A manhã estava agradável, e ~fulano~ estava saindo de seu chalé/coorte para começar as atividades diárias. Depois de cumprir com as obrigações matinais, seguiu para a arena, onde daria início à sua rotina de treinos, como tantos outros campistas faziam dia após dia.

Chegando lá, encontra o lugar vazio. A arquibancada está deserta, exceto por um ou dois pombos e corvos passeando. Assim que entra, ouve as grandes portas fecharem atrás de si, e caminha até o centro do recinto. Assim que chega no meio da arena circular, os portões do outro lado se abrem dando passagem para o oponente daquele dia;

Spoiler:

A criatura que mede 1,25 olha pra ~Fulano~ e dá um sorriso malicioso - como o da imagem - antes de começar a correr e se esconder atrás de uma coluna 10m à frente.

>> Informações

- Isso trata-se de uma MvP em aberto. Para participar dela, basta postar entrando na arena e editarei o título para o(s) devido(s) participante(s); A ideia é manter algum movimento e não deixar vocês sem uparem, mesmo nesta época de seca de players-q;
- A arena é circular, com 20m de raio. Chão de terra batida, colunas de mármore cinzento espalhadas a cada poucos metros. O sol está agradável e o céu com poucas nuvens;
- Os equipamentos podem ser postados apenas quando forem ser usados, assim como as habilidades que achar úteis;
- Não haverá um limite de tempo de postagens, a não ser que hajam 2 players inscritos. Neste caso, o tempo limite será estipulado pelos 3 em concordância;

Levantei sem a disposição comum que via meus compatriotas acordarem em suas camas e irem para o treinamrnto matinal com sorrisos e olhos brilhantes. Meu humor estava sério, como de costume, e a vontade sentida era que eu precisava de sol. Sim, era uma sensação estranha dos raios solares banharem a pele gélida, mas era bom ver que estava vivo e precisava de algo quente que não fosse sangue de batalha escorrendo na pele. Após a higiene pessoal rotineira, peguei meus equipamentos e parti rumo a arena de combate.

O lugar silencioso relembrava alguns dos sonhos que tinha quando era mais novo e tentava esquecer no raiar da madrugada, ofegante e suando frio após as cenas turvas. Caminhei até o centro do coliseu. Nenhuma pessoa se encontrava a vista em quaisquer direções que eu olhasse, tão somente umas poucas aves renegadas se empoleiravam nos bancos de pedra que eram chamados de arquibancada. Som de trinco aberto. Portas metálicas se abriam vagarosamente preenchendo o ar antes desprovido de som com rápidas batidas de asas acima do chão de areia. Uma criaturinha semelhante a um diabrete me encara com olhar malicioso e voa, escondendo-se atrás de uma das colunas dispostas no lugar. As portas se fecham e estamos trancados aqui dentro até que um de nós pereça. Só mais uma manhã normal no Acampamento.

Desembainho a espada sem pressa, observando o local para onde fora meu oponente procurando algum indício de movimentação. A princípio, queria ver algumas de suas qualidades em combate como agilidade/reflexos e se era uma criatura racional com capacidade de comunicação.

- Falas inglês ou latim? - pergunto de forma que possa ser audível a nossa distância.

Se possível, tentaria manter um diálogo para saber até onde vai sua capacidade mental. Caso não fosse possível, manteria a calma e seguridade necessárias para esquivar de alguma investida que porventura pudesse ocorrer, seja com saltos ou rolamentos e mesmo usando a espada para aparar seus golpes na medida do possível.

Equipamento escreveu:
- Elmo Comum
- Peitoral de Couro
- Espada Curta

- Máscara do Medo

HABILIDADES PASSIVAS:

O semideus desembainha sua lâmina. Passo a passo, cauteloso e sem pressa, ele se aproxima da coluna de mármore onde tinha visto o diabrete se esconder. Ele consegue ouvir os sons da criaturinha vindo de trás. O som de algo arranhando a pedra de marmore da coluna...

O garoto projeta sua voz, tentando algum diálogo à medida que se aproxima. Ele por fim dá a volta na coluna, mas... O diabrete não estava ali. Apenas a sombra da coluna enfeitava o chão.

Foi por estar atento aos sons ao seu redor que Julius pode ouvir e reagir. O som do deslocamento de ar chamou sua atenção e o garoto salta pro lado em tempo de evitar o bote do diabrete que vem voando de trás dele em um rasante em direção a suas costas. A criatura se gruda na coluna à frente, rosna pra Julius, e salta contra ele batendo as asas. Pouco menos de dois metros os separam. Julius consegue perceber que a criaturinha tinha certa agilidade em seu corpo, conseguindo se segurar e saltar dos lugares com as garras e as asas.

Criatura não-racional, perfeito. Levado pelo instinto em algum momento, a presa seria minha.

Encaro o monstro pendurado na coluna como uma lagartixa recordando os poucos segundos que tivemos para nos apresentar, certamente era um ser de poucas palavras, pois a sua saudação a mim fora uma tentativa de arranhões e sangue. Entretanto, não o culpo porque minha intenção seria a mesma, exceto a parte dos arranhões que pretendia causar cortes mais fundos que a superficialidade de sua pele ou seja lá o que fosse. Alinho a perna esquerda para melhorar o impulso na parte inferior de meu corpo e dobro levemente o joelho direito, preparando-me para o que sucederia. Um de nós deveria atacar para preencher esse momento de vazio, mas algo em meu interior dizia que preciso tomar mais cuidado com o dragão anão. Logo, estratégia inteligente (ou o mais perto disso) necessitava ser tecida.

Monstros sentem medos? Acho que sim. Mas qual seria o medo dele? Do que ele fugiria sem pensar duas, uma vez? Um ser humano? Não. Uma planta? talvez. Uma criatura maior que ele? Possível. A mãe? Certamente.

Eu conhecia o nível atual de minhas capacidades herdadas pelo lado divino e quais seus níveis de força, no entanto, se queria aprimorá-las eu deveria usar o que tinha. Que ele visse chamas - ainda que em vislumbres - perto de si. Caso ele viesse me atacar, encerraria a ilusão na hora e me poria em posição ofensiva com a espada a frente do corpo, preparado para começar um embate mais físico. Acredito que seja impossível não ver sua aproximação já que estamos de frente um ao outro.

Habilidades para o Turno escreveu:Nível 3 - Adaptador [Inicial]: Confere nível de perícia [Inicial] para todas as perícias possíveis de serem treinadas.

Nível 3 - Perícia com Ilusões [Inicial]: Assim como o Pai, todos os Filhos de Timmor se tornarão mestres nas ilusões, mas por enquanto, suas ilusões só conseguem confundir a visão de alguns alvos, no máximo 2, com vislumbres. (+5 CHA)

Nível 3 - Ilusão [Inicial]: Neste nível, o filho de Phobos é capaz de provocar leves alucinações ao alvo, deixando-o perturbado, tendo visões de pequenas coisas, como algumas serpentes cercando-o, por exemplo, dando chance ao filho de Phobos executar um ataque. O uso dessa habilidade consome 25 pontos de energia, e entra em espera durante 2 rodadas.

O garoto se posiciona. A criatura vinha rapidamente em sua direção, mas o garoto tem a espada em riste em sua direção, e ela começa a dar a volta com uma batida de asas. Porém, a criatura se vira pro lado, sua atenção vagando graças ao vislumbre de uma chama brilhando no ar.

Sem calor, apenas luz, o fogo brilhou um momento, flutuando fantasmagoricamente como se queimasse o próprio espaço do lado do diabrete, que bateu as asas novamente pra se sustentar no ar flutuando uns 2m do guri. Ele porém ergue a mão pra tocar a chama quando ela desaparece.

O diabrete parece confuso. Ele olha pro semideus e dá um gritinho indignado.

Como não descreveu ataque, Julius nao ataca Embora tenha percebido que suas ilusões funcionam no oponente, mesmo que momentaneamente.

Parece que eu havia irritado um não-serumaninho na fila do pão da morte. As ilusões funcionavam e isso me daria uma vantagem em algum momento, mas não se conta vitória antes do tempo sem ter certeza do futuro (não sou filho de Apolo). Ajeitei a postura e me preparei para o impacto, cedo ou tarde deveria atacar e, se eu não o fizesse, certamente a criatura viria para cima de mim sem a mínima consideração. Suspirei em desagrado. Que saco!, pensei. Só não cuspi o palito fora porque não tinha nenhum.

Girei a espada pelo punho, segurando-o com as duas mãos. O vento soprava distante e a única menção de sua presença era o som ecoado no ambiente. Cerrei a mandíbula e decidi que atacaria pela lateral mais vulnerável assim que ele girasse o corpo ou levantasse voo.

Como pretendia atacá-lo em corte de lua crescente (de baixo para cima), seria mais efetivo se tentasse o corte em forma diagonal para aumentar as chances de um talho maior. Entretanto, também ajudaria caso eu precisasse esquivar com algum rolamento. Se o monstro viesse num voo rasante e eu percebesse que a esquiva não seria a opção mais viável, usaria a espada como linha de defesa pensando na possibilidade dele usar as garras para atacar e, assim, ferir suas patas. Porém, se ele não viesse num voo rasante, mas circundando o caminho e não desse uma abertura para a esquiva e reorganização do ataque, usaria a espada em sentido contrário ao voo dele para colidirem e desequilibrar meu oponente, tendo uma chance de pensar em algo melhor.

Em todo caso, eu buscaria estar atento a todos os lados que ele viesse para não deixar uma abertura, um espaço vulnerável disposto a receber ataques dele, e usar a espada para estocá-lo ou aumentar a distância entre nós para pensar numa estratégia mais eficiente. Imaginava que se minhas ilusões funcionavam, minha aura de terror soturno pudesse afetá-lo em algum grau.

Nível 3 - Adaptador [Inicial]: Confere nível de perícia [Inicial] para todas as perícias possíveis de serem treinadas.

Nível 1 - Aura Fúnebre [Inicial]: O filho de Timmor não tem nada a temer, mas os outros é que costumam temê-lo. Eles emanam uma aura fúnebre. Nesse nível ainda é fraca, podendo apenas dar calafrios e arrepios em quem se aproximar ou avistar o semideus. O alcance da Aura Fúnebre compreende até 5 metros. (+3 VONT)

Nível 2 - Sangue Frio: Todos os Filhos de Timmor praticamente não sentem medo algum, e quanto mais forte vão ficando, menos medo sentem, assim, conseguem agir tranquilamente nas mais extremas circunstâncias. (+5 INT)

Nível 2 - Catalisador [Inicial]: Em ambientes macabros e assustadores, os filhos de Timmor se sentem naturalmente, como parte do ambiente. O semideus catalisa toda a energia assustadora do local, e faz com que sua Aura Fúnebre e seu Toque Fúnebre fiquem mais concentrados e mais potentes, suas habilidades relacionadas ao medo ficam evidentemente mais destacadas e mais medonhas do que o normal. O semideus se sente mais vivo, apesar dos outros se sentirem apreensivos com o ambiente, e com toda essa catalisação ele também aumenta sua agilidade. (+5 CHA e +6 AGI)