Luzes. O garoto piscava os olhos, tentando ajustá-los à luz em sua cara. Eram três fontes, como se houvessem três lanternas voltadas para sua cara. A sala ao redor estava escura e o único ponto que poderia ser visto era a da cadeira a qual ele estava amarrado. Correntes apertadas cobriam seu corpo, fortes o bastante para que ele não conseguisse movimentar nenhum membro e até a respiração se dificultasse um pouco. Louis estava exausto. Por mais que o garoto fosse resistente à veneno, ele sabia que haviam injetado algo nele. Mesmo assim, ele não se curava. Não tinha energias para fazer nada. O filho de Dionísio apenas tentava não desmaiar. Não conseguia lembrar de mais nada antes do almoço. Fez uma oferenda ao seu pai, sentou-se e comeu seu prato favorito. No momento seguinte estava amordaçado em um assento de madeira e sendo fitado por um número incerto de pessoas. Vez ou outra ele via algumas figuras azuis tremeluzentes, vagando de um lado ao outro sem emitir qualquer som, como se flutuassem. Sem que ele visse, um rosto escondido por uma máscara negra o fitava. Os olhos eram órbitas negras com alguns pontos brancos, sem qualquer significado para o conselheiro. Embora fosse algo muito estranho, ele não parecia ser um monstro.
- Vamos tentar mais uma vez - Disse, ainda só deixando visível sua cabeça e com o corpo recuado no breu. - Lembra do seu nome? Lembra do que precisa fazer? -
- Vamos tentar mais uma vez - Disse, ainda só deixando visível sua cabeça e com o corpo recuado no breu. - Lembra do seu nome? Lembra do que precisa fazer? -
- Considerar que você tem apenas 10 de MP e a vida está cheia.
- Fique a vontade para interpretar o dia até a hora do almoço ou somente o de agora.
- Seu personagem está um pouco atordoado e esse rosto mascarado está a 1 metro de você. Você sabe que tem mais no ambiente e aos poucos você sabe que conseguirá enxergar melhor.