Ω Nome: Edalyn Sherwood
Ω Idade: 11 anos
Ω Aparência: Edalyn é uma garota de baixa estatura, cabelos castanhos e olhos amendoados, figura esguia, que não apresenta ameaça alguma à primeira vista. É vista como frágil e indefesa, com seu 1,27 de altura e 30kg. Possui sardas espalhadas por todo o rosto e aparência bastante delicada.

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Características Psicológicas:
Ω Humor: Está sempre com uma careta mau humorada, por ser tratada como uma boneca de porcelana o tempo inteiro. Edalyn deseja provar sua força como semideusa e parar de ser mimada como uma bebê.
Ω Três Qualidades: Brincalhona, durona, direta.
Ω Três Defeitos: Mandona, rude, vingativa.

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Ω História: Para começar: Edalyn Sherwood não é seu verdadeiro nome, mas ela precisava escolher alguma coisa. Edalyn passou o pouco tempo de sua existência em orfanato. Ou, com maior precisão, orfanatos; sempre foi descrita como uma criança problemática e que causava desordem nas instituições por que passava. Aos sete anos, já possuía uma comentada reputação na cidade do interior do Kansas, onde nasceu. O fato de seu pai ter sido um cigano historiador e militante defensor da educação, antes de sua morte também não ajudava muito. As pessoas a enxergavam como sendo um castigo enviado pelos "demônios" cultuados por seu pai. Foi com grande relutância que o último orfanato por que passou concordou em aceitá-la, prometendo "dar um jeito" em sua conduta. Eda foi submetida a diversos tipos de rituais religiosos, castigos e aulas de catolicismo e boas maneiras, numa tentativa frustrada dos diretores de a tornarem uma criança exemplar, perfeita para ser adotada. Ninguém acreditava nas histórias contada por Edalyn, que alegava ser perseguida por monstros, e até mesmo cogitaram que ela fosse deliberadamente louca. Após seis meses passados no orfanato, na véspera de seus onze anos, Edalyn saqueou o orfanato e fugiu carregando um facão, escondido entre suas roupas. Usou o dinheiro roubado para pagar passagens de ônibus e trem, até estar bem longe de sua cidade natal, um lugar onde poderia começar uma nova vida. Uma viagem de 25 horas no total. Estava na Califórnia, onde poderia finalmente assumir uma nova identidade e, com sorte, se livrar dos monstros que a perseguiam. O pobre sátiro que tentou recrutá-la para o Acampamento Meio-Sangue foi confundido com mais um monstro e ameaçado com o facão de estimação de Edalyn e precisou de todas as suas forças para não desmaiar; fugiu implorando por misericórdia e pelo deus Pã. Faminta e sem um lugar para passar a noite, Edalyn ponderava se tinha feito a escolha certa, porém, não pensou duas vezes ao encontrar uma casa abandonada durante suas andanças. Iria fazer dali a sua pequena estadia. Foi assim que encontrou Lupa, uma loba de pelo cinzento que a orientou sobre seu passado e destino, designando-a ao Acampamento Júpiter após reconhecer sua bravura com uma carta de recomendação em mãos. Não sabia como tinha sido escrita, mas achava melhor não duvidar da suposta divindade. Edalyn foi colocada em probatio até descobrir sua ascendência divina, o que a deixou irritada; já era a terceira vez que precisava provar o seu valor para o mundo. Quando seria digna de honra e não de pena?