quantos são e onde estão.


PLAY:



Me sento novamente no gramado das plantações de morangos, observando a romana correr junto a uma dríade que parecia realmente preocupada. Fecho meus olhos e sussurro uma prece, acendendo uma chama sagrada e pensando na garota.  


Que Héstia a proteja e ajude-a a acabar com suas angústias.



As palavras se perdem juntamente com minha chama, quando as sopro na direção de Aurora, olhando-a até que saia de meu campo de visão. Esperava que aquela não fosse a primeira e última vez que pudesse vê-la. Sorrio bobamente, agora olhando o céu estrelado e o belíssimo quarto minguante que iluminava a noite. A minha mão ainda formigava com o toque delicado de Aurora, que em uma promessa não dita em palavras marcara uma futura conversa.  A pequena filhote de loba, que olhava confusa os arredores, resmunga em minha mente com sua voz doce e infantil.


Poxa, tava tão divetido!! Gergie é legal!!


Saio de meu pequeno devaneio e olho a lobinha, seus pelos dourados brilhavam sob a luz do luar, por um momento me pergunto se teria sido o destino encontrá-la naquele terrível lugar… a última de sua família, a esperança em jaulas que agora jaziam vazias e ensanguentadas. As cores de Héstia marcavam presença em cada pelo da pequena, brilhando tão intensamente sob a luz da lua como se fosse uma de minhas chamas… o encontro de meus dois mundos era aquela ingênua criaturinha. Sorrio de forma carinhosa para ela e dou um assovio, fazendo com que ela suba em meu colo e receba de meu carinho entre suas pequenas orelhas. Mesmo sendo um filhote, tinha o tamanho de um cachorro médio, por conta de sua descendência lupina. A observo lembrando das palavras da guardiã, eu deveria lhe dar um nome que ela gostasse e não apenas definir um pelos meus próprios gostos.


"Ei meu amor, agora que podemos por fim conversar… quero lhe dar um nome. O que acha de Lia?"


Pergunto ansiosa e observo um brilho de reprovação em seu olhar, negando de forma repetitiva com a cabeça. Meus ombros caem entristecidos, havia pensado muito para chegar naquela conclusão… Mas se ela não gostara, não iria chamá-la assim. Então, ela uiva animadamente, compreendo de imediato. Darya.


"Então é assim que você quer ser chamada? É lindo!"

Sorrio e ela abana o rabo animada, começando a lamber o meu rosto. Gargalho tentando acalma-la mas acabo deixando que demonstre seu afeto. Por ser filhote, não conseguia formular tantas palavras ainda, mas não havia como negar sua felicidade com aquilo. Ela vai parando aos poucos e seguro seu pequeno rosto, olhando em seus olhos cor de âmbar, colando nossas testas.

- Darya, filha da noite e do fogo. - Digo com um tom tranquilo, a pequena loba que antes estava eufórica parece ficar em paz, ainda feliz. Então, sorrio fraco e solto ela, me levantando. - Vamos, está ficando tarde.

A pequena Darya late, apoiando suas duas patas dianteiras no chão e levantando suas costas, como se concordasse. Ando de volta para o chalé de Héstia, em passos não muito largos para que minha nova amiga pudesse acompanhar. Solto um bocejo enquanto estalo minhas costas, finalmente tiraria um tempo para descansar o meu corpo e mente. Adentro o majestoso chalé, me curvando na beirada da porta. Darya percebe meus movimentos e se senta, abaixando sua cabeça, ainda que não fosse tão elaborado, demonstrava seu respeito. Adentro cumprimentando os demais sacerdotes, sentindo o calor da lareira começar a agraciar minha pele e sigo até minha cama, pegando a loba no colo e deitando-me de sapatos e tudo, caindo no sono quase que de forma instantânea pelo meu dia exaustivo.





☽ ☾



Acordo com o som dos pássaros do acampamento cantarolando, pela luminosidade que adentrava as janelas de meu chalé parecia ser cedo. Darya dormia tranquilamente ao meu lado, sua barriga virada para cima e as patas para o ar, vez ou outra se mexia como se em seus sonhos ela estivesse correndo. Me sento na cama, sentindo-me mais leve depois de descansar. Então, percebo que ao pé de minha cama, onde o sol batia, estava um envelope com um papel nobre. Pego a carta, havia um brasão marcado na cera, em um tom de azul claro e linhas arredondadas como símbolo, aquilo lembrava uma representação de uma corrente de vento. Quando abro a carta, uma suave brisa é liberada, balançando minhas madeixas onduladas e liberando um papel flutuante com palavras gravadas á prata.



"Tenho um trabalho muito importante para você, meus espíritos da tempestade fugiram de novo e estão causando problemas em Nova York. Capture todos e os traga para o acampamento que eu mandarei alguém buscar.

Éolo.
"


Termino de ler as palavras com uma cara surpresa, primeiro havia saído em missão para Héstia e agora Éolo estava requisitando minha ajuda? Certo, não poderia negar aquilo, era meu dever preservar a paz principalmente entre os mortais e se os espíritos estavam causando problemas eles deveriam retornar ao palácio do deus dos ventos. A carta então se desfaz em um vento quente, como se agraciasse a presença matrona.

Me levanto e decido fazer uma oração antes de partir, acendendo uma Chama Nova I e um Fogo Fátuo em minhas mãos e me ajoelhando em frente as chamas douradas da lareira de pedra, fechando meus olhos enquanto faço minha prece.



"Minha deusa, peço que me proteja nesta outra caminhada. Que eu não precise recorrer a nenhuma forma de violência e que, com a graça de sua palavra a situação consiga se resolver. Hécate, minha querida mãe, sou grata pela sua proteção. Permita-me adquirir mais conhecimento de minhas raízes neste dia, nesta noite. "


Sendo assim, começo a arrumar os meus equipamentos e deixo um beijo na testa de Darya, indo para o refeitório tomar um café antes de partir. Saio do chalé de Héstia, me curvando no batente da porta antes de descer os degraus e ando até lá.


Equipamentos:

O acampamento estava silencioso, apenas alguns filhos de Atena já estavam acordados, seguindo para tomar sua refeição matinal antes de passarem o dia na biblioteca. Quando chego, me sento na mesa dos sacerdotes e faço meu pedido mental para as ninfas que serviam o alimento, e logo um prato com panquecas, calda e um pote de salada de frutas aparece em minha frente.  Começo a comer e alguns segundos depois tomo um susto quando escuto uma voz.

Eu vou, mamã

Darya pula no banco da mesa dos sacerdotes, me encarando com um olhar brincalhão, bocejando logo depois. Ergo as sobrancelhas, sabia que poderia proibi-la de me seguir se quisesse, mas não era o caso. Ela um dia cresceria e certamente iria querer me acompanhar em minhas missões, essa não parecia ser tão perigosa e por isso cerro os olhos, fingindo um olhar bravo, claramente falhando quando recebo seu abanar de rabo. Sorrio e imagino um prato de whyskas versão lobo para ela, que logo começa a comer.


"Você pode ir, mas deverá ficar perto de mim e não se meter em encrencas, pequena."



Digo em tom de aviso na mente da lobinha, que concorda de forma obediente. Então continuo comento até terminar minha refeição. Penso em levar algumas frutas para a viagem, mas recordo-me que Nova York não ficava longe dali e eu poderia invocar o táxi das irmãs cinzentas, já que seria difícil voar em um pégaso segurando Darya. Depois que terminamos nosso café, sigo para o escritório da casa grande, batendo na porta antes de entrar.

- Nina! O que traz uma sacerdotisa  aqui a esta hora? - Quíron pergunta surpreso, virando-se para questionar. Seu rosto sábio e bondoso guardava marcas de uma idade que eu não conseguia lembras.

- Senhor Quíron. - Cumprimento-o com um aceno de cabeça, forma respeitosa. Darya se senta olhando  a situação. - Recebi um pedido de Éolo para capturar alguns de seus espíritos da tempestade, gostaria de perguntar se pode me ajudar com o custo das passagens e se sabe alguma forma de que eu consiga capturá-los sem que haja violência.

Ele me olha com um olhar misterioso, que eu não conseguia decifrar. Com um simples gesto de mãos pede que eu me aproxime de sua mesa e assim o faço. Ele me entrega duzentos dólares e parece procurar algo em sua gaveta, embora me parecesse pequena demais para guardar tantas coisas, como parecia ter pela sua insistente busca.  Por fim ele tira dali dois recipientes prateados, que possuíam runas mágicas as quais eu ainda desconhecia. Pareciam copos do tamanho de um café do Starbucks, com tampas de pressão bem lacradas e uma superfície brilhante que ora brilhava em prata, ora tremeluzia, quase transparente. Ele me entrega e eu pego-as com cuidado.

- Estes são recipientes seladores, feitos justamente para a captura desses espíritos. - Ele diz com os olhos brilhando, como se lembrasse de alguma memória que não acompanhara o passar dos tempos. -  Os espíritos de Éolo são fortes e perigosos, mas geralmente só querem se divertir no mundo dos mortais. Por vezes, são confrontados por heróis que não entendem de sua natureza elemental e acabam feridos sem realmente machucar ninguém. Para capturá-los, não precisará de força, mas de paciência e compreensão, mesmo em frente á um tornado.

Ouço tudo atentamente, admirada com a sabedoria do velho centauro. Meus olhos castanhos brilhavam em curiosidade, encarando as runas que estavam gravadas. Elas pareciam emanar uma aura familiar e pacífica, soltando um suave cântico energético em minha alma. Parecendo ler as minhas dúvidas, Quíron fala mais uma vez.

- É engraçado você ter sido escolhida, minha querida. Uma irmã dos dois lados, foi quem encantou esses jarros pela primeira vez em tempos que já nem consigo contar. Boa sorte, criança. - Ele finaliza e eu sorrio agradecida, guardando os recipientes em minha mochila.


- Obrigada, Quíron. Aviso quando voltar. - Eu falo e aceno novamente, saindo dali com Darya. Em minha cabeça, muitas perguntas começam a se formar. Depois que ele comentara, a energia emanada dos recipientes realmente me lembrava a de minha mãe, e de minha matrona. Não sabia quem havia sido essa pessoa, mas para Quíron lembrar-se dela tanto tempo depois, deveria ter sido alguém memorável. Subo a colina, pegando um dracma fazendo a oração ao jogar a pequena moeda dourada no asfalto, vendo-a afundar completamente. Logo, aparece o táxi assombroso, e muito pouco seguro. Darya late, desconfiada, claramente não gostando daquilo. Dou de ombros.


"É o que temos pra hoje, amiguinha."


Ao entrar, coloco o cinto e seguro Darya em meu colo, começando a prestar atenção nas três senhoras, que não paravam de falar nenhum segundo.

- Não estou sabendo, o que aconteceu? Inclusive, estou indo pra lá.

- Oras, espíritos bagunceiros, é claro! - Tempestade me responde, sorrindo desdentada. Ela estava com o olho em sua cavidade esquerda.  Sentada entre suas duas irmãs, parecia alerta para possíveis tentativas de roubarem o seu precioso olho. - Estão causando muita confusão entre os mortais, tolos hahaha!

- Eu soube até de um xará dessa velha! - Diz Vespa apontando a do meio, ela quem dirigia o táxi apesar de não ter realmente visão. Para a minha surpresa, até que estavam dirigindo de forma... legal.  Xará da tempestade? Seria um espírito elétrico? Eu realmente só ouvira falar em histórias. Aquilo seria interessante. Me encosto o resto da viagem no banco, segurando-me nos solavancos e ultrapassagens de sinal.





☽ ☾


 Saio do táxi as pressas, com Darya pulando do banco também, latindo sem parar. A cena em minha frente era difícil de se acreditar. No meio do central park, e mortais aterrorizados com os eventos sobrenaturais que claramente não compreendiam, estavam duas criaturas feitas de puro elemento. Uma, com cerca de três metros de altura, parecia a personificação de ventos suaves e fortes, parecia como uma menininha mas sem realmente ter pernas, algo parecido como as almas descritas em livros sobre o mundo inferior, e um rosto que parecia ser realmente desenhado apenas com a movimentação do ar. Eram traços finos e delicados como o próprio vento, tinha madeixas de lembravam a brisa suave de outono, com folhas flutuando entre elas. Ao seu redor, folhas de árvore voavam enquanto ela saia em disparada, puxando as toalhas de piquenique das famílias, pregando peças em crianças e empurrando jovens empresários que estavam de passagem no lago do parque. De longe, conseguia sentir algo parecido como uma... risada infantil?



Brincar! Brincar!

Darya parece extremamente animada vendo aquilo enquanto eu quase tenho um treco preocupada com as pessoas. Mas percebendo o comportamento eufórico da lobinha, percebo que ela não parecia ter medo e sim alegria. Então paro para analisar e as pessoas, por mais que estivessem sem entender nada e assustadas, não estavam sendo machucadas. Parecia como se estivessem caindo em sustos ou como se aquilo pregasse peças em todos.  O outro espírito, formado de eletricidade, era totalmente diferente do primeiro. Ele parecia ser mais velho e a teimosia combinava com seu elemento, estava ocupado atirando raios perto o suficiente para assustar mortais e deixá-los de cabelo em pé. Ele parece neutro,  também sem ter pés e esfumaçado como uma nuvem acinzentada. Quando ele parece me ver, sai estalando para o outro lado do parque. Hey!! Penso em descrença, mas precisava pegar um de cada vez. Então começo a correr atrás do espírito de ventania, que nota a minha presença com curiosidade e  receio, preocupada com a possibilidade de que eu a machucasse de alguma forma, ela estava pronto para correr quando rapidamente me forço a falar.


DÊ PLAY:


- Hey, espírito! Eu não vim lhe machucar! - Digo com minha voz tranquila e minha aura de paz começando a se espalhar, sentia o vento forte bagunçar os meus cabelos e acariciar os pelos de Darya, pela proximidade do espírito. - Sei que você está se divertindo, mas está na hora de ir para casa. Sr Éolo me mandou!

Em resposta, recebo uma brisa fria, como se ainda não confiasse em mim. Suspiro, pelo menos ainda tinha sua atenção. Em busca de mostrar que poderia confiar em mim, utilizo minha magia, focando no ar ao meu redor de forma que se movimentasse em uma corrente não muito forte de vento, controlando-a com a ponta de minha varinha da Lua Nova e de forma que circulasse o espírito, como um carinho de ar. Ela então para de arrancar as toalhas de piquenique dos mortais e foca sua atenção em mim, curiosa. Agora que estava mais habituada a olhar sua face elemental, parecia como uma criança sapeca.

- Hora de dormir, ventania. - Falo tranquilamente, com um tom que lhe convencesse pacificamente, utilizando o charme de minha matrona. Pego o primeiro recipiente, sentindo ele brilhar em uma luz acinzentada agora que estava perto do espírito. Este, parece se aproximar de forma voluntária. Eu abro a tampa do copo, o espírito começa a se elevar no ar com uma aura majestosa e fresca, começando a ser atraído pela garrafa. Ela começa a diminuir e por fim ir entrando no copo, me transmitindo  uma energia de paz ecoando daquela movimentação, como se agora ele pudesse descansar. Antes dela entrar completamente, uma brisa morna acaricia meus ouvidos, e entendo sua mensagem.


Obrigada...



Espírito de vento:



O copo se fecha e o ar para de se manifestar. Olho, admirando a beleza diferente que agora o copo exalava... uma coloração amarela, bem clara, exavala do material, e em sua face cilíndrica era possível ver o espírito  se movimentando como uma respiração, como se dormisse calmamente. Sorrio aliviada, enfim ele descansava e deixava alguns dos mortais em paz. Guardo com cuidado na mochila, agora precisava achar o segundo. Darya começa a uivar, apontando com seu fucinho para o leste. Suas orelhas estavam apontadas e em alertas e ela sai correndo pra lá. Consigo ouvir, quase ao mesmo tempo, os sons de trovão ecoando pelo enorme parque. Embora poderoso, parecia emitir uma energia triste e tediosa. Corro atrás de Arya, sabendo que ela estava sentindo uma magia elemental parecida com a de minha mãe, matrona dela, Hécate e a eletricidade.


"Darya, espera!"


Consigo alcança-la depois de muito correr, agora estava parada ofegante pelo esforço, em frente a famosa ponte dos romances do central park. Bem no meio do lago, o espírito continuava a atormentar as pessoas que tentavam fugir dos pequenos raios disparados. Peço mentalmente para que Darya se afaste, percebendo que a aura dele parecia muito mais instável que a do espírito anterior. Ele poderia ser selvagem e não gosta ria que ela se machucasse.


DÊ PLAY:


"Pequena, me espere naquela árvore! Fique por lá."


A lobinha, embora indecisa, obedece o meu pedido por sua natural devoção á minha linhagem materna. Ela corre até uma árvore, onde outras crianças se escondiam, tentando achar um abrigo daquela tempestade. Agora, próxima ao espírito, percebo que sua energia espirrava a água do lago e dispersava a mesma acima do parque, como se chovesse uma chuva média. Além disso, ele parecia muito maior que o outro, com cerca de 6 metros de altura. Dou alguns passos até a beira do lado, olhando-o com calma, mas com um olhar determinado, concentrando minha aura pacífica.

- Espírito! Venho aqui a mandado de Éolo, já chega de atormentar estes mortais indefesos. - Eu falo no meu tom normal, mas a magia presente nele certamente seria ouvida pelo espírito.


E como alguém tão pequenino como você, conseguiria me fazer mudar de ideia?

O som de sua voz ecoa como o grave de um trovão, alto e intenso. Ele me olha, como se eu não passasse de uma pequena formiga, e pelo seu tamanho, realmente deveria parecer.

- Eu não venho para feri-lo, ou para menosprezá-lo. - Prossigo, tentando fazer com que veja que minhas intenções eram realmente as melhores. Mas, ele não parece acreditar em nada do que digo, como se tivesse um grande vazio dentro de si.


Não confio em semideuses, não importa quão bondosos pareçam Se meu mestre requer minha presença, venha ele próprio me pegar!


Os meus sentidos começam a se alertar e sinto cada pelo do meu corpo se arrepiar, a estática em torno do espírito parecia ter se intensificado e ao perceber  que eu continuaria ali, ele invoca um raio em minha direção. Sinto o meu coração acelerar, as coisas começam a ficar mais lentas que o normal, como se eu enxergasse a energia elétrica se aproximando a cada milisegundo... Em um ato desesperado de defesa, invoco uma Barreira Elemental I de chamas ardentes, que param o raio, mas me lança com um forte impacto para atrás, jogando meu corpo no meio dos arbustos de flores dali.

Volto a ver as coisas na velocidade comum, sinto uma dor percorrer minha cabeça pela colisão de energia gerada e me levanto, suspirando e negando com a cabeça. Eu não iria machucá-lo, mas conversar também não parecia ser uma opção.  Com meu sangue quente e a adrenalina ainda percorrendo o meu corpo, o encaro com tristeza, por não conseguir manter um diálogo pacífico e por ter estragado as belas flores do jardim no lago. Então, levanto uma das mãos para os céus, e a outra apontando com minha varinha para o espírito. A magia começa a fluir de minhas veias e  eu começo a recitar uma prece em grego antigo.

- Επικαλούμαι έναν ισχυρό κύκλο, ευλογώ αυτό το πνεύμα και δείξω το έλεος μο !

Então, um pentagrama começa a se criar abaixo do espírito, que fica sem realmente entender o que estava acontecendo, mas que agora não conseguia sair do lugar. Irado de raiva por ser contestado, ele começa a me atacar com agulhas de energia. Eu sinto o fogo de minha mãe responder com força, abençoado pela minha matrona. Com um gesto de mãos, faço mais uma  Barreira de Chamas sagradas á frente, correndo até ela, ficando agora á 3m do espírito. Suas agulhas estalavam contra meu fogo, mas sem realmente conseguir passar as duas camadas. Me sinto fraca, mas ainda com forças o suficiente para pegar o último copo e olhá-lo com misericórdia.

- Volte para Éolo, espírito da tempestade! - Minha voz ecoa ao mesmo tempo que eu abro o copo apontado em sua direção, o espírito com uma expressão de horror começa a ser sugado pelo copo. Uma forte onda energética percorre pelo meu corpo, mas era apenas uma sensação, nada que fosse realmente me machucar. Pouco antes dele sumir dentro do copo totalmente, um ultimo estalar de sua voz se faz presente.



Obrigada, garotinha... você não me atacou, mesmo estando em risco... não é como os outros heróis.


Espírito da Tempestade:


Então a tampa se fecha e o copo começa a emanar uma luz azulada e brilhante, juntamente com as runas selando o seu poder. Dentro, imagens de raios crepitam, agora transmitindo uma emoção diferente... de respeito e gratidão. Caio de joelhos, exausta por ter usado tanto de minha magia em pouco tempo... A chuva agora ameniza, sendo substituída por uma garoa natural. Darya corre até mim, uivando com preocupação.


Nina Nina Nina!!!

Sorrio fracamente para ela, me limitando a um breve aceno para demonstrar que estava bem. Guardo o pote em minha mochila e pego uma poção mítica de energia, tomando e me sentindo levemente melhor. Pego Darya no colo, acariciando-a e olhando  o parque, que agora parecia normal. As pessoas ainda confusa e sem entender o que viram, pareciam se recuperar, pegando suas coisas que voaram ou foram torradas no meio de tudo. Suspiro aliviada e sigo com minha loba de volta para um lugar onde pudesse invocar o taxi novamente.


☽ ☾


Ao chegar no acampamento, vou direto até Quíron juntamente com Darya, e me surpreendo ao ver uma dríade sentada em seus aposentos. Ela parecia diferente da que vira com aurora... mais celestial. Ela sorri para mim e fala em minha mente.


Bom trabalho, criança... entregue-me os espíritos. Éolo está grato.


Aceno com a cabeça, concordando com meus olhos brilhando em admiração com a presença dela. Entrego-lhe os recipientes. Ela pega e sorri mais uma vez, me passando uma sensação pacífica, como a brisa do verão. Em um piscar de olhos ela some, deixando-me sozinha com  Darya.

- É, Darya... você se comportou muito bem. - Digo me abaixando, falando num tom orgulhoso e acaricio a loba, respirando fundo. Agora, já era noite novamente, e finalmente poderia descansar. Devolvo os dólares para a mesa de Quíron, não havia nem precisado utilizá-los. Então, saio dali, com a loba no colo, rumando ao meu chalé.


Nível 4 – Bênção do Pai [Inicial]: Nas historias antigas Zeus prometeu a Vesta uma parte de todo e qualquer sacrifício feito em nome dos Olimpianos. A deusa, generosa, divide com seus seguidores os luxos extravagantes que recebe. Garante-os um pequeno bônus de 5% a mais de Dracmas ao fim de cada narração.

USO DE MANA TOTAL : 180

considerar 5% de wis regenerado por rodada entre uso de skills.



Ativas:

Passivas:

#1

Vulcano

Vulcano
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
| One-Post Avaliada |
Xp base: 2800
Interpretação: 3
Xp recebido: 8400
Dracmas: 4200
ATT
Comentários:
1- Quer casar comigo? Retratou perfeitamente todos os pontos da one-post, como é pedido
2- Se ocorreram erros ortográficos passaram batido por mim. Foi uma leitura gostosa de se fazer e me prendeu do começo ao fim.
2- Descreveu perfeitamente as cenas e emocionou o narrador que vos escreve :moe: . Consegui visualizar bem os cenários, os personagens, seus sentimentos, etc.
3- Eu simplesmente amei tudo. Desde a sua interação com o pet, você ter interpretado a lobo bebê o e a forma como você lidou com o conflito pra libertar os espíritos

#2

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