A jovem chegou a fogueira e se curvou, fazendo um pedido silencioso. - Gostaria de ser reclamada como filha de Apolo e receber como presente Arco Curto e Lira. Obrigada pela atenção.- Ela permaneceu curvada, esperando uma resposta.
Eu entro no templo com todos me olhando, fico de frente para a estátua de Éolo...não me ajoelho, nem demonstro respeito mas falo com ódio e em voz alta para ele e todos os outros ouvirem... -Ei, seu desgraçado, eu sei que você é meu pai... E isso é tão óbvio que me da nojo...Ela morreu, e nem mesmo ganhou um enterro digno...pois você não foi Homem ou Deus o suficiente para protege-la...ela te perdoou segundos antes de morrer. Mas eu não...me reclame e vamos acabar logo com isso.
Eu entro no templo...fico de frente para a estátua da deusa Hécate...Faço uma Reverência demonstrando respeito, e Repugnância para a filha de Éolo que teve aquela ação anteriormente.... Me Ajoelho e digo...
--Sabe....err..Oii, tudo bem? kk, aqui também...sem novidades nem nada...Mas bem, Quando eu cheguei aqui eu vim com o intuito de conhecer minha mãe...acho que todos vem aqui com esse objetivo, confesso que fiquei meio triste com o fato de não encontrar você, mas, realmente deve ser difícil fazer todas essas coisas de Deusa e arrumar algum tempo para crianças neh? kk..--
Duas Horas Depois.....
-- Bem..é isso, eu quero que saiba que no fundo eu sei o quanto vc me ama...e ama todas as suas filhas...eu também te Amo Hécate....Mãe...
Sabia que minha mãe era deusa do amor carnal e que o deus do amor platônico era Eros, mas estava querendo encontrar uma pessoa que me amasse e soubesse me corresponder no futuro e por isso fui ao templo dos deuses. Chegando no templo vi todas as estátuas dos deuses, estas pareciam que estavam me sondando, como se estivessem prontas para usarem seus poderes e me pulverizar. Cheguei onde ficava a estátua de minha mãe e olhei seu corpo. - Nossa mãe... Que seios grandes que você tem.- foi o que me veio na cabeça e eu falei sem pensar. Sim, eu tenho problema de falar o que me vem na cabeça sem falar duas vezes. - Então... Eu descobri que sou seu filho... E... Eu vir aqui pedir sua benção. Adoraria encontrar uma pessoa que realmente me amasse pelo o que sou. Isso é, que me amasse pelo o que sou por dentro também. - fiz uma pausa e continuei. - E vira te pedir uma arma. Você sabe... Vida na vida de um meio sangue sempre há monstros querendo comer. Eu posso ser lindo, mas acredito que no meio da batalha isso não será tão... Tão importante. Eu quero ter um chicote. Fiquei vermelho ao perceber que tinha algumas pessoas que estavam ali, vi que eram algumas meninas e achei que elas estavam pensando que eu queria algum chicote para fazer BDSM. - Tenho que ir agora. Até mais mãe. Comecei a correr saindo com vergonha das meninas.
Cheguei na fogueira perante aos campistas fazendo suas orações, era um novato e estava meio confuso mas sabia o que fazer. Ao pegar minha comida ( X-Burguer com cheedar) faço o sacrifício mandando para Apolo.
" Apolo, por favor eu sei que está me ouvindo... Connor, o sátiro que me trouxe, sempre me falou sobre a existência de diversos deuses e que todos eles têm filhos com humanos. Dentre todos eles, o que mais me chamava a atenção era você, pois sempre gostei de muito de música e sempre sentia algo estranho ao ouvir seu nome. Era como se minha atenção fosse completamente direcionada quando você era citado. Sei que pode ser presunção de minha parte pensar isso, mas creio que entre os deuses olimpianos, o que mais se encaixaria no perfil para ser meu pai é você. Se eu estiver certo e merecer ser reclamado, gostaria de receber um arco curto e lira."
Cheguei lá saltitando com um sorriso torto e tímido nos lábios. Olhei em volta e ajoelhei na frente da estátua de Hermes. - Ahn... oi... Lord Hermes? Ta me ouvindo? Você é meu pai, né? Se for, pode me reclamar? Eu quero uma Assassin Dagger como presente. Obrigada adiantado. - Continuei sorrindo esperançosa com a cabeça abaixada.
Chego no local que dizem ser o mais provável para as reclamações dos semideuses, a fogueira. De início, não conheço os procedimentos iniciais e ponho-me a observar os outros campistas, que jogam parte de sua refeição na fogueira. Pergunto ao meu melhor amigo e também meu sátiro Marcel o significado daquilo e ele me explica que são oferendas aos deuses. Marcel também explica que é comum um semideus ser reclamado durante a prestação de tais tributos. Então, pego toda a comida que está no meu prato e jogo de uma vez na fogueira, mas com calma e gradativamente, na intenção de que ela seja apreciada lentamente pelo deus do sono, Hypnos. Ajoelho-me e mentalmente faço meu pedido:
"Oh, senhor do Sono Hypnos, sei que por muitas vezes me deste sinal de vossa existência através dos meus sonhos, e hoje ponho-me humildemente diante dessa fogueira e lhe ofereço esta oferenda na expectativa de que me reclame como sua legítima filha, isso se eu for digna de tal bênção. Gostaria de receber também um exemplar de flauta, caso meu pedido seja atendido. Obrigada"