O incômodo noturno me impedia de voltar a ter um tranquilo sono para meus parâmetros do que era normal. O unicórnio retornava constantemente com seu relinchar debochado e crina colorida galopando pela estrada de pedras verdes e pôr do sol alaranjado. Pônei maldito! Levantei abruptamente da cama na Coorte e rumei para a imitação do Coliseu que dispunhamos no acampamento romano carregando meu arsenal particular.

Dentro do lugar mal-iluminado com tochas esparças e solo comum um travesso malinava com uma faca em minha direção correndo igual criança quando vê doces, mas para o azar dele eu era uma criança maior louco pra usar meus brinquedos nele. Quando estivesse a uma distância razoável tentaria acertá-lo com minha espada, mas não para matá-lo e, sim, ferir o goblin. A diversão está em brincar com a comida, não em comê-la. Se não conseguisse atingir o alvo e escapar em segurança, apenas me afastaria com saltos, rolamentos e as coisa toda para ver alguma característica dele que pudesse utilizar como vantagem no próximo ataque.

Arsenal:

Cortado e, talvez, sangrando vejo o prazer do inimigo ao experimentar de meu sangue semidivino. A ardência na minha panturrilha fez minha pele se aquecer na noite fria e como eu gostei da sensação de estar vivendo um sonho. Acreditava que ele pudesse sentir o gosto da genética que fornece medo àqueles que visitam os reinos do mistério da mesma forma que eu sorria para ele sem nenhum motivo aparente.

Apoiando e posicionando melhor meu corpo para ter apoio na perna que não estava cortada, pus a arma a frente do corpo segurando firme o punho da espada com minhas mãos pálidas. Balançava leve e suave a lâmina de um lado para o outro sentindo seu peso para facilitar o contra-ataque quando goblin investisse novamente. Aparentemente, ele era mais rápido que eu, então precisava ser mais inteligente e eficaz. Se viesse pela esquerda tentaria desferir um golpe crescente da direta para a esquerda visando atingir alguma área lateral exposta. Mas, caso viesse pela direta, tentaria um golpe em ziguezague de cima para baixo com cuidado para não abrir minha guarda e ser atingido.

Caso nenhuma das alternativas se concretizasse e ele viesse em minha direção diretamente, tentaria uma finta, tentando esquivar para a lateral e o atingir pelas costas – tendo foco principalmente no membro que segurava a adaga ou uma de suas coxas para dificultar sua locomoção e deixá-lo mais lento. Porém, se ele não se mexesse, eu iria correndo até ele para tentar alguma das estratégias citadas acima (a que melhor se enquadrasse como retaliação se ele tentasse desviar).

Nível 1 - Aura Fúnebre [Inicial]: O filho de Timmor não tem nada a temer, mas os outros é que costumam temê-lo. Eles emanam uma aura fúnebre. Nesse nível ainda é fraca, podendo apenas dar calafrios e arrepios em quem se aproximar ou avistar o semideus. O alcance da Aura Fúnebre compreende até 5 metros. (+3 VONT)

Os equipamentos estão no 1° post

Ele estava ferido, o que era um começo, mas por que não forçar mais um pouco? Para mim, apenas sangrar não bastava para saciar a vontade de apostas altas no jogo de vida ou morte. O medo de mais sangue nos olhos dele era só o começo,gostaria de ver sua alma esfolada no carpete do Submundo -ahh, isso sim, era diversão pura e autêntica para alguém como eu. A faca que me fizera desperdiçar sangue seria uma das ferramentas para encerrar a vida dele, e como eu desejava ouvir seus gritos de horror enquanto trabalhasse na obra prima.

Ele havia sacado um arco como a arma para me atacar e já tinha visto filmes suficientes para ter uma noção (ainda que vaga) do que fazer para lutar. Precisaria diminuir a distância entre nós para evitar ser atingindo diminuindo a efetividade do lançador. Eu correria em zigue-zague para dificultar a mira dele, tomando cuidado para diminuir a previsão dele sobre onde eu estaria no próximo passo. Corro para a esquerda, depis mais para a esquerda (como se fosse arrodeá-lo), depois para a direita, depois para a esquerda, depois para a direita, um pouco mais para a direita e depois para a esquerda até que chegasse próximo o suficiente para cortá-lo com a espada sendo movimentada de baixo pra cima para aumentar as chances do golpe. Meu opoonetne era baixo, o que pensava ser um facilitador.

Habilidade Ativa escreveu:Nível 1 - Medo[Inicial]: Após causar algum ferimento em seu inimigo, o Filho de Timmor pode envenená-lo com medo. Nesse nível é apenas um receio, que pode (ou não) afetar a eficiência dos golpes de seus inimigos. O uso dessa habilidade consome 15 pontos de energia, e entra em espera por 1 rodada. Os efeitos dessa habilidade são acumulativos, quanto mais for usada, mais medo seu inimigo sentirá. Aos narradores: Usar a tabela de comparação ao final do tópico para maiores referências.

Verdade seja dita: eu amava ouvir aquele som desesperado que emanava uma energia singular, enebriante para todo meu corpo. O choro semi-incontido se tornava música em meio a sinfonia de caos lançada em seu olhar sendo a melhor parte a hora que corría de medo. Se ficar, o bicho come; se correr o bicho pega - este último ajudando a melhorar o clima. Mesmo com a quebra do arco em minha perna decidi continuar.

Tentaria pegar a adaga que ele deixou cravada no chão enquanto utilizava o arco e correria em sua direçao. Como ele estaria de costas para mim e aparentemente desarmado, miraria em seu dorso pondo toda minha força no lançamento para surpreendê-lo enquanto me aproximasse. Desejava fincar-lhe a espada no corpo para ver se gritaria mais um pouco ou se borraria as calças de tanto medo.

Nível 1 - Aura Fúnebre [Inicial]: O filho de Timmor não tem nada a temer, mas os outros é que costumam temê-lo. Eles emanam uma aura fúnebre. Nesse nível ainda é fraca, podendo apenas dar calafrios e arrepios em quem se aproximar ou avistar o semideus. O alcance da Aura Fúnebre compreende até 5 metros. (+3 VONT)

Equipamentos no 1° post

Sem demorar mais nenhum minuto desço a espada no coração do monstro várias e várias vezes até que tivesse certeza que ele estivesse morto. Precaução é a melhor ação, invariavelmente. Depois pegaria a adaga cravada na lombar do cadáver cantarolando "New York", de Frank Sinatra enquanto sairia daquele lugar empoeirado.