-MATEM O IMPOSTOR! SÓ ASSIM TRAREMOS RORAN.

-SIM! RORAN NÃO PODE VIR ENQUANTO ELE ESTIVER AQUI! DROGA NEM O PORTAL VAI SE ABRIR AGORA, QUEM TROUXE ESSE INÚTIL!?

Eu claramente não esperava por isso, mas aquilo era um pouco demais.

-Posso não ser o Roran, mas ainda sou filho de Hefesto. E se é minha morte que vocês desejam, então não o farei sem lutar. - digo enquanto seguro firmemente meu martelo em posição de defesa

Entro em rodada de defesa total, não sabia qual era a fora daqueles monstros. Faria de tudo para observar a situação e aparar quaisquer golpes desferidos contra mim. Meu principal objetivo era avaliar a situação, bem como possíveis padrões de ataque.

Passivas:

q

Não tinha muita escolha se não cumprir com as exigências daquele ser. Então sem mais delongas ponho a mão na massa, ou nesse caso, no metal. Vejo o projeto da tiara que me foi dado. Vejo que metais eu tinha a minha disposição e pego o que mais refletia a realeza, pergunto a ela se ela gostaria de usar algum metal específico e sigo as instruções.

Primeiramente procuro algo se se aproxime de uma caixa de areia para começar a produzir os moldes. Baseado na referência que não me foi dada, faço o molde de diversas hastes para poder moldá-los futuramente na tiara. Separo os metais necessários e levo-os até a fornalha para começar a fundição. Enquanto o metal derrete, busco pela força as ferramentas necessárias para executar o meu projeto: Martelo, alicate de corte, pinça de forja, lima, coifas e arames de solda.

Despejo o metal líquido nos moldes e deixo-os endurecer. Com as hastes já sólidas, retiro-as do molde e limpo elas rapidamente. Levo o material endurecido para a fornalha para que aquecesse o suficiente para conseguir moldá-lo.

Com certa destreza e delicadeza, começo a emaranhar os filetes de metal em um padrão das vozes da minha cabeca que fora instruído a fazer. Com o esqueleto do projeto já completo e com forma, corto os excessos e começo a limar as imperfeições. Depois de limada começo a lixar e polir o metal, com fim de deixá-lo liso e apresentável.

Dou início a finalização de detalhes com a coifa entalhando folhas e ranhuras por toda a extensão da tiara. Passo novamente a lixa por todo o objeto para remover quaisquer imperfeições deixadas pelo entalhe. Depois de polir novamente, procuro algum tipo de tinta de metais para terminar o acabamento de folhas da coroa.

Depois de intensas horas de concentração e trabalho, estava finalizado.



Apresento o resultado para Calíope, e pergunto qual seria o meu próximo trabalho.

Com certa frustração guardo a tiara e vasculho o baú para ver seus conteúdos.

PS:

De fato, manusear prata naquele momento era algo longe de confortável. Minhas lições iniciais se resumiam, em sua totalidade, a manusear o bronze celestial. Sabia que havia certo cuidado a ser tomado ao trabalhar com a prata, o que faz meu cérebro pensar em 30 possibilidades diferentes em como eu poderia utilizar o material de forma segura. Continuo a ler as anotações e os livros para ver se possuía algum tipo de informação que me esclarecesse o uso e manipulação da prata nas forjas.

Vasculhando aqueles itens um deles me chama muito a atenção: um livro que parecia ter vida própria. Eu pego o livro brilhante e saltitante sobre duendes e começo a ler seu conteúdo.