A prole de Vênus assistia o fim da luta da sua irmã. Dakota era retirada da arena por Léon, o centurião da coorte, após um confronto com um orc. Com um aceno, o filho de Vulcano pediu para que Ethel descesse e fosse até o solo de terra batida, o palco do seu próximo confronto. Naquela tarde, os membros da divisão estariam praticando contra monstros e por isso o rapazote havia levado todos os equipamentos que precisaria para lidar com um adversário.

Após a instrução rápida a respeito de manter a calma e tratar aquilo como situação de vida ou morte, deixaram o semideus sozinho por alguns minutos, aguardando a vinda de um oponente, no centro da arena. Do portão da ala leste o som da porta se erguendo pôde ser ouvido e Eithel se virou para lá, tentando examinar que tipo de perigo teria de lidar.

Um pequeno vulto saltou, parando alguns metros adiante brandindo uma espada curta. A primeiro momento, o campista pensou se tratar de um mascarado, até que percebeu que era um... anão-coruja?

Monstro:

O pequenino saltou novamente, parecendo conseguir avançar de 4 em 4m, saltando em zigue zague e calculando uma melhor aproximação. Ele está em 15m (chegará em 4 saltos).

Bravamente minha irmã e colega de Coorte mostrava seus dotes como guerreira para a pequena multidão que assistia ao seu combate. Gritei em alegria ao ver que ela finalizara o monstro de modo a ser a vencedora mais bela naquele momento. Não muito depois, Léon me chamou para baixo no lugar em que seria o palco de mais um encontro. Eu deveria acabar com o monstro que viria a seguir e a pressão sobre minhas ações rapidamente se dissipou com um sorriso confiante para esconder minhas angústias. Não é porque sou filho de Vênus que devo correr de um combate.

Dei três pulinhos para aquecer o sangue enquanto  via uma pequena criatura saltar como uma pulga a partir do portão Leste, o qual eu havia me virado para ver o que saía de lá após o barulho de metal rangendo ecoar pela arena. A espada estava em minhas mãos e o glamour em meu corpo. Estava pronto para exalar o amor da guerra. Mas a minha expressão de ânimo logo fora substituída por uma de confusão ao ver que meu inimigo se tratava de uma ave com capuz. É certo que não devemos subestimar nossos oponentes, mas não pude deixar de expressar minha surpresa com ele vindo em minha direção. Inquiria com o olhar e a sobrancelha levantada.

- Então vamos nessa. - disse esperando ele se aproximar o suficiente de mim.

Como o monstro vinha em zigue-zague, presumia que um corte lateral quando ele estivesse na distância favorável seria um bom começo, contando com a possibilidade de ser difícil dele esquivar durante o salto sem tocar o chão primeiro. Lembrava que se tratava de uma ave, mas para isso penso que seria necessário elesoltar a cuta espada que carregava para suar suas asas.

No mais, estaria preparado com as pernas flexionadas para saltar tanto no ataque quanto num possível rolamento/esquiva se necessitasse de algo do tipo decorrente da investida da criatura. Podia até perder o ar, mas não poderia deixar de lado a postura.

Equips:

Considerando escreveu:Nível 1 - Aparência Agradável: Você tem uma beleza sobrenatural para os padrões de sua era. O filho de Vênus tem uma beleza erótica que aumenta conforme o seu CHAR. (50)

O passarinho era rápido, mas eu não tinha intenções que ele escapasse em nosso próximo choque. Entrando em |Rodada de Ataque Total|, me prepararia para a próxima investida dele na tentativa de conseguir um maior dano ou uma abertura para adquirir melhores chances em um futuro próximo.

Assim que ele viesse, usaria a espada numa estocada direta, pensando que o fato dela talvez ser um pouco maior que a espada dele pudesse me dar alguns centímetros de vantagem ao tentar atingi-lo. No caso dele vir aparar meu golpe uma outra vez, me abaixaria recuando o braço para tentar golpeá-lo de baixo pra cima. Caso ele viesse mais uma vez tentaria falar com a criatura, tentando uma abordagem mais racional, apesar de querer terminar logo com o espetáculo. Minha beleza era atemporal, mas nem por isso tinha de ficar exposto ao sereno.

- Que tal um chá com biscoitos? - diria atento aos seus movimentos.

Ethel decide somente atacar. A prole de Vênus dá uma estocada ao mesmo tempo que o passarinho avança mais uma vez, tendo seu golpe aparado pela adaga. Em um movimento curioso, o passarinho desliza lâmina sobre lâmina, chegando até o antebraço do rapaz e executando um corte (-15). Contudo, abrir mão de defesas deu ao legionário a chance perfeita. Ainda com o oponente em meio ao ar, o semideus não se abala diante do ferimento e executa um corte no braço da criatura, fazendo jorrar sangue e a coruja soltar um "PRUUU" estridente, se afastando a passinhos estranhos, levantando as garras e dando chutes para frente. Parou a 3m, ferida e olhando para o rapaz com um semblante de raiva.

- Se desejar, podemos encerrar agora e comermos biscoitos com chá lá no Barracão da Coorte. - diria com um sorriso simpático no rosto. Obviamente, não fecharia os olhos.

Se ele não quisesse a proposta, continuamos a batalha até o desespero de algum. Preparado com a espada em mãos, assim que ele viesse para o contra-ataque esquivaria para o lado na tentativa de atingi-lo pela lateral e ferir uma das asas (a que melhor houver abertura) e restringir o seu voo.

No mais, manteria meus sentidos em alerta para evitar outros danos ao meu belo corpo escultural.

PS: Levar em consideração meus 50 em CHA.

Fiz uma expressão de desgosto ao ouvir as palavras sujas saídas da boca do anão-coruja, preparando minha espada ao lado do corpo vendo que ele se aproximava correndo. Assim que estivéssemos a uma distância suficiente, desferiria um corte diagonal de baixo para cima. Já tinha visto alguns semideuses fazerem algo similar e gostaria de tentar essa novidade.

Caso não fosse suficiente para matá-lo, estocaria num golpe direto mirando seu coração. No momento, nada mais importava além de encerrar o destino daquela criatura e voltar para meu turno da beleza. Se ainda assim não terminássemos, voltaria a posição de batalha ao invés de relaxar e sair da arena.

Ethel prepara sua lâmina e aguarda o seu oponente, no momento em que o monstro se aproxima é surpreendido por um corte diagonal. Já debilitado, não há como se defender apropriadamente. O monstro recebe um corte em seu tronco e, mesmo tentando recuar, o bronze celestial abre um ferimento grave o suficiente para que ele caia para trás e se deite no solo de terra.

Já pronto para tal, o semideus se aproxima dedicado à finalizar a criatura. O anão-coruja arremessa a adaga, fincando-a na coxa do filho de Vênus. Mas já era tarde demais, com uma única estocada, o adversário do semideus se desfaz em pó e os médicos se aproximam para retirá-lo do treinamento, vitorioso.